quinta-feira, 4 de março de 2010

A última tendência na arquitectura: habitações verdes




clique nas habitações se quiser habitar nelas


Tudo evolui em espiral. Antigamente eram comuns as casas cobertas de heras, com a bicharada a entrar pela janela. Simplesmente porque era bonito, romântico. Agora o conceito de casa verde, muito mais elaborado e com outras preocupações ecológicas, de integração do espaço na paisagem e tal, está aí. Fazem-se casas e prédios magníficos com jardins soberbos nas paredes e no telhado. Se as casas poluem, têm que despoluir. Acho fantástico este novo (non troppo) conceito. Daqui a umas décadas as cidades serão florestas magníficas. Pena já não estar cá para ver.
E eu, sempre à frente no tempo, já praticava isto, de forma artesanal, há duas décadas.
Não sei porque é que o parvalhão do novo administrador do prédio arrancou toda a vinha virgem que eu tinha plantado há 18 anos, mais as trepadeiras que floriam na Páscoa, em cacho. Que davam cabo dos canos e tal. PQP para o tipo, mais os amados canos. No mínimo, vai esperar meses até que eu pague o condomínio. Que me venha com uma injunção!
Desde que o dia passou a ter menos do que vinte e quatro horas, ou seja menos um cagagésimo de segundo, por causa das catástrofes e do desvio do eixo da terra em 8 cm, que eu me passei. Já não respondo por mim. Estou inimputável. Onde é que já se viu, dias com menos de 24h ? Já não há descanso. Esse cagagésimo era essencial para o retemperar das forças. Dias com 23 horas e não sei quantos minutos que não dão conta certa. Já nem se sabe como referir a duração de um dia. Está tudo muito estranho.
Isto é muito pior do que as coisas que custam não sei quantos euros e 99 cêntimos, e nunca há troco, ou os downloads de 0, 99 cêntimos que nos incitam à pirataria.
É o apocalipse a aproximar-se aceleradamente.

Espero que

Pedro Passos Coelho ganhe as eleições no PSD. Não vejo outro sacana à altura de enfrentar o sacana do nosso Primeiro!