sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Há limites para tudo

Tenho fobia a empregados/empregadas que nos perseguem nas lojas, com excessiva simpatia ou excessiva desconfiança. Gosto que me deixem à vontade, anónima. Entro e saio quando quero, sem me impingirem nada ou andarem atrás de mim, temendo que eu furte algo. Se quiser alguma coisa, peço. Quanto a furtos, só em viagens de adolescente à Alemanha, e porque havia um concurso: ao fim do dia ganhava quem tivesse mais itens.
Já não era a primeira vez que ela me fazia isto. Eu entrava na loja, dirigia-me para o local onde estavam penduradas as pachemines (nome odioso), olhava uma a uma e, depois, educamente saia, dizendo obrigada. Ele colava-se a escassos 30 centímetros, não perguntava nada e não saia dali.
Resolvi desenvolver uma experiência científica. Testá-la como um rato de laboratório.
Acontecia sempre a mesma coisa.
É certo que há dias em que prego medo ao susto, de tão desalinhada, mas daí a pensar que eu sou ladra... Eu sou cliente de sempre da loja! Já comprei, pelo menos, seis carteiras, vários cachecóis e chapéus, ao longo dos anos, à alimária que se peranta sistematicamente de guarda!
Hoje, com o síndroma dos três fs, próprio das sextas-feiras, voltei lá de propósito.
O mesmo comportamento. Virei-me para ela e disse:
-Não me dá espaço nem para me movimentar, acha que vou roubar alguma coisa?
Remédio santo. Pediu muita desculpa, que não era isso, que era só para ajudar no que fosse preciso....patati, patata.
-Por enquanto ainda tenho mãos e se precisar eu peço. Está bem assim?
Descolou de cara fechada.
Para a semana, talvez vá lá roubar uma daquelas merdices, só para chatear! Ouviram bem, roubar, não apenas furtar, que não dá gozo nenhum.

Farewell George W. Bush

Pérolas

Segundo a pivot da RTPN, Jornal das 24, um "bando de árvores" terá sido a causa da queda do avião no Rio Hudson.