quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sobre Inception (A Origem). Ao fim de 24 horas de reflexão

conclui que gosto de A Origem (Inception), embora continue a achar que Nolan se perdeu um pouco pelo meio. Nunca duvidei de ter gostado da realização, da música e, sobretudo, da interpretação de Leonardo di Caprio. Hoje sinto que gosto mesmo do filme, do argumento, o produto final. Não consigo evitar. E não consigo deixar de pensar nele. Talvez algum extractor me tenha colocado a sonhar no terceiro grau, implantando a ideia no meu subconsciente. Até sinto saudades de ver o filme outra vez, algo que ontem consideraria tortura. Sinto que atingi a compreensão. Sou fenomenal. Mesmo inteligente e fantástica. Estamos contentes connosco. A não ser que seja um sonho dentro de outro sonho, dentro de outro sonho. Mas o meu totem diz-me que estou acordada.
(isto é só para insiders, o parolame fica de fora, não apanha uma!)

Manual do crime perfeito: três opções para crime violento

- colocar um tipo a mijar na Sibéria com 40º negativos (congela a urina e a bexiga). Não há testemunhas da coacção física, pelo que morreu de morte natural.

-apontar a arma à cabeça do tipo e obrigá-lo a mijar de cima da ponte para a catenária. Morre electrocutado. Suicídio. Não há testemunhas. Saiu da tasca depois de umas cervejas, sózinho, numa noite sem lua.

- dar muito feijão a um tipo, dias a fio, e obrigá-lo a acender o isqueiro atrás do rabo, permanentemente, sob ameaça de bazuca. Morte por queimaduras de 1º grau, as labaredas atingem os fundilhos e expandem-se. Ninguém o mandou colocar-se ao pé do lança-chamas. Não há testemunhas.

PS: os dois primeiros casos são adaptações livres de clássicos da medicina legal, lembrados por Funes, o tiú.