sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Vamos a um debatezinho?
Sei que o fim de semana não é muito bom para estas coisas, mas lá calha.
Tirado do blog Hello Sailors, fotografia incluída, vejam este vídeo, sobre uma tribo no Amazonas que era desconhecida até então. Ver aqui.
A doce laranja amarga deixou um comentário e penso que é um bom começo para saber o que pensam.
Isto levanta uma quantidade de questões, que não sei bem aflorar aqui.
Deixá-los como estão, evidentemente.
Levar-lhes a "civilização" para terem opção de escolha?
Os filhos o que prefeririam?
Vou resumir uma história passada em Moçambique no tempo do colonialismo, que ouvi uma vez contar:
Na aldeia não havia água. As mulheres tinham de percorrer cerca de 15 quilómetros para a ir buscar e outros tantos para voltar.
Então os portugueses, podiam ter sido quaisquer outros, resolveram fazer um poço na aldeia e assim poupar as coitadas das mulheres.
O chefe da aldeia (sei que não são estes os termos correctos) não queria nem ouvir falar do maldito do poço.
Dizia ele, que só traria problemas à comunidade. As mulheres nada teriam de fazer durante todo o dia, irriam começar as brigas por terem de se ocupar com qualquer coisa.
O poço foi feito.
Fez-se bem? Fez-se mal?
É esta a dualidade da nossa "civilização"
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Tribo no Amazonas
A Poison Tree, by William Blake
I was angry with my friend:
I told my wrath, my wrath did end.
I was angry with my foe:
I told it not, my wrath did grow.
And I watered it in fears,
Night and morning with my tears;
And I sunned it with smiles,
And with soft deceitful wiles.
And it grew both day and night,
Till it bore an apple bright.
And my foe beheld it shine.
And he knew that it was mine,
And into my garden stole
When the night had veiled the pole;
In the morning glad I see
My foe outstretched beneath the tree.
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Blake,
my foe is myself
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