sexta-feira, 24 de julho de 2009

Berlusconi, anche per te

trinta túmulos fenícios não declarados numa das casas de férias, é obra! Para a próxima escolhe outra casa para as raves, as girls tendem a dar com a língua nos dentes.

Ao pé das berlusconices, as isaltinices, oliveira e silvices, loureirices, piñices, linices, socgatices, e afins, são uma brincadeira de crianças. Impõe-se um curso de formação profissional na área da fraude em Portugal. Não queremos estar sempre na cauda dos vinte e cinco.

Jeff Koons: bombons para o Privada, com lacinho


Tao Te King, lao tse - Poemas

Aquele que se dedica ao estudo
Cresce de dia para dia
Aquele que se consagra ao Tao
Diminui de dia para dia

Vai diminuindo sempre
Para chegar ao não-agir.
Pelo não-agir
Nada há que se não faça.

É pelo não fazer
que se ganha o universo
Aquele que quer fazer
não pode ganhar o universo.

Barbara Kruger, about Blimunda's big house


Barbara Kruger meets Borges

Pode sempre tentar mostrar ao professor de Direito (ou do liceu) que, indignado, lhe está a anular a tese, ou o exame, que foi uma opção filosófica e estética. Cite-lhe Barbara Kruger. Aposto que o tipo não conhece. Meta um requerimento.

Barbara Kruger, how to raise Self Esteem

Homenagem ao leitor apressado

"Quem nos ensinará a "colocar" a atenção? Há uma altura a partir da qual tudo muda de velocidade. Eu não sou, neste trabalho, um desses escritores que desejam conservar o leitor a seu lado o mais tempo possível, entretendo-o. Nada para o sono, tudo para o despertar. Despachem-se, escolham e partam! Lá fora há uma ocupação. Se for preciso, saltem capítulos, comecem por onde lhes apetecer, leiam em diagonal: isto é um instrumento com múltiplas aplicações, como a faca dos campistas. Por exemplo, se receiam chegar tarde demais ao âmago do assunto que lhes interessa, saltem estas primeiras páginas.
Saibam apenas que elas dão a conhecer a forma como o século XIX fechou as portas à realidade fantástica do homem, do mundo, do Universo; a maneira como o século XX as reabre, e como as nossas leis morais, as nossas filosofias e a nossa sociologia, que deviam ser contemporâneas do futuro, não o são, continuando acorrentadas a esse caduco século XIX. Não foi lançada a ponte entre a época das espingardas e a dos foguetões, mas pensa-se nisso. É para que se pense ainda mais que nós escrevemos. Apressados como estamos, não é sobre o passado que choramos, é sobre o presente, e com impaciência.
Pronto. Já sabem o bastante para poderem folhear rapidamente este início se for necessário, e ler mais adiante."
In O Despertar dos Magicos, Pawels e Bergier

Os Deolinda dedicam um fado a Funes

Lá vamos ter que ir ao Macdonalds por causa dos copos Coca Cola


-Não quero perder nem um destes copos! Quantos portugueses terão pensado isto?
Vá lá, confesse.