segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vigiar a Costa para quê? Até somos um país do Interior da Europa! Não desperdiçamos como a Suíça, que tem uma dezena de barcos patrulha por causa de uns lagozecos, vulgo a "Marinha suíça"

Os radares foram avariando e o sistema LAOS foi para o caraças. Só sobraram dois radares fixos, no Algarve, e três móveis, ao sabor do vento, das marés e dos humores. Os radares do sistema LAOS avariaram e foi considerado economicamente desinteressante repará-los. A seguir aos radares, foram embora os polícias que, sem radares, não estavam  a fazer nada nos postos de vigia, um desperdício de recursos. Afinal, somos um país com uma costa de tamanho ridículo, pelo que basta ser vigiada por 50 binóculos, enquanto não forem para o estaleiro. Com o sistema LAOS inoperacional e o sistema SIVICC a  entrar em funcionamento lá para as calendas, traficante amigo, é hora, o governo está contigo! Cuidado é com o Algarve, do Ancão até Sagres.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Olhem directamente para mim,

Não se sentem já transformados em pedra?
Medusa, por Caravaggio

Farta!

Grito,
Mordo
As palavras.
Arranco
Os cabelos.
Parto
A louça,
Bato com
As portas.
Arranho
As mãos
De apertar
Os punhos.
Tanta é
A Raiva
Que acorda.
Um vulcão
Entrou em
Erupção.
Toda tremo
Por dentro,
A implosão
Gerou
A explosão,
Toda tremo
À superfície.
Não fossem
Estas dores,
Saía pela noite
A mais de
200 Km
Por hora,
Até cair
Num abismo,
Para sair
Deste,
Ou bater
Numa parede,
Para me libertar
Destas,
Com os seus
Olhos
Ouvidos
E bocas
Mesquinhas
Assustadoras
Mortíferas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

تهاني مصر / Congratulations Egypt!


 
Egypt, accept my love, hope and admiration, and don't forget the student that posted a comment on facebook, that created a chain reaction of millions....Now is time to celebrate, but democacy will take its time...don't let it dye before it is born in the difficult path towards its achievement: democracy, the best of all bad political systems.

Uma rosa para Mofina

As palavras estorvam, deixo-te uma rosa, para que saibas que estou contigo e com JG em pensamento e emoção.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

The Promise

“Love comes when manipulation stops; when you think more about the other person than about his or her reactions to you. When you dare to reveal yourself fully. When you dare to be vulnerable.” Joyce Brothers





Haikus para Funes/Haikus for Funes

Nariz entupido
Sobre Cavaco
Melhor calado


Without flowing wine
How to enjoy
Presidential Beauty?

Coincidência criativa

Acordo com um olho desfocado. Chateia-me ter o olho desfocado.
O mundo, porém, não parece compreender isso. Indiferentes ao meu olho desfocado, os telejornais continuam a debitar reportagens sobre multidões à calhoada no Egipto e sobre uns ventos que sopram a trezentos à hora na Austrália. Como se essas notícias fossem mais importantes do que o meu olho desfocado! Como se o devessem ser!
Ninguém quer saber do meu olho desfocado. É porque dormiste demais, com o olho na travesseira.
Incomoda-me que ninguém queira saber do meu olho desfocado.
Como podem não querer saber? Como podem ficar indiferentes ao meu olho desfocado? Como podem não sofrer comigo o que eu sofro com o meu olho desfocado? Como podem continuar a viver felizes, sabendo que tenho o olho desfocado?
Hoje, os blogs vão encher-se de posts sobre as merdas que o Google coloca na sua página inicial em cada dia. Há gente que pensa que não temos acesso à página inicial do Google.
Acordo com o olho desfocado. Chateia-me ter o olho desfocado. 
E não há info-excluídos neste país. Todos se deviam centrar no meu olho desfocado. Se têm de entregar a declaração de IRS pela net, mesmo que nunca tenham visto um computador, ainda que desfocado, deviam centrar-se na tristeza que sinto com o meu olho desfocado. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Superbowl Halftime Great Show : Black Eyed Peas

aconselha-se full screen

O que se está a passar no Egipto e no mundo árabe, em geral, é fascinante

Tantas tiranias a cair como um dominó, umas de forma violenta, outras de forma negociada, e por razões complexas, umas comuns, outras específicas do país. Mubarak está a agir de forma muito inteligente mas, no seu leito de morte, já não poderá dizer a Gamal:
-Achas  gostam de mim filho e que sentirão a minha falta?
-Por si até pedras comem, meu pai.
-Se eles por mim comem pedras, nacionaliza as pedreiras meu filho.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vamos a um debatezinho?





Sei que o fim de semana não é muito bom para estas coisas, mas lá calha.
Tirado do blog Hello Sailors, fotografia incluída, vejam este vídeo, sobre uma tribo no Amazonas que era desconhecida até então. Ver aqui.

A doce laranja amarga deixou um comentário e penso que é um bom começo para saber o que pensam.

Isto levanta uma quantidade de questões, que não sei bem aflorar aqui.
Deixá-los como estão, evidentemente.
Levar-lhes a "civilização" para terem opção de escolha?
Os filhos o que prefeririam?

Vou resumir uma história passada em Moçambique no tempo do colonialismo, que ouvi uma vez contar:

Na aldeia não havia água. As mulheres tinham de percorrer cerca de 15 quilómetros para a ir buscar e outros tantos para voltar.
Então os portugueses, podiam ter sido quaisquer outros, resolveram fazer um poço na aldeia e assim poupar as coitadas das mulheres.
O chefe da aldeia (sei que não são estes os termos correctos) não queria nem ouvir falar do maldito do poço.
Dizia ele, que só traria problemas à comunidade. As mulheres nada teriam de fazer durante todo o dia, irriam começar as brigas por terem de se ocupar com qualquer coisa.
O poço foi feito.
Fez-se bem? Fez-se mal?

É esta a dualidade da nossa "civilização"





A Poison Tree, by William Blake

I was angry with my friend:
I told my wrath, my wrath did end.
I was angry with my foe:
I told it not, my wrath did grow.

And I watered it in fears,
Night and morning with my tears;
And I sunned it with smiles,
And with soft deceitful wiles.


And it grew both day and night,
Till it bore an apple bright.
And my foe beheld it shine.
And he knew that it was mine,


And into my garden stole
When the night had veiled the pole;
In the morning glad I see
My foe outstretched beneath the tree.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Hoy huele a merengue

-Habrá leche merengada?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

É uma emergência, abre e vai até ao fim

Questão filosófica do dia: Liedsen, pois claro

Porque é que uma administração de gestão, liderada por um cotonete, vendeu o levezinho Liedsen pelo preço de uma lufada de ar? Mais parece uma doação mista.
No nosso momento Oprah,  oferecemos conjunto de marca a quem acertar na resposta. Este é hoje o caso mais misterioso de Portugal, por isso não se abalancem sem rede, a questão é de grau de dificuldade cinco, numa escala de um a cinco. E o outfit é Prada, mais caro que o passe do levezinho.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Don't forget to edit a recipe in foòdista

Aqui, coloque a sua receita preferida, não há o perigo de a foòdista ser censurada em feedista, como o saudoso Rexina ou não saudoso Opel um número qualquer. A Foòdista assume-se de início na net como uma Rexona ou um Opel Ascona na first life.(cada vez mais second) Na Foz do Doiro, também há uma Fooding House, que não consta do English Oxford Dictionary, muito acolhedora, apetitosa e bem frequentada, podendo inclusive VExa apreciar tapas cá fora, ao quentinho, em plena invernia, situa~se na esquina da R. Marechal Saldanha com a R. do Cafeína e do Clube Chocolate.

Poesia comestível -Pastrami, by Saphou

Poesia concreta/visual poetry - cuema by Fernando Aguiar

Sobre Fernado Aguiar, leia, não continue um pateta ignorante