sexta-feira, 4 de junho de 2010
Declaração
Declaração:
Estou com insónias. Agora todos têm conhecimento oficial.
Estou com insónias. Agora todos têm conhecimento oficial.
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insónias
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Olha a vuvuzela!
Ando a comprar na Galp para revenda. Contratei um grupo, um verdadeiro gang, porque são racionadas: duas por pessoa, com tendência a ser uma ou mesmo meia por pessoa. Como é que um ser normal pode sobreviver sem elas? Como esgotam no próprio dia em que chegam, é só vir ter com Saphou, a intermediária e o seu gang: o gang Saphouzela. Vão ouvir falar de nós. Mais do que da selecção. Viva a vuvuzela que é tão elegante e sonoramente bela.
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vuvuzela
Unhais da Serra é, de facto, o centro do mundo.
Novidades em dia:
1ª Afinal Jama não mente, Unhais da Serra é o centro do mundo. Por isso é que a selecção foi lá passar a última noite do estágio na zona da Covilhã e Serra da Estrela. Precisamente no SPA de que já falei neste blog, que eu cuidava ser detido a 100% por Jama mas, na verdade, é fifty fifty de Jama e Hércules dos Assafões. Jama, por vezes, veste os assafões de Hércules. Jama, mesmo caladinha, nunca duvide da minha amizade. Então agora que passei a saber que toca e canta...não se limita a não saber dançar no grupo folclórico. Um caso de estudo. E com aquele gato!
2ª Blimunda, ou por assim dizer, o ser humano que Blimunda mostra e esconde, não conhece o ser humano que Funes mostra e esconde. Ou isso, ou Funes, o Cardoso, é um aldrabão.
Blimunda é fabulosa, só ela conseguia manter isto vivo na minha ausência. Estiva na Islândia a tentar apagar o vulcão. Como devem saber, a Islândia é minha e de Funes, em compropriedade, mas ele anda muito ocupado. Tive que ir eu, Fiquei retida pela nuvem vulcânica. Agora está tudo controlado. Valeu a pena ter comprado aquilo no e-Bay. Agradeço tb a todos os que comentaram o blogue. A Mofina, a Mac, o Jama, o 100anos...por vós, meus amigos, farei a tradução da canção dos Basta, que podem ouvir abaixo.
Blimunda é fabulosa, só ela conseguia manter isto vivo na minha ausência. Estiva na Islândia a tentar apagar o vulcão. Como devem saber, a Islândia é minha e de Funes, em compropriedade, mas ele anda muito ocupado. Tive que ir eu, Fiquei retida pela nuvem vulcânica. Agora está tudo controlado. Valeu a pena ter comprado aquilo no e-Bay. Agradeço tb a todos os que comentaram o blogue. A Mofina, a Mac, o Jama, o 100anos...por vós, meus amigos, farei a tradução da canção dos Basta, que podem ouvir abaixo.
3ª Esta semana tive a emoção do ano. Sonhei que conheci a Marta que há em Claras, toquei-lhe, dei-lhe beijocas, falei com ela ao ar livre, ela até me deu de comer! E eu dei-lhe rissóis com cuscus. E Funes estava lá! Memorável. Eu parecia uma barata tonta antes do encontro: o que vestir? será que ela gosta de mim? e se não gostar? Por Claras, até fui ao cabeleireiro e saí do casulo. Beijei Funes e acarinhei-o como há muitos anos não fazia. Nem imginava que ele frequentava a Clínica do Pelo! Funes depilado é uma tentação.
Apaixonada pelos dois, no sentido mais amplo do termo, tendo a certeza que é amor universal, acordei e espreguicei-me, como o gato do Jama (não sabiam que Jama é um gato?).
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encontros
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Notificação
Acabo de ser mandatada para informar os nossos amigos leitores e/ou comentadores do aproximado regresso da anfitriã Saphou. Depois de ouvidas as alarvidades da época académica e feito o devido reset ao software, aí a teremos, a sarcástica, a metódica, a hilariante, a bem disposta Saphou.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Quatro Para Sete
Entrou no carro e sentiu que fora dentro de um forno acabado de queimar que entrara. O ar rarefeito e irrespirável era insuficiente para lhe oxigenar o cérebro. Ainda assim, o entusiasmo que a movia por se precipitar para o encontro era manifestamente superior ao quebranto que o cachão da tarde teimava ofertar-lhe. Percorridos os parcos quilómetros que a separavam do ponto de encontro sentia a animação encrespar-se antecipando-se a alegria do reencontro com as suas amigas. A vida vazia de emoções fortes que vivera nos últimos meses dissipara-se como que por milagre, devolvendo-lhe a leveza do sentimento que se retira das coisas simples. Deu duas voltas ao parque e estacionou na terceira fila. Desta feita, o nervosismo tolhendo-lhe os gestos que, supostamente, deveriam ser exercidos de forma ordeira e disciplinada, obrigara-a a voltar atrás recolhendo as chaves esquecidas na ignição. Faltavam apenas alguns metros e dali pode avistar a mesa da esplanada onde elas a aguardavam. Mas, que diabo, não estavam todas. Aproximou-se e Nocas, a sua companheira de sempre, fizera notar-se com os gestos e os sons de boas vindas que a caracterizavam. Foi a primeira a receber aquele abraço apertado, à medida do aperto que sentia na garganta. Apesar de tudo, apesar de todos, estavam de novo juntas. À direita, Xana discretamente maquilhada, blasonada por um discreto e elegante tailleur de executiva, ataviada com os indispensáveis colares, brincos e pulseiras, exibia, feliz, um invejável sorriso em cada um dos braços abertos para albergar o segundo abraço.
– Como estás, minha amiga?
– Vou estando, agora bem mais feliz, respondera.
À esquerda, embora a posição nada tivesse a ver com ideologias, Tina, irreverente, alucinada, gesticulando como só ela.
– “Pá, fogo, estava a ver que nunca mais. Venha daí esse abraço, sua abécula.”, atirando-se-lhe ao pescoço com toda a sua alegria de viver.
– Porta-te bem, miúda, olha que eu já não tenho idade para ter 33 anos.” Sentaram-se as três entreolhando-se, analisando cada vinco de pele, cada sombra no olhar, como se quisessem ver, ainda que fugazmente, o que ao longo dos meses limitaram-se a pressentir.
– O que vais beber, apressara-se Tina, exibindo a caneca a transbordar.
– Cerveja é que não. Sei lá, uma água.
– Xi que mau gosto, fogo , pá.
A custo mas não podendo reter por mais tempo a pergunta que nenhuma das quatro queria fazer, Lorena atrevera-se lançando a questão.
- Ainda que mal vos pergunte, alguém sabe o motivo porque somos só quatro?
Nocas encolhendo os ombros e de embargo na voz, atira:
- Que raio de mania de fazer sempre perguntas difíceis. Porque é que não perguntas antes qual a chave do euromilhões?
– Como estás, minha amiga?
– Vou estando, agora bem mais feliz, respondera.
À esquerda, embora a posição nada tivesse a ver com ideologias, Tina, irreverente, alucinada, gesticulando como só ela.
– “Pá, fogo, estava a ver que nunca mais. Venha daí esse abraço, sua abécula.”, atirando-se-lhe ao pescoço com toda a sua alegria de viver.
– Porta-te bem, miúda, olha que eu já não tenho idade para ter 33 anos.” Sentaram-se as três entreolhando-se, analisando cada vinco de pele, cada sombra no olhar, como se quisessem ver, ainda que fugazmente, o que ao longo dos meses limitaram-se a pressentir.
– O que vais beber, apressara-se Tina, exibindo a caneca a transbordar.
– Cerveja é que não. Sei lá, uma água.
– Xi que mau gosto, fogo , pá.
A custo mas não podendo reter por mais tempo a pergunta que nenhuma das quatro queria fazer, Lorena atrevera-se lançando a questão.
- Ainda que mal vos pergunte, alguém sabe o motivo porque somos só quatro?
Nocas encolhendo os ombros e de embargo na voz, atira:
- Que raio de mania de fazer sempre perguntas difíceis. Porque é que não perguntas antes qual a chave do euromilhões?
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As Sete
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
100anos-while his guitar gently weeps
Sul - 100anos
Como diria a nossa querida Mac, a blogosfera tem destas coisas fantásticas. Conheci o 100anos em casa da Saphou. De comentário em comentário, revelou-se ser uma daquelas pessoas que, embora não saibamos como parecem, sabemos como são.
Como diria a nossa querida Mac, a blogosfera tem destas coisas fantásticas. Conheci o 100anos em casa da Saphou. De comentário em comentário, revelou-se ser uma daquelas pessoas que, embora não saibamos como parecem, sabemos como são.
Admirador de Adriano Correia de Oliveira, dono de uma voz que em muito se lhe assemelha, amante das gentes alentejanas e, sobretudo, dotado de uma enorme sensibilidade, brindou-me com um mimo inesperado - o seu último álbum foi uma experiência exclusivamente virada para a viola Stratocaster. O álbum foi gravado entre Janeiro e Março de 2010 e re-masterizado em Maio e é composto pelas seguintes músicas:
1. Deer Hunter - Shadows2. Midnight - Shadows3. Dance On - Shadows4. Perfídia - Shadows5. Theme for Young Lovers - Shadows6. Sleepwalk - Shadows7. Peace Pipe - Shadows8. Apache - Shadows9. Wonderful Land - Shadows10. Local Hero - Mark Knopfler11. Never Going Back - Lindsay Buckingham (Fleetwood Mac)12. Stairway to Heaven - Led Zeppelin13. Sul - JBC/FBC14. Adagio - Tomaso Albinoni (versão dos Doors)15. Melodia de Gluck - Christoph von Gluck.
Não sei como lhe agradecer. Tenho receio de diminuir a grandeza do seu acto com o meu agradecimento.
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100anos
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Decreto-Lei, nº 2666, de 6 de Maio, de 2010
É descriminalizado o furto de aparelhos de gravação efectuado por indivíduos irritados, passando a ser passível de elogios por pessoas cujo nome inclua o termo Assis.
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saramaguices
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Anónimo do Séc. XXI
Se fizeres o pino, a crise desaparece. Como é que nenhum economista vê esta evidência? Como bonus, também desaparecem as varizes.
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quotes and quotations
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Declaração culinária
Hoje estou carente de comida emocional. A minha fantasia seria trazerem-me um bolo de chocolate negro, húmido, decorado com morangos e com natas batidas ao lado. Esmagava a fuça contra o bolo, à mãozapa comia-o com as natas e os morangos e só parava a lambuzisse quando já não pudesse mais, tudo acompanhado com uma taça de champanhe, ou várias, ou a garrafa toda, muito, muito, fresco. Estarei com gravidez psicológica? E tenho que emagrecer seis quilos. Ai os incompatíveis!
Brad Pitt podia vir como brinde, apenas para abater o excesso de calorias. Sacrifícios para manter a linha.
Como não há bolo, emborco uma taça de Cini Minis! Mais vale canela e açucar estaladiços do que nada....
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saramaguices
Ó pá, tens dois mil milhões de Euros para me emprestar?
-Não.
- Vá lá, mutua-me, que eu sou teu amigo, até te eliminei no Euro 2004! E pago-te a um juro de 5%. E tens que estar in, na estratégia 20 20.
-E que garantias me dás?
-Nenhumas, pago cum potuerit, ou mesmo cum voluerit.
-Assim está bem, se me desses garantias não tinha piada nenhuma. Além de seres um amigão do caraças, pá, ganhares-me duas vezes, à entrada e à saída, em 2004, foi altamente. Vou contrair um mútuo para te mutuar a quantia. Faz todo o sentido. Dá-me a tua camisola por seres são fantasticamente insolvente e superior. O meu sonho é ser como tu.
-Tê-la-ás, mais cedo do que pensas, ou não me chame Ελλάδα, ou Hélade, para os parolos. E podes seguir-me o exemplo, os tipos do rating até já te acham meu irmão gémeo.
-Resta-me uma dúvida: quem faz de Dona Branca?
-Resta-me uma dúvida: quem faz de Dona Branca?
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UE
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Sonhei com elas, tão lindas, comovente!
Pegue numa se quiser acertar, com muito fair play, na fuça de um deles.
Pode-as pintar previamente de azul e escrever: guardem os foguetes que o Domingos tem Paciência, mesmo que, a propósito do Campeonato, JJ diga, expressivamente, em jorgrugnhês: "temuze-o na mão, naturalmente que vamos ganhar, apenas adiamos a festa uma semana e vamos fazê-la em casa", desrespeitando, como é próprio do seu carácter animalesco, pela enésima vez este ano, o treinador bracarense, que tem paciência de santo e devia ser abençoado pelos arcebispos de todas as eras da cidade (Também não convém descatar a hipótese de o grunho líder da asneira gráfica dar tanta tareia aos jogadores durante a semana a ponto de imobilizar os que restam, veja-se como ele ameaçou o Cardozo, a ponto de o quatro árbitro lhe ter aconselhado alguma piedade para com o rapaz). Que besta!
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saramaguices
domingo, 2 de maio de 2010
No Dragão, mandam os que cá estão!
A superioridade do FCP!
Adiem os festejos lampiões, mesmo a jogar com 12 contra 10, ainda não é hoje,
e muito menos aqui no Porto.
Bolinha baixa, directos para Campanhã, para o comboio e escoltados!
PS: Já que contratam o Gaitán, contratem também o Bafode Carvalho, grande médio do Oliveirense.
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FCP para sempre
Saphou espreita à janela, com o seu cabelo ao vento
clique na imagem se desejar ver o barco ao fundo
(Salvador Dalí, Mujer en la ventana en Figueras. 1926)
Por hoje, serrei as grades.
Limpei a casa.
Não sei se ouso ir lá fora,
Mas respiro a maresia,
e entoo a canção mentalmente .
A lua ainda permanece
com as memórias
da que foi menina
amada em tempos,
agora uma velha
senhora
espancada pelo antigo amor,
quatro vezes espancada!
Atazanada pelas crias adolescentes.
Amaldiçoada pela mãe insana.
E, contudo,
abre a janela
olha o mar,
sente-o,
respira-o,
que mais importa?
Esta mulher é uma sobrevivente,
como tantos milhões de outras,
sustenta a casa sózinha,
com medo ou sem ele,
alimenta os que a corroem,
é burra?
Xô, poeira, xô!
(Salvador Dalí, Mujer en la ventana en Figueras. 1926)
Por hoje, serrei as grades.
Limpei a casa.
Não sei se ouso ir lá fora,
Mas respiro a maresia,
e entoo a canção mentalmente .
A lua ainda permanece
com as memórias
da que foi menina
amada em tempos,
agora uma velha
senhora
espancada pelo antigo amor,
quatro vezes espancada!
Atazanada pelas crias adolescentes.
Amaldiçoada pela mãe insana.
E, contudo,
abre a janela
olha o mar,
sente-o,
respira-o,
que mais importa?
Esta mulher é uma sobrevivente,
como tantos milhões de outras,
sustenta a casa sózinha,
com medo ou sem ele,
alimenta os que a corroem,
é burra?
Xô, poeira, xô!
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Dali,
Dia da Mãe,
Janelas,
Vitorino
terça-feira, 27 de abril de 2010
O QUE ESTARÁ PARA LÁ DAS GRADES*
Todo o conteúdo deste post, incluindo a fotografia, foi "subtraído" ao blogue Claras em Castelo da nossa amiga Marta. Estou certa que não levará a mal, pois não Marta?
Eu.
Grades, ferrugentas, encravadas na pedra retêm-me.
Não sei a razão do meu permanecer, sei que não quero sair, sinto-me bem neste aprisionamento e, de vez em quando, muito de vez em quando espreito para fora sem ver grande coisa que a grade é alta, mas vislumbro cinzentos onde me sinto bem, azuis e é altura de me recolher.
Não quero azuis na minha vida, menos ainda rosas.
O preto reveste-me, a sombra é o meu reino, reino de loucura onde o choro é gargalhada e grito soa como riso e rio, rio, rio demente.
Nem um raio de luz nestas trevas e quando aparece, procuro o carcereiro para o fazer desaparecer.
Ah! Ser carcereiro de mim e não o perceber*
Nome "roubado" da fotografia de Jorge Monteiro
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Já que Maomé não vai à montanha...
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