sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sir Bobby Robson


Nickname 5-0, we, portuguese, will always remember you and your unforgetable smile, you are in a our hearts and prayers. Thank you!


Ai

Estou só, infinitamente só, tão só, que não me resta mais nada, para além de estender a espreguiçadeira na varanda. Onde anda o meu vodka fresquinho com morango, lai lai o meu mp3 , la lai. Tudo arranjadinho, perfeito. Agora tenho que me mandar com classe sem partir isto, caramba, os meus óculos de sol. O Porto é tão bonito, tem um ceú zul, nuvens branquinhas. Cá estão eles, os meus cigarrinhos, o cinzeiro, que livro vou escolher?
Vou agarrar os Nós e os Laços, há dez anos e ainda não consegui terminar. É hoje.
Ahhhhhhhhhh … finalmente, acho que está tudo pronto, posso sentar-me. Musica, que musica escolho, apetecia-me algo completamente novo. Estas coisas da juventude mecanizadas, com ritmo psicadelico. - Sou um psicadelicooooo .... desesperado uh. Um tal Gastão rei do twist e da seduçãooooo uh ei uh ei uh sou um psicadelicooooo desesperado uh uh. -
- Hoje não faço tacho uh uh , psicadelico desesperado, não faço nada, estou sozinho, la la, sou um psicadelico uh uh desesperado ei ei!
- Posso ler o que quiser ninguem vai dizer que estou atrasado uh uh! E tar na net a coçar-me e a rir-me e ninguem vê... uh uh, ninguem interrompe a minha inspiração para post´s . A Mofina está chateada, hih - Sou um psicadelico desesperado uh

Radiohead Revolution

A "Radiohead Revolution" marca o início do fim do poderio da indústria discográfica em matéria de direitos de autor e direitos conexos. A banda colocou o seu álbum In Rainbows on line para downloads gratuitos, com a frase de marketing notável "pague o que achar que merece". Os Radiohead arrecadar somas muito superiores ao 0,99 cêntimos por canção no mercado virtual (preço praticado pelas lojas on line) e ainda foram nº1 do top de vendas no mercado físico de CDS no Reino Unido. Os Radiohead demonstraram o que grande parte da doutrina vinha afirmando: criminalizar o download privado e, ainda por cima, cercá-lo de medidas tecnológicas, cuja retirada também é crime, não é a solução. Uma cópia pirata não é uma cópia perdida e a indústria discográfica tem que mudar a forma de fazer negócio em vez de querer mandar qualquer utilizador privado para a cadeia, por tudo e por nada, e sem resultados em termos de retorno monetário. Todos sabemos que se fecha uma P2P, abre outra de imediato. Vão emtupir os tribunais? Não esqueçamos que há uma grande hipócrisia porque muitas vezes as editoras são multinacionais que no departamento de hardware colocam os dispositivos que permitem as cópias, desde os leitores de MP3 aos CDs virgem, passando pelos telemóveis, etc....e esquecem, como convém, o negócio altamente lucrativo dos phone ring tones. Nunca nenhuma outra indústria viveu tanto à custa dos direitos de autor e dos dos direitos conexos, e nunca uma indústria se vitimizou tanto face ao utilizador e fez tanto lobbying junto das Instituições Comunitárias. A crise desta indústria, veio a demonstrar-se ex abundanti, não se deve às P2P, mas ao facto de não saberem fazer o negócio no ambiente digital. O CD tem que ser um objecto de culto e o download privado deve ser descriminalizado. Os royalties devem ser cobrados em função da publicidade da página.
Os Radiohead deram o pontapé de saída...Curioso que a reacção tenha vindo dos próprios titulares de direitos, também eles já fartos dos intermediários que ficam com a grande fatia do lucro. Os utilizadores limitaram-se a continuar a fazer downloads e uploads, sem ter qualquer remorso ou consciência de estar a cometer um crime punível com até 3 anos de cadeia.
A tendência continuou e muitos se lhes seguiram. Mas eles deram o pontapé de saída. Bem hajam Radiohead!

As férias de um bloguista

Aquele Inglês está a comer ovos mexidos com a mão, bom post!
Uah, deixam as tralhas todas na praia e vazam?! Bom post!
Xi, a Saphou ia passar-se se visse esta cena, a ver se não me esqueço de relatar no blog.
Ei, florzinhas na berma da estrada, vou tirar foto para a Blimunda.
Ei, estás a ver aquilo? Ei pá, dava um bom post.
Escadas? Tanta escada? Mau tempo? Dava um bom post!
Ei, lixo? No Porto não é assim, vou tirar uma foto para fazer um post!
Um foto minha no surf, a malta vai-se passar!
Ei, montes de livros com títulos que davam um poema, como diz o Mestre.

Merda, estou de férias! Cala-te cérebro, cala-te! Não me deixas descansar!


But I'm a creep
eh ehe eh
I'm a weirdooooooooo
What the hell am I doing here?
I don't belong hereeeeee!
I want a perfect body
I want a perfect souuuuul
I want you to notice when
I'm not around
You're so fucking special
So fucking special!
She's running out again
She's running out
She runs runs runs
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fucking special

ESTRANHO MODO DE SER

Estranho modo de ser este que nos aglutina os sentidos e nos destina a existências que não conhecemos e, ainda assim, nos preenchem e nos entregam àquilo que sempre suspeitamos não ter perdido. Que vidas separadas são estas que tanto se tocam e se imiscuem nos seus mais recônditos jardins proibidos? Como se de nada se acurasse, cuida-se o sentimento, apartado pela distância euclidiana e, contudo, alcançável ao toque da mão que se estica procurando amparo e equilíbrio. Não poucas vezes me questiono sobre a sanidade deste querer, deste sentir. Sei que sou eu que assim me sinto, ainda assim, são eles que conseguem orvalhar a aridez da minha alma com a sua sabedoria e grandeza de espírito. A dor da solidão minorou-se quando me viram sem me olhar e pespegou-se-me a sede insaciável de lhes penetrar na vida que não tenho e que é deles mas que me doam como se doa um sorriso a uma criança. Sei que vos tenho enquanto me quiserem. Sei que sou vossa enquanto mo permitirem. Estarei convosco para onde fôr e ver-vos-ei na beira das estradas que palmilhar. Limparei as lágrimas que se soltarem sabendo que é vossa a dor que me acanha o peito mas levantarei os olhos sem demora porque sei que vos terei quando acordar.

Zaha Hadid: first woman Pritzker Prize Laureate (2004)

Dubai Dancing Towers

Zaha Hadid, one of my favourite architects