terça-feira, 31 de maio de 2011

Morreu de que?

Morreu de quê?

Zé: Bença padre.
Padre: Deus o abençoe meu filho.
Zé: Padre, o sr. lembra do João pintor?
Padre: É claro meu filho.
Zé: Pois é Padre, o João veio a falecer.
Padre: Que pena, morreu de quê?
Zé: Olha, Padre. Eu moro numa rua sem saída e minha casa é a última.
Ele desceu com o carro e bateu no muro lá de casa.
Padre: Coitado, morreu de acidente.
Zé: Não, ele bateu com o carro no muro e voou pela janela. Caiu dentro
do meu quarto e bateu a cabeça no meu guarda-roupa de madeira.
Padre: Que pena, morreu de traumatismo craniano.
Zé: Não Padre, ele tentou se levantar pegando na maçaneta da porta que
se soltou e ele rolou escada abaixo.
Padre: Coitado, morreu de fraturas múltiplas.
Zé: Não Padre, depois de rolar a escada ele bateu na geladeira, que
caiu em cima dele.
Padre: Que tragédia, morreu esmagado.
Zé: Não, ele tentou se levantar e bateu as costas no fogão que tombou
derramando a sopa que estava fervendo em cima dele.
Padre: Coitado, morreu queimado.
Zé: Não Padre, no desespero saiu correndo, tropeçou no cachorro e foi
direto na caixa de força.
Padre: Que pena, morreu eletrocutado.
Zé: Não Padre, morreu depois d'eu dar dois tiros nele.
Padre: Filho, você matou o João?
Zé: Uai, o filho da puta tava destruindo a minha casa!!

A lei de Muphy aplicada `as 48 horas de Serralves

No Domingo, foi adiando a ida. A praia estava magnifica.
Vou mais ao fim da tarde. E quem faz o jantar? Ok, vou ao inicio da noite, ao grande final. Mas comem todos mais cedo. Esta bem. Fez arroz de camarão, sopa de tomate, sobremesa de frutos vermelhos com chocolate. Esmerou-se. Mas ninguém vinha para mesa. Ou por inercia, ou por estarem num raid on line, ou por estarem a estudar. Passou meia hora impaciente a chamar para a mesa.
Concluída a tarefa, pôs-se a caminho. Ate arranjou estacionamento. Ia a sair do carro e começaram a cair umas pingas que depressa se transformaram numa tromba de agua que durou horas. Ainda esperou e desesperou meia hora dentro do carro.
Mas a Lei de Murphy e mais forte. Meia volta e casa. Acabou a ver a merda dos globos de ouro, sozinha, com os outros nos seus bunkers.

P.S.: a falta de alguns acentos deve-se a um problema no teclado, não ao acordo ortográfico.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Villas-Boas

Da-me a tua camisola!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A melhor frase da semana

"Antes morrer empalado do que ser obrigado a comprar um Tata".
Adivinhe quem disse.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A Insustentável Leveza do Ser

"Tinha uma vontade brutal de fazer qualquer coisa que a impedisse de voltar atrás. Tinha vontade de anular brutalmente os últimos sete anos da sua vida. Eram as vertigens. Um enebriante, um incontrolável desejo de cair.
Poderia talvez dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos abandonar-nos a ela. Embriagamo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo que a terra."

In: A Insustentável Leveza do Ser - Pag. 89, Milan Kundera

domingo, 8 de maio de 2011

É dos carecas que elas gostam mais

Nunca a frase foi tão assumida por eles, os carecas. Saíram do armário, orgulhosos e em massa.
Antigamente, faziam penteados um tanto ridículos, como colocar a risca do lado, quase ao nível da orelha, e colar todo o cabelo que lhes restava para o lado oposto, com uma laca forte, de modo a disfarçar a falta de pilosidade. Outros tentavam o retorno do cabelo, que ora crescia, ora não, consoante a fortuna, ou seja, o recurso a loções mais ou menos ranhosas, ou a cirurgia estética de ponta. Havia os ridículos, que usavam capachinho, motivo de riso, quando este voava ou se agarravam a ele desesperadamente em caso de ventania.
Hoje, careca que se preze exibe a sua nudez capilar, às vezes despudoradamente, tal é o orgulho.
Não se limitam a lavar a cabeça, como lavam a cara, mas enceram a careca, com três opções: mate, semibrilho e brilho total. Ontem até fiquei ofuscada pelo brilho com que o meu advogado encerou a sua careca. Até tive que pôr óculos escuros, para não cegar. Ainda tenho a retina afectada.
A generalização desta prática pode tornar-se um perigo para a vista dos mais incautos. Há que tomar medidas urgentes, como com os fumadores. Proibir a careca encerada com brilho total por Lei ou Decreto-Lei parece ser a única solução para proteger as vistinhas dos outros.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bye Bye Bin Laden,

embora a sua morte me seja indiferente, reconheço-lhe um importante significado simbólico. Mas é apenas isso, simbólica, porque vem com o atraso de uma década e, sendo uma morte levada a cabo devido a  um ataque  por indicação do Presidente dos EUA, pode ter consequências imprevisíveis nos grupos mais extremistas, por isso, não deitem já os foguetes antes da festa, nem mesmo comecem a festa...

Como diz o sábio Governo Sombra,

toda a política portuguesa relevante se faz através do Facebook, com Likes à frente (sendo impossível colocar Unlike).
Por isso, sob proposta do meu staff, impõe-se o Ministério do Facebook. Eu serei a Ministra. Quem quiser candidatar-se a Secretário(a) de Estado, ou Acessor(a), que se apresente. 
Numa remodelação a curto prazo, a Ministra do Facebook passará a ser Primeira-Ministra, sempre governando a partir do Facebook. Afinal, o nosso Presidente da República iniciou já uma tradição a nível da página da Presidência ausente-presente, e Pinto de Sousa, a governar no mundo físico, só fez borrada durante seis anos. Pior não fica, como diz o deputado Tiririca.
Aqui, o meu Governo Sombra.

domingo, 1 de maio de 2011

As medidas de governo impostas pela Troika, em primeira-mão, apresentadas por Futre

Marinho Pinto no seu melhor: Ioda-se! Uma análise do Governo Sombra (TSF)


Um cretino é um cretino

2011-04-24

Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, «um vintém é um vintém e um cretino é um cretino». E... Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é que ele é tão cretino.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.