sábado, 24 de outubro de 2009

Livros de Auto-ajuda

Não são recomendáveis.
São altamente eficientes.
Quando bem interiorizados, transmitem a sabedoria necessária para se atingir os objectivos profundamente delineados, sem considerar o esforço.

Com este conhecimento, o leitor pode perfeitamente conseguir uma vida estável, casando com um idoso acamado, mas ver a coisa pela positiva, aprender a focar-se no BMW preto.

Estava à espera do amarelo? A BMW nunca venderia um carro amarelo, é preciso sonhar decentemente para que o mundo não nos acorde para a realidade. Não há BMW amarelos, ponto.

- Já reflectiu a sorte que tem em ter um BMW? Já pensou que neste momento há homens a circular em Pandas?

Os livros de auto-ajuda acordam as pessoas com capacidades adormecidas, tudo com meia dúzia de verdades cruas e duras. E resulta, porque nos tempos que correm há muita gente que anda dormir, sobretudo nos autocarros e no metro e, muitas vezes, no IC1. Pessoas que têm as capacidades de tal maneira adormecidas que queimam o tacho. Os livros de auto-ajuda chamam a atenção sobre estes pormenores simples e muitas vezes subestimados.

Deus o livre, caro leitor, de deparar com um leitor esclarecido nos livros de auto-ajuda, ele emana um poder tal de positivismo, que pode acabar empenhado na tarefa de o ajudar a cumprir os seus objectivos, por exemplo, promovendo-o a seu conselheiro, quando você trabalha numa padaria.

Tri Yann

Roosevelt Sayings

Speak softly, but carry a big stick

(Theodore Roosevelt)

Cá está o único Ministério que faz mesmo falta em Portugal, para ficar tudo a condizer

Luís Amado

Que, em tempos
Não foi cumprimentado
E calou,
Agora foi recompensado.
Sócgates nunca esquece.

O nosso ministro da defesa indigitado não deixaria isto impune