quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Radamel Falcao, El Tigre, um jogador à FCP

Ora cá está uma ideia brilhante, em especial quando aplicada ao cônjuge

Rapariga de dez anos pôs avó à venda no eBay
30.09.2009 - 15h42 Agências
Uma rapariga britânica, de dez anos, pôs a sua avó à venda no eBay. Zoe Pemberton descreveu a avó, de 61 anos, como uma pessoa “irritante” e “rezingona”, razão pela qual a decidiu pôr à venda. Antes de o anúncio ter sido retirado pelos responsáveis do site, o negócio tinha já reunido 27 propostas e o “valor” da avó alcançava já as duas mil libras (2182 euros).De acordo com o “Daily Mail”, Zoe Pemberton - que vive em Clacton, em Essex - não tinha estabelecido um valor inicial para a venda da sua avó, Marion Goodall e, em abono da venda, especifica que, apesar de “irritante”, a sua familiar é “carinhosa” e adora caril, chá e café.Esta informação acerca da preferência por caril não agradou à idosa que, estando a par do anúncio, pediu à neta para mudar para “comida chinesa”. Jenny Thomas, porta-voz do eBay, indicou que o anúncio da venda da senhora já tinha sido retirado, uma vez que não são permitidas ofertas comerciais envolvendo pessoas.
Não me parece acertada a tomada de posição do eBay. A senhora até queria ser vendida!

Filhos do Dragão

E ainda dizem que há coincidências


Fui buscar o recém-despromovido deus à escola e com quem me envolvo num confronto de gestos e buzinadelas? Nada mais, nada menos, do com o condutor da carrinha da Padaria Formosa, que ficou danado por não me ter conseguido passar à frente. Perseguiu-me até à rua onde viro para a escola. Antecipei outro crime violento. Mas seguiu em frente...

CRIAÇÕES DE OUTUBRO IV

Aqui.

A tragédia da padaria da Rua da Índia

Eram três irmãos os proprietários, diz o povo. Padaria centenária, de nome "Formosa". Fica ao fim da rua. O Senhor José sempre nos atende com o profissionalismo que lhe vem do tempo da outra senhora. A rapariga que o ajuda está sempre bem disposta. Ri-se tanto com as piadas do outro padeiro mais novo que chego a pensar que tem um parafuso a menos.
A padaria tem todos os tipos de pão: pães minimalistas com sementes de papoila, de sésamo, uvas passas e nozes, espinafre, queijo...; roscas e cacetes; pão integral dos mais diversos tipos e feitios; pão doce e pão de leite; pão saloio, inteiro ou fatiado, até o vulgaris papo-seco. Isto para mencionar apenas algumas espécies.
Os clientes, em que predominam velhotas e empregadas fardadas ou não fardadas, fazem fila até ao passeio, todos os dias, de manhã e à tarde. A harmonia só é quebrada quando alguém tenta passar à frente da fila. Aí ouve o que não quer.
Lembro-me de um dia especial em que fomos à padaria comprar pão doce, os meus filhotes pequenos e eu. Caminhamos o tempo todo por cima dos tufos de folhas de Outono caídas das árvores que fazem da rua um local aprazível. O jogo era ir sempre por cima das folhas e fazer o maior barulho possível. Foi há tanto tempo.
Um dia os irmãos zangaram-se. O que era médico nos arredores, e só visitava os outros de vez quando, entrou pela Padaria Formosa, depois de muita gritaria, esfaqueou o irmão que vivia no 1º andar, com entrada pelo interior da loja, o sangue espichou até à porta da rua, o outro irmão, que sempre estava sentado num centenário banco de correr, agarrado a uma bengala, a ver o ambiente, tentou evitar o pior, mas foi selvaticamente esfaqueado pelo médico.
Este ainda fugiu até próximo do hospital de Santo António, onde foi atendido, entre a vida e a morte. Sobreviveu e está encarcerado numa prisão qualquer. Os outros tiveram morte imediata, ou quase. Morreram dentro da Padaria Formosa.
A Padaria Formosa foi tema de conversa na missa e nas esquinas, no pomar, na peixaria e no talho, durante semanas. Parece que o primeiro andar metia nojo, tanta era a sujidade. Para limpar o sangue foram precisos muitos dias. Nunca se apurou ao certo a causa do desatino do médico.
Durante um mês ou mais a clientela evitava entrar: afinal que segredos escondia aquele pão? E seria limpo, atendendo ao estado do 1º andar? As cuscas e mórbidas, todavia, não se deixaram intimidar. No primeiro dia de reabertura já faziam fila.
Hoje a tragédia da Padaria Formosa já passou à história, as dúvidas sobre a sua salubridade também. Afinal, já passou quase um ano. Vai um pãozinho com sementes de papoila? Ou prefere de uvas passas e nozes?

Mas Stôr não entendo nada, você é burro, e é maluquinho, e deve ser parvinho também, se não explicava para nós entendermos ou deixava fazer trabalhos

De nada vale, o aliviar da coisa. Se o discurso não for claro e duro, pensa o povo das novas oportunidades, que estamos debilitados, que os queremos enganar, chamam o gestor de maluquinho, depenadinho das ideias e pouco mais escutam do que 2 frases.

Portanto, se fosse cacete e gerisse a padaria, ontem teria dito aos padeiros e clientes:

- Padeiros, escolheram, ataram as minhas mãos, agora só têm as vossas para trabalhar e reconduzir isto. Avisei a tempo, tudo fiz com diplomacia, estarei aqui para 2 opções:

Ou fecho esta merda e ides todos para o desemprego, ou fecho os olhos e deixo-vos andar até ao estouro final. Vocês é que têm as mãos livres, decidam, não posso pôr palavras na vossa boca, nem posso pegar nas vossas mãos.
Portanto, façam o que puderem, se o quiserem fazer. Eu sem vocês não posso fazer nada e convosco parados menos posso fazer. Em suma, já desisti, vão-se f**** todos e mais a vossa capacidade de entendimento. Estais a pedir de mãos erguidas que caiam sobre as vossas cabeças mãos de ferro e nem isso tendes capacidade de entender. Pois não serão as minhas mãos que vos vão rachar a cabeça, serão as vossas cansadas de estar ao alto. Nessa altura as minhas ficarão libertas, pelo menos libertas de vós, povo que não vale a pena!

Funes, à cautela não compre um IPhone, pode vingar todos os telemóveis que vitimizou, explodindo-lhe na fronha

Incidentes com o aparelho obrigaram entidade a investigar o caso
Comissão Europeia pondera retirar iPhone do mercado

29.09.2009 - 17h33 PÚBLICO
A Comissão Europeia pondera retirar o iPhone do mercado depois de vários aparelhos terem explodido na mão dos utilizadores. A comissária para os consumidores, Meglena Kuneva, alertou que, caso as autoridades nacionais descobrissem falhas na construção do dispositivo – das quais poderão ter resultado as misteriosas “explosões” – os iPhones seriam retirados do mercado europeu.Neste Verão, depois de terem sido noticiados diversos casos de iPhones “explosivos”, sobretudo em França, Reino Unido e Alemanha, a Comissão Europeia decidiu investigar o caso e pedir explicações à empresa que produz os aparelhos, a Apple. De acordo com a agência AFP, Kuneva afirmou que tomará a decisão se se verificar que os aparelhos são, de facto, perigosos.“Eu não preciso da permissão da Apple para impedir a entrada dos produtos no mercado. Se os produtos forem perigosos, então ordenaremos a retirada”, afirmou aos jornalistas, em Bruxelas. Ainda assim, a decisão não será tomada precipitadamente. “Temos de estar 100% certos que o produto é perigoso”, garantiu Kuneva. A Apple defendeu, quando confrontada com os incidentes, que se tinham tratado de “casos isolados” e que se terão devido, não a falhas de construção mas a pressões físicas externas.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da comunicação do Presidente Cavaco Silva Saphou retira o seguinte:


http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/538598

- Não percebe nada de computadores e redes informáticas, ou faz-se de santinho;
-Agravou as dúvidas que já existiam sob as questões de segurança;
-Enrolou, num discurso altamente codificado -cavaquez - que 90% da população não entendeu, tirando as primeiras frases: que altos dirigentes socialistas ultrapassaram os limites da decência e do tolerável, criando casos e tentando encostá-lo ao PSD.
-Tirou a água do seu capote;
-Deixou pairar a dúvida sob o seu acessor e, embora parecendo confiar nele, na dúvida retirou-o de funções, contra a regra in dubio pro réu;
-Apesar de vir de gravata azul, usou um discurso apropriado a gravata vermelha: defesa, com base no ataque aberto.
- Ou é completamente canhestro, ou é pérfido e quer sarilhos (a vingança serve-se fria): com base num sillygate da sillyseason, que há muito deveria ter sido esclarecido, fora de tempo não vem esclarecer nada e vem lançar mais lenha para a fogueira. É um folhetim de segunda, ou terceira, que terá próximos capítulos.
-Apenas lhe dou razão quanto ao facto de lhe terem querido interromper as férias. Imperdoável tentar interromper férias, a quem quer que seja, ainda por cima, férias dedicadas em grande parte ao trabalho.
-Isto é uma República das Bananas e o ambiente de guerrilha está instalado.

E as escutas? Pensava que fossem também nos telefones. Mas o Presidente só falou de e-mails e computadores. Será que faz todas as suas comunicações telefónicas via net? Nãaaa! Até nisso surpreendeu.
Estamos em plena guerra fria, embora ainda não tenha ouvido a resposta do PS. Adivinha-se.
Divertido mesmo seria Sócrates não chegar a ser indigitado como Primeiro Ministro, ou o Governo cair logo na primeira semana de funcionamento.
....
Quanto ao Presidente Cavaco Silva, é bom para ele que não se recandidate, depois destas não questões, deste discurso e da curtíssima, incisiva e esclareecedora declaração do PS, que acabo de ouvir.

E se Cavaco Silva tivesse dito isto? Heim?

Creio nenhum discurso do Presidente, nem mesmo o de hoje, poderá superar a elevação poética deste

Teoria da constipação

As circunstâncias exigem a frieza de um raciocínio lógico. Veja e não me condene, tenho sido acometido pelo medo de que uma mudança só possa ser iniciada em dificuldade. Porque será?

Chego a desejar que me encostem a uma parede, branca de preferência, que pode bem ser a batina de um médico, para aí então tomar a decisão que já tomei.
Pareço, diga lá, aqueles casais sempre a beira do divórcio e da ruptura, esperando por momentos verdadeiramente difíceis e trágicos para partir nos braços dos amantes com quem sonham, voltarem a ser aquilo que já não são.

Rirá de mim, o que é isso agora dos amantes e dos sonhos de quem sonha? Esqueça! Nos últimos tempos tenho falhado nas percepções, falhado tragicamente, um sinal óbvio de que deveria ter partido. As percepções falham porque o espírito está no lugar onde essas se aplicam, não aqui, onde me quedei e pouco mais faço do que esperar receber as suas cartas, quase na expectativa de que me diga para partir.

Tenho tido febre, noites a arder, sonhos esquisitos de que não me recordo. Hoje, enquanto suava debaixo daquele edredão, pensava que purgava os males. Dói-me a cabeça , mas de levezinho, uma dor marota, até nisto tenho que arranjar algo mais intenso, não acha? Então será que perdi aquela capacidade de cair redondo com uma faísca no cérebro, que cortava a energia e incendiava os disjuntores? Já nem a isso tenho direito? Direito de ficar morto, por uma horas, na escuridão total e acordar depois sem noção do que se passou nesse apagão?


Ah o que desejo uma enxaqueca. Das verdadeiras, não destas ondulantes que só atingem parte da consciência. Só o meu amigo poderá entender isto. Lembra-se daquele Ponche quente que fulminou a minha sinusite durante anos? Lembra-se que fiquei alegre, mas burro também? Como poderia passar sem uma sinusite? Lembra-se ?

Ah meu caro amigo, tendo-o na conta em que o tenho, estou convicto que já deu por si a imaginar como é feliz o cérebro quando o corpo tem uma perna partida e, limitado, pensa então coisas novas.

A Freira

Desta vez vinha em direcção a mim, determinada e a olhar-me. A mesma do outro dia. Cada vez se aproximava mais em rota de colisão. A escassos trinta centímetros, virou num ângulo perfeito de 90 graus e entrou numa sala. Ufa....safei-me. Engano, estatelei-me no chão, porque a senhora das limpezas não tem triângulos a dizer "piso escorregadio, cuidado!". Sapatos de borracha e azulejo húmido é sku. Não parti uma perna por pouco, mas fiquei toda pisada. Acidente de trabalho. Ai sim, vou já reportar a incompetência da entidade patronal, que não tem uns míseros euros para cumprir a lei. Ergui-me, mas o telemóvel de segunda que tira fotografias de primeira fugiu-me das mãos quando me preparava para fazer a queixa, estatelou-se em quatro. Não sei se o consigo reconstruir. Acertei na sala, mas levei o comando errado. Quando consegui o comando certo, a internet não funcionava, só a treta da intranet. Não pude mostrar Achmed, the dead terrorist, para divertir a plateia. Tive que voltar ao carro, estacionado a cerca de um quilómetro, manca e com a caloraça, porque, chegada à sala me tinha apecebido da falta documentos essenciais. Acabou o turno. Não tinha chave para entrar em casa, a sucumbir de gula e cansaço. Mais meia hora à espera que alguém chegasse, desta vez sem possibilidade de comunicação. Dói-me a cabeça e o cú, mais uma perna e as costas. Estou raivosa, embora o dia contra a raiva fosse ontem, pelo que já posso.
A causa destes azares não é Sócrates, é a freira paramentada. Garantido.
Será que Aníbal Cavaco Silva também viu uma freira toda paramentada hoje?
Voy hacer la siesta.

After all, tomorrow is another day

Era dia 27 de Setembro, comemorávamos desde as 2 da tarde, entre festa, filosofia e muito karaoke. De súbito, anoiteceu, eram 10 da noite. Ligamos a TV. Comecei a sentir um calor, até as solas dos pés suavam. Umas picadas nas costas e umas tonturas na cabeça. Não demorei a perceber os enormes erros que tínhamos feito, quando à meia noite acordei e Sócrates e todos os partidos tinham ganho as eleições.


Passou um dia apenas, e a vitória de José Sócrates já provocou grandes mudanças em território nacional e na Europa. Espanha vai aumentar o IVA de 16 para 18%, reduzir deduções; eu estou monumentalmente constipado, só baba a e ranho; e o próprio Mestre partiu o telemóvel oferecido.
Se isto não chega, pense-se nas inúmeras desgraças que entraram pelos lares dos nossos amigos e conhecidos durante a governação Socrática. Desde carros batidos, a doenças, a insolvências.

7 pragas, 7 anos, ainda nos faltam 3, tal como vos disse em 2005, este Senhor só desiste quando não tivermos absolutamente nada. Vamos ter que passar por isto com alguma dignidade.
Um abraço Portugueses, força!

Maria, escutas?

-O que achas que eu deva dizer mais logo no comunicado ao país ? Achas que fale do Outono, da queda da folha? Que me limite a informar o país que vou indigitar o Sócrates para Primeiro Ministro? Afinal, com a minha não intromissão na campanha até o ajudei a ter mais uns votos. Achas que a Manela se ofendeu? Ela não é de rancores...
Como é que eu me safo da questão das escutas airosamente? Não será melhor assobiar para o lado? Posso sempre dizer que foi um erro de comunicação. Ou uma partida dos meus netos, andam muito traquinas ultimamente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A maior curiosidade destas eleições

está no facto de todos os partidos terem ganho. Até o PS, pela boca do Engenheiro (?) Sócgates, proclamou uma "extraordinária vitória eleitoral".

Uma vitória extraordinária do candidato mais sexy.

rosa sob azul


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(....)

De facto ganhamos, e nem sequer foi preciso o Sócrates perder. Laranja + Azul + Vermelho. Ficamos tão surpreendidos, quanto com a morte do Michael Jackson, talvez mais até, ai.
Que banhada! Oh! Pufh!
Ate amanhã, ou outro dia qualquer.

domingo, 27 de setembro de 2009

Ora, ora, sendo Portugal um país fashion,

seguiu as tendências da moda Outono/Inverno: rosa fucsia , na linha da Primavera/Verão, recebido com pouco entusiasmo, pelo seu exagerado impacto visual, azul forte, cada vez mais forte (até na Madaira), a grande aposta da colecção 2009/2010, para além de uma paleta de cores da moda usada a título experimental em bandeiras. Parabéns aos irmãos Portas, em especial a Paulo Portas, o grande vencedor destas eleições.

Black Eyed Peas: I gotta feeling

Calvin & Hobbes

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sábado, 26 de setembro de 2009

Wild child waiting for the sun of sunday

A minha memória, senhor Sócrates, é como uma lixeira.
Ireneo 1889

Roberto Bolaño, Bolañomania, 2666


O entusiamo tornou-se tal, que já lhe chamam a Bolañomania. Não perca, pelo menos, o último livro recém-editado em Portugal -2666.

Vento leste, por Saphou

Vento leste
Varre a madrugada
Abre a janela
Pendura-se nela
Respira fundo
A ventania
Ouve o som das folhas
caducas das árvores
varridas pelo vento
elevadas em círculos
Sai de casa
Com o vento leste
Deixa-se empurrar
Até onde ele a levar
No meio das folhas
A rodopiar

Vento leste
Odores inesqueciveis
Do antigamente
As noites quentes
de Verão,
As noites mornas
de Outono
O pai, que vai à caça
às rolas e perdizes
que já não existem
Serões ao relento
O gozo do momento
Conversas animadas
Pelo vento

Vento leste
Quente,
Envolvente
Memórias que voltam
O pai que lhe diz
-Não suporto o ar abafado
O que me alivia é esta aragem
Conversa com ela
Vindo do nada
Partilham a insónia
São cúmplices de novo
Entre a morte e a vida
Dá-se o reencontro
O vento leste traz-lhes
Liberdade

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sônia Menna Barreto: tudo a postos para o festival de Domingo

Gostava mais de falir,

porque não é possível insolver. É mais uma merdice do CIRE, já afogado na merda de cabeça para baixo. A minha empresa quer falir e não pode.Que despautério! Entrar em insolvência... pffff.

Mofinnnaaaa? Não achas que isto está com ar de trovoada?

Esqueceram-se que eu é que dei com a cabeça? Ora, toca a arejar. Blimunda, já para a praia, em bikini, trikini, ou tankini, nada de fato de banho. Em pelota também fica bem.
Privada, para a mesma praia, mas em calções até ao joelho, ou . Nada de truces ou daqueles calções ridículos até meio da coxa.
Mergulhem nas águas frias, ou não tanto, e muito salgadas do atlântico. Amem-se, com ou sem pecado pelo meio. Amem-se muito, que estão a precisar.
Votem no Domingo em consciência, de preferência pela mexicanização, venezuelização, cubanização, ou hondurização do país (os Honda até são bons carros!), para a siesta passar a ser obrigatória. Eu fico a assistir, não posso votar, porque estou recenseada em Marrocos, a menos que o templo do consumo, El Corte Inglês, esteja abierto. Isso seria um forte incentivo.
Segunda-feira, depois de o país ter ido para o caneco, podem continuar o concurso.
Depois veremos quem os poderá editar. Naturalmente, não está em causa o valor dos textos, que é A+, mas a crise das editoras. Todavia, podem sempre optar pelos e-books, on line, num site de acesso condicionado, mediante contrato, password e pagamento da massa a priori. Claro que os vou piratear. Podem sempre receber alguns trocos pela publicidade da página.
Xô, que se faz tarde e depois vem a nortada.

Insolvência

Reúne o homem os homens, que riem e desprezam a crise, queixam-se de ganhar mal apenas, e isso nada terá que ver com a crise ou com o país, mas sim com o homem. Com o homem que sonhava novo equipamento, novas pessoas, aumentar ordenados, fazer acontecer, sonhava apenas.

O homem que aplicou tudo o que aprendeu na academia e na vida, que viu todos os seus recursos de aprendizagem esgotados.
Passavam os dias e os meses, os ordenados saíam das contas de um orçamento provisional esgotado. A contabilidade de custos dependia dos mapas de produtividade preenchidos minutos antes da chegada.

O homem olhava-os. Riam e troçavam: - se não está satisfeito mande-me embora e pague-me os direitos - e afinal era isto a matriz da parca macroeconomia?!
A cada reunião faziam menos. Pressentia-lhes no olhar cada vez mais bebida. Não havia garrafas a comprová-lo. Sobejavam espalhadas na escrivaninha do gestor, aterrorizado, numa gaveta, noutra, e até no armário da cozinha.

Quis fazer deles gente da arte, 5 anos de formação, nunca quis ganhar que não fosse para manter a estrutura activa, era uma empresa a médio-longo prazo.
Pagou sempre impostos, nunca apresentou prejuízo, nem sempre a tempo, houve que coordenar. Mas contratou e tratou com dignidade os homens. Foi a tribunal, perdeu e aceitou casos de pura inércia, porque tinha uma empresa.

O homem já não dorme, o homem vacila, o homem tem pena. Ninguém entende o homem, o homem é um comerciante, com capacidade, e, portanto, todos os seus actos são comerciais, mesmo quando o homem esmorece e chora.

Os anos da vida que agora se esgotam, a impotência que o cerca, a família que reclama, que assim, sem dar efectivamente dinheiro, não vale a pena ao homem tanta consumição.
Pega o homem nos livros, nos balanços, compara, risca, pensa. Tudo na cabeça ecoa.
Já não fala, assiste com o ar de quem vê passar a morte ao lado, num confronto directo com a vida.

Chamam novamente o homem a tribunal, todos o querem em tribunal no próximo mês, antes que não lhe restem senão cêntimos.


(Está bacoco? Não se integra no fantástico? Dá curiosidade de saber o que aconteceu ao homem? Deve ter falta de vírgulas, não? Não é um tema motivante? Acham que posso transmitir, sei lá, uma nova forma de ver as coisas, se conseguir que isto seja editado, tipo, dêem a humanidade aos empresários? Hum? Sejam honesto, se está tá merda , tá merda, faço outro).

Insolvência

Podia recomeçar, podia acreditar de novo em si, mas isso era o Drummond e não ele que dizia. Afunilava-se em poemas, em frases célebres que lhe garantiam que se resistisse sobreviveria. Não queria resistir para além daquilo que construíra. A obra ultrapassa o homem, o homem morre antes da obra. Se a obra morre antes do homem, não fez o homem obra digna de si.

Olhava-os na mesa de jantar, satisfeitos e entretidos com a vida, alheios ao que havia de vir, às dificuldades, aos anseios, que direito tinha de sujeitar as crianças a isso? Quando tivessem que abandonar o colégio, quando tivessem que o abandonar a ele e partir com a mãe, que vida teriam?

As bandeiras brancas em frente aos olhos, turvadas pela ventania, tinham-no feito embater naquele maldito carro parado, como se o movimento não fosse sequer necessário para o acidente.

E tinha ficado ali, a ver tudo passar à frente, como se fosse um visor, um cinema, aquele vidro partido, manchado. Tinha que se levantar, tinha que abrir a porta e fugir. Sentia o vibrar da explosão iminente, o calor intenso nos pés, um fumo escuro, o peito esmagado no volante, o aperto no coração.

Seria o amor daqueles tempos em que viajaram, beijaram, sentiram e depois arrumaram em noites perdidas na contabilidade, ela esperando, ele ganhando, e a vida dos dois com tormentos, arrelias, tudo porque teria querido ter uma empresa? O dia em que ela saiu de casa, chorosa e triste pelas palavras que o whisky proferiu.

Hoje era ele que saia, sem aviso, para aquele tribunal, onde todos o acusariam de não ter lutado, de não ter sustentado, de ter falido. Hoje era o dia em que ele pagava pela última vez portagem. O dia em que entregava os cartões e as máquinas, o dia em que seria insultado por aqueles a quem pagou penosamente, todos os dias que consigo passaram.

Os senhores das finanças de cara lavada e austera, os sindicalistas ferrados, orgulhosos de tão desdito propósito. Um teatro, onde e apesar de ser a personagem principal, não dispunha de uma única frase no diálogo da peça. Reunidos na mesa oval, davam eloquência à cena, miravam-no com desdém, a ele, o comerciante com capacidade, cujos actos eram tidos como comerciais, subjectivos, objectivos, não interessava, os seus desgostos eram realmente comerciais.

No banco de trás, na pasta dos documentos o aparelho tocava, uma e outra vez. Ouvia-o com paciência, não podia atender. Com custo talvez pudesse esticar o braço, voltar a fronte, mas certamente não valeria a pena. Um credor, o banco. Os amigos que tivera naquele banco, todos o tratavam bem, a quem não devia nada, porque já não lhe confiavam nada, porque nada já havia para sorver.

E se agora a mãe lhe ligasse, que lhe diria. O céu estava azul, as nuvens, mas faltava-lhe o ar para esboçar um sorriso à natureza. A natureza forte que faz dos homens das aldeias humildes e sérios, temerosos à revolta das árvores, da chuva e do inverno. Esses homens com quem não viveu por serem simples, por recearem apenas a força do rebentos e desprezarem a tecnologia. Esses homens esbatidos em roupas escuras, de poucas falas e de grandes filosofias inúteis.

Ele temia a cidade, a força do tempo e do dinheiro. E nem ali, com o sangue aquecer a fronte, podia pensar de outra maneira. O que tinha sido a vida afinal? O que fez? O que construiu? Não lhe doía nada, não sentia mais nada, senão todos esses pensamentos. Acaba aqui – pensava - É este o meu fim, onde poderei começar de novo?
Que poderei fazer? Quem me dará emprego, se já não sei nada, se tudo esqueci.

Tinha sede, muita sede. Naquela posição não via água, só o céu, azul, cada vez mais azul.

Insolvência

Valeria a pena rezar? Pedir a Deus? Não tinha coragem de pedir nada, de falar sequer, queria apenas ver, ver com a clareza que não tinha visto a vida ate chegar àquela estrada. Diriam todos na mesa: – Está atrasado o Doutor! É lógico que não vem, resolva-se já isto, mandem prender o indivíduo.
E ela? Tão harmoniosa, branca, que faria a seguir, sem ele, sem o mau humor dele. Sem a cinza espalhada no escritório, sem os copos pegajosos, sem ele absorto ao volante. Tantas vezes lhe encomendou uma viagem tranquila, uma velocidade moderada, que a vida não foge, fugimos nós à vida.

- A concorrência Doutor está aí saudável, não tem crise. E nós temos encomendas, ganhamos mal, o Doutor sabe muito.
Tinham-lhe dito, como cães de fila a cerca-lo. Não, já não sabia muito. De facto, ainda havia encomendas, não porque dessem dinheiro, mas sim porque não queria vê-los desempregados. As obras demoravam cada vez mais e a perfeição não era a mesma, reunia, com todo aquele verbete moderno de incentivo, a situação só piorava. Já não conseguia ser implacável como noutros tempos, falava como se fossem eles também doutores.

E tu? Qual foi a tua culpa?
Tantas culpas, tantas culpas. Talvez tivesse protegido uns despedindo outros, talvez devesse … - Os ouvidos estalaram, tentou mexer-se, o fato, o fato que ela lhe tinha disposto para a última reunião, estava com goma, as pernas pareciam não ter movimento, pôde ver que o pé estava junto à caixa de velocidades, voltado para trás em desalinho com o corpo.

Encaixou a mão esquerda entre o pescoço e o cinto, inclinou a cabeça, uma fonte de calor cobriu-lhe o peito, a gravata de seda. Naquela posição avistava campos verdes ao fundo, lameiros, como o avô lhe chamava, mas o céu já não o via, os olhos estavam cansados, as mãos não chegavam ao pé.

Junto ao ouvido alguém o chamava:
- Doutor Castro? Doutor Castro? Consegue ouvir-nos. Não se preocupe, vamos tira-lo daí, o senhor consegue ouvir-nos?

Bem sabia que o iam tirar dali, para sempre, da fábrica que foi dele, do meio dos seus empregados, da sua casa nova, dos seus filhos e dela. Via-os pelo canto do olho, como quem espia movimentos, um a um, batida por batida, sem dor, sem céu, sem amor, sem perceber como sabiam eles quem era o Doutor Castro.
- O Doutor Castro, não estará presente na reunião.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Agora os Funes também têm um Vale? Val di Funes. Latifundiários

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Val di Funes, deve ser um offshore. E Funes , membro fondatore di una cooperazione turistica di successo: Alpine Pearls, a querer direccionar-nos para a Ilha Terceira, só para o disfarce.

Saphou e Salazar, esperando que a história não se repita

Ontem caí da cadeira. Ia desligar a prenda de aniversário e sentei-me numa cadeira que de imediato se desfez. Disseram-me mais tarde que ninguém se podia sentar nela, por isso estava num canto. Muito agradecida. De acordo com a Lei suprema de Murphy, estatelei-me no chão, dando cabo de meia nádega e parte de uma perna, fora as costas, mas a coisa não ficou por aí. A cadeira estatelou-se em cima de uma enorme taça de vidro, cheia de calhaus rolados que trago dos meus passeios pela praia, a taça de vidro estilhaçou-se e os calhaus rolaram pela sala e arredores, fazendo jus ao seu nome.
Chateada, tanto mais que tinha que trabalhar no turno da tarde e da noite, e a minha mãe me tinha obrigado a ir com ela ao banco, convencida que lhe estavam a roubar dinheiro, decidi ir descansar na cama da minha filha. Foi aí que a coisa se complicou. Ao deitar-me com o pensamento "nas próximas duas horas ninguém me chateia", dei com a cabeça com toda a força na cabeceira da cama, errando o alvo, que era a almofada.
Meia zonza, fui trabalhar, mas hoje dei folga a mim própria.
Posso sempre dizer que ainda estou nas 24 horas de repouso, por causa do traumatismo, e tenho um galo já graúdo no lado direito que pode cantar por muitos dias, isto, além de estar semi-surda e não me poder baixar sem uma dor aguda no dito galo e seus subúrbios.
Apetite, continuo a ter. Então comida emocional, tem sido aos montes. Talvez porque Funes goste da Ilha Terceira, parece-me ser uma boa homenagem.
Mas, se me acontece como ao Salazar?

Quantas mãos tem maneta e meio? uma homenagem sentida a Funes

Resposta a uma questão há muito colocada por Funes,
dada por uma jovem de 15 anos.Quantas mãos tem maneta e meio?Depende do critério, nomeadamente da parte do meio maneta em que pegamos e do corte longitudinal ou horizontal efectuado e ainda do facto do maneta ser maneta das duas mãos. Analisando todas as variáveis, poderão ser duas, ou uma, ou zero. E você, sabe mais do que uma jovem de 15 anos?

Como conheci o Blog de Funes

Foi mais o menos assim:

- Para que me mandas, meu amigo, links para este blog, onde só existe gente parva, acossada, sem graça nenhuma e que, ainda para cúmulo, emite contra o Porto opiniões desestruturadas, de uma maledicência mordaz? Que tipo de prazer pode existir na leitura daquelas bacoradas?
- Eh pá, divirto-me com eles, mato-me de rir.
- Pois olha, não sou de fazer comentários em blogs, mas este indivíduo está a merecer um descasque, não se fala do Porto, das opções do Porto desta forma.

E fui lá mandar uns bitaites, tinha outro nick qualquer, não me lembro. Passados uns meses, enviam-me novamente, um texto “muito acertado” sobre o Porto, julgo que sobre o Grande Prémio, qualquer coisa do género, e novamente o link desse Blog.

- Oh pá, tu já leste esta merda, estes tipos são parvos! – Foi a primeira reacção.

Diga-se que por lá andava Jorge C., PBL, JG, o Granel, Jamba ou Mamba. Resolvi seguir de perto e mais de perto, os textos já não eram sobre o Porto, eram sobre tudo e sobre nada, a lógica estava lá perfeita e fantástica, como toda a literatura que nada conclui.

Penso que nessa época andava para tomar uns drunfos, receitados por um palerma daqueles que se sente mal se atender mal os clientes, eram supostamente drunfos para chorar o que não tinha chorado, mas só se chorasse a dormir, cheguei a dormir dois dias, fazia tudo por tudo para não ingerir a perguiça, lia Funes.

Matava-me de rir com os textos, fui buscar livros ao fundo da caixa, cheios de pó, alguns ratados e desviei-me daquela formalidade com que tinha até ali tratado toda a gente, inclusive os cibernautas.

Era impossível, talvez tivesse pirado mesmo e deveria tomar os drunfos, mas aquela gente do Funes pensava em picos, gente do tipo de preencher copos de vinho, apesar de eu só ter provado vinho há 2 , 3 anos e ser um gajo mais de coca-cola.

Jorge C., pensei ser um padre, nos seus 60 anos; JG, o jovem universitário com quem se podia estudar a matéria com um vodka à frente; Zekez, colega de sempre de Jorge C.; Granel, o executivo intermediário, um Sócrates em pleno. PBL um comendador, Funes, o Mestre. Sentei-os à mesa do computador e fui embarcando, escutando com atenção, soltando uma frase aqui e ali, um livro e outro, enquanto mirava aqueles rostos, uns tristes, uns alegres, outros compenetrados. As meninas Neves e outras eram muito melancólicas. Até que surgiu a Maria, a Saphou, por quem me apaixonei pensando ser esta a musa do Mestre, a Blimunda que não era Blimunda.

Confesso que em alguns dias me embebedei, não daquelas bebedeiras, uns copitos só, com livros, com todas estas personagens, com as guitarradas e com as tiradas fora da lógica, próximas do fantástico, só comparadas às noites de fado.

Deixei-me de assuntos sérios, em consequência fiquei sem casa, sem guito e, por causa de Funes, vivo hoje com a Saphou e com a Blimunda entre tostas, atum, groselha a tingir a água, em debates estúpidos, que nos impedem a todos de seguir a realidade.

Pedimos desculpa, hoje estaremos na casa de Funes, a comemorar




“As vísceras, a nuca, o esqueleto.
Sou essas coisas. Incrivelmente
Sou também a memória de uma espada
E a de um solitário sol poente
Que se dispersa em ouro, em sombra, em nada”

Borges, in a Rosa Profunda



*Entradas reservadas nos termos da sua loucura.

O líder da campanha eleitoral é Salazar

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Também vou comprar um monte no Alentejo.

clique na imagem para aumentar, se lhe aprouver
It is far beyond chique, de há uns tempos para cá. Alguém patrocina? Adquire em compropriedade? Heim? Heim?
Sem electricidade, nem água canalizada, de preferência, para me recordar a infância e os tempos em que vivi num igualzinho a este. Só não era meu. Os meus pais eram muito à frente... mas não compravam nada no meio do nada.
Fiz a 4ª classe na escola da terra e ao fim do dia ia regar a horta, cá em baixo, com a Ti Maria. Deliciava-me a ver as construções miniatura em cortiça que o Ti Janício, de 91 anos, fazia. Mereciam ir para um museu.
Os proprietários nunca tinham casado, apesar de terem uma catrefada de filhos, por falta de dinheiro para a boda, muito menos pela Igreja, que já naquele tempo as igrejas estavam vazias um pouco por todo o Alentejo. Também quase não saíam do monti, nem da terrinha, nem mesmo para ir a Santiago do Cacém, a uns escassos dez quilómetros, por causa das dificuldades de estranporte.
Ainda vivíamos nos tempos negros da asfixia democrática e das escutas e da terra não ser de quem a trabalhava.

A hora de ser honesto

Agradam-me as ideias de alguns candidatos. De uma forma geral, apresentam propostas porreiras, que não colidem com as do meu partido. Exceptuando o negativismo de MFL:
- Não faço isto, não faço aquilo... -

Meus caros, eu acredito no universo e quem começa as frases com a palavra não, geralmente é impotente, no mínimo dá um azar tremendo, as pessoas têm que treinar o cérebro para o que querem fazer e não para o que não querem fazer. É estúpido!

Garanto-vos, no próximo mandato vou isentar o Yoga de IVA, se o povo tivesse acesso a Yoga saberia como me sinto.

Confesso, ainda, que não compreendo metade do que escrevi ate aqui. As leis filosóficas, regulamentos sociais, normas comerciais mas, sobretudo, não compreendo os posts. Na verdade, não sei como aguentam isto. Chego a pensar que alguém escreve os discursos por mim.

PS. Acabei de ver o Santana Lopes passar de bicicleta. A sério, é verdade, juro, porque é que não confiam em mim? Porque pensam que estou sempre a mentir?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Casa Monte na Comporta, bora reflectir lá!

Waking up and stepping on hot sand in the morning has to be an amazing feeling. But what if you have the sun but don’t have the sand? Then you’ll have to give architect Luis Pereira Miguel of Lisbon-based Pereira Miguel Arquitectos a call. He recently built two crescent-shaped sand dunes on top of the Casa Monte na Comporta. Surounded by trees and located in Grandola, Portugal, the cave-like modern home is configured in a skewed X shape, with a wooden exterior, a small pool on one side and a minimalist theme on the inside.

Primeiro debate dos grandes candidatos, directamente na obra


- Bem, agora é aplicar acrílicos e fechar directamente à estrutura para que fique visível.
- Ah ui, isso não dá. Isto está feito para rebaixar, percebe?
- Não.
- Fecha em triângulo, assenta aqui e acolá, e mais ali. Como está a dizer, não dá.
- Não?!
- Dar dá, mas temos que deitar isto tudo abaixo e fazer de novo. E, mesmo assim não dá para o que quer.
- Não?!
- É como lhe digo, estas ideias são todas muito bonitas, mas depois não dão, tem que se deitar abaixo e fazer de novo.
- O senhor já pensou ser assessor do Governo?
- Não.
- É pena, precisávamos de ter pessoas frontais, destruidores de sonhos, naquelas equipas, gente que nos trouxesse à realidade, não acha?
- Oh não percebo nada de politica, para mim são todos iguais, Sr. Engenheiro!
- Já lhe disse que não sou Engenheiro! Voltemos ao acrilico.

Saí de casa

Saí de casa
Fui trabalhar
Quase atrasada
Lento acordar

Bati na porta errada
Por três vezes bati
Até que dei com a sala
Mantinham-se esperando
por mi

Deram-me o comando errado
Mantiveram-se esperando
Três vezes cinco minutos
Até vir o empregado
Pôr a coisa funcionando

Discursei sem parar
Três horas discursei
Que a mim o sono
Não me cala
Até mesmo acordei

Se eles adormeceram?
Boa pergunta
Não sei


Voltei para casa
De trabalhar
Bati três vezes na porta
Queria à força entrar

Esqueci-me da chave
Tive de esperar
Três vezes dez minutos
Até outro Ser entrar

Sento-me finalmente
Para almoçar,
Abro o computador
E este gajo só fala
em defecar?

Ó Privada, contém-te homem!
Primeiro deixa-me refeicionar.
........
Agora vou hacer la siesta....

Caraças...

Agora ninguém acredita em tragédias

As pragas do velhos já não se ouvem, Deus já não castiga e um passo no destino já não marca os passos seguintes. Não há filosofia, ou crenças, há resoluções. Édipo é um mero caso de incesto e a sua paixão podia ser resolvida por SMS. Os seus filhos são apenas invejosos e Antigona já não tem voz activa. Nietzsche matou Deus e tornou órfã a tragédia do destino. Uma tragédia órfã pode ser bem mais dilacerante. Ou não, depende da natureza do vinho.


Sugiro a todos os portugueses que bebam excessivamente no próximo fim-de-semana, que bebam, pelo menos, mais do que habitual.

Frases de campanha

Defecar na sociedade média é criar um país uniforme!

Difamar quem trabalha é um forte incentivo para quem nunca trabalhou!

O nosso mérito é defecar no investimento privado, sem borrar o Estado!

Defecamos na justiça porque não queremos excesso de merda nas prisões!

Defecamos para dar mais emprego ao Governo!

Defecamos para que os pobres se sintam integrados!

Ajude-nos a defecar mais!

Visita do candidato quase eleito a Madrid

Lá no país do meu Governo são todos burros e ladrões. Nós não acabamos com a sociedade média, nós fizemos uma razia, uma limpeza e agora é só gente de topo.

Médicos, engenheiros tudo uma cambada que não pagava impostos, embora a grande maioria fosse empregado por conta de outrem! Foi preciso persegui-los em todos os sectores.

Os professores? Pusemos a juventude a ensina-los, é verdade, a juventude é que é o futuro, eles é que sabem, os professores só têm que o admitir! Está a ser dificil mas temos o apoio da sociedade civil.

Empreiteiros, construção civil? A esses retiramos qualquer direito a reaver o IVA, pagam, mas não recebem! Vão ao saco azul, para pagar o almoço aos filhos, ora 20% , isso não é nada para um empreiteiro, vamos acabar com eles, falta pouco.

Restaurantes, tasqueiros? A esses e porque a sociedade duplamente tributada, já não se interessa por facturas, mandamos a ASAE, não pagam impostos, pagam coimas, e daquelas a doer. Bem como os feirantes, onde já se viu, comprar roupa na feira, quando as lojas dos C.C: ficam às moscas? Temos que trazer os pobres para os C. Comerciais.

Policia? Ora, os polícias tem que ser regidos com mão dura, 2 contra 15 ladroes no mínimo, e estragam as algemas compram outras, banhinhos frios no quartel a cair de podre, então?! há que criar resistências. No meu país é assim.

Ouçam, o meu Governo foi o único que em Portugal disse, aquilo que todos sabiam e ninguem tinham coragem de afirmar.

Fechei hospitais, maternidades, escolas e centros de saúde e apoio no interior?!
Por amor de Deus nuestros hermanos, se eles nem um Mc Donalds tem, para que raio iam precisar desses serviços? Não há uma Pizza Hut , há um Hospital? Para quê? Incentivar a vida precária na agricultura?

A agricultura portuguesa está morta! Tão morta que nem os fundos europeus já nos interessam. Queremos é o turismo.

Lei das Rendas? O pessoal tem é que ir aos bancos, pedir dinheiro para fazer obras em casas que rendem 20€ e que daqui a 10 anos renderão 200€, queriam vulgarizar isto, tornar o mercado de arrendamento eficiente?
Ora, que cravem os professores, os médicos e todos os trabalhadores deslocados! 600/700€ sem dó nem piedade; ou que comprem as casas, nas quais a nossa banca investiu milhões em credito mal parado e parem de se lamuriar. Alugar, recuperar, deixem de ser maluquinhos, com milhares de casas novas e outras tantas com credito aprovado para construir? São Burros?! É preciso recuperar esse dinheiro, se não, vejam o BPP.

Quero é apoiar quem não trabalha, para que não estorvem os bons trabalhadores.
A meta para Portugal na próxima Legislatura é de 0% de empreendorismo! Que é isso de pequenas empresas? Em Portugal todas as empresas devem ser grandes, ou então não há empresas, há Estado.

O meu Governo fez estatísticas e verificamos que os portugueses tem mais sono à segunda-feira e menos sono ao sábado e domingo, por isso, se for eleito, os bons, o trigo desta nação, vão trabalhar sábado e domingo e descansar à segunda –feira.

E por último, nunca adquiri acções do Benfica, alias o desporto para mim, é tanga, assim como o ensino superior, e a cultura, quero lá saber disso.

Mas, hermanos, fiz tanta lei, aprovei tanta merda, tanta, mas tanta, escrevi, rescrevi, editei, colei, tanta mas tanta letra, que por muito que estes gajos fossem, vão passar 10 anos no mínimo a lembrarem-se de mim, nem que perca rapidamente sou reeleito.

Bassekou Kouyate- Ngoni Fola

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vive na Madaira

ô no réctâunglo?
É só p'ra diagnosticar se sofre de asfixia democática.

Se o povo não fosse estúpido acéfalo, jogaria pelas alas, pelo que

as eleições dariam a maioria aos irmãos Portas (tipo 31,2 % para o CDS-PP e 30, 4% para o BE, de modo a garantir que Louçã não seria 1º Ministro), irmãos Portas que fariam um governo de coligação. O sucesso dos irmãos Guedes é o precedente nacional que suporta as nossas afirmações, na vida real e, na ficção, o sucesso dos irmãos Dalton. Os exemplos poderiam multiplicar-se, nomeadamente com os Jackson Five.

O Governo poderia ser assim composto:

Primeiro Ministro - Paulo Portas

Ministério dos Negócios Estrangeiros - Ribeiro e Castro

Ministério das Finanças e da Administração Pública- Miguel Portas

Ministério da Defesa Nacional- Paulo Sacadura Cabral

Ministério da Administração Interna- Francisco Louçã

Ministério da Justiça- Toninho Xavier (como independente)

Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional - Nuno Melo
Ministério da Economia e da Inovação- Anacleto Louçã

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural, das Pescas, das Feiras, Artesanato e Contrafacção e das nano-micro-pequenas ou médias empresas de quiosques, Catarina Portas (como independente e sob supervisão directa do 1º Ministro)

Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Diogo Feyo

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social -Diogo ainda mais Feyo ou Nuno Melo

Ministério da Saúde- Ana Drago ou Ana Isabel Lobato

Ministério da Educação- Teresa Caeiro

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Miguel Sacadura Cabral

Ministério da Cultura- Miguel Portas, JPP, ou VPV (estes dois últimos como independentes)

Ministério das Questões Fracturantes- Francisco Anacleto Louçã ou MEC (este como independente)

Ministério das Futilidades- Joana Amaral Dias (directa das bases e depois de deixar de estar amuada).

Os irmãos Paulo e Miguel Portas teriam voto de qualidade para resolver desavenças mais graves, nomeadamente em sede de Conselho de Ministros e Helena Sacadura Cabral seria a única pessoa a poder aplicar um correctivo no Primeiro Ministro e no Ministro das Finanças.

P.S. Aceitam-se propostas de outros nomes para os ministérios, bem como sugestões de ministérios. Ter-se-ia que chamar tipos de Estrasburgo, como é evidente, mas isso não é problema, Miguel Portas viria sem demora. Não chamaria, contudo, a deputada do BE do rabo grande de que Funes tanto gosta.

Para ti Saphou! Muitas felicidades

Para ti Saphou! Muitas felicidades

Aniversário



te quiero
porque has abierto ventanas
ocultas tras las persianas,
porque has limpiado mis ojos
y has sembrado colores
que mis paisajes no conocían,
porque mi corazón
tiene pasadizos nuevos
que tus manos han labrado,
porque mi mente
tiene fronteras inexploradas
que tus palabras han despertado.

te quiero
porque no soy el mismo hombre
que ayer encontraste en tu lecho,
porque he ido liberando mi alma
y siento la brisa sobre mi pecho
como siento tus manos
cuando me abrazan,
como siento tus ojos
cuando me buscan,
como siento tus besos
sobre mi boca
y mi silencio.

te quiero
porque un año más ha llegado
y estás conmigo,
porque el amor sigue acercándonos
entre todo y a pesar de todo,
porque he encontrado el estrecho espacio
que separa tu risa del azul del cielo,
que separa tu piel del universo.

Hugo Cuevas-Mohr

Muitos Parabéns Saphou, que seja o início de mais uma bela vida

Abre os olhos e encara a vida! A sina
Tem que cumprir-se! Alarga os horizontes!
Por sobre lamaçais alteia pontes
Com as tuas mãos preciosas de menina.

Nessa estrada da vida que fascina
Caminha sempre em frente, alem dos montes!
Morde os frutos a rir! Bebe das fontes!
Beija aqueles que a sorte te destina!

E, que as mãos da terra façam, com amor,
Da graça do teu corpo, esguia e nova,
Surgir a haste de uma flor!...


Florbela Espanca
Parabéns Saphou, uma dia muito feliz.

sábado, 19 de setembro de 2009

Privada, estás aí? Tem cuidado com o que dizes

Acho que nos puseram escutas no blog.

Das nossas opções

Nada tenho contra o Metro do Porto. Tanto é, que tudo fiz para colocar 60% do Governo na administração desta empresa.

O Metro do Porto é, para mim, um caso de sucesso, mas aquele memorando de 2007, a definir até Janeiro de 2008 as principais linhas de expansão, era um confronto para as gentes do Porto, era ridículo e irreal, assinamos por mera formalidade.

Quem acreditou nessas assinaturas, não tem outro nome senão o de asno. Logicamente que o meu Governo, eu e a Ana Paula Vitorino, tínhamos que repor a normalidade. O povo do Porto, da zona Norte, por norma, espera décadas, não podíamos desabitua-lo, autorizar uma coisa dessas. Em 2015 , suspeito que ainda seja cedo.
Mas vamos dar o benefício da dúvida, estarei por aqui, para o impedir novamente, caso se venham a verificar as minhas suspeitas de que aquela zona não precisa de nada que não seja uma caravela rumo a Lisboa.
Podem confiar.
Este Governo sabe o caminho e o caminho é o caminho que vamos seguir.

Início da Campanha Eleitoral no Blog da Saphou

Eu sei que os portuenses e os nortenhos devem estar zangados comigo, por ter alterado as resoluções tomadas na Cimeira Luso-Espanhola de 2003, que apontavam para a prioridade do troço TGV Porto-Vigo.

Mas, e isto é fácil de compreender, esse troço seria apenas de mais 150km a prolongar o troço da Corunha-Badajoz. Uma mera insignificância para um país como o nosso.

Por isso, eu e o meu governo, com o meu dinheiro, decidimos, e bem, que, enfim, é lógico que a prioridade seja Lisboa-Madrid, porque o Porto não tem condições de se ligar a Madrid.

E não me venha a oposição com essa de que o Aeroporto de Pedras Rubras fica prejudicado, face a todo o investimento preconizado para essa suposta ligação, porque, convenhamos, prejudicado ficava o país, e todos sabemos disto, hipocrisia seria nega-lo, o Porto não tem imagem, trocam os "B" pelos "V".


Como fariam eles a distribuição de mercadoria e como venderiam os bilhetes? Cheios de erros ortográficos, ora façam-me um favor, se ligar Porto-Madrid é caro, para quê ligar Porto a Vigo, sim para quê? Já sabemos que o porto de Leixões é muito superior ao porto de Vigo, mas o que é que isso interessa, quando o Porto troca os "V" pelos "B".

Ora.

Macoto Murayama/植物画家

A coisa, a ser verdade, é quase inconcebível (Vasco Pulido Valente)

Agora, espiões? Por Vasco Pulido Valente

Acoisa, a ser verdade, é quase inconcebível. Vamos por partes. Fernando Lima - assessor de imprensa da Presidência da República e um homem de longa e comprovada fidelidade ao dr. Cavaco - telefonou, em Abril de 2008, a um editor deste jornal, Luciano Alvarez, para lhe pedir um encontro, num "café discreto" da Avenida de Roma. Nesse encontro, Fernando Lima disse a Luciano Alvarez que o dr. Cavaco tinha uma suspeita grave - a suspeita de que o gabinete do primeiro-ministro o andava a "espiar". E disse mais: disse que falava com o conhecimento e por sugestão do próprio e chegou a indicar o nome de um possível agente. Conhecendo Fernando Lima como conheço, não o julgo capaz de inventar uma história desta estranha espécie e muito menos de a comunicar a terceiros, sem ordem superior.Na falta de corroboração positiva, José Manuel Fernandes não publicou nada sobre o assunto. Só que, em Agosto passado, um outro informador da Casa Civil do Presidente, a propósito da alegada colaboração de Belém com Manuela Ferreira Leite, repetiu as queixas de Fernando Lima e José Manuel Fernandes resolveu que já não havia fundamento bastante para abafar o caso. Sócrates comentou que se tratava de uma "brincadeira de Verão". E Cavaco não abriu a boca - ostensivamente para não interferir na campanha eleitoral. Mas também, ponto essencial, nunca desmentiu que o "espionavam", um acto simples que ninguém poderia considerar uma interferência. Não desmentiu nessa altura e até continua a não desmentir hoje. Atribuir esta reserva à suposta "paranóia" do senhor é fácil demais.Não vale a pena examinar os pormenores da história ou apreciar o comportamento do Diário de Notícias, que ontem revelou fontes que não eram dele e transcreveu um e-mail privado (repito: privado) de Luciano Alvarez, sem esclarecer a respectiva (e muito relevante) proveniência. Vale a pena pensar que não se trata aqui de um "caso" normal. Discutir seriamente, como se discute, se o gabinete do primeiro-ministro anda (ou andou) a espiar o Presidente da República é um atestado da corrupção do regime. Ao que parece, o Estado de direito, que por aí hipoteticamente existe, acabou por se transformar num manicómio (para não lhe chamar pior), onde as grandes personagens se traem e vigiam como num romance popular americano. E o país tolera o intolerável, com equanimidade e deleite.
(Público on line, 19/09/2009)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E o burro sou eu? Scolari no Uzbequistão a amealhar ao som da música, o treinador mais bem pago do mundo/Сколари в Узбекистане

Expressões do agrado de Saphou

"De burros ninguém faz cavalos de corrida" (Toni, no seu melhor, Mais Futebol, TVI24)

Manuela Azeda o Leite: exemplificação do exposto no post anterior. Excerto dos Gato Fedorento

Manuela Azeda o Leite

Depois de todas as polémicas e contradições de fundo, a decisiva questão da forma. Após a demolidora sequência de frases exibida pelos Gato Fedorento demonstrando que Manuela Ferreira Leite não é capaz de construir um discurso gramaticalmente aceitável, em que nas afirmações o sujeito concorde com o verbo e o artigo com o sexo do substantivo, já para não falar nas hesitações, gaffes e falta de ritmo, o PSD está lixado. Pim!
Quem vota num partido de que vai sair uma Primeira Ministra que não diz três frases seguidas sem meia dúzia de erros? Que autoridade teria para exigir que os miúdos tivessem boas notas a português, ou mesmo positiva a português? Respeito muito a especialista em Finanças, estou convencida de que é uma pessoa séria, até simpatizo especialmente com o irmão dela, o fabuloso Dias Ferreira (que não sei como atura aquela amiba histérica de nome Sílvio Cerván), mas a verdade é que a Senhora nem o português básico domina. Comparado com ela, Sócgates é um Doutor. E ainda nem a ouvi falr inglês ou castelhano.
Não esqueçam que para ser naturalizado como português é preciso fazer um examezinho preenchendo correctamente frases em que Manuela Ferreira Leite erra grosseiramente.
Se não sabe falar em público, se não tem o dom da oratória, deveria ter feito um curso intensivo que lhe permitisse passar com o mínimo de aproveitamento aceitável, ou não se candidatava. Já é negligência grosseira. Se eu falasse assim, teria sido objecto de um processo disciplinar e despedida há muito tempo. E não me dedico à política.
Uma excelente executiva de gabinete, uma péssima comunicadora, numa época em que a imagem é tudo, ou quase tudo. Como é que ninguém viu algo tão evidente? Depois não venham culpar o Preto (e a outra). Neste partido há um desnorte sem solução à vista.
...
Nem de propósito, acaba de dizer no Jornal da Noite da SIC :..."os portugueses não se esqueceram de qual é que eram as sondagens"..." as instituições que mais de perto estão perto dos necessitados"...

Tabaco & Companhia por causa do Chato

É óbvio que o tabaco mata, mas lentamente. O amigo sabia que 3 anos a comer nessas tascas com pratos do dia é quanto lhe basta para queimar o estômago e a vesícula e o vinho da casa, no mínimo, entope-lhe os rins?
Sabe, o meu amigo, quantas pessoas nos últimos tempos ficaram sem estômago? Sabe? faz uma pequena ideia?

Sting- They dance alone: homenaje a las mujeres de Chile y a sus muertos

Hoy es día de independencia de Chile (1818), país de mi corazón, a que vuelvo siempre que puedo

O que pensa um gajo aos 33

Na escola aprendem-se teorias, esquemas, lições. Quando se sai, verifica-se que a sociedade não andou na escola, ou não aprendeu, ou esqueceu, e nada mais resta senão moldarmo-nos e esquecer também.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

17 de Setembro é o dia da compreensão mundial

Já insultou ou bateu em alguém? Ainda vai a tempo.

Quixeramobim é lindo! Agradeço a Mofina as passagens aéreas. Antônio Conselheiro ainda é parente de Funes

"Quixeramobim, cidade altaneira de passado de glória, presente de progresso e futuro de esperança."(Marum Simão)
Vou fazer Pós-Doutoramento na Universidade Vale do Acaraú. Ainda não sei em quê. Aceitam-se sugestões.

Pensamento Matinal: a de ontem trouxe reforços...


Breve interrupção

Gosto de ler a Senhora Dona Redonda. A sua recente questão é saber quem foi na vida passada, ou quem fomos. Lamento Redonda, mas vejo-me impossibilitado de escolher entre as minhas 2007 personagens. Vivi muito em todas as vidas, até aos 100, tendo no tempo do Abraão chegado aos 200, foram todas interessantes, bastante melhores do que as milhares de vidas antes dessas em que fui diversos animais, e todos eramos animais, e comunicavamos por rugidos.
Ok. Estou mesmo fraquinho, vou-me retirar.

Geracional

Somos ou não somos aquilo que consumimos? E de quem é a culpa, geração dos pré-enlatados!

- Toma filho, um livro da Mafaldinha. Já li.
- Mas mãe só vou entender isto aos 20, só gosto da Mafaldinha pelo cabelo.
- Lê, vais ver com um dia vais valorizar.

Depois admiram-se por tantos Snoopy´s, Linus e Patinhas.




Já que a concorrência não larga os falcões: Ladyhawke com Michelle Pfeiffer

Calvin & Hobbes


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Hello Malawi! Chegou o professor de biologia,

Mr. Gilmore, já aqui e aqui mencionado. Foi sucesso imediato, não apenas pelo seu Ngati Mafunde, mas especialmente por ter decorado a sala com meia dúzia de baboon spiders, das cerca de 400 da sua colecção privada. A propósito, também nenhum candidato as menciona na campanha eleitoral. Funes, não se esqueça delas, a Constituição proíbe actos discriminatórios. São mais emocionantes que o palermoide do peneireiro, já que fazem menos barulho nas aulas e são venenosas, causando a sua mordedura dores lancinantes.

Cinema à quarta-feira como deve de ser, a meio da semana, e não ao Domingo só para encher páginas de blogs

Dúvida existêncial ao estilo Revista Maria

Hoje vi a mesma freira três vezes. Cruzou-se comigo nos corredores labirinticos do meu local de trabalho. Estava paramentada de freira e não à civil, com o hábito até aos pés e cabeça coberta, nada de uma coisita a tapar parte do cabelo e saia até ao joelho. Há muito que não me deparava com uma freira tão aparentemente freira. Devo temer? É que dizem que dá sorte ver um anão, mas dá azar ver uma freira e esta era das poderosas, seguindo o brocardo "Kleider machen Leute".
P.S. Vestia de castanho e não de cinzento e não olhou para mim, não sei se tem relevância para a resposta.

Quero parabenizar o Privada (Carlinho Elói de seu nome baptismal) pelo seus últimos posts, parte de um programa mais vasto, e todos os que o ajudaram

Os velhos

Diziam coisas como “ Viver é sofrer, meu filho” cantavam-nas em fado. Claro que lhes era difícil pronunciar Schopenhauer. Mesmo quando condenavam as condutas marcadas pela sexualidade, não revelavam de onde lhes vinha esse saber. E a nova geração, sedenta de marcas, mais inculta que os velhos do interior, ria, estigmatizava e hoje engole em seco, por reconhecer que pessoas que nunca foram à escola, pessoas que viveram do campo e da natureza, sabiam as bases das principais correntes de filosofia, que eles ignoram e desprezam.

É tarde, não para os velhos, para a geração Socrática, pouco humilde, pouco culta, pouco matemática, comprometida ate aos últimos dias da sua vida na tarefa de moldar os filhos até ao negro das unhas. A geração que não vive se não em função disso, a geração que considera que a sua experiencia é suficiente para evitar as experiencia dos seus descendentes.

A geração que, embora inculta, reles e ambiciosa, deixa nos filhos todo o saber do egoísmo do ser e daí, da centralização do mundo na vontade do homem enquanto ser único, vai nascer o acordo que elevará a filosofia a ciência, e a base fundamental para a progressão da humanidade.