sábado, 10 de outubro de 2009

Yo no creo en brujas. Pero que las hay, las hay. As declarações do bruxo que deu cabo de Cristiano Ronaldo, a até gosta dele, olha se não gostasse...

Apreensão em Espanha. «Yo no creo en brujas. Pero que las hay, las hay». A expressão foi popularizada em espanhol, talvez porque os nossos parceiros ibéricos respeitam as forças que desconhecem. Ora bem, salientando esse facto, percebe-se que várias pessoas levem a sério esta ameaça de um bruxo, veiculada através de um comunicado e de uma notícia do jornal El Mundo: «Fui contratado para que Cristiano Ronaldo sofra uma lesão grave.»
«Eu não sou anti Real Madrid. Não tenho nada contra este grande clube. Sou um profissional e pagam-me muito bem para usar os meus poderes. Contrataram-se para que Cristiano Ronaldo sofra uma lesão grave. Não posso assegurar que se vá tratar de uma lesão grave, mas sim que ele estará mais tempo de baixa do que a jogar. A pessoa que me contratou é famosa e conhece pessoalmente o futebolista», garante o bruxo.
O jornal El Mundo recolheu o testemunho do bruxo, sob anonimato. O Real Madrid recebeu, na passada semana, um aviso desta personagem, por escrito. Em 2006, em outro serviço, o bruxo em questão lançou o mesmo aviso e viriam a registar-se vários problemas no plantel, como a posterior saída de Ronaldo «Fenómeno».
«Pessoalmente, gosto bastante do rapaz. Mas imagino que ele também goste muito dos guarda-redes a quem marca os seus golos. Ele é um profissional e eu também. Este é um processo progressivo. Para já, frente ao Tenerife, quebrou o seu ciclo de golos, foi substituído e com algum mal-estar», remata o bruxo, com ironia à mistura
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Fonte: MaisFutebol aqui.

Bruno Aleixo

The Gift: Fácil de entender

No dia do voto e a Charanga

Atava-a pelos ombros, impedia-a de continuar a carregar pratos da cozinha para a sala, ela brusca , sacudia-o.
- Eu voto em quem quiser. O voto é secreto!
- Mas minha filha, tu se calhar vais fazer asneira, tu não entendes bem as coisas, há uma grande responsabilidade no voto.
- Ora, cala-te, respeita-me. Já te disse que o voto é secreto.
- Mas Neves, tu minha filha não percebes bem as coisas.
- Não gosto desse aprendiz de Salazar, vou votar em quem quiser!
Desconsertado, desistia por minutos, sentava-se na mesa e meditava nova estratégia, terminado o almoço e depois da tentativa frustrada de tentar convencer os 6 filhos a votar no Professor Cavaco Silva e ter recebido todo o tipo de insulto irónico e conotações ao fascismo, ajudava-a a levantar a louça. E recomeçava-a.
- Vamos Neves, deixa isso, eu levo-te.
- Deixa-me já te disse, eu vou sozinha, combinei com a Estefânia e vamos as duas votar.
- A Estefânia vota?! Que desgraça, então eu levo as duas.
- Vamos muito bem a pé, obrigado.
Restava o neto para o acompanhar. Foram a pé, lentamente, na expectativa de encontrar as mulheres, que eram maluquinhas e não percebiam nada do que era melhor para Portugal, muito menos ela de esquerda, que se esgueirava com as amigas para os encontros onde os punhinhos conspiravam contra a nação.
- Desculpa Pereira, mas o menino não pode entrar contigo.
- Ó Pacheco, que mal faz, é uma criança, deixa-o ver como se faz isto.
- Ó Pereira, não pode, caralho.
- Vai-te Pacheco, é uma criança.
Cavaco ganhou. O Pereira foi comemorar, o Pacheco veio busca-lo.
- Vê senhora Neves, ganhamos!!!!
- Ó Pacheco, não percebo nada de política, votei por obrigação!
- Ó Pereira, ouves isto?!
Passados uns anos, noutro almoço de Domingo, Pereira de rosto em baixo, recebia novos insultos, comprimia os lábios, não percebia onde haviam falhado aqueles rascas da ponte, aquela juventude, da qual faziam parte os filhos. A crise mundial dos anos 90.
Nunca mais se livrou do epíteto de fascista, ele e o neto, o seu aliado, o pequeno fascista que tocava na flauta o grande hino dos sociais democratas. - Para guiar os ratos! - Como dizia a Neves cor-de-rosa secreta, por causa desses bombistas laranja que depois não vendem à gente uma campa no cemitério. Depois da morte do Pereira tornou-se Social Democrata por sucessão no lugar da mesa ao Domingo.
- Já fui cavalo encantado, agora indiferente, pouco atraente, calado, pesado, Ei! Ei! Ei! - Descarreguem gratuito e legal, electrónica cá da terra - A CHARANGA! Bom voto!

Congratulations President Barack Obama. Ainda vou ponderar se foi bem ponderada a decisão

de quem ponderou e decidiu atribuir o Prémio Nobel da Paz a Barack Obama. Porquê, pergunto-me? Ainda não consegui responder. Vou continuar a ponderar. Até quando ponderarei, não sei. Só sei que ponderarei pelo simples prazer de ponderar, ou de dizer que vou ponderar. À maneira de Marcelo Rebelo de Sousa.
Eu sou suspeita porque gosto particularmente de Barack Obama, do estilo, das ideias, da lufada de esperança que trouxe. Mas isso é suficiente para ganhar o Nobel da Paz? Talvez. Na medida em que deu outro ânimo ao mundo e a cada um de nós individualmente. A mim, deu, pelo menos e sei que deu a um número incontável de pessoas espalhadas pelo Planeta Terra. Será suficiente para ganhar Prémio Nobel da Paz?
De qualquer modo, fico feliz com a escolha e dou os parabéns ao Presidente dos USA, um homem como muito poucos, um Ser muito especial. Yes, we can!
Registo, divertida, a imediata mudança de atitude de Berlusconi, velha raposa, que já não lhe chamou "giovane, bello e abbronzato", mas sim "ecumenico". Isto e o facto de por "lapso" dizer já ter gasto mais de 200.000 euros a pagar a "giudicci e consulenti, voglio dire, avvocati e consulenti", com os 2500 processos em que foi réu. Raposa muito velha, sabe-a toda. Este merecia também um prémio, pelas piores razões. Pelo menos, uma década na choldra.