
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O carrasco - the executioner

Could you make a goal like this for the selection? We, the other portuguese, are very grateful, with loads of fair play, .uck you.
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CR7
Meus caros,
se quereis que a chuva pare, é só dizer. Não tenho deixado de lavar o carro, desde o pedido de Claras Manhãs. Eu aviso: já está trovoada e vão começar as cheias.
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meteorologia
Bo's expressions of agreement and disagreement
Paulo Rangel- Yeah - Xim!
UEFA- woof, woof - au, au, au,au
Platini- fuck - buuuuuuu!
FCP/Man United- hauuuuuuuu- auuuuuuu
UEFA- woof, woof - au, au, au,au
Platini- fuck - buuuuuuu!
FCP/Man United- hauuuuuuuu- auuuuuuu
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BO
terça-feira, 14 de abril de 2009
Evidências
Quando se está à beira do abismo, é só dar mais um passinho. Já não há nada a perder.
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reflexões de trazer por casa
domingo, 12 de abril de 2009
O almoço
Estava a família mais próxima toda reunida. Paterna e materna. A avó Rita fizera aquela carne assada com batatinhas redondas pequeninas. Já tinha saudades de cozinhar. O avô Manuel dizia mal da televisão. O pai estava à cabeceira da mesa. A avó Rita olhava embevecida para o seu único filho. Já não o tinha perto há uns cinco anos e tinha-o visto sofrer tanto, sem nada poder fazer... -"Come mais um bocadinho. Está bom?". -"Está mãe, como sempre. Passas-me a salada?". Tinha que o consolar, como fazia quando ele era menino e ficou gravemente doente, com a doença que o havia de marcar a vida toda.
A tia avó estava atarefada a conversar com o pai. Retirava à avó o protagonismo, o que lhe causava irritação compensada com mais oferta de comida. Agora era o arroz branco. A bisavó não parava de olhar para o pai, neto único. Isto, apesar de ter todos os filhos à mesa. O marido não tinha direito a sentar-se, batia à porta desesperado, mas ninguém lhe ligava. Não tivesse ido para o Brasil, sem nunca mais dar notícias, deixando a bisavó paterna sozinha com o encargo de criar os três filhos.
Até o primo Américo, recém-chegado, tinha sido convidado para o almoço pascal.
A avó Joaquina estava mesmo em frente, com aquele sorriso igual ao da santa que estava na capela da Sobreira do lado direito, quem olhava para o altar. O avô José estava com os olhos daquele azul mais forte do que todos os azuis cheios de água. Emocionava-se com a música de Rodrigo Leão. Nunca tinha ouvido. A avó Joaquina tinha uma felicidade que nunca lhe conhecera em vida. De certeza que era por estar de mão dada com o seu filho muito querido, o tio Manuel, que nunca conhecera, por ter morrido no início da adolescência, com as cerejas quentes de Maio, comidas da árvore do veneno. Era, de facto, de uma beleza invulgar, como todos diziam. Loiro e já alto, com os olhos verdes escuros, um menino em que se adivinhava o homem que nunca surgiu.
Ela estava ali com todos eles, no almoço dos outros. Estranhamente, pareciam ignorá-la.
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O almoço dos mortos
Quem me dera ser
um cão de água, chamar-me BO, e ser pet das filhas de Obama. Há quem tenha sorte na reencarnação. Ou melhor, decorre tudo das leis kármicas.
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BO
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Se é um ser peludo infeliz
Se tem pêlo na venta
Se tem venta no pêlo
Se lhe chamam mulher barbada
Se a chateiam com o bigode
Se tem pêlo no sovaco
Se é de sobrancelha peluda
Se é peludo por todo
Se lhe saem os pêlos do nariz
Se espreita o pêlo das orelhas
Se o pêlo das pernas parece barba
Se a barba parece arame,
Se tem um pêlo encravado
Se é de feitio peludo
Não hesite e visite:
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Não podiam arranjar nome mais hilariante
Statements
O ambiente da Semana Santa atingiu-me em cheio. Jejum, abstinência e muito alprahzolam.
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Saphou down
William Blake
HEAR THE VOICE
by: William Blake (1757-1827)
EAR the voice of the Bard,
Who present, past, and future, sees;
Whose ears have heard
The Holy Word
That walk'd among the ancient trees;
Calling the lapsèd soul,
And weeping in the evening dew;
That might control
The starry pole,
And fallen, fallen light renew!
'O Earth, O Earth, return!
Arise from out the dewy grass!
Night is worn,
And the morn
Rises from the slumbrous mass.
'Turn away no more;
Why wilt thou turn away?
The starry floor,
The watery shore,
Is given thee till the break of day.'
by: William Blake (1757-1827)
EAR the voice of the Bard,
Who present, past, and future, sees;
Whose ears have heard
The Holy Word
That walk'd among the ancient trees;
Calling the lapsèd soul,
And weeping in the evening dew;
That might control
The starry pole,
And fallen, fallen light renew!
'O Earth, O Earth, return!
Arise from out the dewy grass!
Night is worn,
And the morn
Rises from the slumbrous mass.
'Turn away no more;
Why wilt thou turn away?
The starry floor,
The watery shore,
Is given thee till the break of day.'
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Hear the Voice
terça-feira, 7 de abril de 2009
Das vendas de porta a porta
Ela telefonou com uma voz doce. "Senhora Saphou, temos para lhe oferecer uma jarra purificadora de água e um livro sobre a importância da água, com o valor de mercado de 60 euros mas, se aceitar a nossa oferta, só pagará os portes de envio, no valor de 8 euros".
Normalmente, mando esta gente bugiar de imediato, como já em tempos referi neste blog, e uso as mais diversas técnicas de afastamento de melgas. Não estou em casa, está a falar com a empregada, ou a filha, estou ausente em parte incerta, se forem férias, não gosto de férias, se forem viagens, detesto viajar, se for a baixela da Fátima Lopes, odeio as criações da estilista...
Mas estes tipos da aupper (só soube o nome hoje) são mais inteligentes. Em vez de nos convidarem a ir a um sítio qualquer buscar o presente, pedem autorização para vir cá a casa oferecer o presente, sem qualquer compromisso, a não ser o de responder a cinco breves questões sobre a qualidade dos serviços da empresa e pagar os portes de envio.
Ontem, ou porque estava mais burra do que o costume, ou mais distraída, ou mais confortably numb, permiti que me oferecem a tal da jarra e do livro, na modalidade do tipo doação mista. Isto, uma vez garantido, por parte da senhora da voz doce, que o negócio deles era o dos filtros, a vender nas grandes superfícies. Sim, porque eu não estava destituída de todo e questionei-a. Se ninguém oferece nada a ninguém, qual era o negócio que envolvia a jarra? Aceitei como razoável que o lucro estivesse nos filtros, em packs de três euros. Afinal, só comprava os filtros se usasse a jarra.
Combinamos a entrega para hoje às 12 horas, cá em casa.
Pontual, uma senhora simpática entregou-me a jarra e o livro, como contrapartida entreguei-lhe os oito euros. De seguida, preparou a ficha dos inquéritos, com as tais cinco perguntas. Pediu, todavia, para entrar, porque precisava de uma mesa para escrever. Achei estranho. Todavia, delicadamente, deixei-a acomodar-se na sala.
As primeiras duas questões não tinham nada de especial, embora a terceira já trouxesse água no bico: como é que eu achava que a empresa deveria fazer publicidade? Pela televisão, rádio, ou através de ofertas aos clientes...
Na quarta pergunta pediam-me para escolher três produtos dos mais representativos, com vista a elaborar um catálogo que agradasse aos clientes. Cada vez mais desconfiada e irritada porque a senhora havia espirrado e confessado estar a ficar constipada, além de não me sair da sala, escolhi apressadamente o Aspirador Ciclone, o tapete magnético de relaxamento com aquecimento e a impressora de fotografias.
Finalmente, a quinta pergunta: quais as séries mais interessantes, de títulos de livros com os respectivos DVDs: Animais Ferozes, Maravilhas do Mundo, Receitas de Culinária, Cuidados Básicos de Saúde....e por aí fora. Hipocondríaca, já com o vírus da senhora a atacar-me, escolhi apressada a última e as Maravilhas do Mundo. Neste momento, só queria ver a senhora sempre muito atenciosa, de casa para fora.
Mas ela insistiu para eu ver o magnifico exemplar dos Lusíadas, com capa de pele não sei quê, folhas tipo pergaminho que vão amarelecendo com o tempo, etc....
Agora, já sem paciência, declarei com ar de animal feroz: pode ir para os finalmentes?
E a senhora anunciou, em tom triunfal :"o aspirador Ciclone, o tapete magnético e a impressora, mais os Lusíadas, são seus Senhora Saphou". -"São meus se...?", insisti com cara de poucos amigos. "Se comprar a série das Maravilhas do Mundo e dos Cuidados Básicos de Saúde, em 10 volumes mais cinco DVDs cada, em suaves prestações mensais de 49,9 euros, preço que só cobre o custo de edição".
Passei-me. Não, não insultei, nem bati na senhora, que apenas estava a fazer o trabalho que arranjou e provavelmente a receber uma miséria para levar na tromba ou ser insultada.
Passei-me com a empresa. Disse-lhe que este tipo de publicidade era ainda mais nojento do que o das empresas que nos convidam para ir buscar o presentinho ao sítio tal, porque estes se insinuam na nossa casa, a pretexto de vender água e, na realidade, são uma editora interessada em vender livros. Agradeci que levasse a tralha toda, mais a jarra e o livro sobre a água e, já agora, que o que me poderia interessar para apurar a qualidade dos livros não era toda a treta que a senhora fora desfiando sobre a qualidade do papel, da lombada, o respeito pelas regras dos oftalmologistas quanto ao tamanho da letra e ao facto de os textos virem em colunas, nem a beleza das figurinhas, mas a qualidade dos conteúdos. Por exemplo, teria sido interessante informar-me sobre quem eram os autores, como tinha sido efectuada a investigação, etc...
A senhora pediu muita desculpa, mas só estava a fazer o trabalho dela, aliás, bem apresentado, agradeceu-me por não ter sido mal educada com ela, como são muitas pessoas, agradeceu-me por lhe ter feito ganhar o dia ao chamar a atenção para a importância da qualidade dos conteúdos, ia transmitir isso à empresa, e ainda acabou a queixar-se de como lhe impingiram a baixela da Fátima Lopes, inclusive com recurso a documentos falsos e como ainda tem o caso em tribunal. Arrumou rapidamente a tralha toda e foi saindo e pedindo muita desculpa.
E assim fiquei sem o Aspirador Ciclone, o tapete magnético com aquecimento e a impressora de fotografias, mais os Lusíadas... com um senão, insistiu para que eu ficasse com a jarra e o livro sobre a água. Era uma oferta. Fez questão. Bahhhh...Sempre os posso atirar à fuça de alguém num dia mais raivoso. É mais económico do que destruir telemóveis ou louça.
Agora, sem comprometer a senhora, tenciono dar uma desanca na aupper e na sua forma nojenta de fazer negócio. Aupper, jamais!
........
P.S: a desanca será proporcional ao número de golos que o FCP sofrer esta noite. Se o FCP empatar, será uma coisa suave. Se o FCP, graças a alguma poção milagrosa, ganhar, até nem desanco ninguém. Isto, só para ilustrar as relações causa efeito do típico grunho, neste caso grunha, futeboleiro (a).
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aupper
Da relação causa efeito
Fonte: Renascença
Meteorologia
06-04-2009 16:48
Foi o Março mais seco em 11 anos
O passado mês de Março foi o mais seco dos últimos 11 anos, revela um relatório do Instituto de Meteorologia (IM).
O valor médio de precipitação registado foi inferior ao detectado entre os anos de 1971 e 2000.Alcácer do Sal foi a cidade que registou a temperatura mais quente, ao atingir no dia 27 de Março os 30 graus.Este documento dá ainda conta de ondas de calor um pouco por toda a região do interior Norte e Centro e parte do Sul.Orlando Borges, do Instituto da Água, diz que, apesar do mês de Março ter sido quente, não há para já problemas com as reservas de água.“Neste momento, temos água armazenada nas albufeiras que permite, com toda a normalidade, fazer o uso para são vocacionadas, nomeadamente abastecimento, rega e a produção de energia”, explica Orlando Borges.
Meteorologia
06-04-2009 16:48
Foi o Março mais seco em 11 anos
O passado mês de Março foi o mais seco dos últimos 11 anos, revela um relatório do Instituto de Meteorologia (IM).
O valor médio de precipitação registado foi inferior ao detectado entre os anos de 1971 e 2000.Alcácer do Sal foi a cidade que registou a temperatura mais quente, ao atingir no dia 27 de Março os 30 graus.Este documento dá ainda conta de ondas de calor um pouco por toda a região do interior Norte e Centro e parte do Sul.Orlando Borges, do Instituto da Água, diz que, apesar do mês de Março ter sido quente, não há para já problemas com as reservas de água.“Neste momento, temos água armazenada nas albufeiras que permite, com toda a normalidade, fazer o uso para são vocacionadas, nomeadamente abastecimento, rega e a produção de energia”, explica Orlando Borges.
Ao que a falta de informação conduz. A explicação é simples. O meu carro esteve completamente sebento todo o mês de Março. Só resolvi lavá-lo a 4 de Abril, sob coação inicialmente moral e, por fim, física. Mas bastava que os Senhores do Instituto de Meteorologia me tivessem dirigido um pedido delicado que eu tinha evitado a seca de Março. Não me custava nada lavar o carro para bem da comunidade. E Senhor Orlando Borges, se tiver problemas de água, disponha.
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está de chuva
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Saphou, a fazedora de chuva
Se quiserem que chova, é só pedirem-me. É um facto comprovado por numerosas experiências ao longo dos anos que sempre que lavo o carro chove. Perguntem a quem convive comigo mais de perto. Pode estar um sol radioso mas, no próprio dia ou no dia seguinte, chove. Posso passar seis meses sem lavar o carro, basta lavá-lo para que chova. Posso passar um ano sem lavar o carro, basta lavá-lo no Algarve em pleno Agosto para que chova.
Por isso, não temam a seca. Não gastem dinheiro e energia em danças da chuva. Basta pedirem-me para lavar o carro. Se patrocinarem, lavo-o todos os dias, várias vezes ao dia, impedindo até o aquecimento global (que, segundo a opinião avalizada do meu filho, é um mito para dar emprego a muita gente, tal como o mito de que as batatas fritas ou o chocolate fazem borbulhas, desfeito por Tyra Banks, a insuportável host de um mísero talk show, milhões de vezes pior do que o de Oprah).
Tenho outro poder, mas que não serve de muito ao meu semelhante: arranjo estacionamento em qualquer sítio, mesmo que me digam- "Não leves o carro porque não arranjas onde estacionar". A minha resposta é um sorriso divertido. Chego, há sempre um lugar à espera do meu carro. Em plena baixa do Porto, no centro de V.N. de Gaia, no centro de Lisboa, ou Madrid... you name it. E estou apenas a falar de poderes comprovados cientificamente.
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Os poderes de Saphou
domingo, 5 de abril de 2009
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