terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O primo (pguimo) de Sócrates (Sócgates) só queria (queguia) facturar (factugag)

O tio Júlio Monteiro confessou: Eue estava afuito. A empresa de marketing e pubuicidade que geria – a Neurónio Criativo – não conseguia facturar. Eue deve ter visto no projecto Freeport uma oportunidade para fazer um contrato, para facturar. E achou que fauando no nome do primo poderia faciuitar. Mas não foi para prejudicar o José, nem para obter dinheiro iuícito. Auiás, esse e-maiu nunca obteve resposta.
Tão coerente a argumentação do tio a justificar o filho que, por acaso, está fora do país e não quer falar no assunto.
Como é que uma empresa desta área com a denominação "Neurónio Criativo" poderia facturar? Com um neurónio? Só por milagre. Se traduzirem para outras línguas ainda fica mais divertido.
E se criássemos um slogan?
"Com o Neurónio Criativo,
O seu negócio fica inactivo"
O primo do nosso Engenheiro (?) será um cercopiteco-colarinho-branco, subespécie jobs-for-the-boys, com características de colobo-ratus? E o paizinho? E o priminho? e o Charles Smith, o tipo da reunião?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Daniela Mercury: Pérola Negra

Obama: pontos em comum

Obama tem que ser muito inteligente, porque é esquerdino como nós, Saphou. Estamos muito confiantes na sua política energética. Depois da cortiça, seremos os maiores exportadores de aerogeradores para os EUA. Adeus crise. Simplista? O tanas. Portugal tem uma solar farm muito maior do que os EUA. E uma fábrica notável em Viana do Castelo.
(aerogerador: gerador eléctrico integrado ao eixo de um cata-vento cuja missão é converter energia eólica em energia eléctrica).
Obama, tal como nós, Saphou, foi discriminado ao lhe ter sido recusada a estadia na Blair House, porque estava booked para um ex-presidente australiano, mesmo sabendo todos nós que os australianos tendem a destruir tudo por onde passam dada a sua origem de colónia de malfeitores. Em vez de mandarem o australiano para o hotel, mandaram a Obama family. Saphou foi discriminada porque não a deixaram ficar no gabinete topo de gama, para curar a sua depressão, reservando-o para um ex-director monhé com ligações ao movimento separatista do Punjab.
Escusado será dizer que Obama é o homem mais charmoso do mundo. Brad Pitt e Mourinho que se cuidem.

Ano Novo

Bem vindos ao Ano Novo chinês. Que seja melhor do que o português.
Colocaram-me esta questão a que não sei responder: os chineses em Portugal nunca morrem?

Dos macacos II

Quando cercopiteco-de-colarinho-branco é apanhado em qualquer acto violador dos princípios que regem a convivência entre os primatas, faz um ar de amuo, mostrando-se muito indignado perante os outros símios que o rondam dias ou semanas a fio emitindo fortes gritos de indignação. Depois desta exposisão pública, o cercopiteco-de-colarinho branco é sujeito a um processo de intenções demorado, levado a cabo por macacos experimentados, mas ao fim de muito tempo a montanha tende a parir um rato. O cercopiteco abana menos a cauda por um período relativamente curto e retorna à sua vida. Por vezes ninguém o encontra, sequer. Vai para paragens mais amenas.
Uma subespécie muito comum entre os macacos nacionais, com caraterísticas cumulativas com o cercopiteco-de-colarinho branco e outras espécies, é o colobo-ratus. É um tipo muito comum. Indiferenciado. Caracteriza-se por ser o primeiro a abandonar o barco quando as coisas correm mal. "Quem eu? Eu nem o conhecia", "Está doente? Coitado, alguém tem que fazer alguma coisa por ele. Infelizmente estou muito ocupado". "Sente-se sózinho? Problema dele", seriam formas de exprimir em linguagem humana os seus grunhidos. Encontra-se por todo o lado. Normalmente cruza com a subespécie colobo-venha-a-nós. Ambos só são conhecidos pelo comportamento que assumem, de modo que devemos usar o método behaviorista para os detectar. A aparência extena é compatível com a de qualquer espécie de macaco.
(to be continued)

sábado, 24 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dos macacos

Na ilha de Bioko, perto da costa dos Camarões, parte da Guiné Equatorial, onde fica Malabo, a capital, ilha praticamente prístina, há sete espécies de macacos, entre os quais seis subespécies únicas: o dril de Bioko, o cercopiteco-de-preuss, o cercopiteco-de-nariz-branco, o cercopiteco-de-orelha-vermelha, o colobo-preto e o colobo-vermelho.
Em Portugal, na ponta de uma península na cauda da Europa (ou no focinho da Europa, consoante a perspectiva de cada um), quantas espécies de macacos haverá? Adianto que em Bioko, por causa da caça furtiva, estão em vias de extinção, mas em Portugal abundam, seria bom até abrir-lhes caça.
Começo com uma espécie:
-O cercopiteco-de-colarinho-branco, com três subespécies: o cercopiteco-selfmade; o cercopiteco-de-boas-famílias; o cercopiteco-jobs-for-the-boys.
Características comuns, além do colarinho de pelo branco: uma boa rede de relações interprimatas, esperteza e rapidez de movimentos, ocupação de territórios, por vezes bem ocultos, com árvores de topo e nutrientes gourmet. Diferenças: o selfmade é um trabalhador nato, orgulha-se do império que construiu e está sempre na labuta, não pode ver um macaco parado; o de-boas-famílias tende a relaxar à sombra das bananeiras, geralmente, teve um selfmade como antepassado (que enriqueceu à custa das batatas, do contrabando, ou outros); o jobs-for-the-boys vive do bluff e das influências, o que requer algum trabalho, sobretudo na juventude, e um certo jeito para lamber as patas dos primatas mais influentes. O de-boas-famílias tende a gozar o selfmade, porque este é muito garrido e tem um pequeno verniz nas unhas que estala facilmente em situações de stress. Mas só goza em privado, como regra. É comum cumularem-se as características de de-boas-famílias e job-for-the-boys no mesmo símio. Basta que a espinha dorsal seja flexível e a necessidade ultrapasse os valores (por exemplo, quando o símio é nobre mas teso) . O jobs-for-the-boys também se encosta ao selfmade, mas arrisca-se a levar umas unhadas se não trouxer valor acrescido. O selfmade tende a ser inflexível.
(to be continued)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Freeport Alcochete (Fgueepogt Aucochete)


-Ó tio Júlio Monteigo, não me diga que se meteu em saguilhos? Já me chega a cguise em ano eleitogal! A mãe sempgue me disse paga teg cuidado com o tio.
-Descansa sobrinho, mantém a cauma que aparentas, podes confiar. Está tudo sob controue. E não mostres o teu mau feitiozinho à comunicação sociau. Não te excedas em expuicações.
-Mas a PJ levou-lhe os computadogues e documentos de contabilidade que podem seg compgometedogues. E mesmo que esteja inocente, é péssimo paga a minha imagem tio! Eles apgoveitam-se, já foi assim em 2005. Não é pog acaso que isto volta aos jognais em 2009! Os ingleses são chatos.
Não queg tigag umas féguias foga do país? Sei lá, em Singapuga, ou na China?

Alcochete, ó tegga chata, só me dá pgoblemas e dogues de cabeça.
Acho que vou contactag a Bgand Buildegs paga pgomoveg o Fgueepogt com um acampamento de camelos e um tgatadôg indígena.


Se não visse não acreditava: no top da imbecilidade

A Brand Builders, que deve querer acabar com o turismo nos Açores, explorando os palermas que alinharam no esquema e pagaram bem pela ideia absurda e peregrina, criou um pasto improvisado para nove vacas na Praça de Espanha, mesmo perto da UCP, da Mesquita e da Gulbenkian, para promover o dito turismo. As vacas, que nem são açorianas, estão ali a pastar todo o dia, no meio do trânsito. Lindo! Um gajo vê aquilo e é claro que deseja de imediato ir visitar os Açores.
VEJA AQUI O VÍDEO e AS FOTOS
Como é óbvio, começaram as reacções.
"É um absurdo que os animais sejam sujeitos ao stress causado pelo trânsito da Praça de Espanha, onde passam milhares de veículos todos os dias. Além disso, estes animais não têm um pasto adequado e estão sujeitos ao mau tempo, especialmente à chuva dos últimos dias", disse ao PortugalDiário Miguel Moutinho, representante da "Associação de Defesa dos Direitos dos Animais, ANIMAL". Acresce que as vacas estão a ser instrumentalizadas para fins publicitários, o que se lhe afigura inadmissível. E podem tornar-se perigosas, com tanto stress. Segundo o mesmo Miguel Moutinho, as vacas podem ter reacções inesperadas de violência. Toda a gente sabe que a vaca é um animal muito perigoso.
É claro que nós, seres humanos que vamos trabalhar para a selva citadina diariamente, também estamos sujeitos ao stress do trânsito, às intempéries e não temos pasto adequado. Também somos instrumentalizados das mais diversas formas, não apenas para publicidade, e já estamos violentos. Infelizmente, a ANIMAL não se preocupa connosco. Os Sindicatos deveriam ter workshops e aprender com a ANIMAL.
Também seria interessante ver a ANIMAL a reagir junto dos matadouros, já que fica tão desesperada com as nove vacas a pastar com indiferença.
A consultora Brand Builders, que deve ser de uma competência extrema, responsável pela campanha idealizada para a "Associação de Turismo dos Açores", afirmou que "todos os requisitos legais foram cumpridos" e que "no local, estão dois tratadores e um veterinário em permanência. Ao mínimo sinal de stress as vacas serão retiradas, garantiu ao PortugalDiário Paulo Moura Mesquita, CEO da Brand Builders".
Cá estão mais umas regalias que não temos no local de trabalho. Nunca se preocuparam com o meu stress a não ser para preencher um formulário inócuo sobre o stress nas organizações. Depois achou-se por bem manter o nível de bolha do stress que até ajuda à produtividade, excepto quando um tipo se passa e dispara contra tudo o que mexa.
Todavia, retirem ou não as vacas, ao que parece, indiferentes à polémica, esta campanha diz muito dos criativos da Brand Builders (la creme de la creme) e da inteligência de quem está à frente da "Associação de Turismo dos Açores".
Com criativos assim, é sempre a facturar, desde que o cliente seja, obviamente, destituido da mais elementar mioleira pensante. Devem contratar muito com amibas.
Curiosamente, nem as vacas são dos Açores, nem os tratadores. O que ainda é mais intrigante.
"Sim, as vacas estão bem", declarou um dos tratadores que está a tomar conta dos animais e não disse mais por ser romeno e não dominar o português.
Apesar de promoverem o turismo no Açores, no âmbito da "Bolsa de Turismo de Lisboa", que tem lugar até ao dia 25 de Janeiro, as vacas não vieram das ilhas porque "o transporte seria complicado e há que ter em conta o ambiente natural dos animais, precisamente para prevenir situações de stress", disse Paulo Moura Mesquita. Pelos vistos, estas vacas são umas malucas, adoram a confusão, porque costumam pastar nos arredores de Lisboa, de onde são originárias. São vacas alfacinhas.
O povo duvida da realidade desta estupidez. É o caso de Áurea Fernandes, de 73 anos, que disse ao PortugalDiário: "Vim de propósito ver porque não queria acreditar".
De açoriano, no meio desta barracada toda, parece que só o termo "Açores", em grandes parangonas num azul infeliz. Até eu, que não sou criativa, faria um slogan mais apelativo. E cobraria muito menos pela campanha.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Existe um marreta em cada um de nós, escolha o seu

Funes & PBL daqui por uns anos


Qual será o Funes?

Voltemos ao trabalho

Toca a conjugar, sem a batotice de ir à gramática, o presente do indicativo do verbo colorir.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O nosso Aloe Vera é melhor do que o da concorrência












Temos as espécies amarela e vermelha e vendemos produtos medicinais e de higiene à base de Aloe Vera para todo o mundo. É só encomendar no blog. Fácil, simples e barato. Não pagam portes de envio.
Se quiserem só a Vera, terão que se dirigir a blogs pecaminosos. Isto aqui é uma casa decente.

Citação do dia

"A clever, ugly man every now and then is successful with the ladies, but a handsome fool is irresistible".
Quem for a tempo que ser previna. Para mim, é tarde demais.

William Makepeace Thackeray (1811-1863)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Amadeu de Souza-Cardoso: pintura

Questions

Porque é que os homens tendem a ir sempre ao barbeiro de origem?
Casam, juntam-se, ou vão morar sózinhos, mas se a nova residência não for a mais de 50 km do barbeiro de sempre, é certo e sabido que vão lá. Podem ter um barbeiro do mesmo nível ou um cabeleireiro para homens, que já é um upgrade, a 100 metros do novo domicílio, mas atravessam a cidade, enfiam-se nos maiores sarilhos na baixa, ou vão a terras mais ou menos vizinhas, para cortarem o cabelo. Podem sair de lá com um corte pente 1 ou com um cabelo em forma de tigela. O barbeiro pode até fazer-lhes peladas, induzir pequenos cortes, estar completamente gágá. Vão lá na mesma. É um enigma para o sexo feminino que procura sempre o cabeleireio mais a par das tendências, que melhor corte o cabelo.
Há uma ligação mais intensa ao barbeiro de origem do que à própria família de origem. Podem ir ao barbeiro sem entrar em casa dos pais, a 50 metros. Palavra de Saphou.

The Italian man who went to Malta (um clássico!)

Achmed the dead terrorist