sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sir Bobby Robson


Nickname 5-0, we, portuguese, will always remember you and your unforgetable smile, you are in a our hearts and prayers. Thank you!


Ai

Estou só, infinitamente só, tão só, que não me resta mais nada, para além de estender a espreguiçadeira na varanda. Onde anda o meu vodka fresquinho com morango, lai lai o meu mp3 , la lai. Tudo arranjadinho, perfeito. Agora tenho que me mandar com classe sem partir isto, caramba, os meus óculos de sol. O Porto é tão bonito, tem um ceú zul, nuvens branquinhas. Cá estão eles, os meus cigarrinhos, o cinzeiro, que livro vou escolher?
Vou agarrar os Nós e os Laços, há dez anos e ainda não consegui terminar. É hoje.
Ahhhhhhhhhh … finalmente, acho que está tudo pronto, posso sentar-me. Musica, que musica escolho, apetecia-me algo completamente novo. Estas coisas da juventude mecanizadas, com ritmo psicadelico. - Sou um psicadelicooooo .... desesperado uh. Um tal Gastão rei do twist e da seduçãooooo uh ei uh ei uh sou um psicadelicooooo desesperado uh uh. -
- Hoje não faço tacho uh uh , psicadelico desesperado, não faço nada, estou sozinho, la la, sou um psicadelico uh uh desesperado ei ei!
- Posso ler o que quiser ninguem vai dizer que estou atrasado uh uh! E tar na net a coçar-me e a rir-me e ninguem vê... uh uh, ninguem interrompe a minha inspiração para post´s . A Mofina está chateada, hih - Sou um psicadelico desesperado uh

Radiohead Revolution

A "Radiohead Revolution" marca o início do fim do poderio da indústria discográfica em matéria de direitos de autor e direitos conexos. A banda colocou o seu álbum In Rainbows on line para downloads gratuitos, com a frase de marketing notável "pague o que achar que merece". Os Radiohead arrecadar somas muito superiores ao 0,99 cêntimos por canção no mercado virtual (preço praticado pelas lojas on line) e ainda foram nº1 do top de vendas no mercado físico de CDS no Reino Unido. Os Radiohead demonstraram o que grande parte da doutrina vinha afirmando: criminalizar o download privado e, ainda por cima, cercá-lo de medidas tecnológicas, cuja retirada também é crime, não é a solução. Uma cópia pirata não é uma cópia perdida e a indústria discográfica tem que mudar a forma de fazer negócio em vez de querer mandar qualquer utilizador privado para a cadeia, por tudo e por nada, e sem resultados em termos de retorno monetário. Todos sabemos que se fecha uma P2P, abre outra de imediato. Vão emtupir os tribunais? Não esqueçamos que há uma grande hipócrisia porque muitas vezes as editoras são multinacionais que no departamento de hardware colocam os dispositivos que permitem as cópias, desde os leitores de MP3 aos CDs virgem, passando pelos telemóveis, etc....e esquecem, como convém, o negócio altamente lucrativo dos phone ring tones. Nunca nenhuma outra indústria viveu tanto à custa dos direitos de autor e dos dos direitos conexos, e nunca uma indústria se vitimizou tanto face ao utilizador e fez tanto lobbying junto das Instituições Comunitárias. A crise desta indústria, veio a demonstrar-se ex abundanti, não se deve às P2P, mas ao facto de não saberem fazer o negócio no ambiente digital. O CD tem que ser um objecto de culto e o download privado deve ser descriminalizado. Os royalties devem ser cobrados em função da publicidade da página.
Os Radiohead deram o pontapé de saída...Curioso que a reacção tenha vindo dos próprios titulares de direitos, também eles já fartos dos intermediários que ficam com a grande fatia do lucro. Os utilizadores limitaram-se a continuar a fazer downloads e uploads, sem ter qualquer remorso ou consciência de estar a cometer um crime punível com até 3 anos de cadeia.
A tendência continuou e muitos se lhes seguiram. Mas eles deram o pontapé de saída. Bem hajam Radiohead!

As férias de um bloguista

Aquele Inglês está a comer ovos mexidos com a mão, bom post!
Uah, deixam as tralhas todas na praia e vazam?! Bom post!
Xi, a Saphou ia passar-se se visse esta cena, a ver se não me esqueço de relatar no blog.
Ei, florzinhas na berma da estrada, vou tirar foto para a Blimunda.
Ei, estás a ver aquilo? Ei pá, dava um bom post.
Escadas? Tanta escada? Mau tempo? Dava um bom post!
Ei, lixo? No Porto não é assim, vou tirar uma foto para fazer um post!
Um foto minha no surf, a malta vai-se passar!
Ei, montes de livros com títulos que davam um poema, como diz o Mestre.

Merda, estou de férias! Cala-te cérebro, cala-te! Não me deixas descansar!


But I'm a creep
eh ehe eh
I'm a weirdooooooooo
What the hell am I doing here?
I don't belong hereeeeee!
I want a perfect body
I want a perfect souuuuul
I want you to notice when
I'm not around
You're so fucking special
So fucking special!
She's running out again
She's running out
She runs runs runs
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fucking special

ESTRANHO MODO DE SER

Estranho modo de ser este que nos aglutina os sentidos e nos destina a existências que não conhecemos e, ainda assim, nos preenchem e nos entregam àquilo que sempre suspeitamos não ter perdido. Que vidas separadas são estas que tanto se tocam e se imiscuem nos seus mais recônditos jardins proibidos? Como se de nada se acurasse, cuida-se o sentimento, apartado pela distância euclidiana e, contudo, alcançável ao toque da mão que se estica procurando amparo e equilíbrio. Não poucas vezes me questiono sobre a sanidade deste querer, deste sentir. Sei que sou eu que assim me sinto, ainda assim, são eles que conseguem orvalhar a aridez da minha alma com a sua sabedoria e grandeza de espírito. A dor da solidão minorou-se quando me viram sem me olhar e pespegou-se-me a sede insaciável de lhes penetrar na vida que não tenho e que é deles mas que me doam como se doa um sorriso a uma criança. Sei que vos tenho enquanto me quiserem. Sei que sou vossa enquanto mo permitirem. Estarei convosco para onde fôr e ver-vos-ei na beira das estradas que palmilhar. Limparei as lágrimas que se soltarem sabendo que é vossa a dor que me acanha o peito mas levantarei os olhos sem demora porque sei que vos terei quando acordar.

Zaha Hadid: first woman Pritzker Prize Laureate (2004)

Dubai Dancing Towers

Zaha Hadid, one of my favourite architects

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Apostas

Aposto contigo Saphou que a Blimunda vai para aqui:



E que o Mestre vai passar em Heathrow:

Lá vai a BLIMUNDA, toda lampeira, dei-lhe o contacto do primo do Manolo


não postou, nem olhou para trás! Foi com o pôr-do-sol.


Buaaaaaaaaaaaaaaaaa


Vai a Blimunda, vai o Mestre , e nós Saphou, o que é que vamos fazer?

Vi claramente visto

Ela entrou no rio calmo
numa tarde de sol
Os tons alaranjados do fim do dia
reflectiam-se nas águas límpidas

Tinha um vestido cinzento
até abaixo dos joelhos
Encheu os bolsos de pedras
Pedras muito pesadas

Escolhendo cuidadosamente as cores
À medida que as ia colocando
sem pressa
uma a uma
uma a uma

Entrou calmamente no rio
Começou a caminhar
Lenta, mas determinada
Foi caminhando

Caminhando...
passo a passo
passo a passo
Até desaparecer

Ali
Onde hoje o rio
se cobre de flores de lotus

philip glass - the hours

Banana Republic

Adoro! Tem tudo o que uma mulher em stress pode desejar: I buy therefore I am.
Se ao menos tivéssemos uma Banana Republic! Cá está uma importante diferença entre ser e ter: somos, mas não temos.

Acordo e concordo.

Devia ser criado um Instituto Público de Defensores Oficiosos, à semelhança do que se passa no Brasil (como estrutura), e evitar esta macacada de nomeações pela Ordem dos Advogados de imberbes ou não imberbes que se limitam ao "Peço Justiça!" ( quando não pedem a pena máxima...), porque não têm capacidade para mais ou/e não é economicamente compensatório. O desgraçado que não tem dinheiro para custear o advogado, sobretudo quando é a parte mais fraca frente a entidades economica e politicamente poderosas, munidas dos seus advogados de Audi topo de gama e botões de punho (ou mais grunhos, mas igualmente com status), de grandes ou médias sociedades, como será a normalidade, fica ainda mais desprotegido, achincalhado e desgraçado e esta merda é tudo menos um Estado de Direito que assim se auto-proclama.

J. Max Bond, Jr., New York Visionary


Audubon Biomedical Science and Technology Park in Upper Manhattan.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

SCP-TWENTE: o Sporting Clube de Portugal é um grande clube,

Grande Penalty! Já é um clássico. O Liedson corta-se sempre, recusa, por causa do bruxedo. Os outros vão amedrontados. Mesmo o grande capitão, que é um jogador à FCP. O problema está na baliza norte. Deviam ter alguém do além a proteger as duas balizas.
Este jogo é uma emoção do princípio ao fim. E o Caicedo ainda não se levantou para este jogo, nos próximos, upa, upa.
Safa-se o Matias Fernandez, grande surpresa! Também estou esperançada no noivo da Floribela, que acabou de entrar.
Talvez ao minuto 91?
Ohhhhhh! Então Kufu?

Episodios de um Romance de Obsessão e Esquizofrenia

Freud mirou Breuer com espanto.

- A verdade? O amigo não tem desespero, o amigo tem tudo! É invejado por todos os médicos de Viena; a Europa inteira recorre aos seus serviços. Muitos excelentes estudantes, como o jovem e promissor doutor Freud, estimam cada palavra sua. A sua pesquisa é notável, a sua esposa a mais bela e sensível mulher do império. Desespero? Porque, se está na crista da vida?

Breuer pôs a mão sobre a de Freud.

- A crista da vida! Disse-o bem, Sig. A crista, o ápice da subida da vida! Mas o problema das cristas é que logo vem a descida. Da crista, posso divisar o resto dos meus anos estendidos diante de mim. E a visão não me agrada. Vejo apenas envelhecimento, definhamento, filhos, netos...

- Mas - o alarme nos olhos de Freud era quase palpável - como pode dizer isso? Vejo o sucesso, não a queda! Vejo segurança, aclamação, seu nome ligado perpetuamente a duas grandes descobertas fisiológicas!

Breuer recuou. Como podia admitir ter conduzido toda sua vida apenas para descobrir que a recompensa final não era, afinal, de seu agrado?
Não, essas coisas teria que manter para si. Certas coisas não se contam aos jovens.

- Deixe-me colocar nestes termos: aos quarenta, vemos a vida de uma forma inimaginável aos 25.
- Vinte e seis. Quase 27.

Breuer riu.
(...)
Despertando, Breuer abriu lentamente os olhos e olhou Nietzsche. Continuou sem falar.

- Não vê, Josef, que o problema não está no seu sentimento de desconforto? Que importância tem a tensão ou pressão no seu tórax? Quem foi que lhe prometeu conforto? Dorme mal! E daí? Quem foi que lhe prometeu um sono tranquilo? Não, o problema não está no desconforto. O problema é que você sente desconforto pela coisa errada!

-

In When Nietzsche Wapt - Irvin D. Yalom

Ainda que com receio de acabar assassinada com a língua azul,

como aconteceu àqueles monges que todos conhecemos da ficção, sou obrigada a denunciar a situação kafkiana a que chegou o meu local de trabalho, usando metáforas para tentar escapar. Acabam uns, os normais, vêm outros, os que recorrem normalmente, mas depois aparecem os que recorrem especialmente e os que recorrem especialmente, especialmente e os que recorrem especialmente, especialmente, especialmente e os que recorrem especialmente, especialmente, especialmente, especialmente. E a coisa multiplica-se em labirinto até ao infinito, de modo que quando acabo os 1661 que já li, aparecem mais 61 e quando esses acabam aparecem mais 16 e novamente mais 26 e novamente mais 6 e a coisa vai até ao infinito, porque os que recorrem especialmente continuam a recorrer especialmente e fica sempre pelo menos 1 para ler, a que se juntam os trabalhos acumulados dos mais variados cursos do 3º ciclo, os júris e a burocracia do campus virtual, já que campus à boa maneira inglesa ou americana, não temos, só um pequeno campus de relva que não se pode pisar. Mas o campus virtual engole-nos todos os dias e os e-mails são às centenas e tudo volta ao início mas em espiral de desespero e não há férias nem em Agosto, porque há sempre aquele um e a investigação que ficou para fazer, livros e artigos semiacabados ou mal começados e já tenho um dedo azul, espero que a tinta deste não esteja envenenada por saber que ia ter menos que 4. E é bom mandar a pontuação para as malvas como todos eles, mas ainda continuo a escrever "requisitos", são merdas que me ficaram do passado egóico.

Sou só o carteiro, mandaram-me entregar, com um lacinho, para um tal de Jardim Gonçalves, da Costa Nova, é para colocar no iate da frente à esquerda




"(...)Hitler era candidato (derrotado) a presidente da república e termina em 1943, com o mundo submetido a um processo de transformação pelo fogo"

A impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida.
Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de acção que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo.
(...) A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de acções que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de acção que encontro à minha frente.

O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.
in 'Confissões de Minas' de Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 28 de julho de 2009

Inacreditável

Prepararam a infusão com plástico e tudo.
-Ai, antigamente não vinha embalado...
Não, não vinha? E por acaso não sabia a plástico, não? Vou respirar.

High Leaf

Alguém se dirige para a porta. Espera com impaciência o que há-de trazer mais vinho. Palpita-me que vai dar molho. Não me interessa, vão preparar a infusão.
Dói-me o estômago.
Se não voltar hoje, não temam, volto amanhã e com mais textos emocionantes. Vou devolver o portátil, a Saphou quer dizer umas coisas sobre as ancas, coxas e peitoris do CR9. Arlindo recita poemas inéditos de Bocage. A Saphou proibe-me de lhe passar o pc.

O Arlindo comeu os grelos todos de uma vez

Estamos a ver o perfil do Mestre no face book.
Estamos como quem diz, Arlindo continua a treinar exercícios de respiração. Partilhei a travessa com ele e juro para nunca mais. Uma hora a lamber espinhas. Grelos nem vi, diz ele que nao fazem parte do prato. Estou feito. Cheinho de fome. Fogo.

Está uma pessoa a ver um jogo de futebol,




Real Madrid v. LDU de Quito, e os tipos da Sport TV1 passam o tempo todo a falar de Ronaldo: primeiro a justificar porque é que ele tem sido uma desilusão face ao esperado pelos adeptos; depois, quando consegue e marca a grande penalidade, porque é que ele já está a passar a ser bestial outra vez. Não há pachorra!

Vão comprar a camisola e CALEM-SE!

Privada, como estás a ver mal, fiz o jantar, espero que gostes

Se vires desfocado, é dos teus olhos. Clica para aumentar ou usa uma lupa. E bota FML-Neo em cada olho: uma gota de 4 e 4 horas. Também te preparo uma infusão de uma tal Mariajoana, que tem um efeito muito benéfico para a vista.

R & R Blimunda, credits to videojug.com


Sleep Well: How To Relax Using Deep Breathing Techniques

Expressões populares do agrado de Saphou

Caem-te os parentes à lama se tiveres que limpar as retretes?

P.S. No caso de Funes, ele próprio se atira para a lama a atira os parentes por puro prazer. A expressão não se aplica.

O melhor retrato da Hipocrisia

Compor a candura com os elementos negros que trabalham no cérebro, querer devorar os que o veneram, acariciar, reter-se, reprimir-se, estar sempre alerta, espiar constantemente, compor o rosto do crime latente, fazer da disformidade uma beleza, fabricar uma perfeição com a perversidade, fazer cócegas com o punhal, pôr açúcar no veneno, velar na franqueza do gesto e na música da voz, não ter olhar próprio, nada é mais difícil, nada é mais doloroso.

O odioso da hipocrisia começa no hipócrita. Causa náuseas beber perpetuamente a impostura. A meiguice com que a astúcia disfarça a malvadez repugna o próprio hipócrita, continuamente obrigado a trazer essa mistura na boca, e há momentos de enjoo em que o hipócrita vomita quase o seu pensamento. Engolir essa saliva é horrível. Juntai a isto o profundo orgulho.

Existem horas estranhas em que o hipócrita se estima. Há um eu desmedido no impostor.
O verme resvala como o dragão e como ele retesa-se e levanta-se. O traidor não é mais que um déspota tolhido que não pode fazer a sua vontade senão resignando-se ao segundo papel.
É a mesquinhez capaz da enormidade. O hipócrita é um titã-anão.
Vitor Hugo
Se a Blimunda se antecipa com o Shakespeare, só nos resta o inferno do Vitor Hugo

Mr. Magoo enfrenta-os a todos, qualquer que seja o gang; a sorte protege os pitosgas

Atenção, o Magalhães um milhão

foi-me ontem oferecido por Sócgates, o Pinto de Sousa. Zézinho para os mais íntimos.
Quem disser o contrário, mente!
Graças a esta benesse do vendedor mais bem sucedido na história do hardware em Portugal and abroad, entrei dez anos mais cedo na Sociedade da Informação. Estou infindavelmente grata. Agora já posso passar a escrever acelerada e correctamente na língua de Camões e nas outras (o software já foi corrigido, ou ainda é magalhanês?). O meu semianafabetismo, e o dos da minha geração e mais velhos, deve-se a esta coisa em que tenho que carregar nas teclas até ter calos nos dedos.
Com o Magalhães tudo mudou, como, aliás, já foi possível constatar nas provas nacionais de português deste ano.
Pena o apagão com os bloggers, seria uma oportunidade para moi agradecer em videoconferência e para vous constatar in loco que este blog também diz mal de V. Exa.

Erick Janssen -Tke Kinsey Institute

Nem a crise, nem o stress, afectam a vida sexual, segundo o sexólogo de renome mundial. Pelo contrário, melhoram a relação, por funcionar como um refúgio, desde que haja laços afectivos fortes. Ao contrário do sexólogo da treta do blog vizinho, este sabe do que fala. Sugiro que lhe envie um e-mail para obter resposta à sua dúvida sexológica.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Estou comovida com o equilíbrio das contratações do SCP

Caicedo, porque é um jogador pujante, pesado...tenderá a cair mais cedo, fatal como o destino.
Liedson, agrilhoado ao SCP, levezinho, tenderá a cair tarde, se não for rasteirado, o que também é uma hipótese a considerar.
Comovente foi dar o nome Vitor Damas à baliza sul do Estádio Alvalade 21. Excelente ideia. Completamente tótó, contudo, a parte do discurso do Presidente Bettencourt em que se dirige ao neto do antigo jogador afirmando que este, lá no Céu, estará, por certo, a dar uma ajudinha. A criança até pode ficar traumatizada. Se querem um guarda-redes do outro mundo, paguem. Façam uma linha de crédito, como o Real de Madrid.

David and Victoria Beckham joint ads for Emporio Armani: Superb



It is not the first time when couple David and Victoria Beckham joins a commercial for Emporio Armani. The two of them have come together to pose for the newest ads for the fall 2009 campaign. The black and white photos were made by fashion photographers Mert Alas and Marcus Piggott. The campaign was shot in Milan.If you like the ads you can expect to see them not only in fashion magazines, but also on...[ More on

Peace Cup Andalucia 2009

Peace Cup Andalucia 2009. Grande exibição do Real de Madrid e de CR9. Fiquei rendida, pffff... no doubts! Parecia o Ronaldo da nossa Selecção.
Agora vamos ver o jogo que interessa, fui...
....HULK, comovente

Hulk - Hulk

Privada, Poe, Espelhos


Entrando, atirei-o com fúria para longe de mim. Ele cambaleou, de encontro à parede. Fechei a porta, com uma imprecação, e ordenei-lhe que desembainhasse a espada. Wilson hesitou um segundo; depois, com um leve suspiro, tirou silenciosamente a arma, em guarda.
O combate foi rápido. Eu estava exasperado, sentia desvarios de toda a espécie e, num único braço, a energia e o poder de uma multidão. Em alguns segundos, dominei-o pela força, contra o lambril, e ali, tendo-o à minha mercê, mergulhei várias vezes, golpe após golpe, a espada em seu peito, com uma ferocidade de bruto.

Nesse momento, alguém tentou abrir a porta. Apressei-me em evitar uma intromissão importuna e voltei-me imediatamente para meu adversário que expirava. Porém. que ser humano poderá traduzir suficientemente o espanto, o horror que se apoderaram de mim, ante o espetáculo que se apresentou aos meus olhos?
O curto instante, durante o qual me desviara, fora suficiente para produzir, aparentemente, uma mudança material nas disposições do outro extremo da sala. Um vasto espelho? Na minha perturbação pareceu-me assim, erguia-se no ponto onde antes nada vira; e, enquanto me dirigia tomado de horror, para esse espelho, a minha própria imagem, mas com o rosto pálido e manchado de sangue, adiantou-se ao meu encontro, com um passo fraco e vacilante.
Foi o que me pareceu, repito, mas não era.
Era o meu adversário, Wilson, que diante de mim se contorcia em agonia. A sua máscara e a capa jaziam sobre o soalho, no ponto onde ele as lançara. Não havia um fio de sua roupa, nem uma linha em toda a sua figura tão característica e tão singular, que não fossem meus: era o absoluto na identidade!

Era Wilson, mas Wilson sem sussurrar as palavras, tanto que teria sido possível acreditar que eu próprio falava, quando ele me disse:
- Venceste e eu me rendo. Mas, de agora em diante, também estás morto... morto para o Mundo, para o Céu e para a Esperança! Em mim tu existias... e vê em minha morte, vê por esta imagem, que é a tua, como te assassinaste a ti mesmo.

in William Wilson - Poe
Fotos Privadinha : Viade de Baixo

O que aprendeste no Sea.Life Saphou?

- Que bom que fui quando aquilo abriu e só havia cerca de seis pessoas, no máximo.
-Quem me dera ser um cavalo-marinho.

Carla Bruni


é perigosa. Deviam colocar um aviso: não adequada para idade superior a 35 anos, ou seja, só se poderiam candidatar os jovens agricultores. Coitado do Sarkozy, já não chegou o tratamento que teve que fazer para estar à altura, na fase da propaganda, agora isto, na fase da continuidade. Alegue enxaquecas. Poupe-se.


Não deixes que te retratem!

E ela continuava a sorrir, sorria sempre, sem um queixume, porque via que o pintor (que gozava de grande nomeada) tirava do seu trabalho um fervoroso e ardente prazer e se empenhava dia e noite em pintá-la, a ela que tanto o amava e que dia a dia mais desalentada e mais fraca ia ficando.

E, verdade seja dita, aqueles que contemplaram o retrato falaram da sua semelhança com palavras ardentes, como de um poderosa maravilha, - prova não só do talento do pintor como do seu profundo amor por aquela que tão maravilhosamente pintara.

Mas por fim, à medida que o trabalho se aproximava da sua conclusão, ninguém mais foi autorizado na torre, porque o pintor enlouquecera com o ardor do seu trabalho e raramente desviava os olhos da tela, mesmo para contemplar o rosto da esposa. E não via que as tintas que espalhava na tela eram tiradas das faces daquela que posava junto a ele.

E quando haviam passado muitas semanas e pouco já restava por fazer, salvo uma pincelada na boca e um retoque nos olhos, o espírito da senhora vacilou como a chama de uma lanterna. Assente a pincelada e feito o retoque, por um momento o pintor ficou extasiado perante a obra que completara; mas de seguida, enquanto ainda a estava contemplando, começou a tremer e pôs-se muito pálido, e apavorado, gritando em voz alta 'Isto é na verdade a própria vida!', voltou-se de repente para contemplar a sua amada: - estava morta!"


in Retrato Oval - Poe

Vendi o maricas






clique nas iamgens para aumentar, se lhe aprouver e for alguém de bom gosto

Preto, topo de gama, assentos de pele que aqueciam o cú e as costas, sem mais nem menos, apitava por tudo e por nada, insuportável! Substitui-o pela carrinha de Saphou.
Linda, não? Hoje já vou trabalhar com ela.

domingo, 26 de julho de 2009

Tyson Beckford: black god, born in the USA


As sapatilhas

O pai ofereceu-lhe umas sapatilhas de ténis, dando-lhe a escolher entre dois modelos:
Escolheu um clássico branco com riscas pretas. O mais "bota de elástico".
À questão, porque não escolheu o outro, claramente melhor, respondeu:
-O nome Floribela diz-te alguma coisa?
-O que é que este belíssimo azul turquesa tem a ver com a Floribela? Insisto.
Resposta: - é azul estou aqui não me atropeles.
Ora cá está o azul que vou passar a usar diariamente, a par com os coletes reflectores.

Duas noites, dois contos, por Saphou

Conto 1
O filho tinha-lhe dito em tom ameaçador para não frequentar o ginásio à mesma hora que ele. Podia ir lá, mas noutras alturas.
O pai, acamado, pediu-lhe para lhe ir comprar o jornal e ela foi, mas não resistiu a entrar primeiro no ginásio.Escolheu o tapete mais ao canto que, ao contrário dos outros, era velho e meio enferrujado, andava devagar. Viu-o a ele e ao amigo, nuns tapetes high tech, a grande velocidade, lá ao fundo, para além das peças de vestuário que, penduradas num varão rolante, se ofereciam para venda com 70% de desconto.
Apareceu uma amiga dele e tudo se complicou. A amiga quis ver os fatos de treino em saldo e os três dirigiram-se para muito próximo do local onde ela estava. Fugiu pela escada de serviço, no meio de um odor a mijo indescritível. Mas, merda, tinha-se esquecido das calças. Não podia ir em calções para a rua, não era próprio para a sua idade e as calças tinham um valor sentimental muito forte, afinal, passara anos a fazer yôga com elas.
Arriscou voltar para trás, de novo o cheiro a mijo. Entreabriu a porta e esperou o momento em que eles, em grandes risadas, estavam distraídos. Zás, puxou as calças e deu consigo a fugir pela canalização do ar condicionado, só para evitar o odor a mijo amoniacal.
Compôs-se e entrou na papelaria, mas com tanta demora os jornais tinham esgotado. Só havia três revistas: National Geografic, The Economist e a Times, nada do que o pai tinha pedido. Acordou aflita em suor. Olhou em volta. Não faz mal, o teu pai está morto, lembras-te? Está morto. Não há nada a fazer. Não se vai importar por não ler a Bola.
Conto 2
Ao fim de anos de ressentimentos, reconciliou-se com o Runinhas. Até o abraçou e lhe deu um beijo. Ofereceu-se para se sentar a seu lado na cerimónia fúnebre da mulher morta há poucas horas. Ele insistiu que ela fosse directamente para a Covihã. Dado a desejos estranhos, não a quis num caixão, mas num saco de plástico bordeaux opaco, que acabara de chegar. Não contente, abriu o zip e quis ver-lhe a cara e abrir-lhe a boca de onde escorria um estranho líquido. Insistiu em analisar-lhe os dentes, e o líquido escorria. Era nojento, quase insuportável de assistir. Felizmente, no abraço da paz, não houve lugar a beijos, nem a abraços, nem mesmo cumprimentos de mão. Tudo muito distante. Mas não conseguiu evitar o nojo de saber que tinha dado um beijo ao Runinhas pouco antes e que o abraçara. Provavelmente, ele há poucas horas teria abraçado e beijado a mulher moribunda ou morta, sem sequer lavar as mãos ou a cara. Não era dado a limpezas inúteis.
Acordou apavorada. Porquê este pesadelo ao fim de tantos anos de afastamento? Distraidamente, olhou o telemóvel. Várias chamadas não atendidas e uma mensagem da amável colega profissional de enterros, missas de sétimo dia, nascimentos e quejandos (consta que até guarda uns sapatos no local de trabalho adequados a cada ocasião): o pai do Dr. Ronaldo Silva faleceu esta madrugada, segue directamente para a Covilhã, o funeral é às 5 horas da tarde.

Did President Barack Obama lose his mind? Yes. He regained it. But is he the so proclamed post-racist President? That is the issue. No

Even he, who is exceptional, President of all american citizens, whatever race or creed; even he, who is not black nor white, but both, like most of us; even he, almost always so political correct, has the afro-american complex. If a close friend, an Harvard Professor in the case, has problems with the police of a foreign democratic country, being the circunstances suspiciuos, and acting that police according to the procedures; he, the suposed post-racist president, does not hesitate and shouts to the world that the police, as an institution, and the policeman, acted in a stupid way, because they treated his friend badly just for being black. The police is guilty till the contrary is proven. The subconscious racism issue is so strong that even the first impulse of this great inteligent man is to shout the word stupidity of the white. But his intelect is one of a kind and he soon steps back, graciously.
US President Barack Obama sought to defuse the first race row of his presidency, saying he regretted having said a white policeman acted "stupidly" in arresting a black Harvard professor.
Obama, the nation's first African American president, spoke during a surprise appearance before reporters in the White House barely two hours after angry police in Cambridge, Massachusetts, demanded he say he was sorry for linking the professor's arrest to racial tensions.
Obama said he had phoned the arresting officer, Sergeant James Crowley, and expressed regret for "an impression that I was maligning the Cambridge police department or Sergeant Crowley specifically".
"I could have calibrated those words differently and I told this to Sergeant Crowley."
The row, which has the potential to torpedo Obama's carefully crafted image as the country's first post-racial president, started last week when police briefly detained Harvard professor Henry Louis Gates.
Gates was arrested after a neighbour saw him breaking into his own house and mistakenly reported a burglary. An altercation followed in which Gates accused police of racist treatment and was charged with disorderly conduct.
Obama, who is a friend of Gates, made a rare foray into the political minefield of race relations, saying police acted "stupidly". He also raised the painful issue of police discrimination against non-whites.
But the intelligence of Obama managed to overcome the incident,
It appeared that Obama's conciliatory words did much to defuse the situation.
In a statement late on Friday, Cambridge police commissioner Robert Haas said Crowley was "so pleased to have had the opportunity to speak with the president".
City officials and the police department were "optimistic that we are moving forward toward a resolution. We continue to reflect and learn from this incident. I wish to share our sincere appreciation to President Obama for his graciousness," Haas said.
Nevertheless, the White House refused to characterise Friday's statement as a formal apology, and Obama stuck by the substance of his original comments made at a press conference on Wednesday.
"The fact that this has become such a big issue I think is indicative of the fact that race is still a troubling aspect of our society," Obama said.
"Be mindful of the fact that because of our history, because of the difficulties of the past, you know, African Americans are sensitive to these issues," he urged.
"And even when you've got a police officer who has a fine track record on racial sensitivity, interactions between police officers and the African American community can sometimes be fraught with misunderstanding."
He also said both the police and Gates had "overreacted".
Overshadowed
Obama, who is battling to get his radical healthcare reforms passed by a wary Congress with sceptics on both side of the house, appeared hopeful that he had put the distraction behind him.
In light-hearted tones, he revealed he had discussed having both Crowley and Gates for a "beer here in the White House. We don't know if that's scheduled yet, but we may put that together."
He acknowledged that the row had completely overshadowed his huge battle on healthcare.
"Over the last two days as we've discussed this issue, I don't know if you've noticed, but nobody has been paying much attention to health care," Obama said.
Rich Hanley, communications professor at Quinnipiac University, said the row was potentially "extraordinarily damaging to Obama's agenda."
"This is now going to dominate coverage and... will have an influence on his agenda and may well galvanise the Republican opposition," Hanley said.
"It's not only a racial, but a law and order issue, and the Republicans own that issue."
However, the Democratic president received one early thumbs up from an opponent — senior Republican Newt Gingrich.
"It was very wise of President Obama to call the policeman he had criticised in his press conference. It was a classy way to apologise," Gingrich said through a Twitter message.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Berlusconi, anche per te

trinta túmulos fenícios não declarados numa das casas de férias, é obra! Para a próxima escolhe outra casa para as raves, as girls tendem a dar com a língua nos dentes.

Ao pé das berlusconices, as isaltinices, oliveira e silvices, loureirices, piñices, linices, socgatices, e afins, são uma brincadeira de crianças. Impõe-se um curso de formação profissional na área da fraude em Portugal. Não queremos estar sempre na cauda dos vinte e cinco.

Jeff Koons: bombons para o Privada, com lacinho


Tao Te King, lao tse - Poemas

Aquele que se dedica ao estudo
Cresce de dia para dia
Aquele que se consagra ao Tao
Diminui de dia para dia

Vai diminuindo sempre
Para chegar ao não-agir.
Pelo não-agir
Nada há que se não faça.

É pelo não fazer
que se ganha o universo
Aquele que quer fazer
não pode ganhar o universo.

Barbara Kruger, about Blimunda's big house


Barbara Kruger meets Borges

Pode sempre tentar mostrar ao professor de Direito (ou do liceu) que, indignado, lhe está a anular a tese, ou o exame, que foi uma opção filosófica e estética. Cite-lhe Barbara Kruger. Aposto que o tipo não conhece. Meta um requerimento.

Barbara Kruger, how to raise Self Esteem

Homenagem ao leitor apressado

"Quem nos ensinará a "colocar" a atenção? Há uma altura a partir da qual tudo muda de velocidade. Eu não sou, neste trabalho, um desses escritores que desejam conservar o leitor a seu lado o mais tempo possível, entretendo-o. Nada para o sono, tudo para o despertar. Despachem-se, escolham e partam! Lá fora há uma ocupação. Se for preciso, saltem capítulos, comecem por onde lhes apetecer, leiam em diagonal: isto é um instrumento com múltiplas aplicações, como a faca dos campistas. Por exemplo, se receiam chegar tarde demais ao âmago do assunto que lhes interessa, saltem estas primeiras páginas.
Saibam apenas que elas dão a conhecer a forma como o século XIX fechou as portas à realidade fantástica do homem, do mundo, do Universo; a maneira como o século XX as reabre, e como as nossas leis morais, as nossas filosofias e a nossa sociologia, que deviam ser contemporâneas do futuro, não o são, continuando acorrentadas a esse caduco século XIX. Não foi lançada a ponte entre a época das espingardas e a dos foguetões, mas pensa-se nisso. É para que se pense ainda mais que nós escrevemos. Apressados como estamos, não é sobre o passado que choramos, é sobre o presente, e com impaciência.
Pronto. Já sabem o bastante para poderem folhear rapidamente este início se for necessário, e ler mais adiante."
In O Despertar dos Magicos, Pawels e Bergier

Os Deolinda dedicam um fado a Funes

Lá vamos ter que ir ao Macdonalds por causa dos copos Coca Cola


-Não quero perder nem um destes copos! Quantos portugueses terão pensado isto?
Vá lá, confesse.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alejandro Aravena Wins the 2010 Marcus Prize


Zelaya, quem tem cú tem medo, não aldrabes,

abandona de vez as Honduras, já ninguém aguenta a história do vai, não vai, há acordo, não há acordo, aterra, não aterra. Já agora, dá-me o teu chapéu, essa imagem de marca, já que não se sabe onde pára o pijama com que te recabiaram para os States. Ou melhor, fica com o chapéu e junta-te ao Aprígio Santos, faz uma parceria, sei lá, um duo de música country que fica sempre bem em casamentos, uniões de facto, aniversários e quejandos. Serás bem aceite no Naval 1º de Maio, mas como Vice. A Figueira da Foz é um local aprazível para viver, como poderás constatar. Até o Santana se deu bem. Na volta, começa também a usar um chapéu à cowboy, porque em cowboyadas já é doutorado.

Leituras

O Americano Frederic Brown escreveu uma novela em que o culpado é o leitor, que é apunhalado nas costas no fim daquela. Esta novela chamava-se "Nao se Volte".
In as Fronteiras do Possível, Bergier Jacques

Six Pack


Aprendi ontem que um homem bom tem que ter six pack. Se não tem, atire-se ao LIXÃO.
Pode sempre arranjar uma ou um encalhado e entrar numa relação em saldo ou em liquidação total, aproveitando a época.
Mas esqueça as boazonas/bonzões de 25 anos para baixo. Até essa faixa etária o six pack é conditio sine qua non.

Truques de saphou

http://www.psikopat.com/html/spirale.htm

Sway: Dean Martin, elevemos o blog

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alvar Aalto Famous Vase, in blue

Aqui também chove /here also rains/ hier regnet auch



It's raining men, aleluia!

Ti gusta?


A mi no mi gusta!
O homem não devia fazer a barba às pernas com gilete. O resultado é o que está à vista. Um formigueiro de borbulhas!
P.s - Ampliar "pic" com click para análise.

XIÇA

RECHEIE UM POST DE HOMENS COMESTÍVEIS E DEIXE-SE DE TRETAS. Temos que incrementar o relacionamento com os EUA que anda muito parado.

CARTA ABERTA A SAPHOU

Cara amiga,

Já pensei dedicar-lhe um post enlaçado e recheado de homens bonitos. Pensei ainda compor-lhe um poema ainda que tosco. Por fim, decidi escrever-lhe um texto todo embelezado com palavras tocantes.

Desisti.

Digo-lhe, apenas, que estas suas ausências me doem na alma e que não sossego enquanto não sentir que se restabeleceu.

Um beijo.

Sua dedicada e fiel seguidora,

Blimunda

Ferias Grandes IV

Era Domingo. O Gaspar chegou no seu Renault Fuego, amarelo cor do sol, todo quitado. Os meus avós acertaram-me um cachaço para ir tirar as penas que trazia na cabeça e vestir-me em condições, o que incluía lavar a cara e correram de braços abertos para as visitas. O Gaspar gritou ao Jorge que lhe trazia uma surpresa.
Os dois ali na porta, nunca fomos tão cúmplices, sabíamos que o nosso pesadelo tinha começado. O coração dele batia e o meu também. Sem mais, corri para agarrar o meu alvo de setas francês, que escondi debaixo da cama, dentro do meu saco à Sport Billy. Ele de mãos enfiadas nas traseiras das Liberto brancas oferecidas pela Espanhola, nem se mexeu, estava petrificado.

A minha avó quase usou o esfregão verde para me tirar o sarro das bentas , pôs-me uma risca ao lado e o cabelo colado ao crânio, passei de Indio a Ministro antes de me sentar à mesa . O meu avô só queria saber novidades do menino da terra do vinho fino, quando quem era da terra do vinho fino era eu.
A namorada do Tio Jorge era interessante, nunca tinha visto umas mamas assim, mexiam-se sozinhas e faziam pregas na blusa. Engolia uma garfada de salada e aquilo tremia. Passei o almoço a olhar para ela, assim evitava encarar o embirrento, de camisinha branca e calções pelo joelho, o meu primo - O teu priminho da Régua. Vês como se porta bem, sempre colado ao braço da mãe.

O Tio Jorge detestou a comida, estava salgada, eu comi bem, gostava das costeletas do Barroso, fazíamos grandes churrascadas eu e o meu avô, agora com aquele empecilho, tudo seria diferente. - Privada deixa estar aí o teu primo. - No meu banco, o banco que eles tinham construído para mim.

Começaram a perguntar pelos meus pais, e isto e aquilo, e o Porto. Vim fazer companhia ao Tio Jorge e mais uma vez o epíteto de menino mal-educado que se levanta da mesa. Pois, mas o priminho nem com talheres sabia comer. - Cala-te Privada, hoje não vais à Barragem! O Tio Jorge não me apoiou. Estava pior de que eu.

A namorada ali oficializava a relação. Ela só tinha conhecido o Jorge - diziam. E era capaz de ser verdade, só por aí se justificava querer algum dia casar com um estreloucado daqueles. Sem património, sem juízo e sem ideologia. Um bloquista dos anos 80. O Gaspar começou a falar das boas intenções do seu sogro, pai da namorada do Tio Jorge. O avô promoveu-o naquele dia, de vagabundo que vivia de noite e dormia de dia, a grande padeiro, um homem bom, de juízo, cujo único sonho era ter uma família e uma casa própria. Fiquei pasmado, sempre pensei que o sonho dele era uma moto de pista.

Olhei em jeito de interrogação, mas ele não dizia nada. Como de costume às 3 horas apareceu a Espanhola de calções e biquini, acompanhada do rancho de espanholitos com quem eu seguiria para a Barragem. Podia ser que juntos conseguíssemos afogar o meu primo.

Sei o que estão a pensar: Neste momento a miúda da Régua acerta um estalo seco no Tio Jorge, com uma voz grave e profunda, chama-lhe Traidor, e sai. E já agora leva o empecilho.
Não. A relação com a Espanhola era uma relação colorida. No Verão amavam-se e pronto. Espanha era já na altura um país de orgasmos. Hoje esta afirmação não espanta, ate os jogadores de futebol são bonitos, mas foi naquele tempo que os Espanhóis começaram a construir o paraíso. Não se passou nada. A Espanhola cumprimentou todos com entusiasmo, fomos para a barragem e passado umas horas o Tio Jorge foi lá ter. O empecilho era mais esperto do que eu imaginava, não foi, não sabia nadar o menino, e a barragem era perigosa. Mas o dia não terminava ali…

Igor from Winnie de Pooh


A prenda que ela me trouxe dos EUA. A cauda é amovível.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Conto obrigatório na Pré-primária, ou de como a vingança se serve fria

Hoje à noite deu-me para fazer um conto. Mas a coisa saiu tão estranha que não o vou assinar com o meu nome, fica anónimo, assim não passo por vergonhas. Também posso usar o pseudónimo de Toninho Cardosão, Arsénio Podia Ser, ou até Funes.

Deixo à vossa apreciação.

Era uma vez um senhor muito rico que tinha três filhos: o Chanfras, o Tronchas e o Gordunhas.
Quando o pai morreu, deixou aos filhos um gato, uma foice e uma burra.
O Chanfras, que não regulava bem, reclamou logo para si o gato. Os outros concordaram e ele saiu para a rua todo contente a cantar que era o Marquês de Carabás e que ia casar com uma bela e riquíssima princesa. Levou o gato à primeira sapataria que encontrou e tentou enfiá-lo num par de botas. Como é natural, o gato assustou-se e começou a arranhar tudo à sua volta. Por desgraça, nos seus movimentos de felino acossado, acabou por arrancar um olho ao dono. O sapateiro chamou o 112 que levou o infeliz Chanfras às urgências do hospital mais próximo, de onde saiu internado para um asilo de alienados.
Não melhor sorte teve o Tronchas. Como era o mais atilado dos filhos do senhor muito rico, percebeu bem que a foice era o único legado que não tinha boca e que não dava despesas. Reclamou-a para si, com a ideia firme de a vender a um qualquer ceifeiro. Se bem o pensou, melhor o fez. Com a foice em seu poder, dirigiu-se ao Baleizão e começou a perguntar de porta em porta se alguém queria comprar uma foice. Contudo, ninguém na terra sabia que instrumento era aquele e todos o mandavam embora, cuidando que ele os queria roubar, como aquela senhora que tinham visto no telejornal da RTP e que dizia que era dos serviços sociais, para melhor lhes captar a confiança. Só mais tarde, em Trigaches, é que encontrou um velhote que se lembrava do que era uma foice, mas que lhe perguntou: "ó homenzinho, para que quero eu essa merda?". Ao Tronchas ocorreu-lhe então que talvez o Partido Comunista lhe comprasse a alfaia e dirigiu-se ao centro de trabalho do partido na cidade de Beja. Mas também aí ninguém sabia o que era uma foice. Desiludido entrou num café um pediu um bagaço. E atrás desse outro e mais outro. Ao fim de muitos bagaços, completamente bêbado, travou-se de razões com outro bêbado do mesmo café. No meio da discussão - que ninguém se lembra já como começou - o Tronchas pegou na foice que tinha deixado em cima do tampo de mármore da mesa e cravou-a na carótida do outro que caiu logo no meio do chão, a espichar sangue até ao tecto. Morreu em poucos segundos. Ora, este outro não era senão um judeu do "Centro Simon Wiesenthal" que andava no Alentejo a caçar nazis escondidos da segunda guerra. Foi um azar dos diabos. A Mossad meteu-se ao barulho, raptou o Tronchas e fê-lo julgar em Tel Aviv, pelo crime de genocídio. Foi condenado a 370 anos de trabalhos forçados. Hoje, parte pedra 16 horas por dia no deserto do Negev e só consegue sobreviver escondendo umas pequenas pedritas nos bolsos do uniforme que vende à noite aos prisioneiros do Hamas, para eles fazerem umas intifadas ao fim-de-semana.
Ficou o Gordunhas com a burra. Tinha lido num livro que uma puta romana chamada Messalina se banhava em leite daquele animal, para ficar com a pele mais macia. Lembrou-se então que podia ganhar muito dinheiro a vender leite de burra às raparigas da freguesia que gostavam de ir à sexta a noite à discoteca, para serem apalpadas. "Aposto que elas são mais e melhor apalpadas, se tiverem a pele macia" - pensou para com os seus botões. E foi logo buscar um banco com a ideia de ordenhar a burra. Só que a burra não tinha leite e o Godunhas não percebia nada de ordenhas. Estupidamente, sentou-se atrás da burra e mal lhe passou a mão pelas tetas levou um tremendo coice na cabeça que o mandou em coma para o hospital.
- Teve sorte - exclamou o médico que o examinou - se em vez de estar sentado, estivesse de pé, levava o coice nos tomates.
E ria-se muito, enquanto arrancava pequenos pedaços do osso frontal do Gordunhas que se lhe tinham enterrado no cérebro.

IKEA

No IKEA de Matosinhos há telas de fotografias de New York. Pergunto-me se o IKEA de NY terá telas de fotografias do Porto.
Era uma excelente ideia para um negocio. Tampos de cozinha com fotografias do Porto. Armários, telas. Se o Ministro Pinho voltasse sugeria-lhe por email a ideia. Seria uma bomba em tempo de eleições. " Nunca Portugal esteve tão presente na casa dos Americanos".

JG vai ficar muito triste

"Sempre vos disse desde o início que só entregaria o meu coração a um homem que tivesse os valores e os princípios que sempre idealizei: humildade, generosidade, amizade, simplicidade, um coração de ouro, fidelidade, ambicioso, trabalhador, amável, elegante, extremamente educado, protector, muito humano e charmoso.

Por isso meus queridos amigos, vocês serão os primeiros a saber, não só em portugal mas sim no mundo inteiro, que fui pedida em namoro à minha MÃE como sempre sonhei com um lindo ramo de flores e uma aliança fora do normal, muito especial.
Eu sempre vos disse que não precisava de procurar o meu príncipe encantado, porque ele estava marcado no meu destino e que ele encontrar-me-ia."


Como será a aliança fora do normal que o Djaló ofereceu à Luciana.

Jason Mraz. We can always see the same moon

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Moon Walk

DESAFIO JURIDICO

Uma entidade estatal tem um contrato de prestação de serviços com uma empresa privada que tem a sua sede a cerca de 50 Kms de distância do local da prestação de serviços, sendo estes executados por empregados residentes na área da primeira entidade. Impondo-se a abertura de concurso público para renovação daquele contrato, a prestadora de serviços apresenta proposta de valor 60% superior à base apresentada e que vigorou até então. A primeira entidade decide rescindir o contrato e optar por um protocolo com o IEFP conseguindo assim a mesma prestação de trabalho pelo valor do ano anterior. A empresa de subcontratação que detém todas as responsabilidades jurídicas impostas pelo CCT relativamente aos empregados não aceita a rescisão e remete para a entidade contratante as responsabilidades decorrentes da rescisão, sendo que as funcionárias não estão na disposição de mudar a área de trabalho para cerca de 50 Kms de distância. A questão é: tem a entidade contratante algum motivo para temer a sua responsabilização neste caso?

Siga


Não interfiro. Quero ver como fico todo partidinho. Estilhaçado lá em baixo. Tiro a tiro, não me desvio.
Talvez a única forma de evitar o eterno retorno seja mudar de vontade. E como é possivel mudar de vontade sem que a razão da mudança não vise apenas conseguir o que a anterior não conseguiu? Como evitar que a mudança não se traduza apenas na procura daquilo que se quer e ainda não se encontrou? E se tal não for possível, é então garantido que mesmo mudando cometeremos os mesmos erros, porque a mudança foi motivada pela mesma vontade e mantém-se por isso o pressuposto, e logicamente a falha, uma vez que a vontade está errada e ainda que se concretize não pode trazer nada, que não seja o retorno ao inicio de algo próximo à ultima procura. Devemos então querer outras coisas nas coisas que já temos? Mas porque queremos? E que merda queres tu afinal? Eu, oh pá apenas um dia de praia Nietzsche, um fdp de um dia de praia pá, mas que seja um eterno retorno, estás a ver, sento-me lá e estou sempre lá, é difícil?! Fogo.

I'm a litlle tea pot, Saphou says

domingo, 19 de julho de 2009

Enquanto Saphou, a forma efêmera, se rebola nas melancias,

o Ser de Saphou, deixado para trás, indica o caminho da libertação:

-não resistência
-não julgamento
-não apego

Isto é o que a forma efêmera de Saphou todos os dias esquece, fazendo merda atrás de merda até estar atolada.

Saphou, ausente

no Ladoeiro, no festival da melancia, para compensar o melão de ontem. Paticipo em todas as actividades, não me quero atrasar para a alvorada com os bombos. Partilho com os visitantes o meu dia, porque sou boazinha. Estou especialmente interessada nos jogos radicais com melancias e no campeonato de escultura de melancia. Desconfio das cavalhadas com burros.

Alvorada com Bombos
8h30 – Inicio do 1º “Passeio dos Amigos por Terras da Melancia” a cavalo e em charretes (Concentração no Recinto da Feira Raiana em Idanha-a-Nova)
10h00 – Abertura do recinto da Feira tradicional de produtos regionais e venda de melancias pelos produtores, abertura das tasquinhas com musica tradicional.
12h00– Chegada do 1º “Passeio dos Amigos por Terras da Melancia”
13h00 – Almoço com produtores, armazenistas e restantes convidados
14h30 – Jogos tradicionais e radicais (com melancias), insufláveis e jogos p/ crianças.
16h00 – Cavalhadas com burros
17h00- Início do IV campeonato de Escultura em melancia