terça-feira, 8 de setembro de 2009

Let Robert Pattinson rain on us, to get through Tuesday


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Encontrei o Sr. Rego

no sítio mais inesperado, à porta do balneário, a distribuir toalhas na piscina do hotel. Era também o nadador salvador na piscina dos pequeninos, de 20 cm de profundidade, e na dos grandes, com o máximo de 2 metros e 30 cm de profundidade. Ou seja, o Sr. Rego era o vigilante.
Cumprimentou-me com a gentileza de sempre, a tocar a mais delicada feminilidade que lhe é própria e me recordou os tempos em que foi professor de ciências minha filha, dois anos seguidos. Os cabelos, apenas, estavam mais grisalhos.
Ela também o veio cumprimentar e tiveram uma curta, mas muito gentil, conversa sobre trivialidades. Ele perguntou se ela estava na mesma escola e contou que agora continuava a dar aulas numa escola do Algarve. Mais umas delicadezas e despedimo-nos.
Ela, que sempre respeitou a homossexualidade do professor (como todos os outros alunos, de resto), embora de onde a onde, com um sorriso maroto, mais por ele não dominar o inglês na perfeição e pela sua delicada e extrema sensibilidade, quase como se fosse uma porcelana prestes a partir, já no carro, diz inesperadamente:
-Devia ter-lhe perguntado pela cadela. Mas já passaram quatro anos, pode ter morrido e ele would break in tears (somos assim como emigrantes sul-africanos). Não o quis colocar numa situação delicada, a Elsa Marina Traviata sempre foi tudo para ele.