domingo, 14 de março de 2010

Hoje, o congresso do PSD

foi confrangedor de chato. Ao menos, se tivessem aprovado a medida da maioria qualificada, a coisa ainda animava. Mas só com a lei da rolha e a ineficácia da contagem de votos das alterações ad hoc a  normas estatutárias de segunda, mais a caras de enfado de todos os presentes, nem precisei de xanax. Desse ponto de vista, até foi terapeutico. Todavia, a medida não foi aprovada porque os empenhados congressistas não tinham a mesma perspectiva que eu. Não aguentaram mais de três horas de seca e, de fininho, foram one by one, abandonando a magnífica sala, até não haver quorum para aprovar a mais importante medida que Santana Flopes, O Comendador, propunha. Ironicamente ganhou, mas vinha em último e a maior parte dos congressistas sentiu a fome a apertar e o sol a chamar, de qualquer modo, nem percebiam bem o que estavam a votar, entregue à última da hora... Sem quorum é como fazer omeletes sem ovos.
Ontem ainda me diverti com a retórica barroca do dedinhos gordos pinguim maizena, do tipo que, a guiar devia ser no PP, e do PPC, que já atingiu o estádio de ser pensante, tirando a parte em que meteu o pé na argola a pedir perdão àquela flor de cheiro que de imediato mudou de vaso para o lado do botãozinho desabrochante num jardim afrancesado.