terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O fim do magalhães
Ou o magalhães se cuida, ou o negócio já era, uma vez que a Índia, daqui por seis meses, estará a produzir e comercializar o portátil mais barato do mundo, a sete euros e pouco. Como se chamará? Essa é a grande dúvida. Aceitam-se sugestões.
Ao ouvir a notícia, Sócgates terá dito: queguem-me linchag a mim e ao meu queguido menino.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=CF4C635C-549C-49A5-887F-E4BF70020CD8
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=CF4C635C-549C-49A5-887F-E4BF70020CD8
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A crise do mercado da boa vontade
Antigamente, telefonavam-me de uma ou duas instituições credíveis e meritórias (até prova em contrário) e eu aceitava fazer peque nas campanhas de Natal, Páscoa e Férias grandes, o telefone não para. nos donativos.
Acontece que as instituições de solidariedade social se multiplicaram como cogumelos, chegando agora a receber cerca de 10 telefonemas ou mais por semana, de instituições com o mais variado nome a pedir algo, sobretudo nas campanhas de Natal, Páscoa e Férias de Verão ou, ao longo de todo ano, para casos concretos pormenorizadamente descritos de forma a inspirar a pena e produzir o cifrão.
Normalmente, Saphou diz que não está. Explica que é a empregada e não sabe quando Saphou volta. Ou é Saphou filha e não sabe quando a mãe chega. Às vezes Saphou topa os números e não atende. Outras vezes, Saphou diz, pura e simplesmente, que não.
No outro dia telefonaram da "Casa da Sopa". Eu estava com paciência e expliquei que esta multiplicação de associações estava a dar cabo do mercado da boa vontade, porque já ninguém aguentava tantos telefonemas, quanto mais fazer doações para tanta instituição. Aconselhei a representante sonsa da instituição a promover reuniões com outras associações, a criarem uma federação, de modo que ao futuro donatário só aparecesse uma única entidade, um guichet único de pedidos. De outra forma, por mais nobre que fosse a causa, corriam o risco de levar imaginariamente com o telefone na fuça. Já ninguém aguentava os telefonemas, nem tinha vontade ou orçamento para dar.
A Senhora da "Casa da Sopa" fingiu não ter percebido nada. Naturalmente, levou sopa.
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P.S: esta graçola final, muito previsível, não deixa de ter a sua piada. Admito, todavia, que discordem, fundamentando.
Resta dizer que este post foi escrito com sacrifício pela consideração que Saphou tem por Jorge C..
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A pedido de Jorge C.
Recado
Saphou manda dizer que hoje não escreve porque hoje está nhó nhó.
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o estado nhó nhó
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