quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Ainda a propósito da barracada das eleições e dos leitores de chips, enfim, da tecnologia
Há dias que não consigo afastar este pensamento. Em tempos, estendidos na toalha ao sol, num dia ameno na praia, gozávamos os gajos que passavam com uma enorme aparelhagem em cima do ombro, colada ao ouvido, em altos berros. Mal sabíamos que o karma nos iria cair em cima, multiplicado por x.
Os tios e tias, primos e primas, e o povão em geral, independentemente da raça, idade ou credo, agoram andam com uma cena mais pequena, colada ao ouvido, ou com auricular, opcional, a falar aos berros, ou não, consoante a ocasião, a abanar o capacete, a ouvir música, aos berros ou não, consoante a ocasião, a ignorar a pessoa com quem estão a almoçar, a espatifar o carro da frente..., a berrar para conseguir comunicar com os filhos, para não falar da radiação, cujos efeitos ninguém conhece, e dos prédios embelezados com umas avantesmas no topo.
Evoluímos alguma coisa? Involuímos, manifestamente.
Mil vezes preferível o gajo da praia. Já ando atrás de uma aparelhagem dessas, o pior é que agora são nano e eu quero causar estrilho.
Se as eleições fossem à antiga,também ninguém sentiria falta dos leitores de chips para o Cartão do Cidadão. PQP, vou para uma comunidade amish, mas só se abrirem a excepção de me permitirem levar uma hiper, mega aparelhagem aos berros encostada ao ouvido, o que é pouco provável.
Se as eleições fossem à antiga,também ninguém sentiria falta dos leitores de chips para o Cartão do Cidadão. PQP, vou para uma comunidade amish, mas só se abrirem a excepção de me permitirem levar uma hiper, mega aparelhagem aos berros encostada ao ouvido, o que é pouco provável.
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Novas tecnologias dois
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