quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Conversas
A escola teve a ideia de levar alunos do 11º ano a ver o Museu Romântico (bahhhh!) e a Cadeia da Relação do Porto (o que já se aceita bem). Numa lógica que não entendo, a seguir irão a Ovar ver a fábrica da Toyota.
-Sabias que no tempo do Camilo Castelo Branco o adultério era crime? Disse ele.
-Sabia.
-E como é que um tipo se deixa prender por andar com uma mulher tão feia? Tinhas que ver, ela era mesmo feia, igualzinha ao Sebesta, mas com cabelo mais comprido.
(Uma nota editorial: o Sebesta é muito giro no género muito másculo)
Continuando,
-Achei bem que os que não pudessem pagar ficassem todos juntos nos calabouços a comer e defecar no mesmo sítio e os de classe mais endinheirada ficassem nos andares de cima com uma vista soberba para o rio Douro, com direito a casa de banho privativa e a passear-se por todo o andar.
Penso: o tipo está com os valores todos trocados, onde é que eu errei? Vendo bem, está é actualizado. O Sócrates mantém mesma lógica em relação aos banqueiros e todo o sistema penitênciário continua baseado nestas premissas.
O que me vale é que o tipo do 11º ano estava a ironizar (espero!).
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Cadeia da Relação do Porto
Blake, William
Um poema que deixa knock out o Robert Frost e este early morning blog do JPP no Abrupto.
The Tiger
TIGER, tiger, burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?
In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?
And what shoulder and what art
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand and what dread feet?
What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?
When the stars threw down their spears,
And water'd heaven with their tears,
Did He smile His work to see?
Did He who made the lamb make thee?
Tiger, tiger, burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?
Uma benzodiazepinazinha?
The Tiger
TIGER, tiger, burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?
In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?
And what shoulder and what art
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand and what dread feet?
What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?
When the stars threw down their spears,
And water'd heaven with their tears,
Did He smile His work to see?
Did He who made the lamb make thee?
Tiger, tiger, burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?
coisas simples, o tanas
Porque é que o JPP tem mania das "naturezas mortas"? Não gosto particularmente de quadros com natureza morta. Além disso, nem sequer são coisas simples. Veja-se o Abrupto há duas horas. Que desplante!
Uma benzodiazepinazinha?
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