segunda-feira, 13 de maio de 2013

Uma lição logo pela manhã, ainda por cima à segunda-feira!

Tradicionalmente, há duas doutrinas acerca da técnica (ou será arte?) de corrigir testes e exames
Segundo a doutrina tradicional, elabora-se previamente uma grelha de correcção com pontuações atribuidas a cada item da resposta a cada pergunta fazendo, deste modo, a cotação total de cada resposta. Como chamar a esta técnica? A doutrina tradicional chama-lhe objectiva, uma vez que se baseia num modelo pré-definido com rigor. Na realidade, é subjectiva, pois que a grelha foi previamente elaborada por quem fez as perguntas. Aproxima-se das tradicionais noções de erro na declaração e sobre os motivos, que hoje se tendem a fundir. Nós chamar-lhe-iamos: doutrina é chata! Embora tenha a vantagem da segurança jurídica e de os destinatários acreditarem na sua objectividade.
A doutrina mais moderna defende que os testes e exames deverão ser divididos por grupos e atirados para uma banqueta, a partir de uma posição superior. Pode ser usado um escadote. Há duas variantes: a banqueta pequena 1x1, mais rigorosa, porque dá menos hipóstes; a banqueta 4x4, que é bastante generosa. A distância da altura relativamente às banquestas também é importante, porque influi no resultado.
Segundo esta forma de agir, os testes ou exames que cairem na banqueta terão nota positiva. Os que cairem no chão, têm nota negativa. A seguir faz-se uma correcção impressionista, na diagonal, para efeitos de graduação da nota de 10 a 18 ou de 0 a 9. A esta doutrina, em qualquer das suas variantes, chamamos mommista ou, vulgarmente, tamefed. Não é uma técnica, é uma arte. Estatisticamente, produz os mesmos resultados. Mas tem a desvantagem da injustiça, a que os seus defensores chamam azar. Ao destinatário explica-se: teve azar meu caro.
Há uma terceira doutrina. Mas essa não iremos explicar hoje hoje: keep calm que as notas vão sair!

E agora ainda me sugerem a teoria do malmequer! Acho esta quarta muito atraente, rápida e bucólica! Talvez a venha a adoptar...