quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Ora cá está uma ideia brilhante, em especial quando aplicada ao cônjuge
30.09.2009 - 15h42 Agências
Uma rapariga britânica, de dez anos, pôs a sua avó à venda no eBay. Zoe Pemberton descreveu a avó, de 61 anos, como uma pessoa “irritante” e “rezingona”, razão pela qual a decidiu pôr à venda. Antes de o anúncio ter sido retirado pelos responsáveis do site, o negócio tinha já reunido 27 propostas e o “valor” da avó alcançava já as duas mil libras (2182 euros).De acordo com o “Daily Mail”, Zoe Pemberton - que vive em Clacton, em Essex - não tinha estabelecido um valor inicial para a venda da sua avó, Marion Goodall e, em abono da venda, especifica que, apesar de “irritante”, a sua familiar é “carinhosa” e adora caril, chá e café.Esta informação acerca da preferência por caril não agradou à idosa que, estando a par do anúncio, pediu à neta para mudar para “comida chinesa”. Jenny Thomas, porta-voz do eBay, indicou que o anúncio da venda da senhora já tinha sido retirado, uma vez que não são permitidas ofertas comerciais envolvendo pessoas.
E ainda dizem que há coincidências
A tragédia da padaria da Rua da Índia
Mas Stôr não entendo nada, você é burro, e é maluquinho, e deve ser parvinho também, se não explicava para nós entendermos ou deixava fazer trabalhos
Portanto, se fosse cacete e gerisse a padaria, ontem teria dito aos padeiros e clientes:
- Padeiros, escolheram, ataram as minhas mãos, agora só têm as vossas para trabalhar e reconduzir isto. Avisei a tempo, tudo fiz com diplomacia, estarei aqui para 2 opções:
Ou fecho esta merda e ides todos para o desemprego, ou fecho os olhos e deixo-vos andar até ao estouro final. Vocês é que têm as mãos livres, decidam, não posso pôr palavras na vossa boca, nem posso pegar nas vossas mãos.
Portanto, façam o que puderem, se o quiserem fazer. Eu sem vocês não posso fazer nada e convosco parados menos posso fazer. Em suma, já desisti, vão-se f**** todos e mais a vossa capacidade de entendimento. Estais a pedir de mãos erguidas que caiam sobre as vossas cabeças mãos de ferro e nem isso tendes capacidade de entender. Pois não serão as minhas mãos que vos vão rachar a cabeça, serão as vossas cansadas de estar ao alto. Nessa altura as minhas ficarão libertas, pelo menos libertas de vós, povo que não vale a pena!
Funes, à cautela não compre um IPhone, pode vingar todos os telemóveis que vitimizou, explodindo-lhe na fronha
Comissão Europeia pondera retirar iPhone do mercado
29.09.2009 - 17h33 PÚBLICO
A Comissão Europeia pondera retirar o iPhone do mercado depois de vários aparelhos terem explodido na mão dos utilizadores. A comissária para os consumidores, Meglena Kuneva, alertou que, caso as autoridades nacionais descobrissem falhas na construção do dispositivo – das quais poderão ter resultado as misteriosas “explosões” – os iPhones seriam retirados do mercado europeu.Neste Verão, depois de terem sido noticiados diversos casos de iPhones “explosivos”, sobretudo em França, Reino Unido e Alemanha, a Comissão Europeia decidiu investigar o caso e pedir explicações à empresa que produz os aparelhos, a Apple. De acordo com a agência AFP, Kuneva afirmou que tomará a decisão se se verificar que os aparelhos são, de facto, perigosos.“Eu não preciso da permissão da Apple para impedir a entrada dos produtos no mercado. Se os produtos forem perigosos, então ordenaremos a retirada”, afirmou aos jornalistas, em Bruxelas. Ainda assim, a decisão não será tomada precipitadamente. “Temos de estar 100% certos que o produto é perigoso”, garantiu Kuneva. A Apple defendeu, quando confrontada com os incidentes, que se tinham tratado de “casos isolados” e que se terão devido, não a falhas de construção mas a pressões físicas externas.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Da comunicação do Presidente Cavaco Silva Saphou retira o seguinte:
- Não percebe nada de computadores e redes informáticas, ou faz-se de santinho;
-Agravou as dúvidas que já existiam sob as questões de segurança;
-Enrolou, num discurso altamente codificado -cavaquez - que 90% da população não entendeu, tirando as primeiras frases: que altos dirigentes socialistas ultrapassaram os limites da decência e do tolerável, criando casos e tentando encostá-lo ao PSD.
-Tirou a água do seu capote;
-Apesar de vir de gravata azul, usou um discurso apropriado a gravata vermelha: defesa, com base no ataque aberto.
-Apenas lhe dou razão quanto ao facto de lhe terem querido interromper as férias. Imperdoável tentar interromper férias, a quem quer que seja, ainda por cima, férias dedicadas em grande parte ao trabalho.
Teoria da constipação
Chego a desejar que me encostem a uma parede, branca de preferência, que pode bem ser a batina de um médico, para aí então tomar a decisão que já tomei.
Pareço, diga lá, aqueles casais sempre a beira do divórcio e da ruptura, esperando por momentos verdadeiramente difíceis e trágicos para partir nos braços dos amantes com quem sonham, voltarem a ser aquilo que já não são.
Rirá de mim, o que é isso agora dos amantes e dos sonhos de quem sonha? Esqueça! Nos últimos tempos tenho falhado nas percepções, falhado tragicamente, um sinal óbvio de que deveria ter partido. As percepções falham porque o espírito está no lugar onde essas se aplicam, não aqui, onde me quedei e pouco mais faço do que esperar receber as suas cartas, quase na expectativa de que me diga para partir.
Tenho tido febre, noites a arder, sonhos esquisitos de que não me recordo. Hoje, enquanto suava debaixo daquele edredão, pensava que purgava os males. Dói-me a cabeça , mas de levezinho, uma dor marota, até nisto tenho que arranjar algo mais intenso, não acha? Então será que perdi aquela capacidade de cair redondo com uma faísca no cérebro, que cortava a energia e incendiava os disjuntores? Já nem a isso tenho direito? Direito de ficar morto, por uma horas, na escuridão total e acordar depois sem noção do que se passou nesse apagão?
Ah o que desejo uma enxaqueca. Das verdadeiras, não destas ondulantes que só atingem parte da consciência. Só o meu amigo poderá entender isto. Lembra-se daquele Ponche quente que fulminou a minha sinusite durante anos? Lembra-se que fiquei alegre, mas burro também? Como poderia passar sem uma sinusite? Lembra-se ?
Ah meu caro amigo, tendo-o na conta em que o tenho, estou convicto que já deu por si a imaginar como é feliz o cérebro quando o corpo tem uma perna partida e, limitado, pensa então coisas novas.
A Freira
After all, tomorrow is another day
Passou um dia apenas, e a vitória de José Sócrates já provocou grandes mudanças em território nacional e na Europa. Espanha vai aumentar o IVA de 16 para 18%, reduzir deduções; eu estou monumentalmente constipado, só baba a e ranho; e o próprio Mestre partiu o telemóvel oferecido.
Se isto não chega, pense-se nas inúmeras desgraças que entraram pelos lares dos nossos amigos e conhecidos durante a governação Socrática. Desde carros batidos, a doenças, a insolvências.
7 pragas, 7 anos, ainda nos faltam 3, tal como vos disse em 2005, este Senhor só desiste quando não tivermos absolutamente nada. Vamos ter que passar por isto com alguma dignidade.
Maria, escutas?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A maior curiosidade destas eleições
(....)
Que banhada! Oh! Pufh!
Ate amanhã, ou outro dia qualquer.
domingo, 27 de setembro de 2009
Ora, ora, sendo Portugal um país fashion,
sábado, 26 de setembro de 2009
Wild child waiting for the sun of sunday
Roberto Bolaño, Bolañomania, 2666
Vento leste, por Saphou
Abre a janela
Pendura-se nela
Respira fundo
A ventania
Ouve o som das folhas
caducas das árvores
varridas pelo vento
elevadas em círculos
Sai de casa
Com o vento leste
Deixa-se empurrar
Até onde ele a levar
Vento leste
Odores inesqueciveis
Do antigamente
As noites quentes
As noites mornas
O pai, que vai à caça
às rolas e perdizes
que já não existem
Conversas animadas
Quente,
Envolvente
Memórias que voltam
Partilham a insónia
Liberdade
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Gostava mais de falir,
Mofinnnaaaa? Não achas que isto está com ar de trovoada?
Insolvência
O homem que aplicou tudo o que aprendeu na academia e na vida, que viu todos os seus recursos de aprendizagem esgotados.
Passavam os dias e os meses, os ordenados saíam das contas de um orçamento provisional esgotado. A contabilidade de custos dependia dos mapas de produtividade preenchidos minutos antes da chegada.
O homem olhava-os. Riam e troçavam: - se não está satisfeito mande-me embora e pague-me os direitos - e afinal era isto a matriz da parca macroeconomia?!
A cada reunião faziam menos. Pressentia-lhes no olhar cada vez mais bebida. Não havia garrafas a comprová-lo. Sobejavam espalhadas na escrivaninha do gestor, aterrorizado, numa gaveta, noutra, e até no armário da cozinha.
Quis fazer deles gente da arte, 5 anos de formação, nunca quis ganhar que não fosse para manter a estrutura activa, era uma empresa a médio-longo prazo.
Pagou sempre impostos, nunca apresentou prejuízo, nem sempre a tempo, houve que coordenar. Mas contratou e tratou com dignidade os homens. Foi a tribunal, perdeu e aceitou casos de pura inércia, porque tinha uma empresa.
O homem já não dorme, o homem vacila, o homem tem pena. Ninguém entende o homem, o homem é um comerciante, com capacidade, e, portanto, todos os seus actos são comerciais, mesmo quando o homem esmorece e chora.
Os anos da vida que agora se esgotam, a impotência que o cerca, a família que reclama, que assim, sem dar efectivamente dinheiro, não vale a pena ao homem tanta consumição.
Pega o homem nos livros, nos balanços, compara, risca, pensa. Tudo na cabeça ecoa.
Já não fala, assiste com o ar de quem vê passar a morte ao lado, num confronto directo com a vida.
Chamam novamente o homem a tribunal, todos o querem em tribunal no próximo mês, antes que não lhe restem senão cêntimos.
Insolvência
Olhava-os na mesa de jantar, satisfeitos e entretidos com a vida, alheios ao que havia de vir, às dificuldades, aos anseios, que direito tinha de sujeitar as crianças a isso? Quando tivessem que abandonar o colégio, quando tivessem que o abandonar a ele e partir com a mãe, que vida teriam?
As bandeiras brancas em frente aos olhos, turvadas pela ventania, tinham-no feito embater naquele maldito carro parado, como se o movimento não fosse sequer necessário para o acidente.
E tinha ficado ali, a ver tudo passar à frente, como se fosse um visor, um cinema, aquele vidro partido, manchado. Tinha que se levantar, tinha que abrir a porta e fugir. Sentia o vibrar da explosão iminente, o calor intenso nos pés, um fumo escuro, o peito esmagado no volante, o aperto no coração.
Seria o amor daqueles tempos em que viajaram, beijaram, sentiram e depois arrumaram em noites perdidas na contabilidade, ela esperando, ele ganhando, e a vida dos dois com tormentos, arrelias, tudo porque teria querido ter uma empresa? O dia em que ela saiu de casa, chorosa e triste pelas palavras que o whisky proferiu.
Hoje era ele que saia, sem aviso, para aquele tribunal, onde todos o acusariam de não ter lutado, de não ter sustentado, de ter falido. Hoje era o dia em que ele pagava pela última vez portagem. O dia em que entregava os cartões e as máquinas, o dia em que seria insultado por aqueles a quem pagou penosamente, todos os dias que consigo passaram.
Os senhores das finanças de cara lavada e austera, os sindicalistas ferrados, orgulhosos de tão desdito propósito. Um teatro, onde e apesar de ser a personagem principal, não dispunha de uma única frase no diálogo da peça. Reunidos na mesa oval, davam eloquência à cena, miravam-no com desdém, a ele, o comerciante com capacidade, cujos actos eram tidos como comerciais, subjectivos, objectivos, não interessava, os seus desgostos eram realmente comerciais.
No banco de trás, na pasta dos documentos o aparelho tocava, uma e outra vez. Ouvia-o com paciência, não podia atender. Com custo talvez pudesse esticar o braço, voltar a fronte, mas certamente não valeria a pena. Um credor, o banco. Os amigos que tivera naquele banco, todos o tratavam bem, a quem não devia nada, porque já não lhe confiavam nada, porque nada já havia para sorver.
E se agora a mãe lhe ligasse, que lhe diria. O céu estava azul, as nuvens, mas faltava-lhe o ar para esboçar um sorriso à natureza. A natureza forte que faz dos homens das aldeias humildes e sérios, temerosos à revolta das árvores, da chuva e do inverno. Esses homens com quem não viveu por serem simples, por recearem apenas a força do rebentos e desprezarem a tecnologia. Esses homens esbatidos em roupas escuras, de poucas falas e de grandes filosofias inúteis.
Ele temia a cidade, a força do tempo e do dinheiro. E nem ali, com o sangue aquecer a fronte, podia pensar de outra maneira. O que tinha sido a vida afinal? O que fez? O que construiu? Não lhe doía nada, não sentia mais nada, senão todos esses pensamentos. Acaba aqui – pensava - É este o meu fim, onde poderei começar de novo?
Que poderei fazer? Quem me dará emprego, se já não sei nada, se tudo esqueci.
Tinha sede, muita sede. Naquela posição não via água, só o céu, azul, cada vez mais azul.
Insolvência
- A concorrência Doutor está aí saudável, não tem crise. E nós temos encomendas, ganhamos mal, o Doutor sabe muito.
– E tu? Qual foi a tua culpa?
Encaixou a mão esquerda entre o pescoço e o cinto, inclinou a cabeça, uma fonte de calor cobriu-lhe o peito, a gravata de seda. Naquela posição avistava campos verdes ao fundo, lameiros, como o avô lhe chamava, mas o céu já não o via, os olhos estavam cansados, as mãos não chegavam ao pé.
Junto ao ouvido alguém o chamava:
Bem sabia que o iam tirar dali, para sempre, da fábrica que foi dele, do meio dos seus empregados, da sua casa nova, dos seus filhos e dela. Via-os pelo canto do olho, como quem espia movimentos, um a um, batida por batida, sem dor, sem céu, sem amor, sem perceber como sabiam eles quem era o Doutor Castro.
- O Doutor Castro, não estará presente na reunião.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Agora os Funes também têm um Vale? Val di Funes. Latifundiários
Val di Funes, deve ser um offshore. E Funes , membro fondatore di una cooperazione turistica di successo: Alpine Pearls, a querer direccionar-nos para a Ilha Terceira, só para o disfarce.
Saphou e Salazar, esperando que a história não se repita
Chateada, tanto mais que tinha que trabalhar no turno da tarde e da noite, e a minha mãe me tinha obrigado a ir com ela ao banco, convencida que lhe estavam a roubar dinheiro, decidi ir descansar na cama da minha filha. Foi aí que a coisa se complicou. Ao deitar-me com o pensamento "nas próximas duas horas ninguém me chateia", dei com a cabeça com toda a força na cabeceira da cama, errando o alvo, que era a almofada.
Quantas mãos tem maneta e meio? uma homenagem sentida a Funes
dada por uma jovem de 15 anos.Quantas mãos tem maneta e meio?Depende do critério, nomeadamente da parte do meio maneta em que pegamos e do corte longitudinal ou horizontal efectuado e ainda do facto do maneta ser maneta das duas mãos. Analisando todas as variáveis, poderão ser duas, ou uma, ou zero. E você, sabe mais do que uma jovem de 15 anos?
Como conheci o Blog de Funes
- Para que me mandas, meu amigo, links para este blog, onde só existe gente parva, acossada, sem graça nenhuma e que, ainda para cúmulo, emite contra o Porto opiniões desestruturadas, de uma maledicência mordaz? Que tipo de prazer pode existir na leitura daquelas bacoradas?
- Eh pá, divirto-me com eles, mato-me de rir.
- Pois olha, não sou de fazer comentários em blogs, mas este indivíduo está a merecer um descasque, não se fala do Porto, das opções do Porto desta forma.
E fui lá mandar uns bitaites, tinha outro nick qualquer, não me lembro. Passados uns meses, enviam-me novamente, um texto “muito acertado” sobre o Porto, julgo que sobre o Grande Prémio, qualquer coisa do género, e novamente o link desse Blog.
- Oh pá, tu já leste esta merda, estes tipos são parvos! – Foi a primeira reacção.
Diga-se que por lá andava Jorge C., PBL, JG, o Granel, Jamba ou Mamba. Resolvi seguir de perto e mais de perto, os textos já não eram sobre o Porto, eram sobre tudo e sobre nada, a lógica estava lá perfeita e fantástica, como toda a literatura que nada conclui.
Penso que nessa época andava para tomar uns drunfos, receitados por um palerma daqueles que se sente mal se atender mal os clientes, eram supostamente drunfos para chorar o que não tinha chorado, mas só se chorasse a dormir, cheguei a dormir dois dias, fazia tudo por tudo para não ingerir a perguiça, lia Funes.
Matava-me de rir com os textos, fui buscar livros ao fundo da caixa, cheios de pó, alguns ratados e desviei-me daquela formalidade com que tinha até ali tratado toda a gente, inclusive os cibernautas.
Era impossível, talvez tivesse pirado mesmo e deveria tomar os drunfos, mas aquela gente do Funes pensava em picos, gente do tipo de preencher copos de vinho, apesar de eu só ter provado vinho há 2 , 3 anos e ser um gajo mais de coca-cola.
Jorge C., pensei ser um padre, nos seus 60 anos; JG, o jovem universitário com quem se podia estudar a matéria com um vodka à frente; Zekez, colega de sempre de Jorge C.; Granel, o executivo intermediário, um Sócrates em pleno. PBL um comendador, Funes, o Mestre. Sentei-os à mesa do computador e fui embarcando, escutando com atenção, soltando uma frase aqui e ali, um livro e outro, enquanto mirava aqueles rostos, uns tristes, uns alegres, outros compenetrados. As meninas Neves e outras eram muito melancólicas. Até que surgiu a Maria, a Saphou, por quem me apaixonei pensando ser esta a musa do Mestre, a Blimunda que não era Blimunda.
Confesso que em alguns dias me embebedei, não daquelas bebedeiras, uns copitos só, com livros, com todas estas personagens, com as guitarradas e com as tiradas fora da lógica, próximas do fantástico, só comparadas às noites de fado.
Deixei-me de assuntos sérios, em consequência fiquei sem casa, sem guito e, por causa de Funes, vivo hoje com a Saphou e com a Blimunda entre tostas, atum, groselha a tingir a água, em debates estúpidos, que nos impedem a todos de seguir a realidade.
Pedimos desculpa, hoje estaremos na casa de Funes, a comemorar
Sou essas coisas. Incrivelmente
Sou também a memória de uma espada
E a de um solitário sol poente
Que se dispersa em ouro, em sombra, em nada”
Borges, in a Rosa Profunda
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Também vou comprar um monte no Alentejo.
A hora de ser honesto
- Não faço isto, não faço aquilo... -
Garanto-vos, no próximo mandato vou isentar o Yoga de IVA, se o povo tivesse acesso a Yoga saberia como me sinto.
Confesso, ainda, que não compreendo metade do que escrevi ate aqui. As leis filosóficas, regulamentos sociais, normas comerciais mas, sobretudo, não compreendo os posts. Na verdade, não sei como aguentam isto. Chego a pensar que alguém escreve os discursos por mim.
PS. Acabei de ver o Santana Lopes passar de bicicleta. A sério, é verdade, juro, porque é que não confiam em mim? Porque pensam que estou sempre a mentir?
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Casa Monte na Comporta, bora reflectir lá!
Primeiro debate dos grandes candidatos, directamente na obra
- Bem, agora é aplicar acrílicos e fechar directamente à estrutura para que fique visível.
- Ah ui, isso não dá. Isto está feito para rebaixar, percebe?
- Não.
- Fecha em triângulo, assenta aqui e acolá, e mais ali. Como está a dizer, não dá.
- Não?!
- Dar dá, mas temos que deitar isto tudo abaixo e fazer de novo. E, mesmo assim não dá para o que quer.
- Não?!
- É como lhe digo, estas ideias são todas muito bonitas, mas depois não dão, tem que se deitar abaixo e fazer de novo.
- O senhor já pensou ser assessor do Governo?
- Não.
- É pena, precisávamos de ter pessoas frontais, destruidores de sonhos, naquelas equipas, gente que nos trouxesse à realidade, não acha?
- Oh não percebo nada de politica, para mim são todos iguais, Sr. Engenheiro!
- Já lhe disse que não sou Engenheiro! Voltemos ao acrilico.
Saí de casa
Fui trabalhar
Quase atrasada
Lento acordar
Bati na porta errada
Por três vezes bati
Até que dei com a sala
Mantinham-se esperando
por mi
Deram-me o comando errado
Mantiveram-se esperando
Três vezes cinco minutos
Até vir o empregado
Pôr a coisa funcionando
Discursei sem parar
Três horas discursei
Que a mim o sono
Não me cala
Até mesmo acordei
Se eles adormeceram?
Boa pergunta
Não sei
Voltei para casa
De trabalhar
Bati três vezes na porta
Queria à força entrar
Esqueci-me da chave
Tive de esperar
Três vezes dez minutos
Até outro Ser entrar
Sento-me finalmente
Para almoçar,
Abro o computador
E este gajo só fala
em defecar?
Ó Privada, contém-te homem!
Primeiro deixa-me refeicionar.
........
Agora vou hacer la siesta....
Agora ninguém acredita em tragédias
Sugiro a todos os portugueses que bebam excessivamente no próximo fim-de-semana, que bebam, pelo menos, mais do que habitual.
Frases de campanha
Difamar quem trabalha é um forte incentivo para quem nunca trabalhou!
O nosso mérito é defecar no investimento privado, sem borrar o Estado!
Defecamos na justiça porque não queremos excesso de merda nas prisões!
Defecamos para dar mais emprego ao Governo!
Defecamos para que os pobres se sintam integrados!
Ajude-nos a defecar mais!
Visita do candidato quase eleito a Madrid
Médicos, engenheiros tudo uma cambada que não pagava impostos, embora a grande maioria fosse empregado por conta de outrem! Foi preciso persegui-los em todos os sectores.
Os professores? Pusemos a juventude a ensina-los, é verdade, a juventude é que é o futuro, eles é que sabem, os professores só têm que o admitir! Está a ser dificil mas temos o apoio da sociedade civil.
Empreiteiros, construção civil? A esses retiramos qualquer direito a reaver o IVA, pagam, mas não recebem! Vão ao saco azul, para pagar o almoço aos filhos, ora 20% , isso não é nada para um empreiteiro, vamos acabar com eles, falta pouco.
Restaurantes, tasqueiros? A esses e porque a sociedade duplamente tributada, já não se interessa por facturas, mandamos a ASAE, não pagam impostos, pagam coimas, e daquelas a doer. Bem como os feirantes, onde já se viu, comprar roupa na feira, quando as lojas dos C.C: ficam às moscas? Temos que trazer os pobres para os C. Comerciais.
Policia? Ora, os polícias tem que ser regidos com mão dura, 2 contra 15 ladroes no mínimo, e estragam as algemas compram outras, banhinhos frios no quartel a cair de podre, então?! há que criar resistências. No meu país é assim.
Ouçam, o meu Governo foi o único que em Portugal disse, aquilo que todos sabiam e ninguem tinham coragem de afirmar.
Fechei hospitais, maternidades, escolas e centros de saúde e apoio no interior?!
Por amor de Deus nuestros hermanos, se eles nem um Mc Donalds tem, para que raio iam precisar desses serviços? Não há uma Pizza Hut , há um Hospital? Para quê? Incentivar a vida precária na agricultura?
A agricultura portuguesa está morta! Tão morta que nem os fundos europeus já nos interessam. Queremos é o turismo.
Lei das Rendas? O pessoal tem é que ir aos bancos, pedir dinheiro para fazer obras em casas que rendem 20€ e que daqui a 10 anos renderão 200€, queriam vulgarizar isto, tornar o mercado de arrendamento eficiente?
Ora, que cravem os professores, os médicos e todos os trabalhadores deslocados! 600/700€ sem dó nem piedade; ou que comprem as casas, nas quais a nossa banca investiu milhões em credito mal parado e parem de se lamuriar. Alugar, recuperar, deixem de ser maluquinhos, com milhares de casas novas e outras tantas com credito aprovado para construir? São Burros?! É preciso recuperar esse dinheiro, se não, vejam o BPP.
A meta para Portugal na próxima Legislatura é de 0% de empreendorismo! Que é isso de pequenas empresas? Em Portugal todas as empresas devem ser grandes, ou então não há empresas, há Estado.
O meu Governo fez estatísticas e verificamos que os portugueses tem mais sono à segunda-feira e menos sono ao sábado e domingo, por isso, se for eleito, os bons, o trigo desta nação, vão trabalhar sábado e domingo e descansar à segunda –feira.
E por último, nunca adquiri acções do Benfica, alias o desporto para mim, é tanga, assim como o ensino superior, e a cultura, quero lá saber disso.
Mas, hermanos, fiz tanta lei, aprovei tanta merda, tanta, mas tanta, escrevi, rescrevi, editei, colei, tanta mas tanta letra, que por muito que estes gajos fossem, vão passar 10 anos no mínimo a lembrarem-se de mim, nem que perca rapidamente sou reeleito.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Vive na Madaira
É só p'ra diagnosticar se sofre de asfixia democática.
Se o povo não fosse estúpido acéfalo, jogaria pelas alas, pelo que
O Governo poderia ser assim composto:
Primeiro Ministro - Paulo Portas
Ministério dos Negócios Estrangeiros - Ribeiro e Castro
Ministério das Finanças e da Administração Pública- Miguel Portas
Ministério da Defesa Nacional- Paulo Sacadura Cabral
Ministério da Administração Interna- Francisco Louçã
Ministério da Justiça- Toninho Xavier (como independente)
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional - Nuno Melo
Ministério da Economia e da Inovação- Anacleto Louçã
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural, das Pescas, das Feiras, Artesanato e Contrafacção e das nano-micro-pequenas ou médias empresas de quiosques, Catarina Portas (como independente e sob supervisão directa do 1º Ministro)
Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Diogo Feyo
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social -Diogo ainda mais Feyo ou Nuno Melo
Ministério da Saúde- Ana Drago ou Ana Isabel Lobato
Ministério da Educação- Teresa Caeiro
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Miguel Sacadura Cabral
Ministério da Cultura- Miguel Portas, JPP, ou VPV (estes dois últimos como independentes)
Ministério das Questões Fracturantes- Francisco Anacleto Louçã ou MEC (este como independente)
Ministério das Futilidades- Joana Amaral Dias (directa das bases e depois de deixar de estar amuada).
Os irmãos Paulo e Miguel Portas teriam voto de qualidade para resolver desavenças mais graves, nomeadamente em sede de Conselho de Ministros e Helena Sacadura Cabral seria a única pessoa a poder aplicar um correctivo no Primeiro Ministro e no Ministro das Finanças.
P.S. Aceitam-se propostas de outros nomes para os ministérios, bem como sugestões de ministérios. Ter-se-ia que chamar tipos de Estrasburgo, como é evidente, mas isso não é problema, Miguel Portas viria sem demora. Não chamaria, contudo, a deputada do BE do rabo grande de que Funes tanto gosta.
Aniversário
te quiero
porque has abierto ventanas
ocultas tras las persianas,
porque has limpiado mis ojos
y has sembrado colores
que mis paisajes no conocían,
porque mi corazón
tiene pasadizos nuevos
que tus manos han labrado,
porque mi mente
tiene fronteras inexploradas
que tus palabras han despertado.
te quiero
porque no soy el mismo hombre
que ayer encontraste en tu lecho,
porque he ido liberando mi alma
y siento la brisa sobre mi pecho
como siento tus manos
cuando me abrazan,
como siento tus ojos
cuando me buscan,
como siento tus besos
sobre mi boca
y mi silencio.
te quiero
porque un año más ha llegado
y estás conmigo,
porque el amor sigue acercándonos
entre todo y a pesar de todo,
porque he encontrado el estrecho espacio
que separa tu risa del azul del cielo,
que separa tu piel del universo.
Hugo Cuevas-Mohr
Muitos Parabéns Saphou, que seja o início de mais uma bela vida
Tem que cumprir-se! Alarga os horizontes!
Por sobre lamaçais alteia pontes
Com as tuas mãos preciosas de menina.
Nessa estrada da vida que fascina
Caminha sempre em frente, alem dos montes!
Morde os frutos a rir! Bebe das fontes!
Beija aqueles que a sorte te destina!
E, que as mãos da terra façam, com amor,
Da graça do teu corpo, esguia e nova,
Surgir a haste de uma flor!...
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Privada, estás aí? Tem cuidado com o que dizes
Das nossas opções
O Metro do Porto é, para mim, um caso de sucesso, mas aquele memorando de 2007, a definir até Janeiro de 2008 as principais linhas de expansão, era um confronto para as gentes do Porto, era ridículo e irreal, assinamos por mera formalidade.
Quem acreditou nessas assinaturas, não tem outro nome senão o de asno. Logicamente que o meu Governo, eu e a Ana Paula Vitorino, tínhamos que repor a normalidade. O povo do Porto, da zona Norte, por norma, espera décadas, não podíamos desabitua-lo, autorizar uma coisa dessas. Em 2015 , suspeito que ainda seja cedo.
Mas vamos dar o benefício da dúvida, estarei por aqui, para o impedir novamente, caso se venham a verificar as minhas suspeitas de que aquela zona não precisa de nada que não seja uma caravela rumo a Lisboa.
Este Governo sabe o caminho e o caminho é o caminho que vamos seguir.
Início da Campanha Eleitoral no Blog da Saphou
Mas, e isto é fácil de compreender, esse troço seria apenas de mais 150km a prolongar o troço da Corunha-Badajoz. Uma mera insignificância para um país como o nosso.
Por isso, eu e o meu governo, com o meu dinheiro, decidimos, e bem, que, enfim, é lógico que a prioridade seja Lisboa-Madrid, porque o Porto não tem condições de se ligar a Madrid.
Como fariam eles a distribuição de mercadoria e como venderiam os bilhetes? Cheios de erros ortográficos, ora façam-me um favor, se ligar Porto-Madrid é caro, para quê ligar Porto a Vigo, sim para quê? Já sabemos que o porto de Leixões é muito superior ao porto de Vigo, mas o que é que isso interessa, quando o Porto troca os "V" pelos "B".
Ora.
A coisa, a ser verdade, é quase inconcebível (Vasco Pulido Valente)
Acoisa, a ser verdade, é quase inconcebível. Vamos por partes. Fernando Lima - assessor de imprensa da Presidência da República e um homem de longa e comprovada fidelidade ao dr. Cavaco - telefonou, em Abril de 2008, a um editor deste jornal, Luciano Alvarez, para lhe pedir um encontro, num "café discreto" da Avenida de Roma. Nesse encontro, Fernando Lima disse a Luciano Alvarez que o dr. Cavaco tinha uma suspeita grave - a suspeita de que o gabinete do primeiro-ministro o andava a "espiar". E disse mais: disse que falava com o conhecimento e por sugestão do próprio e chegou a indicar o nome de um possível agente. Conhecendo Fernando Lima como conheço, não o julgo capaz de inventar uma história desta estranha espécie e muito menos de a comunicar a terceiros, sem ordem superior.Na falta de corroboração positiva, José Manuel Fernandes não publicou nada sobre o assunto. Só que, em Agosto passado, um outro informador da Casa Civil do Presidente, a propósito da alegada colaboração de Belém com Manuela Ferreira Leite, repetiu as queixas de Fernando Lima e José Manuel Fernandes resolveu que já não havia fundamento bastante para abafar o caso. Sócrates comentou que se tratava de uma "brincadeira de Verão". E Cavaco não abriu a boca - ostensivamente para não interferir na campanha eleitoral. Mas também, ponto essencial, nunca desmentiu que o "espionavam", um acto simples que ninguém poderia considerar uma interferência. Não desmentiu nessa altura e até continua a não desmentir hoje. Atribuir esta reserva à suposta "paranóia" do senhor é fácil demais.Não vale a pena examinar os pormenores da história ou apreciar o comportamento do Diário de Notícias, que ontem revelou fontes que não eram dele e transcreveu um e-mail privado (repito: privado) de Luciano Alvarez, sem esclarecer a respectiva (e muito relevante) proveniência. Vale a pena pensar que não se trata aqui de um "caso" normal. Discutir seriamente, como se discute, se o gabinete do primeiro-ministro anda (ou andou) a espiar o Presidente da República é um atestado da corrupção do regime. Ao que parece, o Estado de direito, que por aí hipoteticamente existe, acabou por se transformar num manicómio (para não lhe chamar pior), onde as grandes personagens se traem e vigiam como num romance popular americano. E o país tolera o intolerável, com equanimidade e deleite.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Expressões do agrado de Saphou
Manuela Azeda o Leite
Tabaco & Companhia por causa do Chato
Sabe, o meu amigo, quantas pessoas nos últimos tempos ficaram sem estômago? Sabe? faz uma pequena ideia?
O que pensa um gajo aos 33
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
17 de Setembro é o dia da compreensão mundial
Quixeramobim é lindo! Agradeço a Mofina as passagens aéreas. Antônio Conselheiro ainda é parente de Funes
Breve interrupção
Geracional
- Toma filho, um livro da Mafaldinha. Já li.
- Mas mãe só vou entender isto aos 20, só gosto da Mafaldinha pelo cabelo.
- Lê, vais ver com um dia vais valorizar.
Depois admiram-se por tantos Snoopy´s, Linus e Patinhas.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Hello Malawi! Chegou o professor de biologia,
Dúvida existêncial ao estilo Revista Maria
Os velhos
É tarde, não para os velhos, para a geração Socrática, pouco humilde, pouco culta, pouco matemática, comprometida ate aos últimos dias da sua vida na tarefa de moldar os filhos até ao negro das unhas. A geração que não vive se não em função disso, a geração que considera que a sua experiencia é suficiente para evitar as experiencia dos seus descendentes.
A geração que, embora inculta, reles e ambiciosa, deixa nos filhos todo o saber do egoísmo do ser e daí, da centralização do mundo na vontade do homem enquanto ser único, vai nascer o acordo que elevará a filosofia a ciência, e a base fundamental para a progressão da humanidade.