quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Excertos de uma conversa com Funes, em que ele me tentou levar para o escutismo


Em tempos, Funes, apaixonado, disse-me estas palavras:

"No escutismo tudo é um doce sonho. Ouve-se falar da Ilha de Browsea, De Gilwell Park, sobre toda aquela mística, aquela fraternidade, aquelas aprendizagens maravilhosas. Devias experimentar Saphou. Ouve-se contar sobre os Jamborees passados, sobre o ultimo Mundial, sobre os acampamentos em outros locais.Passam-se os dias, passam-se os sábados, o escuteiro interessado, aprende, estuda, lê, diverte-se, acampa com a maior boa vontade, rasga as roupas, fere as pernas, enfrenta problemas, discute as realidades, chora no Fogo de Conselho, anima-se com a Jornada. Sobe ao cume da montanha, onde está uma rosa estanqueira, quanto mais a rosa cresce, tanto mais o cume cheira. Desculpa a brejeirice, mas estava a ficar emocionado demais, tive que aliviar o clima. O escuta alegra-se ao ser Escuteiro da Pátria. Mas o tempo continua a passar, prepara-se para a ponte pioneira, para, quem sabe, ser chefe da escuteirada. Recorda as palavras de BP, que para ser possível basta tirar o IM da palavra...O escuteiro apaixonado continua o Movimento Amar, com todo aquele pique de garoto, com todo o amor ao fundador, com toda a vontade de continuar a caminhada que pode levar mais um jovem a recomeçar a poesia por BP inventada. Junta-te às Guias Saphou, já que ainda não há escutismo para raparigas. Mas terei o prazer de te ver de farda, e podemos sempre brincar juntos no bosque a aprender a fazer nós em cordas e acender fogueiras com duas pedras".