terça-feira, 31 de março de 2009
Acordei da siesta com insónias,
preocupada com o nosso seleccionador, que só faz a barba quando Portugal marcar dois golos numa partida (não contam as amigáveis, como é óbvio!). Tenho sério receio que venha a tropeçar nas barbas e partir uma perna, ou pior. Eu gosto sinceramente de Carlos Queiroz e tenho profunda admiração pela pessoa e pelo profissionalismo, neste país de patetas. Estou mesmo apoquentada com a coisa. Vem-me à cabeça o nº1 de "Asterix o Gaulês". Sem a poção mágica a barba nunca mais vai parar de crescer. Vai ser um sarilho.
já agora espreitem a 1ª playboy de Portugal, que me foi recomendada por um grande amigo
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pelas barbas do profeta
Era vê-los em fila
ordenada, velhos, novos e assim assim, homens, mulheres e assim assim, numa impaciência de quem queria estar em casa, mas que tinha que estar ali. Eles engravatados e com ar de quem sabe e elas de fato e saltos altos, também com aquele ar de quem sabe. Basta estar circunspecto e calado para dar o ar de quem sabe. Afinal, eram dez horas da noite e provavelmente queriam ir ver "O dia seguinte" ou o "Prolongamento", as novelas das 10h, das 11h e das 12h ou, os mais masoquistas, a Fátima Campos Ferreira, irmã da Amélia.
A fila era interminável, porque o auditório não chegava para tanto advogado, advogado estagiário, solicitador, solicitador de execução (que hoje acordou agente de execução) e afins.
As novas regras da Acção Executiva entraram hoje em vigor. Em jeito de desatino tragicómico, todos se foram informar à última da hora. O que é muito português. Mas a questão essencial (JPP) é que nem o realizador, o encenador, ou o coreógrafo, nem qualquer dos actores entendeu ainda as novas regras. Por isso, é difícil explicá-las, e no limite do tempo.
O sistema entra em vigor, ninguém sabe como, só sabe que é hoje. À última da hora os afectados tentaram esclarecer-se, para dar ao cliente o ar de quem sabe na hora de abrir a boca. O próprio orador expressou as dúvidas existenciais de como é que o sistema informático estaria hoje preparado para aquilo. Parece que só se fizessem horas extra pela madrugada.
Uma coisa é certa, o exequente passa a ter plenos poderes. Venham os bancos, venham as seguradoras, venham as empresas de leasing, venham os grandes não tão grandes assim, arrasem com o devedores de vez, sem qualquer princípio da imparcialidade a atrapalhar a coisa. Ou ainda não entenderam que estamos a transitar pacificamente para a ditadura de Sócgates, que aprendeu tudo na Venezuela... O vendedor de "Magalhães" ainda se arrisca a ganhar as eleições por falta de oposição convincente. Depois, é só tornar os mandatos renováveis ad eternum.
Nada mudou desde a "Campanha Alegre" de Eça. Continuamos um país governado por imbecis. Provavelmente, porque somos um povo de imbecis, a começar por mim que me dou ao trabaho de escrever esta treta. Quem quiser que corrija as gralhas.
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Novas regras da Acção Executiva
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