quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Marrocos já tem direito a tornado, mas à medida do país,
não rejubile RPS, foi apenas uma espécie de mini-tornado! Parece que moramos num país tropical....E foram tantos tótós passar o Ano ao Brasil quando temos em casa tudo o que mais desejam: tempestades tropicais, com vista panorâmica para fabulosos raios e coriscos durante a noite, trovoadas inesquecíveis que têm alegrado as minhas insónias, e até mini-tornados em Marrocos, que o diga a Dona Gabina, que não ganhou para o susto. Falta o Sol? Qual quê! Vá para o solário mais próximo, até sai de lá castanho avelã.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Esbotenar, esbotenadela, esboroar, esboroadela...
Palavras lindas! Mas não superam a mais bela: badalhoca!
Estavam à espera de quê? Estive 9 horas com 10 minutos para almoço, incluindo a ida à casa de banho, a corrigir uma tese de mestrado, linha a linha, de uma gaja filha de um marreta que nem devia ter passado no 1º ciclo. Tive que me dopar e o Privada anda muito forreta, não fornece.
Estou a olhar para o PDF, a cerca de metro e meio. Se fosse psicopata, dava-lhe com um taco de baseball. E daí, acho que sou psicopata, falta-me é o taco e com outro utensílio não teria o mesmo encanto!
Estavam à espera de quê? Estive 9 horas com 10 minutos para almoço, incluindo a ida à casa de banho, a corrigir uma tese de mestrado, linha a linha, de uma gaja filha de um marreta que nem devia ter passado no 1º ciclo. Tive que me dopar e o Privada anda muito forreta, não fornece.
Estou a olhar para o PDF, a cerca de metro e meio. Se fosse psicopata, dava-lhe com um taco de baseball. E daí, acho que sou psicopata, falta-me é o taco e com outro utensílio não teria o mesmo encanto!
Partilho com o Vice-deus Funes o gosto imenso pela palavra badalhoca desde há 25 anos, pelo menos!
Reparem que badalhoco não tem o mesmo poder. Um tipo badalhoco não é novidade. Mas se ela é uma badalhoca, aí é um escândalo maior do que o do BPP onde estão de novo reunidos todos os canais de televisão, aqui na rua. Uma badalhoquice, com direito a intervenção das forças especiais. Parece que querem invadir o jardim primoroso deitando o portão abaixo. Que caldeirada! E com muito molho, que chove cats and dogs.
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saramaguices
Da incompetência da empregada doméstica e dos discos pedidos de competência extrema
Não é que indico à empregada para fazer as camas todas de lavado, transferi o PDF de cela, pois reclamava o direito ao Sol, e a mulher, não sei se por vingança, mas sempre com ar de sonsa, porque lhe troquei a ordem dos trabalhos, de quinta, para segunda-feira, nos colocou a todos lencóis húmidos, para o molhado, em todas as camas? E esta, Saphou? Às duas da matina a refazer quatro camas? Não sei qual a forma de vingança, mas vou servi-la fria, muito fria!
Todos precisam de um mínimo de formaçãp, menos a mulher a dias perdão, empregada doméstica, que parte a louça, estraga a roupa, não limpa nada, cozinha mal e porcamente, recebe tudo a que tem direito e nem passa recibo...juntando todas as casas onde trabalha e tendo em conta as despesas que não tem, ganha mais do que eu. Está decidido, vou para empregada doméstica, mas não cá de casa, por conta de outrém. É só regalias!
E porque isto pode ser um post de discos pedidos, cá vai, a quem o quer dedicar Jama? Diga a frase.
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empregadas domésticas
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Ode à Indústria Farmaceutica
Bem hajas Benuron
e teu irmão pobre Paracetamol
Genérico
Bem hajas Zyrtec
e o teu irmão pobre Cetirizina
Genérico
Bem hajam Xanax e Victan,
ou os vossos irmãos miserentos
respectivamente,
Alprazolam e
Loflazepato de etilo
Genéricos
Generalizo,
Bem hajam
os antibióticos,
os antiviróticos,
os antipiréticos,
os analgésicos,
os antihistamínicos,
os antiinflamatórios,
os antidiarreicos,
os antitússicos,
os substitutos das merdas que nos faltam
das que produzimos a menos
os que nos aceleram
ou desaceleram
consoante a necessidade,
desbloqueiam o bloqueado
bloqueiam o desbloqueado
e análogos.
Se acaso, inventaram,
como se conspira,
entre os maldizentes,
este novo vírus em mutação,
e aproveitaram a vacina de merda,
que já existia no cu da galinha,
elogio a genialidade.
Uma participação nos lucros
É o mínimo que desejo,
A titulo de indemnização,
Estou-me nas tintas
Para a pena de prisão.
Mas já não para a acessória
De assistir os CEOs
e demais reponsáveis,
um por um
a meter uma caixa
de Tamiflu
supositório XXL,
ressalvados os maricas,
em que o Tamiflu
entrará mediante picas,
Pode ser o Genérico,
Será que há?
Tem é que ser muito grande,
e em doses industriais,
E provoquem-lhes tosse
muita tosse, que tussam
até lhes sairem as tripas
para lhes darem antitússicos,
também em doses industriais,
tudo para dar mais lucro´
às Companies & Friends
Afinal, só queremos o vosso bem.
E, já agora, metam-me o PDF
noutro isolamento,
é que já não o aguento!
e teu irmão pobre Paracetamol
Genérico
Bem hajas Zyrtec
e o teu irmão pobre Cetirizina
Genérico
Bem hajam Xanax e Victan,
ou os vossos irmãos miserentos
respectivamente,
Alprazolam e
Loflazepato de etilo
Genéricos
Generalizo,
Bem hajam
os antibióticos,
os antiviróticos,
os antipiréticos,
os analgésicos,
os antihistamínicos,
os antiinflamatórios,
os antidiarreicos,
os antitússicos,
os substitutos das merdas que nos faltam
das que produzimos a menos
os que nos aceleram
ou desaceleram
consoante a necessidade,
desbloqueiam o bloqueado
bloqueiam o desbloqueado
e análogos.
Se acaso, inventaram,
como se conspira,
entre os maldizentes,
este novo vírus em mutação,
e aproveitaram a vacina de merda,
que já existia no cu da galinha,
elogio a genialidade.
Uma participação nos lucros
É o mínimo que desejo,
A titulo de indemnização,
Estou-me nas tintas
Para a pena de prisão.
Mas já não para a acessória
De assistir os CEOs
e demais reponsáveis,
um por um
a meter uma caixa
de Tamiflu
supositório XXL,
ressalvados os maricas,
em que o Tamiflu
entrará mediante picas,
Pode ser o Genérico,
Será que há?
Tem é que ser muito grande,
e em doses industriais,
E provoquem-lhes tosse
muita tosse, que tussam
até lhes sairem as tripas
para lhes darem antitússicos,
também em doses industriais,
tudo para dar mais lucro´
às Companies & Friends
Afinal, só queremos o vosso bem.
E, já agora, metam-me o PDF
noutro isolamento,
é que já não o aguento!
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Natal com H1N1
domingo, 27 de dezembro de 2009
Também aceito o sofá orgânico ou o etéreo de Tord Boontje, ou qualquer peça concebida por ele


Tord Boontje
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Designer Tord Boontje
Moooi - Marcel Wonders

Podem enviar-ma pela web no Dia de Reis, por uns míseros 3.509 euros. Então concretizarei um sonho:
-PDF, acende o cavalo que eu quero ler a biografia de Prince Charles and Camila Parker Bowles, ou o best seller "Dr. Bucéfalo e Funes, encontros do outro mundo", escrita por um tal CC, que agora parece que é tendência.
Se forem forretas, aceito a mesa porco ou, como dizem as pessoas educadas, the Pig Table.
Não me enviem Rabbit Lamps porque tendem a multiplicar-se muito rapidamente e não tenho espaço disponível. Muito agradecida, Saphou.
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Design,
Marcel Wonders,
moooi
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Primeiro Berlusconi, a seguir o Papa (coloco FCP, para os ignorantes identificarem), agora
O Papa Papa e os Cardeais? É o fim do mundo. Estão por todo o lado. Vêm de todos os quadrantes. E a mulher estava com uma fúria, qual gremlin que foi alimentado ou molhado depois da meia noite. Ainda bem que estou de quarentena. É o fim dos tempos. É por isso que o SLB (Iac) está em primeiro (temporariamente), tudo está relacionado no Universo.
HoHoHo!
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Apocalipse now
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Não há almoços grátis
AGUA LEVADA
Isto é só para provar à minha querida Mac que, bem lá no fundo, não há almoços grátis para ninguém. De uma ou outra forma, sempre acabaremos por cobrar seja o que fôr que nos sair de dentro. Ou de fora, tanto faz.
Desejo a todos bons feriados e um ano novo cheio de boas mudanças.
(Pago direitos a AR pelo plágio dos seus votos e recebo os que me são devidos pelos meus)
T-Shirts BOI
A oferta imprescindível este Natal. Surpeenda-o, ainda vai a tempo. T-Shirts BOI, ao alcance de um clique. Um homem BOI é tendência. Uma mulher BOI também fica bem.
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Prendas
Natal com H1N1
Os atacados pela gripe A, cujo Natal foi para a o caraças, desejam a todos os que nos visitam Merry Christmas Hohoho.
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Natal 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Tenho medo, estou com insónias, diz ela,
conta-me uma história que não seja assustadora.
-Está bem, vou contar-te a história da Carochinha.
-Não, da Carochinha não, é muito violenta, a Carochinha lembra-me a minha baixa auto-estima e o João Ratão acaba a esticar o pernil, não sei, sequer, se é suicídio. É uma técnica, atirar-se para dentro de um panelão de sopa, de preferência dos pretos, de três pernas, numa lareira enorme em Trás-os-Montes. Pode até virar moda.
-Está bem, então conto-te a história do Capuchinho Vermelho.
-Está bem, vou contar-te a história da Carochinha.
-Não, da Carochinha não, é muito violenta, a Carochinha lembra-me a minha baixa auto-estima e o João Ratão acaba a esticar o pernil, não sei, sequer, se é suicídio. É uma técnica, atirar-se para dentro de um panelão de sopa, de preferência dos pretos, de três pernas, numa lareira enorme em Trás-os-Montes. Pode até virar moda.
-Está bem, então conto-te a história do Capuchinho Vermelho.
-Não, também é muito violenta e cheia de conotações sexuais que tu nem imaginas. Não estou para aí virada. Tenho o nariz entupido e dói-me a cabeça. Li uma análise profunda nesse sentido quando andava na Faculdade de Letras. Nunca mais encarei o Capuchinho da mesma forma. Um dia conto-te.
-Poupa-me mamã! Então vou-te contar uma anedota completamente estúpida, mas que me faz grizar, e não só a mim. Todos os brolhos na maratona das 24 horas de basquete em Esgueira e nós, não sei se era do frio (ninguém nos avisou que devíamos levar saco cama), bastava começar a anedota para se grizarem. Pode ser que resulte:
-Era uma vez um cão que respirava pelo cu, um dia sentou-se e morreu.
-Poupa-me mamã! Então vou-te contar uma anedota completamente estúpida, mas que me faz grizar, e não só a mim. Todos os brolhos na maratona das 24 horas de basquete em Esgueira e nós, não sei se era do frio (ninguém nos avisou que devíamos levar saco cama), bastava começar a anedota para se grizarem. Pode ser que resulte:
-Era uma vez um cão que respirava pelo cu, um dia sentou-se e morreu.
E desatou a rir, de tal forma, que às tantas nenhuma conseguia parar.
...
A mãe continuou a conversa, recuperada do riso.
-Há bocado passei-me. Um palerma gave me the finger ao provocar-me a atravessar na passadeira, já depois de eu estar em cima dela. O carro de trás até me buzinou.
-E?
-Abri o vidro da janela do carro, retribui-lhe o gesto e gritei-lhe: queres ficar esmagado filho de um cão rafeiro? Atravessa outra vez que eu esmago-te com muito gosto, ficas em picadinho. Ir para a cadeia por uns tempos até me dá muito jeito.
-E a reacção dele?
-Pirou-se. O amigo que, educadamente, não se tinha atirado para cima do meu carro na passadeira, ficou com um ar de respeitinho que me deu vontade de rir. Mostrou até uma certa solidariedade ao dizer, por gestos, que outro era um anormal.
-De qualquer modo essa linguagem, esses gestos e essa atitude não são apropriados. Não baixes ao nível desses tipos.
-Tens razão. Mas deu-me gozo. Bora dormir?
-Não.
-Ok. Tá-se. Vou falar como tu. Tipo, cada uma lê o seu livro, preciso de me grizar. Vou reler os meus preferidos de uma Campanha Alegre.
Ai. E se o papá me pega a Gripe A? Não vai haver Natal...
-Take it easy. Uma coisa de cada vez.
-Tu estás na maior e o teu irmão, que já tiveram a gripe A, mais a empregada, agora eu, que me defendo perante centenas de alunos, tenho hordas de gripe A a entrar-me pela casa há um mês e meio...isto está embruxado.
-Cala-te e relaxa.
-Achas que o Mika também os trilhou numa gaveta quando era mais novo? Terá seguido o ritual dos Bee Gees...
-Cala-te! Só disparatas. E é "entalou-os" a forma mais usada para referir o que pretendes. És uma tola adorável.
Sete Para Sete
Para Xana, que sempre se evidenciara pela firmeza das suas posições, pela rigidez e concretismo com que avaliava as pessoas e a realidade circundante, o Natal era um tempo mágico, perfeito, se perfeição existisse. O tempo por excelência do amor por nada. Não foram poucas as vezes que Xana e Lorena se debateram, uma pelo "Pró" outra pelo "Contra". Xana entendia que no Natal, como que por Magia, o amor brotava sem cobranças. Lorena, talvez por cepticismo, talvez por saber de experiência feito, tendia a não acreditar em altruísmos, fosse em que época fosse, contrapunha argumentando de que não há almoços grátis, nem mesmo no Natal. Nocas, sempre pronta a aliviar tensões, distribuindo gracejos, sentada no topo da mesa rectangular, atira de chufa gaiteira - Protesto, é mentira. O que mais se vêm são almoços e jantares grátis na época de Natal. Mas então, que chamas tu aquilo que nos dão conta os noticiários televisivos? - Reality Shows, responde Lorena. - Não passam de meras encenações da boa-vontade e do puro-fraterno-cristianismo de preferência, bem ventilado aos quatro ventos.
Tina soltava já faíscas frenéticas pelo olhar. A irreverente das irreverentes sempre tivera resposta para qualquer desafio e em qualquer momento. A intrínseca irrequietude pulava-lhe dos olhos para os olhos e como que se libertando das amarras da voz, ironizou: - Ora nem mais! Dêem bacalhau aos pobrezinhos e não os ensinem a pescar. Ponham-lhes as batatas e as couves na boca e escondam as alfaias agrícolas. Este país está á beira da falência e ainda ninguém percebeu que é na terra, que é da terra que virá a solução. Lorena achava que de tanta lucidez incompreendida, um dia Tina acabaria por se entregar, por se abandonar nos braços da loucura. Se é que não seria esse o seu estado natural, a lúcida loucura ou a louca lucidez que facilita o suster do chumbo dos penosos dias nos ombros.
Dina, dolosamente empenhada na sua recente resistência ao único vício que mantivera durante anos – a nicotina - evitava exaltar-se desviando-se de Tina, que mantinha cigarros acesos com cigarros.
Vicky, que até estava em dia "sim", tentando acalmar os ânimos já um tudo-nada fogosos, aproveita a deixa da Tina, e inicia relatos com minúcias telúricas, as suas experiências com as plantações. - Eu já vos contei da minha experiência com a criação de larvas? Foi a gargalhada geral. - Larvas, que nojo! Nocas, que por natureza preferia ouvir e deixar que as outras se soltassem, não resistira. E eu a pensar que te tinhas dedicado à criação de galinhas, coelhos e cabrinhas. Já há tempos que não te visito na quinta. Como te tens saído? Apesar de ter alguma experiência em actividades agrícolas, Lorena nunca se sentira vocacionada para a área, e aproveitara para ridicularizar. - Eu gostava mesmo era de ver-vos a brincar com bichinhos e esterco dentro dos currais mas na versão alive & kicking, e não dentro dos monitores. Vão endrominar outra. Nem para essa agricultura de trazer por casa tenho vocação. Tê, licenciada e pós-graduada em agronomia, faz uma careta. Mas afinal, digam-me lá, a conversa não era sobre o Natal?
Tina soltava já faíscas frenéticas pelo olhar. A irreverente das irreverentes sempre tivera resposta para qualquer desafio e em qualquer momento. A intrínseca irrequietude pulava-lhe dos olhos para os olhos e como que se libertando das amarras da voz, ironizou: - Ora nem mais! Dêem bacalhau aos pobrezinhos e não os ensinem a pescar. Ponham-lhes as batatas e as couves na boca e escondam as alfaias agrícolas. Este país está á beira da falência e ainda ninguém percebeu que é na terra, que é da terra que virá a solução. Lorena achava que de tanta lucidez incompreendida, um dia Tina acabaria por se entregar, por se abandonar nos braços da loucura. Se é que não seria esse o seu estado natural, a lúcida loucura ou a louca lucidez que facilita o suster do chumbo dos penosos dias nos ombros.
Dina, dolosamente empenhada na sua recente resistência ao único vício que mantivera durante anos – a nicotina - evitava exaltar-se desviando-se de Tina, que mantinha cigarros acesos com cigarros.
Vicky, que até estava em dia "sim", tentando acalmar os ânimos já um tudo-nada fogosos, aproveita a deixa da Tina, e inicia relatos com minúcias telúricas, as suas experiências com as plantações. - Eu já vos contei da minha experiência com a criação de larvas? Foi a gargalhada geral. - Larvas, que nojo! Nocas, que por natureza preferia ouvir e deixar que as outras se soltassem, não resistira. E eu a pensar que te tinhas dedicado à criação de galinhas, coelhos e cabrinhas. Já há tempos que não te visito na quinta. Como te tens saído? Apesar de ter alguma experiência em actividades agrícolas, Lorena nunca se sentira vocacionada para a área, e aproveitara para ridicularizar. - Eu gostava mesmo era de ver-vos a brincar com bichinhos e esterco dentro dos currais mas na versão alive & kicking, e não dentro dos monitores. Vão endrominar outra. Nem para essa agricultura de trazer por casa tenho vocação. Tê, licenciada e pós-graduada em agronomia, faz uma careta. Mas afinal, digam-me lá, a conversa não era sobre o Natal?
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As Sete
ÁGUA LEVADA
Ao 100anos e ao Jama
Agora, alguém que se atreva a qualificar esta balada de esquisita.
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
casebres bairros da lata
leva negócios e rendas
que a uns farta e a outros mata
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava avenidas de vícios
vielas de amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
vãs glórias, ocas palmas
leva o poder dos senhores
que compram corpos e almas
Leva nas águas as grades
...
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo
Adriano Correia de Oliveira
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Adriano Correia de Oliveira
domingo, 20 de dezembro de 2009
Se pensam que o Pinto da Costa leva na cara como o Berlusconi

estão muito enganados. Não é Papa quem quer, é Papa quem pode. O Papa está sempre protegido e não se confunde com esse antigo alfaiate, os alfaites que me perdoem. Além dos anjos, da polícia e demais entidades, há sempre os Super Dragões para agir legítima defesa de terceiro! E não é que hoje chove em Marrocos, enquanto está um dia radioso de Inverno na Invicta ? Será que se vão queixar da relva? Aguardamos, com todo o fair play.
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