terça-feira, 28 de abril de 2009

Fazer tijolo está ultrapassado

Em vez de ser enterrado, ou ser simplesmente cremado, a moda é um tipo transformar-se num ou vários diamantes após a morte. Por poucos milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, várias empresas garantem ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano. A suíça Algordanza, líder no mercado, recebe em cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias vindas de todo o mundo. O conteúdo é transformado em pedras preciosas. "Quinhentas gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação", explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia. Cada tipo que empacotou pode gerar uns 5 diamantes, ou mais, o que dá para distribuir para toda família. Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, transformam-se em carbono, depois grafite. Em seguida, são expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente transformam-se em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios. "Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco, sendo um reflexo da personalidade", comenta Willy. Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido, que depois o podem usar, por exemplo, num anel ou num colar. Se lhe fizerem perguntas sobre o falecido, sempre poderá dizer: "É uma jóia!". Se lhe roubarem o diamante é que surge um problema, vai ter que gritar: "Roubaram o defunto, pega que é ladrão!" O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo pode custar até 12.000 euros na Alemanha, por exemplo. A moda tem tudo para se tornar num grande negócio, já que, entre outras vantagens, acaba por ser mais económico transformar o morto em jóia. A indústria do "diamante humano" está em plena expansão, com empresas instaladas em Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. A mobilidade da vida moderna é propícia para o sector, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.
P.S. A informação chegou-me via e-mail, limitei-me a ajustar para português do velho continente e a certificar-me acerca da sua veracidade.
Acrescento que se isto fosse mais popular há uns tempos, as cinzas do avô do Fernas escusavam de ter ido pela sanita abaixo, uma vez que a mulher a dias achou que a jarra estava com pó a mais.

Apetece-me bater em Funes, o bonzinho

Não consigo evitar, quando ele se auto-proclama o bonzinho, gera-se este efeito em moi. Mas, pensando nele, o máximo que consigo quanto a molhar a sopa é agarrar-lhe a cara e puxar-lhe as bochechas. Blimunda, na sua infinita sabedoria, tem razão, não sou uma Pepe em potência, (admitindo que Pepe estava normal, o que não acredito) . Passar à fase seguinte e arrancar-lhe as bochechas à dentada, seria como desfazer um peluche. Não consigo. A menos que me coloque numa situação de incapacidade acidental (como aquela em que Pepe visivelmente estava e o Real Madrid não quer que se saiba?)

Nunca se metam com O Panda vai à Escola

Aquilo tem mensagens subliminares. Eu fui uma cobaia. Cumprindo meu dever cívico de alertar a população para o grau de imbecilidade do DVD, fui duramente atingida. Já é o segundo dia em que dou comigo a acordar e a cantar "eu vou cómór, cómór, cómór, lóronjós ó bónónós", de longe o meu verso preferido. E a melodia não me sai da cabeça. Por favor, não cliquem, não ouçam, não visionem o post abaixo mencionado. Terei que pedir perdão à galinha anoréctica e pedrada com coca de qualidade duvidosa, que não se sabe se é galo? E também ao polvo pedrado com coca e atacado pela urticária, dada a má qualidade da droga que só lhe dilatou uma pupila? E às crianças das mais diversas cores, meninas e meninos? E ao relógio, por ser 1h 15m, e não me parecer adequado comer só fruta àquela hora, caso seja p.m., ou ser manifestamente indigesto comer laranjas e bananas àquela hora, caso seja a.m.?No que me fui meter...

Deviam castigar com duras penas, fazendo-os comer aquela porcaria por um funil,

os tipos que fazem os cartazes publicitários do Continente e os tipos que tiveram a infeliz ideia de os colocar na traseira dos autocarros dos STCP (à maneira da publicidade agora usual na traseira dos jogadores e jogadoras, de que espero falar um dia). Ontem, já sem voz e arrasada, preparava-me para vir a casa comer qualquer coisa mais substancial num breve intervalo de 30 minutos. Não me chegou ter que gramar com um autocarro à frente durante quase um quarto da viagem, mas lá estava o cartaz a anunciar os produtos essenciais a preços fixos sempre baixos. Continha duas travessas de carne crua picada, uma de vaca, outra de porco, à esquerda, em jeito de montanha cerebral, umas batatas cruas ao centro, e uma travessa de peixes por cozinhar, com ar de carapaus gigantes, com os olhos já entramelados, mas também podiam ser douradas ranhosas de um viveiro suspeito.
Dei meia volta, tirei um Kinder Schokolade da máquina manhosa que me costuma ficar com o troco, ou reter o produto adquirido, que só desce ao segundo ou terceiro pagamento, e retomei a maratona.