sábado, 7 de março de 2009
Magalhanês
Então colocam um português, emigrante em França com a 4º classe, a traduzir parte do software do Magalhães? Não se poupam a esforços para maximizar o lucro.
É o que se chama um programa de jogos verdadeiramente educativo: os pais juntam-se aos filhos em tempo de qualidade e descobrem os erros de ortografia e sintaxe. Os professores, coitados, é que desesperam enquanto esperam que o software que atingiu cerca de 200.000 criancinhas seja retirado. A merda do hardware foi superada pelo software de merda.
É claro que a Ministra do casaco castanho se demarca porque "não podemos controlar tudo". O Governo não tem culpa de nada. Todos os ministros, a começar pelo Sócgates, são inimputáveis.
Deviam ser objecto de medidas de segurança exemplares.
...
Oh! foram tão eficientes....E a JP Sá Couto estava a dar uma mega festa tão in ontem à noite junto ao Castelo do Queijo. Assim, sem mais nem porquê, estragam-lhes a festarola? Afinal, falar português correcto não serve para nada, como demonstra a pujança da JP Sá Couto. Quanto mais analfabeto, mais in, ouvistes tio Jorge Pedreira? Não pregues petas ao people, que nós não somos burros, muito menos como pedras, e temos muitas para te atirar, apesar de seres dono da pedreira.
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Magalhães
Quero viajar na Air Pinho
Sempre é mais barato e mais radical do que um low cost: não pago nada e vou de Falcon.
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Manuel Pinho
sexta-feira, 6 de março de 2009
Dos sonhos de Carlos Queirós
Carlos Queirós saiu do Manchester para ser campeão do mundo por Portugal. Não tenho nada contra os sonhos. Força Professor. O que interessa é tentar.
Eu também vou jogar no mega euromilhões (apesar dos anúncios ridículos dos últimos dias) para me tornar a próxima multimilionária excêntrica da União Europeia.
Ambos temos probabilidades muito baixas de concretizar o objectivo, embora o Professor, que muito admiro e respeito, tenha alguma vantagem que não lhe servirá de nada. É só em termos estatísticos.
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Selecção
quinta-feira, 5 de março de 2009
Das enclíticas
Funes revela-se profundo conhecedor das metáforas e das suas complexidades. Eu inclino-me mais para as palavras enclíticas, quer assumam a forma de proclíticas, quer de apoclíticas. E sou profundamente ignorante. Apoquentam-me as parvalhonas, porque tendem a pregar-me partidas. Escondem-se. São tramadas. Onde as encontrar nas seguintes frases:
"Que comprimento tinha a barra de ouro que o teu pai te deu?"
"Ao vê-lo, chamaram-no e ofereceram-lhe um relógio de ouro".
Apenas uma coisa é certa, o tipo que fez esta gramática tinha uma fixação por ouro.
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Aprendam que nunca é tarde
E agora uma nojicezinha: experimente a "peixe pedicura" ou o "peixe spa" total

Se quer experimentar, desloque-se ao "Yvonne Hair and Nails", o local mais seguro.
Escolha bem o local, não vá o tanque estar cheio de piranhas ou tubarões bonsai, ou mesmo dos nossos amigos peixes-aranha.
Se quiser fazer um peeling total, pode enfiar o corpo todo no tanque. A sensação é de um indescritível bem estar. Além de ser muito útil no tratamento de algumas doenças de pele. Para isso, desloque-se ao "Yvonne Fish SPA", um pouco mais a oriente, à
esquerda na primeira rua, para quem vai do "Hair and Nails".

Pode também fazer tratamentos faciais e limpar bem as orelhas. Só tem que ter o cuidado de fechar a boca, não vá o garra rufa tecê-las.
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peixe não é só para comer.
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Notas dispersas

A geração de Riade janta, comemorando os 20 anos de Campões do Mundo de Júniores.
No canal Odisseia passa um documentário notável sobre a "merda d'artista" de Piero Manzoni (de quem já falei no blog). Cada uma das 90 latas vale hoje cerca de 50.000 libras. Alguns coleccionadores guardam a latinha de merda no cofre do banco, outros em cima da mesa da sala de jantar, outros, ainda, criam obras derivadas, ao abrir a lata para comprovar o que tem.
No "Público" desaparece o Calvin & Hobbes com a profunda revolta de Funes e todos nós.
No jornal da noite escarafuncha-se a ferida, mostrando morbidamente a casa e o sangue de Nino Vieira, tentando, ainda por cima, tramar o sobrinho em directo, que de burro não tem nada e não quer ir pelo mesmo caminho.
Passam nos telejornais e repassam os insultos a Carolina Salgado, o que não interessa a ninguém.
No "Trio de Ataque" os árbitros são protagonistas e fala-se dos grandes pequenos clubes portugueses (excepto o FCP, grande em qualquer lado, atençôm!).
Na Bomba de Gasolina da Mealhada um infeliz é morto ao levantar dinheiro no multibanco, levando com um carro desgovernado em cima que só parou na loja de conveniência. Mais não sei quantos ficam gravemente feridos.
José Mourinho, o belo irrascível, está cada vez mais atraente e irresitível ao atacar a imprensa italiana até ao limite da provocação.
Sócgates ganha pela terceira vez consecutiva no Congresso do PS, ninguém fala, sequer, do caricato apagão socialista (perdão Mourinho por colocar o Sócgates logo abaixo do seu nome).
O cosmos parece alinhado, mas não!
Ninguém se parece preocupar com isso, mas por pouco íamos levando com um asteróide na fuça e, dependendo onde caísse, poderiamos não estar agora a ouvir se no SLB/Leixões devia ter havido penalty ou não ou quem irá ganhar o campeonato daqui por dez jornadas.
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asteróides
O bailinho da Madeira
"O offshore da Madeira é muito bom. Eu gosto muito do offshore da Madeira. Quem não gosta do offshore da Madeira é feio e tira catotas do nariz. O offshore da madeira sustenta a minha família. Todos os meus amiguinhos recorrem ao offshore da Madeira. Os maus querem acabar com ele. Mas os heróis não vão deixar".
(redacção da menina Saphouzinha, do 1º ano de escolaridade obrigatória do Funchal , efectuada após ter cantado em pé o Hino da Madeira e o Hino nacional, por esta ordem, e se terem dado vivas ao Senhor Dr. Alberto João Jardim e ao Senhor Engenheiro(?) Pinto de Sousa, porque a sala de aulas está com uma câmara de vigilância e a professora não é burra).
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offshores
E eu que em tempos fui empresária de minhocas...sempre à frente do sistema, podia estar hoje rica com a vermicompostagem
Vejo que agora este vermes anelídeos são os protagonistas no tratamento dos resíduos orgânicos e poderão, em breve, começar a tratar o nosso lixo. Com este objectivo foi efectuada a apresentação pública de uma unidade que utiliza minhocas no tratamento de lixos domésticos. Agora, quando eu fui empresária de minhocas, como já publicitei neste blog, na segunda metade dos anos 80. Uma visionária! Lorpa, mas visionária.
"Essa unidade será instalada em Riba de Ave (Famalicão), tendo a capacidade de tratar 1000 toneladas de resíduos em bruto. Segundo António Quintão, técnico superior de Engenharia do Ambiente, que tem acompanhado este projecto, esta é sem dúvida uma «solução para pequenos aglomerados».
A utilidade das minhocas tem vindo a crescer desde o seu aparecimento, tanto quanto o número de espécies existentes. No final de 2006 uma técnica inovadora surgiu em Portugal, onde estes bichinhos começaram a ter protagonismo no tratamento de resíduos urbanos.
As primeiras experiências foram realizadas a partir de resíduos em bruto, fornecidos pela Tratolixo, empresa de tratamento de resíduos sólidos constituída pela Associação de Municípios de Cascais, Oeiras e Sintra.
Neste processo, que tem como nome vermicompostagem, as minhocas são colocadas nos resíduos para que elas se alimentem dos detritos de várias origens transformando estes resíduos em húmus a partir das suas fezes. Este composto é posteriormente comercializado e considerado muito bom para fertilizar terras de cultivo como pomares ou outro tipo de plantas de jardim.
A espécie de verme utilizada é geralmente designada vermelha californiana.
Após a acção destes pequenos bichos, resta apenas desta transformação o material inorgânico que posteriormente é lavado e separado mecanicamente e feita a respectiva reciclagem (...)
Este tipo de unidades já existia no Canadá e nos Estados Unidos, e está neste momento em expansão com projectos de crescimento em Portugal.
Segundo Rui Berkemeier, ambientalista da Associação Quercus, este tipo de tratamento oferece várias vantagens. Além de ser um tratamento económico, a vermicompostagem permite uma reciclagem de 80% e protege o ambiente. O ambientalista acrescenta ainda que em época de crise como a que se avizinha, este projecto tem a vantagem de gerar postos de trabalho.
Trata-se de um projecto tanto em larga escala como em pequena escala. Além disso, assim como o próprio ambientalista Rui Berkemeier faz, qualquer cidadão pode ter estes pequenos bichos no seu quintal a produzir fertilizante mas não em dimensões como as estações de tratamento industriais permitem".
Vou por os vermes anelídeos no meu caixote do lixo na cozinha. Palavra de Saphou.
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minhocas
Ai que estamos tão contentes,
porque podemos vir a ter uma fábrica de baterias eléctricas da Nissan em Portugal. Que maravilha maravilhosa! Que orgulho! Mas há que esperar até Junho. Por enquanto contem só com os carrinhos de choques na feira.
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carrinhos eléctricos
segunda-feira, 2 de março de 2009
SEARA volta, estás perdoado
Se o Sílvio Cervan continuar por muito mais tempo no "Dia Seguinte", espatifo a televisão, como espatifei hoje o telemóvel pela segunda vez, desta feita atirando-o do segundo andar (limito-me a seguir as pegadas do vice-deus; só gostava de saber como é que ele recupera os contactos todos). O melro estragou por completo o programa. Não tem culpa, mas para além do grave defeito clubístico e do nome ridículo (quem é que se chama Sílvio? E ainda por cima Cervan? Ao menos podia ser Sílvio Silva!), tem voz de mulher e tiques de maricas, uma cara irritante e uns óculos que dava gozo pisar vezes sem conta. Pior era difícil. Volta Seara, estás perdoado. Uma magnífica festa do clubismo benfiquista no casino Estoril? Pqp.
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SLB
Recebida a petição, em carta registada com aviso de recepção

aqui está ele de volta, com dedicatória especial para a Mofina. Ficará só por hoje e amanhã. É uma obra de arte efémera.
Vejam só o ar trauliteiro. Não apetece dar tabefes?
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para a mofina
Patético
Nos seus 50 e tal anos, ela era uma menina carente velha. Só desejava esconder-se na saia da mãe. Que a mãe a protegesse como quando era pequenina e ficava doente. A mãe chamava o velho doutor simpático que lhe dava uns xaropes e depois ficava tudo bem. O pai ainda tinha a paz de esprírito para enfiar umas calças e umas saias das bonecas pequeninas nos dedos e improvisava danças e conversas de fantoches. Estar doente não era nada solitário e as pedrinhas do caminho eram-lhe retiradas com todo o amor e boa disposição. Adivinhava o nervosismo da mãe, mas o pai dava-lhe a confiança de que ia ficar boa. E ficava bem logo, logo, dois, três dias.
Nos seus 50 e tal anos, ela era uma menina carente velha e enrugada. O pai já estava morto. A mãe mal se conseguia ajudar a si própria. E ela continuava com a carência da infância. Nada de mais patético.
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carência
domingo, 1 de março de 2009
Sócgates 2009
Aprendeu umas coisinhas com a campanha de Obama. Pena que nem sirva para capacho de Obama.
http://www.socrates2009.pt/
http://www.socrates2009.pt/
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Dass
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