sábado, 18 de dezembro de 2010

Afinal, o povo não é sereno, como se pôde ver recentemente com a fúria do açucar. Xiça!

Falta açúcar, ai deuses que falta açúcar, é o reboliço, atropelam-se, abalroam-se nos hipermercados , vestidos com os seus fatos de treino, alguns até metem cunhas para açambarcar, a tia manda a criada para não parecer mal. Xiça, Dudes, é só açúcar! Se faltasse a insulina, ou o tirax, ou a rosca...Só açúcar Dudes histéricos. Aproveitem para começar a dieta e preparar o Verão, ou comam mel ou melaço, que faz bem às tosses  e rouquidões. Raio-que-parta estas gentes! PQP! Não há pachorra. Se os capitães de Abril vissem no que isto deu tinham ficado parados no semáforo vermelho do comboio (encarnado para os mouros) nos arrabaldes  de  Lisboa para sempre. Socrahisrtérica sociedade da geração ni ni (nem, nem, para os parolos) . Indiferentes à crise anunciada pelos media de dois em dois segundos até meter nojo, os portugueses gastam tanto que os pagamentos por multibanco atingem recordes históricos. Há que gastar, gastar, é Natal, o IVA em 2011 sobe, afinal, qualquer pretexto serve. Mas gastam em tudo o que mexe e não mexe, contentes. A crise económica apocalíptica não afecta o portuga que é portuga, o homem também ainda não chegou à lua garante a Carla Vanessa da caixa do supermercado Pingo-Doce. É tudo invenção dos jornais e televisões, para ganhar audiências. A ERC ainda vai processar estes programas sensacionalistas com economistas doutorados da treta que, qual adrabão do Al Gore, vêm anunciar a recessão de rachar quando o frio é que nos mata. Qual crise meu? Só se fores xoné  e que acreditas no que não é.Qualquer dia o economista agoirento ainda vai ser atingido pelo telespectador num olho, como diria o meu primo afastado João Pinto, o Grunho. FMI? Isso nem existe. Só se forem iniciais para ...dass mais isto.
Que venha o FMI. Vai ser mais emocionante do que a fúria do açucar!