quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Diálogo ouvido através de telefone sob escuta em casa da ex-mulher de Sócgates, na Ceia de Natal de Dezembro de 2011
- Ó mãe, não gosto do pai.
- Não faz mal filho, come só as batatas.
Escapado da morte por trinchamento, Sócgates haveria de se tornar no maior e melhor rei de sempre, tendo casado no dia dos Reis Magos de 2012 com Diogo, actor, e restaurado a Monarquia a 1 de Dezembro do mesmo ano. A dinastia dos Pinto de Sousa foi longa, mais longa do que a espada de Dom Afonso Henriques, e o casal concebeu dois filhos por inseminação artificial e recurso a barrigas acrílicas de aluguer, patenteadas em Portugal, entretanto, país líder na tecnologia de ponta. Os infantes, Zézito e Dioguinho, vieram a matar o pai Sócgates, em 2040, no regicídio mais sangrento da história de Portugal, na Ceia de Natal, quando Diogo (mãe?) acedeu ao pedido dos filhos:
- Não faz mal filho, come só as batatas.
Escapado da morte por trinchamento, Sócgates haveria de se tornar no maior e melhor rei de sempre, tendo casado no dia dos Reis Magos de 2012 com Diogo, actor, e restaurado a Monarquia a 1 de Dezembro do mesmo ano. A dinastia dos Pinto de Sousa foi longa, mais longa do que a espada de Dom Afonso Henriques, e o casal concebeu dois filhos por inseminação artificial e recurso a barrigas acrílicas de aluguer, patenteadas em Portugal, entretanto, país líder na tecnologia de ponta. Os infantes, Zézito e Dioguinho, vieram a matar o pai Sócgates, em 2040, no regicídio mais sangrento da história de Portugal, na Ceia de Natal, quando Diogo (mãe?) acedeu ao pedido dos filhos:
- Mãe, não gostamos das batatas.
- Então comam só o pai. E trincharam o rosbife muito mal passado Pinto de Sousa e comeram-no e nem lhes soube bem (para os parolos, informo que a segunda parte da frase é inspirada no grande Manoel de Oliveira).
O rei passou a ter o cognome, O Trinchado.
Nota do autor: sou um génio, orra! Internem-e!
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Canibalismo virtual e real
Lamento, mas a única solução para o Afeganistão
passa pela terraplanagem. O adolescente sugeriu isso aqui há dias eu fiquei chocada. Mas não há outra hipótese. Hoje, curiosamente, um especialista sugeriu o mesmo, em jeito de brincadeira, mas foi dizendo, que é como quem diz, não há solução à vista.
Já o grande Carlos Magno se havia lixado naquela zona. Os ingleses tramaram-se no Afeganistão, há cerca de 60 anos; mais tarde, os sovieticos foram arrasados com a cumplicidade dos Estados Unidos, o que é de uma ironia tétrica; agora, os soldados da NATO são carne para canhão. E continuam a ser enviados e ir, a morrer a troco de um ordenado atraente, não é certamente a causa que os motiva. Os taliban proliferam e Bin Laden floresce no Paquistão. A infeliz guerra decidida pelo idiota Bush Junior & Friends retirou as tropas do Afeganistão quando eram lá necessárias. É o caos, a prosperidade do ópio, o fanatismo levado ao limite. Se alguém tem solução melhor, sou toda ouvidos. Mas não sejam hipócritas, nem me venham com falsos moralismos. Terraplanagem, com o mínimo de danos colaterais.
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Afeganistão
Uma constatação e uma interrogação
Constatação:
Saphou, depois de estudos estatísticos validados pelo INE, confirmou que o blogger português tem uma característica única: não bloga aos fins-de-semana, feriados e férias. Nessas alturas coloca música ou fotografias, ou qualquer merdice para encher. Blogger português que se preza também só bloga no horário de trabalho e no computador da entidade patronal. Acaba o trabalho fecha a tasca virtual. Amanhã é outro dia.
Interrogação:
Saphou desejaria saber o que é que leva a humanidade em geral e os amigos, mesmo os mais íntimos, em particular, a nunca devolver um livro que pedem emprestado. É um fenómeno inexplicável porque o comodatário pensa sempre, ouso dizer diariamente até, em devolver o livro cuja restituição já lhe foi pedida dezenas de vezes. Quer mesmo devolver, mas há sempre um impedimento de última hora, um esquecimento permanente que se aloja em algum canto recôndito do cérebro.
Nunca empreste um livro a quem lhe pedir, ofereça-lhe um quando puder, a menos que se queira livrar mesmo do livro em causa, por exemplo, os últimos do Saramago ou os daquela serigaita que se plagia a si própria e tem a mania que é escritora, ou até os do Noddi. Também pode aproveitar a ocasião e oferecer esses livros no Natal ao seu patrão ou outro inimigo de estimação qualquer, ou como partida de Carnaval, lá mais para Fevereiro.
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insónias
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