quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Frase do dia

O Procurador Geral da República está para além da redenção
(Carlos Abreu Amorim)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Para Entreter Meninos

E segurar as pontas....

P.s: vou mesmo atrás de ti na corrida dos 5.000 metros de pernaspaquevosquero.

Quando acabar a corrida da leitura dos 5.000 metros

de papel, no gelo, eu volto, se ainda tiver blog. Blimuuuunnnddaaaaaa, por favor segura as pontas, eu depois conto tudo.
PS: Se fosse coagida a praticar Luge ou Skeleton, escolheria o último, gosto mais de dormir de bruços a grande velocidade e espatifar de imediato o capacete. Mas preferia estas duas modalidades àquela que estou a praticar agora.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O que eu gostava mesmo

era de me dedicar ao Curling. O Luge é igualmente fantástico, mas não causa tanta adrenalina. Varrer, em jeito de xadrez sobre o gelo, é muito mais stressante do que vir deitado a relaxar a 150 km por hora, eventualmente acabando a prova em primeiro lugar esborrachado contra um poste.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Os desfiles de Carnaval

em Portugal são patéticos, fazem-me lembrar os tempos negros da revista com as coristas de meias rotas e o teatro a cheirar a bafio. Ressalvam-se as poucas festas carnavalescas, genuinamente nacionais, em que não colocamos mulheres, homens e assim assim seminús a imitar os brasileiros, com a pequena diferença de que aqui está a nevar e lá estão 40 graus de temperatura. Os portugueses são uns merdas, sempre a tentar imitar tudo. Aumentem o volume da auto-estima e mantenham as tradições adequadas às condições climatéricas, ao menos. O aquecimento global ainda não chegou a Ovar! Aprendam alguma coisa com os Caretos de Podence e outros afins.
P.S.: Agradeço a alguém de Podence a oferta/venda de uma roupa fantástica daquelas que nos transformam a personalidade.
P.S.2: Funes, mesmo sem roupagem, é Careto o ano todo.

Lindooooo!

http://www.parlamentoglobal.pt/parlamentoglobal/multimedia/video/2010/2/15/150210_MRS_MENTIROSO.htm

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

My name is Constâncio, Vítor Constâncio.

Será por ser Carnaval que Vítor Constâncio foi nomeado para Vice-Governador do BCE? Estavam todos com os copos? Ou, então, Portugal é de uma exigência extrema? Lá fora é que somos bons e o resto é treta! Aqui era dado como um inapto para controlar os banqueiros, acusado de omissão...

Abel Xavier, ou Faisal?

Expresse a sua preferência, não hesite! Lamento que já não nos possa brindar com salsa.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ao contrário do que apregoa Funes,

tenho a certeza que o PSD está um desastre. Pedro Passos Coelho é um oportunista, cresceu na estrutura, isso cheira-se ao longe; Aguiar Branco é um tipo simpático e bem formado, mas não leva um chavo em votos. Paulo Rangel é demasiado retórico, barroco, cheio de rócócós, mexe muito as mãos papudas, tem tiques a mais, embora seja um jovem talentoso, inteligente, culto e, sobretudo, gordinho e sorridente, o que o povo sempre aprecia (gordura é formosura). Já agora, apareça também o Paulo Mota Pinto e outros tantos. Critique-os a todos Marcelo Rebelo de Sousa, a espreitar a presidência. Faça-se uma salsada com uma candidatura de Santana Lopes.
Se Rui Rio se candidatasse, outro galo cantaria. Mas o nosso outro presidente (que não o Papa) é demasiado inteligente. Pena que tenha havido o grande cisma, desde o início.
Entretanto, Sócgates ri-se, por mais merda que faça, enquanto não for dentro, será Primeiro Ministro, para Portugal não ser a Grécia: não é irónico? As agências de rating e a UE é que protegem o estafermo e paralisam a oposição. Sendo certo que agora vêm constatar que a velha senhora, que afinal nem falar sabia, tinha razão. Pode ser que o pupilo seja protegido no partido, ou pode ser que seja desfeito em pedaços. Em todo o caso, já aprendeu a aldrabar. Há três meses estava de pedra e cal no Parlamento Europeu, agora tem o "dever moral" de se candidatar a líder. Será que está convencido que é mesmo o salvador da pátria? Acho antes que quer subir, upa, upa, que concluiu que se come melhor em Portugal e está farto de viajar. E não podemos esquecer as saudades do cão fiósofo. Também terá sido por "dever moral" que saiu do PP, rampa de lançamento na vida política.
Digo isto, mas tenho o maior apreço por Paulo Rangel, culto e inteligente. Mas Funes, por favor, não ofenda Barack Obama que está muitos pontos acima, mesmo que venha a ser, em parte, um fiasco. É como no Farmville... Mais facimente eu diria, Barack Funes Obama. Candidate-se senhor Dr. e acabe de vez com o PPD/PSD (nem quanto ao nome chegam a acordo).
A única oposição credível é a de Paulo Portas. Pena que Miguel Portas não sinta o apelo de Paulo Rangel para liderar o bloco de esquerda. Os irmãos Portas convencem-me. O Louçã não, tem demasiados rrrrrrs. O partido comunista é quase inexistente, uma espécie em vias de extinção, embora o líder que veio das fábricas seja um gentleman. Tenho dito.

No dia dos namorados,

Ela não pode namorar,
Nem mesmo sendo o aniversário dele.

No dia dos namorados,
Ela vai até ao mar
Com pétalas no regaço
E um olhar já muito baço,

De quem vêm mal
Nos seus 77 anos,
Entre lágrimas contidas
E cataratas.
A Filha vai com ela
Num cortejo solitário.
Leva pétalas numa mão
E agarra-se à Mãe
Num abraço.

O choro convulsivo da Filha
Contrasta com a dor contida da Mãe
E mistura-se no sal do mar.

No dia dos namorados,
Ela só pensa Nele
E na Mãe,
Que não quer perder
Para os deuses
A Mãe é dela.
Já lhe levaram o Pai.

No dia dos namorados,
Elas, lentamente,
espalham pétalas de rosa
vermelhas
espalham pétalas de rosa
brancas
Num tapete
Que as ondas,
A espumar,
Arrastam violentas
Como arrastaram as cinzas dele
Naquele dia de nortada em Agosto,
Feriado de Nossa Senhora da Assunção

No dia dos namorados,
Talvez o céu se abra
E elas possam, ao menos,
Cantar-lhe os parabéns,
Como sempre fizeram.
Basta quererem.

No dia dos namorados,
Um brinde, com vinho maduro tinto
Ao marido, ao pai,
Aquele que nunca esquecem,
Entre lágrimas, sorrisos e risos
Numa ordem aleatória de repetição.

No dia dos namorados,
Ele estará sempre vivo
Enquanto a memória delas
O quiser!

E quem ousa garantir
Que Ele não estará
A festejar o seu aniversário
Com os Outros
E a fazer um brinde etéreo
a Elas?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A democracia explicada às crianças, pelo próprio, ou o exercício do contraditório explicado aos jovens, adivinhem por quem

Sócrates foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva.
Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações do seu governo, disse às criancinhas que iria responder perguntas.
Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- PAULINHO.
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho quatro perguntas:
1ª) Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª) Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª) O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4º) O senhor é mesmo engenheiro?
Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.
Após o recreio, Sócrates diz:
- Porreiro pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas...Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Sócrates aponta para ele.
- Pode perguntar, meu filho. Qual é o seu nome?
- Joãozinho e tenho sete perguntas:
1ª) Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª) Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª) O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4º) O senhor é mesmo engenheiro?
5º) Os projectos daquelas coisas parecidas com currais de cabras que a câmara deixou passar eram seus?
6ª) Porque é que a campaínha do recreio tocou meia hora mais cedo?
7ª) Onde está o PAULINHO?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

The Unforgiven


Metallica - The Unforgiven II

Lay beside me, tell me what they've done

Speak the words I want to hear, to make my demons run

The door is locked now, but it's open if you're true

If you can understand the me, than I can understand the you.

Lay beside me, under wicked sky

Through black of day, dark of night, we share this pair of lives

The door cracks open, but there's no sun shining through

Black heart scarring darker still, but there's no sun shining through

No, there's no sun shining through

No, there's no sun shining

What I've felt, what I've known

Turn the pages, turn the stone

Behind the door, should I open it for you?

What I've felt, what I've known

Sick and tired, I stand alone

Could you be there?, 'cause I'm the one who waits for you

Or are you unforgiven too?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O tempo perturba-me,


sinto a tensão de um ser prestes a parir, o abafamento de uma tragédia a iniciar-se, uma mulher raivosa a debulhar-se em lágrimas a qualquer momento, a morte a espreitar...não suporto tempo de trovoada, ainda mais quando uma senhora bonita, de olhos verdes expressivos, sorriso genuíno, intenso amor pela vida, vagamente prima, acabou de morrer há um dia. A mulheres bonitas com aquela, sempre em actividade, deviam ser proibidas de morrer, mesmo aos 77 anos. É isso, estou a pensar por associação na minha mãe, que tem 77 anos e, embora anónima, uma actividade que me faz sentir uma lesma.
Ao menos que chova, que esta capacete se solte, que o ar volte a tornar-se respirável. Que a terra se debulhe em lágrimas, que o ser seja parido, que o morto se liberte, venham trovões ensurdecedores, raios que iluminem a noite ... e digamos adeus a mais uma Rosa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mário Crespo é um profissional impecável,

nojenta esta atitude do JN e do merdas do Sócgates, o ditador disfarçado de democata. É caso para repetir o .oda-se de há uns anos, Mário Crespo, e que venham as consequências outra vez. Ainda bem que nunca comprei a porcaria do JN. Todo o artigo, aqui. Para o bem ou para o mal, na Sociedade da Informação, o Director do JN e o nosso Primeiro deviam saber que é difícil exercer censura sem consequências de imediato no twitter, blogs e afins.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fevereiro


aproveita o teu parceiro
e não dês trela a terceiro



domingo, 31 de janeiro de 2010

Começou a macacada das comemorações da República das Bananas (que não é a Grécia)

Porto, 31 de Janeiro de 1891, não podiam ter estado quietinhos em frente ao LCD a ver o Gana a jogar com o Egipto?

O Ditador

Se o Eng., que é mesmo engenheiro, Belmiro de Azevedo, afirma, peremptoriamente, que o Prof. Doutor, Presidente da República, Cavaco Silva de seu nome, é um ditador, é porque o presidente é um ditador. Não é que demitiu, sem mais, em tempos (quando isto era o Cavaquistão), três ministros amigos de Belmiro de Azevedo? Só um ditador faria isso.
Pergunto-me o que é que os seres inferiores da cadeia alimentar da Sonae, a começar pelos caixas e empregados de armazém do Continente, pensarão do patrão, isto, sem prejuízo da grande admiração que tenho pelo Engenheiro Belmiro de Azevedo, que criou um cultura empresarial neste país, é um homem de trabalho, o primeiro a dar o exemplo, e nunca se meteu a político.
De comum com o ditador, tem uma certa falta de modos (embora nunca o tenha visto a comer bolo rei). Mas se me der um emprego, num lugar intermédio a fugir para cima na cadeia alimentar do Grupo Sonae, será que ficarei muito agradecida, como tantos que eu conheço que, com o seu labor, mas o investimento do Engenheiro, hoje são juristas de topo, podres de ricos, que já nem falam com aqueles com quem, em tempos, partilhavam segredos amorosos e concursos de Mac Man. Como é que o Engenheiro chamará a estes?
Cada um faz parte de um lugar na cadeia alimentar que merece. É karma. Ainda bem que o meu não passa por esta cadeia. Prefiro a cadeia da cortiça. Ao menos, aí Portugal é número um no mundo e ninguém insinua que se confunde com a Grécia, nem as agências de rating. E posso sempre enfiar uma rolha em quem me chatear.
(para mais detalhes, leia a Visão desta semana)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Já era tardote, ganhei coragem

e fui fazer aula de Pilates. A professeur errá française, não particularmente simpática, como seria de esperar de alguém francês, mas também não antipática. Esticou-me, torceu-me, dobrou-me em diversos aparelhos de tortura, tudo muito suave.
Antes de me deitar, estive a ler jornais e revistas, chamou-me a atenção a capa colorida de um particular jornal.
Acordei às seis da manhã com um estranho sonho.
Um jovem aspirante a poeta, sem cheta, a viver em Montmartre, apaixonou-se nos Champs Élysées por uma senhorita que passeava o cão. Ela, atiradota, também foi trocando olhares. Não passou uma semana, já estavam a passear e a conversar alegremente e ela a ir aos cafés de poetas e pintores fora do establishment, afastados dos salons da arte aceite.
Convidou-o para festas animadas em casa do papá, um burguês enriquecido graças à venda de batatas que, por ter dinheiro e algumas maneiras, era bem aceite na sociedade parisisense do Século. Estávamos no virar do Século XIX para o XX.
Tudo corria bem entre os enamorados, embora le papa não soubesse as origens do jovem, que alugava sempre um fato para a ocasião. A filha tratara de contar uma história qualquer inventada, que tornava o namorado respeitável aos olhos do batateiro: vinha investir num talho.
O problema foi quando ela começou a desconfiar que o aspirante a poeta não seria muito macho, pois que não passava de uns beijos e carícias, mas cortava-se sempre na hora H.
Ela começou a achar estranho e não esteve com meias medidas. Um dia, entrou-lhe pelas águas-furtadas, inesperadamente, e atirou-o para a cama. Ele encolheu-se, não queria ser despido.
Ela, possessa, perguntou:
-És maricas couchon?
Ao que ele respondeu:
-Não, apenas sou pobre, não tenho dinheiro para truces e ceroulas, pelo que as faço com jornais velhos. Tinha medo que tu descobrisses.
Ela desatou a rir e rasgou a papelada colorida toda, atirando-a pela janela como confetis gigantes para alegria dos que passavam. Finalmente, teve o que queria, sempre à gargalhada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010