terça-feira, 22 de setembro de 2009

Saí de casa

Saí de casa
Fui trabalhar
Quase atrasada
Lento acordar

Bati na porta errada
Por três vezes bati
Até que dei com a sala
Mantinham-se esperando
por mi

Deram-me o comando errado
Mantiveram-se esperando
Três vezes cinco minutos
Até vir o empregado
Pôr a coisa funcionando

Discursei sem parar
Três horas discursei
Que a mim o sono
Não me cala
Até mesmo acordei

Se eles adormeceram?
Boa pergunta
Não sei


Voltei para casa
De trabalhar
Bati três vezes na porta
Queria à força entrar

Esqueci-me da chave
Tive de esperar
Três vezes dez minutos
Até outro Ser entrar

Sento-me finalmente
Para almoçar,
Abro o computador
E este gajo só fala
em defecar?

Ó Privada, contém-te homem!
Primeiro deixa-me refeicionar.
........
Agora vou hacer la siesta....

13 comentários:

Privada, o bacoco disse...

Bom dia Saphou!

A sério, como correu a conferencia?

saphou disse...

Molto bene. Grazie mille

Privada, o bacoco disse...

Então ainda bem, agora que estás em casa, vou aproveitar para ir fazer um discursozinho à obra, sobre a cultura integral dos individuos como fonte de rentabilidade assegurada, levo já a sobrancelha levantada com fita cola, e um caderno novinho, para anotar tudo sobre " a merda dos patrões e o equipamento precario".
Ate logo, se Deus quiser

saphou disse...

Cuidado com os buracos e as gruas!

Privada, o bacoco disse...

Não há problema, vou de metro.
Bjs

Mofina disse...

Altamente, este rap!

Blimunda disse...

Estou aquiiiiii, Saphou! Ordene, por quem sois!

Fuoooogo! Isto é qué rapar?

saphou disse...

Obrigada Mofina, falta-me o refrão.
Onde andas Blimnunda? Foste para as obras com o privada? Hummmmmm.

saphou disse...

Safaste-te mesmo em tempo.

Blimunda disse...

A menina teve um cauchemar? Acordou aos gritos, o que foi? Apareceu-lhe algum candidato em sonhos? D. Sebastião quiça?

Blimunda disse...

Como é que se diz essa treta em inglês?

Blimunda disse...

é isso - nightmare.

Blimunda disse...

Para as obras, eu? Não posso que sou branquinha como a neve e o estaleiro dá-me cabo da pele.