terça-feira, 30 de junho de 2009

Mensagem de Saphou

Não posso blogar, tenho que trabalhar para anteontem de manhã.

Paul Klee

Red Balloon

Dalai Lama: Nobel Peace Prize 1989

domingo, 28 de junho de 2009

Notícia do dia: um negócio de vento em popa

Há cada vez mais portugueses a comprar um veleiro em vez de uma casa de férias. Estamos a ficar chiques, ou quê? Não, má língua, é a nossa vocação de marinheiros a voltar da névoa.
P.S: os parolos insistem na roullote. Merdas francesas, europeistas, casas tipo maison.

Richard Meier: Pritzker Prize 1989

sábado, 27 de junho de 2009

Sea.Life: 2ª visita

Da primeira vez que fui ao Sea.Life do Porto, fiquei com fraca impressão. Achei divertido para os miúdos. Para os adultos, uma seca. Talvez porque a visita foi solitária e atribulada. Mesmo num espaço mínimo a imitar um barco de piratas encalhado na Atlântida, consegui perder-me. Não sabia onde era a saída, apesar das dezenas de setas. Tentei sair duas vezes pelas duas portas de segurança, porque diziam saída, mas davam para um espaço vedado. Finalmente, descobri que me tinha perdido no tanque das raias, mesmo ao lado da maxi loja de merchandising e do bar. Onde o fundo do mar acaba e o verdadeiro negócio começa, mesmo ao pé da saída. Foi o senhor da banca das estrelas do mar (que não entendi para que estava ali. Será que fogem? Será que as furtam?) que teve que me explicar tudo. A demência é triste, pensei.
Hoje fui lá outra vez, acompanhada. A impressão é totalmente diferente. Gostei mesmo. Tem imensas espécies e está feito com muito gosto. Descobri a criatura que Funes vai adoptar: o caranguejo ferradura; descobri que qualquer dos tanques é muito mais bonito do que o aquário do PBL;descobri que o senhor das estrelas do mar está lá para tirar algumas para as crianças lhes poderem tocar; descobri que preferia ter nascido cavalo marinho fêmea. Por fim, descobri que não estou demente, eles é que têm a primeira seta do primeiro andar de diz saída ao contrário.
Acrescento que discordo por completo de Funes, porque o objectivo do Sea.Life não tem nada a ver com o objectivo de um grande oceanário. Prevejo que os filhos de Funes o obrigarão a ir lá umas dezenas de vezes e a comprar não sei quantos peluches de cada vez. Funes, coração de manteiga, terá que dizer sim.

Médecins Sans Frontières (Médicos sem Fronteiras): Nobel Peace Prize 1999

Médicos sem Fronteiras, porque há quem sacrifique tudo pelos outros, admiro essa coragem que não tenho, disse ela. Estou tolhida pelo MEDO e pelo DESALENTO. Gostava de ser como eles. Mais do que tudo.

Carlos Filipe Ximenes Belo, José Ramos-Horta: Nobel Peace Prize 1996

Nada Fica de Nada

Nada Fica de Nada
(Por Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa)

Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
...
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas
— Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue,
temos Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Farrah-Fawcett e Michael Jackson: em comum, o dia da morte

A morte choca sempre. Estas duas, tão mediáticas, no mesmo dia, chocaram-me particularmente:
Farrah-Fawcett , pela luta desigual sem esperança (morte: 25-06-09, 62 anos).
Michael Jackson, pelo imprevisto (morte: 25-06-09, 50 anos)
Aqui fica uma pequena homenagem.
Na minha cabeça acumulam-se os mortos. Nem me consigo mexer, à espera da ser a próxima, como faz parte do egoísmo ou instinto de sobrevivência. Naquele tempo, quando ela era um "Anjo de Charlie", e ele o ícone da música pop dos anos 80, os meus mortos ainda estavam muito longe. Eu era feliz. Desejo, sinceramente, que Michael Jackson seja recordado por ser um artista de excepção que revolucionou a pop na década de 80 e não pela decadência da sua vida pessoal.

Adeus Boavista Futebol Club, é triste, mesmo para quem não é boavisteiro

Muhammad Yunus and Grameen Bank, Nobel Peace Prize 2006

Kim Dae-jung 김대중: Nobel Peace Prize 2000

quarta-feira, 24 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Para quem não tem São João

Era a festa dele. Organizava tudo ao pormenor. Desde que eu era pequenina. Nessa altura, fazia ele os balões e o fogo de artifício era mais pobre. O jantar era com a grande família em casa dos avós paternos. A festa era no jardim da casa. Mas era grande a animação.
Muitos anos mais tarde, retomou a tradição, agora para os netos.
Comprava uma dúzia de balões, uns maiores, outros mais pequenos, outros gigantes e fogo de artifício até não mais ter fim.
Jantávamos no restaurante e depois íamos para uma praça lançar os balões e iluminá-la com fogo de artifício. Os miúdos divertiam-se imenso. Desde o tempo em que tinham medo de pegar nos pauzinhos mais inocentes de fogo de artifício, ao tempo em que eles próprios, já com a escola do avô, lançavam os balões e organizavam a artilharia. Entravamos em desgarrada com os outros gupos que se juntavam na praça. O São João era a festa em que ele estava sempre bem disposto, animava toda a gente. Mesmo que na maior parte dos dias do ano estivesse sombrio.
Hoje os netos são grandes, têm as suas festas. Ele morreu. Para mim não há São João, apenas a recordação de momentos felizes que juntam a nostalgia à doença. Esta é uma história banal, mas quero partilhá-la com quem também não tem São João. Bom São João, para quem ainda o tem.

Uma expressão idiomática quando Saphou quiser e na lingua em que lhe apetecer

Ich und Du Ist Mühlers Kuh

Notícia de última hora

Funes, conhecido bloguer, acaba de adoptar uma faneca de quilo e meio, do Oporto Sea.Life. Deu-lhe o nome carinhoso de Funinha e irá visitá-la uma vez por semana, tornando-se o primeiro pai de acolhimento de um animal marinho da instituição.

Aposto que estão todos colados à televisão, a ver os Prós e Contras, ou seja,

a irmã da Amélia, hoje transformada em Cave Woman, com um gigantesco laço branco ao peito (ainda tropeça nele) e um casaco roxo de fugir. Só de fazer zapping, vou ter pesadelos. Quem é que veste esta mulher? Um inimigo descarado. O programa nem numa mina de sal gema resulta, fica ainda mais claustrofóbico. Mas não deixa de ser irónico falar de comida e arte 200 metros abaixo do solo, metidos numa caverna em pleno Século XXI. O desconforto dos presentes é patente e a Cave Woman farta-se de tossir com a humidade. Quando é que volto à segurança do rés-do-chão?
A cereja em cima do bolo foi o Pinho a passar da Rider Cup, que tem que vir para Portugal em 2018, directamente para o cão do Obama, que é algarvio, segundo o Ministro, dois exemplos da vitalidade do turismo na região. A referência ao Bo só pode ser mais uma anedota. Só faltou o Lino para fazer par. Pino e Lino, Lino e Pino.

Al Pacino, com um lacinho para Saphou

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Discurso do filho-da-puta

Discurso do filho-da-puta, por Alberto Pimenta

I

O pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno

que seja,
que não tenha
a sua própria grandeza,
diz o pequeno filho-da-puta.
no entanto,
há filhos-da-puta
que nascem grandes
e filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem

aos palmos,
diz ainda

o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta
tem uma pequena

visão das coisas
e mostra
em tudo

quanto faz e diz
que é mesmo
o pequeno filho-da-puta.
no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho em ser

o pequeno filho-da-puta.
todos

os grandes filhos-da-puta
são reproduções

em ponto grande
do pequeno filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
dentro

do pequeno filho-da-puta
estão em ideia

todos
os grandes filhos-da-puta,
diz

o pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau

para o pequeno
é mau para

o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem

e semelhança,
diz

o pequeno filho-da-puta.
é o pequeno filho-da-puta
que dá

ao grande
tudo aquilo

de que ele precisa
para ser

o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta

com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho-da-puta.

II

o grande filho-da-puta
também
em certos casos

começa por ser
um pequeno filho-da-puta,
e não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não possa vir a ser
um grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
no entanto,
há filhos-da-puta
que já nascem grandes
e filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz

o grande filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem

aos palmos,
diz ainda

o grande filho-da-puta.
o grande filho-da-puta
tem

uma grande visão das coisas
e mostra

em tudo quanto faz
e diz
que é mesmo

o grande filho-da-puta.
por isso~

o grande filho-da-puta
tem orgulho em ser
o grande filho-da-puta.
todos

os pequenos filhos-da-puta
são reproduções

em ponto pequeno
do grande filho-da-puta,
diz

o grande filho-da-puta.
dentro

do grande filho-da-puta
estão em ideia
todos

os pequenos filhos-da-puta,
diz

o grande filho-da-puta.
tudo o que é bom

para o grande
não pode deixar de ser

igualmente bom
para os pequenos filhos-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
o grande filho-da-puta
foi concebido

pelo grande senhor
à sua imagem

e semelhança,
diz

o grande filho-da-puta.
é o grande filho-da-puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo

de que ele precisa
para ser

o pequeno filho-da-puta,
diz

o grande filho-da-puta.
de resto,
o grande filho-da-puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho-da-puta:
o grande filho-da-puta
o grande senhor

Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho-da-puta.

domingo, 21 de junho de 2009

O ditador esqueceu-se que na Sociedade da Informação o mundo é global. Depois destas eleições nada será como antes, nem para o Irão, nem para o mundo

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/06/15/twitter+youtube+e+flickr+rompem+barreiras+impostas+pelo+governo+durante+protestos+no+ira+6741918.html

Na verdade, não sou um palhaço, disse ela,

faço palhaçadas, para enganar a tristeza, a solidão doente com gente à volta. Aliás, até detesto circo e palhaços, com a honrosa excepção de certas formas do circo novo, nomeadamente o Cirque du Soleil, que nunca tive a oportunidade de ver, porque quando cá vêm actuam sempre em Lisboa, onde tudo acontece, muito longe de mim. Tudo o que é bom tende a acontecer longe de mim, acrescentou, num exagero visível.
Desde sempre que soube que era uma outsider, continuou, depois de ter atirado para fora, convulsivamente, água salgada em litros, que se poderia misturar no oceano atlântico, não estivesse ele longe.
Nunca soube foi porquê. Em tempos diziam-me que eram invejas, por ser demasiado inteligente e ter muitos sucessos escolares. Mas eu sempre achei os outros muito melhores, sempre me achei apenas mediana. Também me disseram que era por ser bonita, o que também gerava invejas. Mas eu nunca fui bonita, sai ao meu paizinho. Bonita sempre foi a minha mãe e a minha filha. Agora, então, estou um pote de banha. Houve quem acertasse e me dissesse que é por ser ingénua, acreditar nas pessoas. Esse alguém fui eu mesma. Mas fui-me tentando enganar, dizendo que não podia ser verdade. As pessoas, no fundo, são boas. Hoje tenho a certeza que não é assim. As pessoas aproximam-se de nós, sugam-nos o que lhes interessa e, depois, afastam-se. Lavam as mãos, como Pilatos. Felizmente, há a excepção de um amigo ou uma amiga, se tivermos sorte. Dois, se tivermos nascido com o cu virado para a lua. Mas os amigos só se fazem na infância ou na adolescência e os meus foram viver para longe de mim, muito longe. Ou eu fui viver para longe deles, dependendo da perspectiva.
De resto, é tudo fogo fátuo. As pessoas mentem, mesmo as que temporariamente nos parecem de confiar. Abusam, o mais possível. Para elas somos objectos. O pior é quando não sabemos se alguém está a ser nosso amigo ou a abusar de nós. A fronteira é muito difícil de estabelecer. Só com o tempo. Normalmente o tempo torna patente a segunda opção. Mais uma vez fui trouxa, mais uma desilusão, já me aconteceu várias vezes.
Hoje estou doente, na solidão acompanhada. Ouço uma banda a tocar lá fora. Num coreto improvisado. As bandas e os coretos trazem-me boas recordações. Mas não tenho força, não consigo sair daqui. Gostava de me juntar às centenas de pessoas simples que se reúnem à volta da banda e gozam o calor do sol. Mas não consigo. Sugaram-me a alma de mil e uma maneiras. Perdi a força. E hoje não encontrei a miúda que diz que para ela não chove.
Calou-se e retomou um choro silencioso.

Adágio que se virá a tornar popular, por Saphou

De bloguer e de louco, todos temos um pouco

sábado, 20 de junho de 2009

Hugh Laurie: American v. English slang

The American's Guide to speaking English can be found

here. Thanks Patrícia M. for having shared it with us.
What would you do if someone told you: "I am chuffed to bits by your ba-donka-donk"?

Estou a precisar de um professor de Theremin

Depois de muita reflexão, decidi mudar de hobby, decidi dedicar-me ao Theremin. Alguém me dá umas aulas?

Mark Webber, what a great driver!

Jô Soares e o Gago 2

Jô Soares e o Gago 1

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Saphou Top 5 Chart of the most beutiful athletes

1. Lokelani Mcmichael, thriatolon (67 points)
2. Blimunda, bow and arrow, balancing rope (no photo available), (36 points)
2. Mac, marathon for animal saving and continents explorer (no photo available), (36 points)
3. Anna Ivanovic, tennis player (5 points)
4. Ashley Force, motorsports (4 points)
4. Naide Gomes, long jump (4 points)
4. Carolina Wozniacki, tennis player (4 points)
5. Mofina Mendes, wobaba game (no photo available) (2 points)
5. Anna Kournikova, ex tennis player (2 points)

Saphou Top 5 Chart of the most handsome athletes; visitors are the voters. Saphou votes only once

1. Maldini, ex-soccer player (112 points)
2. Privada, ciment bags thower (40 points), no photo available (direct entrance)
2. Luís Maia, orientation games (40 points), no photo available (direct entrance)
3. Funes, mobile phone thrower (no photo available), his cousin is this (17 points)
3. PBL, windsurfer, BTT rider (no photo available), great friend of Funes (17 points)
4. Mourinho, soccer coach (11 points)
4. Casillas, soccer goalkeeper (11 points)
4. Tigger Woods, best golf player ever, great coming back (11 points)
5. Kaka, soccer player (7 points)
5. Obama, fly exterminator (7 points)
5. Luís Figo ex great soccer player (7 points)
5. Drogba, soccer player, african god, pass the ball Drogba, Mourinho used to say (7points)

Amigos para sempre


Porreiro Pá! Durão, mantem-te firme, comovido, mas firme, e não ligues aos socialistas do Parlamento Europeu, não sabem o que dizem! Imagina que está lá o Vital, confiei naquele anormal e nem sabes o desgosto que sofri. Mas o que é que queres, o tipo vinha bem recomendado, Professor em Coimbra, como é que eu podia adivinhar? Tive que engolir o Sapo, e nem é o vinho recomendado pela AVC.

Frase que me persegue desde que acordei:

"Os trolhas pegam às oito".
Não faço a mínima ideia porque é que isto não me sai da cabeça.

Vejamos o que sabe de Direito das Obrigações

Zeca Capadócio, perdido de amores por Carmelinda Pereira e simpatizante do POUS, arrendou, em nome do partido, um local na Baixa da Banheira, por achar que seria do agrado da sua musa. A direcção do partido limitou-se a ocupar o local e ainda pagou algumas rendas. Entretanto, passado um ano, abandonou o imóvel, com seis meses de rendas por pagar, apenas porque Carmelinda Pereira se queria mudar para Odeceixe. Terá o senhorio direito de exigir algo de Zeca Capadócio? E do POUS? A que título? E Zeca Capadócio, poderá exigir algo ao POUS? A que título?

Proponho que criemos uma Saphou Top Chart dos 5 dos mais belos e mais belas do desporto

Esta iniciativa só terá sucesso com o seu voto. Não se abstenha. Contamos consigo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Francesco Totti: ecco Itália!

A prova

Obama, exterminador implacável

Durante a entrevista a uma cadeia de televisão, Obama matou uma mosca com dolo directo, sem mostras de arrependimento, sendo o insecticído agravado por injúrias e profanação de cadáver. PETA, muito bem, criticou duramente este comportamento que chocou o mundo, revelando um perigoso aspecto de carácter do Presidente, até agora oculto. Quem mata um inocente animal com aquele prazer todo, que mais poderá fazer? PETA ofereceu-se para enviar a Obama o Katcha Bug™ Humane Bug Catcher, aparelho que permite matar moscas sem fazer sofrer o inocente insecto.

Angelina Jolie já não se encontrará hoje com Hillary Clinton

Angelina Jolie
Embaixadora da Boa Vontade do Comité para os Refugiados da ONU

Não pensem que vou fazer piadas com a dor de cotovelo de Hillary Clinton,

partido ali mesmo, numa queda num degrau da Casa Branca.
Farei apenas uma análise psicoterapeutica da questão. A queda naquele lugar e atingindo aquela parte do corpo da Vice, em primeira linha, é uma demonstração do subconsciente, que se revela sempre mais cedo ou mais tarde. Caso contrário, não cairia num degrau da casa Branca e a queda não teria atingido o cotovelo, com a dor inerente.
Em segundo plano, pode revelar também uma insegurança inesperada para evitar encontros com a mulher mais bela do mundo, Mrs Pitt, Angeline Jolie.
É claro que os palermas dirão, simplesmente, que foi acaso, azar, má fortuna, ou mesmo a vulgar distracção.
Se eu quisesse ser simplória também poderia dizer que escorregou na merda do Bo.

Mahmoud Ahmadinejad e Narciso Miranda




Pensavam que por haver eleições o Irão se ia tornar uma democracia?
Só os tontos ocidentais imperialistas é que poderiam ter esta ideia peregrina. Podem tirar o cavalinho da chuva. Daqui não saio. E não houve holocausto, nem há homossexuais no Irão. A calma impera de tal forma que se pode ouvir o silêncio.

Que infelicidade para Narciso Miranda, parece sósia do Shiita. Pintem-lhe a barba de preto, tirem-lhe os óculos e façam-lhe um penteado com uma ligeira pala. Serão aparentados?

Federer, o melhor tenista da era Open, além de ser um docinho

quarta-feira, 17 de junho de 2009

As empresas e marcas por que eu me perderia de amores, encontradas na Empresa Na Hora (excepto o boca de sapo, ódio de estimação)


ALMANAQUE DO VIAJANTE, para uma tasca
...
ALPALINA ou
AMBIRELAX, para um empresa de pedras semipreciosas
...
AVENTURA DA TURMINHA, para uma sex shop
....
BOCA DE SAPO, para um vinho recomendado, que até podia pertencer à empresa AVC
...
DETIUPE, para uma mercearia
....
DOCES HORTELÃOS, para um rancho de coelhinhos
...
ENCAIXE À MEDIDA, para uma empresa de blind dates
...
GALANGATANA, para uma galeria de arte afro a chatear o pintor
...
HIPOTENUSA QUADRADA, para explicações de matemática

HOTENTOTE, para uma empresa de venda de produtos indígenas

JOGA BAIXO, para uma equipa de basquetebol

KING HOJI, para um restaurante especializado em comida norte-coreana.

LÁ VÃO TRINTA, para uma funerária

MASTROBEN, para uma clínica de fertilidade

OS BAJUDINHAS, para uma clínica para tratar a funesina obesidade

QUEBRA-JEJUM, para um motel

QUETEMARTE, para um consultório de astrologia

SCARET DULCE, para uma casa de divertimento nocturno de baixo nível

SEM TRÉGUAS, para uma concorrente da Loja do Cidadão

SOL ESCALDANTE, para um hotel na Letónia

SULITAMPA, para uma empresa de sanitas

TACODURO, para um restaurante mexicano

TORTUBILHA, especialista em venda de bilhas de gás com defeito

UBACABA, para cursos de vudu

VENHA CURTIR, para uma Faculdade de Direito

VIRICALMA, para técnicas de combate ao stress, em empresa com professores musculados

VIVER COM RIMA, para uma clínica de surdos

YIDDISH, para uma escola de aprendizagem da dita língua





Richard Gere, tenho um fraquinho por este


Não só por ser charmoso e terno, mas também por simpatizar com os fraldiqueiros. Cá em casa, todavia, os invejosos chamam-lhe o canastrão.

Socorro

Estou a ser atacada por insónias porque tenho tanto trabalho que não sei por onde começar, sendo certo que já estou em mora há vários dias, sujeita a uma interpelação cominatória a qualquer momento. Depois, vou viver para debaixo da ponte? Qual delas? A culpa é toda de Funes que me meteu nesta coisa de bloggar.

David Beckam, para a Victória, como é óbvio, que é como quem diz デビッドBeckamあなたを愛し

David Beckam
Do you like what you see? Do you imagine what you dont see?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Luís Filipe Vieira v. Sócgates benfiquista & Sea.Life

Sócgates, ao menos, fez marcha atrás no TGV antes de saber os resultados das legislativas. O Presidente do SLB já contratou Jesus (seu vizinho, quando Luís Filipe Vieira vai à casa antiga tratar dos cães) e planeou a época antes das eleições. Será que também os sócios mortos Irão votar? Que piadola tão seca, precisa mesmo de molho à parte. Outra seca.
Mais secos são os outdoors do Sea.Life clandestino (pelos vistos a licença não é precisa...):
- Este Verão vai ser Fish.
- É disto que o Polvo gosta.
- Mãe, que Raia é este peixe.
-Borá lá procurar o Nemo.

Chegou a casa passada

Começou a concorrência. Uma equipa do outro ano começou a lavar vidros dos carros a preços imbatíveis a ainda oferece um kinder.
Ela entrou e gritou:
-Roubaram-nos a ideia! Estamos tramadas.

Serena e Venus Williams, com um lacinho, para Funes


Serena e Venus Williams

Rafa Nadal, com um lacinho, para as miúdas

Christo e Jeanne Claude

SRUS

Todos como uns carneirinhos a ver a irmã da Amélia, babados com as SRUS. Que vergonha!
De onde é que o senhor do governo tirou o provérbio "diz-me a cidade em que vives e dir-te-ei de que país és"?
Para quando a SRU da Senhora da Hora?
Para quando a SRU de Loures?
Para quando a SRU da Porcalhota, onde vive a minha cunhada?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Promote Africa. Kenny Gilmore top 10 in Malawi

Hi Malawi, Hi Kenny Gilmore, o professor de biologia da minha filha no ano lectivo 2009/2010. Digam lá se Saphou não escolhe bem as escolas.

Têm Bongo embalsamado?

É que o Presidente do Gabão já bateu a bota há largos dias e só vai a enterrar no dia 18. Muito estranha esta demora. Já são bué de dias em câmara ardente. Será que Funes, na qualidade de Vice da Blogosfera e grande apreciador da bebida com o nome do Presidente, vai ao funeral?
Os gaboneses e gabonesas que me perdoem, sei que é de péssimo gosto, mas não consigo controlar a musiquinha que me martela o inconsciente: um Bongo, um Bongo, o bom sabor da selva...
E o próximo presidente será também um Bongo? Tudo indica que sim.
Já agora, porquê um Conselho de Ministros a escassos metros do defunto? Não têm mais edifícios?

Maldini com um lacinho para mim, che giornatacia!

Boca de Sapo

Não é imaginação, estou a ser perseguida por esta marca de vinho que acho execrável. Em duas semanas encontrei as carrinhas e os carros 17 vezes. Comigo funciona a Lei da Atracção emparelhada com a Lei de Murhpy.

domingo, 14 de junho de 2009

Máximas de Saphou aborrecida ao Domingo

A melhor forma de uma pessoa se demonstrar sabedora, quando não percebe nada do assunto, é colocar um ar sério, circunspecto, olhar o interlocutor nos olhos e abanar que sim ou não com a cabeça, concordando com as frases que ele profira, sem reservas, e podendo intercalar o silêncio com uns "pois", "claro", "naturamente". Faz isto, meu amigo, e serás sempre tido como inteligente. E para que não fique a mais pequena dúvida poderá acrescentar: quem não concordar com o que acabou de dizer não percebe nada disto. Mas neste país tudo é possível.

sábado, 13 de junho de 2009

Rem Koolhaas: Pritzker Prize 2000; Casa da Música, Porto


Saphou informa: não deite fora, não! Recicle no ROUPÃO

Hoje assinala-se o 1º ano de funcionamento da Norte Litoral TV, não perca, dê uma espreitadela. Veja o noticiário e informe-se sobre o ROUPÃO: não deite a roupa fora, não!

Oporto Sea Life Center

Está um adulto de meia idade, não identificado, desde hoje de manhã, à porta do Sea Life do Porto. Num cartaz pode ler-se que quer ser o primeiro a entrar quando o aquário abrir na próxima segunda-feira, se possível, quer viver lá. O cartaz contém a frase: "Aqui é que eu pertenço, escusam de me acenar com o lenço".
Trata-se, ao que soubemos, da mesma pessoa que se tentou infiltrar no início da semana junto do staff. Terá conseguido disfarçar-se de biólogo, mas foi descoberto ao ser mordido por um tubarão bébé que lhe arrancou parte de uma beiça quando o pseudobiólogo lhe tentava dar um beijinho. Valeu a intervenção imediata dos médicos que congelaram a beiça arrancada e a replantaram.
Recuperado, voltou para a porta do Sealife, ainda com sinais visíveis da cirurgia. A nossa repórter tentou saber de quem se trata e o que o motiva, mas só se consegue compreender a sigla PBL, repetida à exaustão. Será, talvez, líder de algum novo movimento em favor das criaturas marinhas, cujo nome não conseguimos apurar. Alguns populares adiantam que será o Partido para a Biodiversidade das Lulas. Outros dizem que não se trata de nenhum movimento político ou cívico, mas apenas a forma de o homem dizer que tem fome: Petiscos, Bebidas e Linguados, que o sujeito quererá comer. Para já, não temos certezas.

Fonte: Lusa, 13.06.09

Iran, not yet!



Waboba

Se não tem uma, é um merdas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O português e o carro

Há duas manias que muito me irritam no português típico, seja homem, mulher, ou nem por isso: a) lavar o carro ao fim-de-semana; b) preferir uma lavagem manual porque a máquina risca.
Ao fim-de-semana, o português adora uma boa fila na garagem à espera da sua vez para entrar na máquina, enquanto vai lendo jornais, revistas e ouvindo a bola ou o Tony Carreira, ou o Pavarotti e os resultados do rugby, consoante o gosto. Classe A, B, ou C, indistintamente partilham o prazer da fila.
Por outro lado, aos que não se contentam com a máquina e exigem a lavagem manual (que também costumam dobrar o pijaminha) ninguém explica que o carro é para riscar e gozar, já que ao fim de 4 anos não vale nada. E se não for riscado pela máquina, haverá mil e uma maneiras de aparecer riscado, a começar por aquele risco tímido do vizinho que o detesta, até ao sulco profundo do aluno que chumbou, ou do cliente a quem deixou ficar mal. Já para não falar dos riscos de puro prazer, sobretudo de quem anda de autocarro. E isto poderia ir mais longe: as amolgadelas quase diárias dos azelhas de chapéu são imprescindíveis num carro que se preze.
O carro não se quer asséptico, quer-se de acordo com a personalidade do seu proprietário ou detentor. No meu antigo carrão havia livros e papeis por todo o lado. Só recentemente descobri que aquele cheirinho a mofo se devia à papelada. Com sorte, no carro antigo podia até fazer uma cultura de bichinhos de prata.
Normalizei-me, porque muito me chatearam, e passei a ter e a lavar (de vez em quando) um novo carro maricas, que apita para todo o lado. O que é que ganhei com isso? Um carro sem personalidade, onde pode entrar qualquer pessoa civilizada sem que eu me tenha que desculpar pelo desalinho e a sujidade. Mas eu estou-me nas tintas para as pessoas civilizadas. Ando infeliz com tanta limpeza. Vou começar a encher este de livros, para voltar a ter a minha biblioteca ambulante. O cheiro a mofo por certo voltará. Os riscos já estão a fazer-se notar, um aqui, outro ali. Não tardam as amolgadelas.
Por outro lado, porque o tipo apita por tudo e por nada, acabou o prazer de bater no carro de trás e da frente ao estacionar, ou ir em cheio contra uma árvore só pelo gosto de abraçar a natureza.
Para cúmulo, os assentos aquecem a parte superior posterior das coxas, a que os parolos chamam cú, e as costas. No outro dia achei que estava a ser atacada pelos calores do climatério, as costas a suar, um calor a subir pelo Múládhára Chakra ... e não era o despertar da Kundalini, porque ando muito alheada do yôga e já nem sou vegetariana. Abri as janelas, mas nada me aliviava. Sofri como uma desgraçada. Até que descobri que a sacana da carteira, com excesso de carga, estava pousada em cima do botão do aquecimento do assento do condutor. Lá fora estavam 29º graus.
PQP as modernices.

Álvaro Siza Vieira: Pritzker Prize 1992; RIBA's Gold Medal 2009

Complexo Desportivo Ribera Serrallo, em Cornella de Llobregat, Barcelona.
Um poema de betão.
Temos outros,
como a Avenida dos Aliados, no Porto

Declaração artística

Estou tramada, acumulei trabalho e agora não sei para onde me virar. Pior, continuo sem vontade de trabalhar, apesar de estarem a chover os prazos. Acabo comigo? Ou despeço-me?

Cristiano Ronaldo

Podia ter chegado a Sir. Mas vendeu-se a 18 euros por minuto.
Quem não tiver preço que atire a primeira pedra ao miúdo. Provavelmente, vai descobrir a borrada que fez, mais tarde ou mais cedo. Mas não lhe pesará muito na carteira.
Madrid e Paris têm muitos atractivos. Além de que a nobreza está, em geral, tesa.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Jean Nouvel: Pritzker Prize 2008


Peter Zumthor: Pritzker Prize 2009

Declaração artística

ESTE BLOG É UMA MERDA

Não deite fora o colchão da mãe

Se eu fosse israelita também estava hoje a participar na corrida ao lixo.

Gostos insolventes

A loja está a falir (gosto mais do termo, até porque duvido que se diga que está a insolver). Podem comprar-se camisas para homem a 5 euros, que antes custavam 40 euros ou mais. Junto-me ao grupo dos urubus. Trouxe-lhe três.
Ele não gostou. Achou que eram grandes demais, que não usava camisas aos quadrados, porque parecia uma toalha de mesa, e as de riscas não lhe agradavam.
-Vem comigo trocar.
-Agora não, vai tu por favor, estou a fazer um raid e não posso sair daqui.
Volto à loja, enfio-me nos caixotes, quase caio de cabeça, até ver alguma coisa que lhe possa servir. O que inicialmente era um prazer, começa a tornar-se num frete.
Reparo num caixote com camisas mais pequenas, lisas, mas acho que ele não vai gostar. Hesito, levo ou não levo destas? A cinzenta até não está mal e a azul também não. Definitivamente, o tipo não vai gostar, não arrisco.
Trago a segunda remessa, com riscas e quadrados, de novo:
-Não gosto, não me serve, não gosto.
Ameaço-o: vens comigo agora mesmo trocar esta porcaria e é a última vez que te compro o que quer que seja. Até porque há lá T-Shirts giras, polos e casacos, podes gostar de outra coisa, nem que sejam boxers ou gravatas. Se não gostares de nada troco por mais coisas para o teu pai, que gostou de todas as camisas que levei.
-Está bem, é só uns minutos para terminar o raid, não posso deixar ficar mal a equipa.
Entramos na loja, vai direito ao caixote das tais camisas que coloquei de lado desde o início.
-Que giras. Quero estas. Uma cinzenta clara, uma azul forte e uma vermelha bordeaux.
Vais levar uma camisa vermelha? Gostas desse azul?
-Qualquer homem deveria ter uma camisa vermelha, observa, sorrindo.
Chega a casa e diverte-se ao espelho. Veste de imediato a dita camisa.
-Olha, pareço um empregado de mesa e com estes colarinhos à anos setenta, um espectáculo. Talvez com uma gravata preta a camisa vermelha ficasse melhor, e ri-se.
À noite, pede se pode ir jogar poker para casa do Sêbas.
Aperalta-se com uma T-Shirt preta e a camisa vermelha aberta, com as mangas arregaçadas.
-Mãe, um tipo tem que se vestir de acordo com a ocasião.

Grite quando estiver com a telha

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Camões (lírica)

Erros meus, má fortuna, amor ardente

Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.

Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.

De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís Vaz de Camões

Elena Basescu

Andam estes tipos a debater a beleza da nº 3 do BE.









Esta sim, é uma excelente representante no Parlamento Europeu, com aquele plus de não saberem se é vampira. Os portuguesinhos têm mesmo vistas curtas.

Não há pachorra para o 10 de Junho

Vamos comemorar o quê?
Portugal? O que é há para festejar?
As Comunidades? Só se lembram delas uma vez por ano. Com excepção do Tony Carreira e do Mickael Carreira, que as visitam com frequência.
O Camões? Em inglês, de preferência. Falem dos Lusíadas às gerações que tiveram que gramar com eles na versão hard, como no meu tempo, ou soft, como no actual 9º ano. Assumam que, com excepção de algumas partes, aquilo é uma seca e que seria melhor estudar a lírica camoniana, essa sim, que dá prazer. Ponham os góticos, os geeks, os mitras, os renegados e as outras tribos a ler os poemas líricos. Vão ver o resultado. E deixem de se armar em intelectuais da treta. Poupem-me! Graças à forma como é ensinado, temos um poeta símbolo de Portugal detestado por gerações até perder de vista. Não deixa de ser muito português.
Não deitem foguetes muito cedo porque o meu sono é leve. Agradece-se silêncio. Abro uma excepção para a tardia e merecida homenagem a Salgueiro Maia. Lá onde está, de qualquer modo, de nada lhe serve.
Sol a Sul, chuva a Norte, nem para os calhaus da praia posso ir. Ora merda.
Ao menos em Santarém ainda se divertem na feira da agricultura.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Kyoshi Takahama

Walking around
an early spring garden
going nowhere.

(by Kyoshi)

Haka: All Blacks

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Partido Pirata

Ainda bem que o Partido Pirata sueco conseguiu eleger um deputado para o Parlamento Europeu, graças aos 7% obtidos. Estou disposta a fundar um partido equivelente cá. Agradeço assinaturas.

Ora vamos cá fazer o balanço dos bloggers que vão para o PE

- Funes, o vitorioso, cabeça-de-lista do PSD, vai e pode escolher mais 7 amiguinhos. É caso para dizer, "Bolinha de Carne e os sete meninos maus" vão fazer das suas.
- Blimunda e Privada (CDU e PS), levaram uma abada, mas vão de mão dada e ainda levam mais 7 compinchas.
-100 anos vai com mais dois. Quem é a amiguinha que insistiu para que fosse cabeça-de-lista pelo BE?
-AR, um homem mais ao centro, vai com o par que for do seu agrado.

Já agora, que ordenado vão escolher? E quem são os amiguinhos que os acompanham pelas Europas?
É claro que Funes, Ar e seus compinchas, integrados na mesma família europeia, vão destruir a instituição, tal como a conhecemos.

Entonces Quique,

¿qué pasa? Requiere muchos de euros a los tipos de SLB.
Sempre quero ver em que fase da época vão ser Judas com o Jesus. Antecipo já que ele não faz milagres sob pressão. Além disso, não tem poder para acordar o Balboa, para evitar que o Suazo se lesione, nem para acalmar o Reyes. É muito petulância dizer que vão colocar à prova o Jesus. Só por isso, blasfemos, vão ficar, na melhor das hipóteses, em terceiro. Já estão a achar que o Jesus tem um problema: é português. E ele ainda não começou a pregar.

domingo, 7 de junho de 2009

Saphou politóloga da treta

De admirar é como é que o PS conseguiu tantos mandatos com aquele cabeça-de-lista, o inquisidor de vocação (por Sócgates não lhe ter largado muito a trela, suponho, embora Sócgates e os partidos socialistas da UE andem de gatas...)! Congratulo-me com a vitória de Paulo Rangel, o fenómeno de empatia de Hollywood, inteiramente merecida. Mérito também de Manuela Ferreira Leite por ter apostado nele. Congratulo-me com o resultado do BE, pela estima que tenho por Miguel Portas, embora nada tenha que ver com a ideologia que prega, somos aparentados pelo lado paterno, os Saphous ainda são Janelas. Congratulo-me com o resultado do CDS/PP. Mas ganhar mesmo, ganhou a Santa da minha devoção, a Santa Abstenção.
P.S. A resistência de Berlusconi é um fenómeno digno de um estudo psicológico profundo. Já a vitória de Sarkozy é simples, deve-se à Senhora Bruni. E Angela Merkel, dirão? E os outros? É a mostragem do cartão amarelo às políticas socialistas da UE.

David Fisher : Dynamic Architecture

http://www.dynamicarchitecture.net/

David Fisher

Hesitações

Voto branco?
Voto nulo? Nesta última hipótese, o que coloco: desenho um Pinóquio, um Gepeto (outro)? Escrevo um reles palavrão? Fico-me pelo soft calão? Desperdiço uma sublime poesia, ou despejo um poema satírico de Bocaje? Faço uma colagem artística com M & Ms? E vou dar-me a tanta criatividade para o bronco da mesa de voto deitar o papel fora?
Abstenho-me? É muito tentador. Só de pensar que tenho que deslocar-me a Marrocos, atravessar uma ponte, ir ao liceu da minha juventude e perder-me no labirinto das salas... Já se o Corte Inglês estivesse aberto, seria um fortíssimo incentivo. Talvez, O Incentivo. Mas não, é Domingo e os tipos insistem nesta chatice de fechar o templo do consumo aos Domingos e feriados.
Voto como forma de mostrar que estou contra? Mas isso implica que esteja a favor...De quê?
Voto por solidariedade bacoca, porque tenho um conhecido a concorrer? Mas o tipo não precisa do meu voto para nada, uma vez que é cabeça-de-lista. Tem o lugar garantido.
Deixarei fluir, perto do fecho das urnas já terei uma decisão tomada. Sobretudo se Funes vender as sondagens às 17h, conforme o vendilhão nhacoso prometeu. Duvido, no entanto, que Mme Funes se desbronque.
A última vez que fui votar perto do fecho das urnas foi uma tentativa em vão, porque as mesas de voto fecharam antes de eu dar com a sala. Cheguei às 19h e 3 m e mandaram-me dar meia volta. Estamos encerrados! Ensopada e depois de ter dado um tombo no jardim do liceu, foi assim que o cumprimento do meu dever cívico foi compensado.

O mundo pode ser composto de mudança, mas há um pequeno reduto que resiste: Portugal

(...)
Aproxima-te um pouco de nós, e vê.
O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce... O comércio definha, A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
(...)
A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
E a certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: «o País está perdido!» Ninguém se ilude. Diz-se nos conselhos de ministros e nas estalagens. E que se faz? Atesta-se, conversando e jogando o voltarete, que de Norte a Sul, no Estado, na economia, na moral, o País está desorganizado - e pede-se conhaque!
Assim todas as consciências certificam a podridão; mas todos os temperamentos se dão bem na podridão!

(...)
Não é verdade, leitor de bom senso, que neste momento histórico só há lugar para o humorismo? Esta decadência tomou-se um hábito, quase um bem-estar, para muitos uma indústria. Parlamentos, ministérios, eclesiásticos, políticos, exploradores, estão de pedra e cal na corrupção. O áspero Veillot não bastaria; Proudhon ou Vacherot seriam insuficientes. Contra este mundo é necessário ressuscitar as gargalhadas históricas do tempo de Manuel Mendes Enxúndia. E mais uma vez se põe a galhofa ao serviço da justiça!
(...)
(Eça de Queiroz, excerto do primitivo prólogo das Farpas- Estudo Social de Portugal em 1871)

Obama's Cairo Speech: um discurso histórico

As poupanças do Senhor Presidente da República

Se o Senhor Presidente da República , que muito estimo, comunica com um esgar de desespero que as suas poupanças e as da Senhora sua mulher estão em boa parte desaparecidas, estando ambos a perder muito, muito, dinheiro, sendo o Senhor Presidente da República doutorado em Finanças, experiente Professor de Finanças, em tempos Ministro das Finanças e Primeiro Ministro, rodeado de "amigos da onça" (antigos membros dos seus governos) entulhados em escândalos financeiros, só posso dizer que estamos tramados se não seguirem os meus conselhos abaixo (pagar as contas e gastar tudo o que acaso sobre). É mau poupar dinheiro em Portugal. Só traz dissabores.

sábado, 6 de junho de 2009

Vá lá, agradeçam ao papa

Pinto da Costa (de quem a gente gosta) o facto de Portugal se ter safado com a Albânia. Não fossem os jogadores do FCP e a esta hora já o (inevitável?) bye bye South Africa tinha deprimido ainda mais o português médio que não foi de férias (por causa da depressão), fazendo crescer a abstenção do voto para aquela coisa longíqua que poucos conhecem e não sabem bem para que serve, com estranhos partidos de que nunca ouviram falar. Os candidatos que estão nos lugares mais abaixo das listas, mas com hipótese de serem eleitos, devem ir ao Estádio do Dragão ao beija mão. É que o ordenadozito não está mal não senhor, sobretudo se forem reeleitos e escolherem o salário europeu.

鸟巢 The Bird's Nest - Beijing / Herzog & de Meuron

Miró

O jardim

Poema eleitoral, por Saphou

Poema eleitoral,
por Saphou (6.06.09)

Candidatos alvoroçados
Sta Bárbara nos proteja
Nesta noite que troveja
Perdão por nossos pecados
...
Acordam mais descansados
Depois de uma noite em branco
Nenhum raio os partiu
Mas rezam para outro santo
...
O Santo Participação
Parece de costas voltado
Indiferente ao Parlamento
Nas tintas para o resultado
...
As oferendas foram tantas,
cartazes, net, televisão,
feiras, fábricas e manjares
apertões da multidão
...
Caminhadas de suor
tantas frases repetidas
Ó Santo, és indiferente
Às nossas experiências sofridas?
...
O Santo não está de feição
E o tempo está com ele,
dos feriados nem se fala,
todos na conspiração
...
Em véspera de eleição,
depois de tanto comício
Ó suprema injustiça,
Ganha a Santa Abstenção?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

REN (people's building) Bjarke Ingels Group (BIG), Shanghai Expo 2010


O Edifício do Povo (REN) é um projecto de um conjunto de arquitetos e designers dinamarqueses intitulado BIG (Bjarke Ingels Group). A forma peculiar deste edifício não é gratuita e comporta, na perspectiva da filosofia oriental, um simbolismo que vai para além da semelhança com o sinal caligráfico com o qual se identifica. Assim, o corpo que emerge da água é dedicado a actividades de cultura física, desportos, etc.; o corpo que emerge da terra tem como destino actividades de "enriquecimento espiritual" - centro de conferências e outras. No ponto de encontro, onde o edifício se torna um só, situa-se um hotel de 1000 quartos... 250 000m2 de área construída...

Quem ganhará?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bee Gees

Ela disse:- vamos procurar música do teu tempo. Dos eigthys.
Eu resmunguei que muita música dos anos 80 era boa, e quem lhe dissera que esta era a música do meu tempo e que eu gostava disto.
Ela prosseguiu imparável e escolheu esta música dos Bee Gees, fartando-se de rir ao perguntar para o ar se eles cantavam com as calças apertadinhas ou se tinham sofrido algum traumatismo na infância ou na adolescência em alguma zona sensível. Não adiantou eu dizer que eles tinham músicas safáveis (Massachusetts, Tears) e que até fizeram um filme que eu vi duas vezes na puberdade em que chorei baba e ranho. O divertimento ainda foi maior. Transformou-se numa risada imparável da lavadora de carros. A música é do pior, não podia deixar de a partilhar com aqueles de quem tanto gosto.
 Bee Gees - Fever Saturday Night

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Interact começou a funcionar em pleno

Este ano, no 11º ano estão os órgãos dirigentes, dos quais participa ele (que a Directora considera um excelente mercenário). Têm a seu cargo a administração do grupo, as relações externas, em que se incluem jantares com a comunidade, bem como a criação, apresentação e obtenção de aprovação para projectos como este, além de muitas outras tarefas próprias dos dirigentes. Projecto aprovado pela escola, os restantes alunos do 11º, do 9º e do 8º anos foram divididos em grupos de quatro ou cinco membros. Em cada grupo dos anos inferiores participa um aluno do 11º. A escola empresta a cada grupo dez euros por aluno, sendo o número mínimo de elementos do grupo 4 e o máximo 5. Cada grupo tem que criar o seu negócio e rentabilizar o dinheiro. Nada pode ser doado. Os pais receberam um e-mail delicado pedindo que não cedessem a essa tentação. Têm que ter a ideia do negócio, fazer as compras, calcular os custos, fazer os preços, ser a mão-de-obra, etc. Têm um mês para rentabilizar cada projecto. No final, devolvido o dinheiro emprestado, o lucro vai para uma conta comum, este ano para as escolas de Timor. Só nessa fase se aceitam doações de quem quiser. Três dos organizadores irão a Timor, pagando as respectivas viagens, entregar o dinheiro e, mais tarde, ver como ele foi aplicado. Serão atribuídos dois prémios simbólicos: um, ao grupo com a ideia mais original; outro, ao grupo que conseguir mais dinheiro.
Ela tinha dúvidas sobre qual o negócio a que se dedicar. Ele sugeriu-lhe que o grupo dela lavasse carros.
A partir daí a ideia foi ganhando corpo, inclusive, com descontos e serviços personalizados, como uma flor ou um chocolate...
A perfeição na lavagem foi a preocupação do grupo. Em quatro dias triplicaram o dinheiro, o que implica cobrir todos os custos e o empréstimo e ter lucro. Têm carros em fila de espera. Todos os dias chega a casa feliz porque lavou entre 3 a 4 carros depois das aulas. A escola cobra um montante pela água, electricidade, arrendamento do espaço e fornecimento da mangueira para lavagem. O preço destes fornecimentos foi duramente negociado, dos 3 euros inicialmente propostos pela Direcção, para os 90 cêntimos por lavagem que têm que pagar à escola. Ao fim-de-semana ainda quer lavar os carros da família.
Parece que tem mais jeito para o negócio do que a mãe, ainda por cima um negócio altruísta. Por outro lado, se de algum modo sair à mãe, esperem muita chuva nas próximas semanas. A ver vamos se tem esse dom que fará o negócio entrar de imediato em crise.