Foi mais o menos assim:
- Para que me mandas, meu amigo, links para este blog, onde só existe gente parva, acossada, sem graça nenhuma e que, ainda para cúmulo, emite contra o Porto opiniões desestruturadas, de uma maledicência mordaz? Que tipo de prazer pode existir na leitura daquelas bacoradas?
- Eh pá, divirto-me com eles, mato-me de rir.
- Pois olha, não sou de fazer comentários em blogs, mas este indivíduo está a merecer um descasque, não se fala do Porto, das opções do Porto desta forma.
E fui lá mandar uns bitaites, tinha outro nick qualquer, não me lembro. Passados uns meses, enviam-me novamente, um texto “muito acertado” sobre o Porto, julgo que sobre o Grande Prémio, qualquer coisa do género, e novamente o link desse Blog.
- Oh pá, tu já leste esta merda, estes tipos são parvos! – Foi a primeira reacção.
Diga-se que por lá andava Jorge C., PBL, JG, o Granel, Jamba ou Mamba. Resolvi seguir de perto e mais de perto, os textos já não eram sobre o Porto, eram sobre tudo e sobre nada, a lógica estava lá perfeita e fantástica, como toda a literatura que nada conclui.
Penso que nessa época andava para tomar uns drunfos, receitados por um palerma daqueles que se sente mal se atender mal os clientes, eram supostamente drunfos para chorar o que não tinha chorado, mas só se chorasse a dormir, cheguei a dormir dois dias, fazia tudo por tudo para não ingerir a perguiça, lia Funes.
Matava-me de rir com os textos, fui buscar livros ao fundo da caixa, cheios de pó, alguns ratados e desviei-me daquela formalidade com que tinha até ali tratado toda a gente, inclusive os cibernautas.
Era impossível, talvez tivesse pirado mesmo e deveria tomar os drunfos, mas aquela gente do Funes pensava em picos, gente do tipo de preencher copos de vinho, apesar de eu só ter provado vinho há 2 , 3 anos e ser um gajo mais de coca-cola.
Jorge C., pensei ser um padre, nos seus 60 anos; JG, o jovem universitário com quem se podia estudar a matéria com um vodka à frente; Zekez, colega de sempre de Jorge C.; Granel, o executivo intermediário, um Sócrates em pleno. PBL um comendador, Funes, o Mestre. Sentei-os à mesa do computador e fui embarcando, escutando com atenção, soltando uma frase aqui e ali, um livro e outro, enquanto mirava aqueles rostos, uns tristes, uns alegres, outros compenetrados. As meninas Neves e outras eram muito melancólicas. Até que surgiu a Maria, a Saphou, por quem me apaixonei pensando ser esta a musa do Mestre, a Blimunda que não era Blimunda.
Confesso que em alguns dias me embebedei, não daquelas bebedeiras, uns copitos só, com livros, com todas estas personagens, com as guitarradas e com as tiradas fora da lógica, próximas do fantástico, só comparadas às noites de fado.
Deixei-me de assuntos sérios, em consequência fiquei sem casa, sem guito e, por causa de Funes, vivo hoje com a Saphou e com a Blimunda entre tostas, atum, groselha a tingir a água, em debates estúpidos, que nos impedem a todos de seguir a realidade.
- Para que me mandas, meu amigo, links para este blog, onde só existe gente parva, acossada, sem graça nenhuma e que, ainda para cúmulo, emite contra o Porto opiniões desestruturadas, de uma maledicência mordaz? Que tipo de prazer pode existir na leitura daquelas bacoradas?
- Eh pá, divirto-me com eles, mato-me de rir.
- Pois olha, não sou de fazer comentários em blogs, mas este indivíduo está a merecer um descasque, não se fala do Porto, das opções do Porto desta forma.
E fui lá mandar uns bitaites, tinha outro nick qualquer, não me lembro. Passados uns meses, enviam-me novamente, um texto “muito acertado” sobre o Porto, julgo que sobre o Grande Prémio, qualquer coisa do género, e novamente o link desse Blog.
- Oh pá, tu já leste esta merda, estes tipos são parvos! – Foi a primeira reacção.
Diga-se que por lá andava Jorge C., PBL, JG, o Granel, Jamba ou Mamba. Resolvi seguir de perto e mais de perto, os textos já não eram sobre o Porto, eram sobre tudo e sobre nada, a lógica estava lá perfeita e fantástica, como toda a literatura que nada conclui.
Penso que nessa época andava para tomar uns drunfos, receitados por um palerma daqueles que se sente mal se atender mal os clientes, eram supostamente drunfos para chorar o que não tinha chorado, mas só se chorasse a dormir, cheguei a dormir dois dias, fazia tudo por tudo para não ingerir a perguiça, lia Funes.
Matava-me de rir com os textos, fui buscar livros ao fundo da caixa, cheios de pó, alguns ratados e desviei-me daquela formalidade com que tinha até ali tratado toda a gente, inclusive os cibernautas.
Era impossível, talvez tivesse pirado mesmo e deveria tomar os drunfos, mas aquela gente do Funes pensava em picos, gente do tipo de preencher copos de vinho, apesar de eu só ter provado vinho há 2 , 3 anos e ser um gajo mais de coca-cola.
Jorge C., pensei ser um padre, nos seus 60 anos; JG, o jovem universitário com quem se podia estudar a matéria com um vodka à frente; Zekez, colega de sempre de Jorge C.; Granel, o executivo intermediário, um Sócrates em pleno. PBL um comendador, Funes, o Mestre. Sentei-os à mesa do computador e fui embarcando, escutando com atenção, soltando uma frase aqui e ali, um livro e outro, enquanto mirava aqueles rostos, uns tristes, uns alegres, outros compenetrados. As meninas Neves e outras eram muito melancólicas. Até que surgiu a Maria, a Saphou, por quem me apaixonei pensando ser esta a musa do Mestre, a Blimunda que não era Blimunda.
Confesso que em alguns dias me embebedei, não daquelas bebedeiras, uns copitos só, com livros, com todas estas personagens, com as guitarradas e com as tiradas fora da lógica, próximas do fantástico, só comparadas às noites de fado.
Deixei-me de assuntos sérios, em consequência fiquei sem casa, sem guito e, por causa de Funes, vivo hoje com a Saphou e com a Blimunda entre tostas, atum, groselha a tingir a água, em debates estúpidos, que nos impedem a todos de seguir a realidade.