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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Agora ninguém acredita em tragédias

As pragas do velhos já não se ouvem, Deus já não castiga e um passo no destino já não marca os passos seguintes. Não há filosofia, ou crenças, há resoluções. Édipo é um mero caso de incesto e a sua paixão podia ser resolvida por SMS. Os seus filhos são apenas invejosos e Antigona já não tem voz activa. Nietzsche matou Deus e tornou órfã a tragédia do destino. Uma tragédia órfã pode ser bem mais dilacerante. Ou não, depende da natureza do vinho.


Sugiro a todos os portugueses que bebam excessivamente no próximo fim-de-semana, que bebam, pelo menos, mais do que habitual.