domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Já a formiga tem catarro e desafia o velho decadente
Vítor Mota Sérgio Sousa Pinto, do PS, falou sobre reacção do Presidente da República
( 19 Dezembro 2009 - 20h27 /Correio da Manhã)
Sérgio Sousa Pinto acusa Presidente da República
PS: "Cavaco põe em causa a estabilidade política"Sérgio Sousa Pinto, dirigente socialista, acusou este sábado o Presidente da República de se "intrometer" na agenda do PS sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, advertindo que, se este se juntar à oposição, criará um ambiente de instabilidade política no País.
Este episódio vem na sequência da reacção de ontem do chefe de Estado, quando secundarizou a questão dos casamentos homossexuais, afirmando que estava centrado em problemas prioritários 'como o desemprego'.
Hoje, o Presidente da República realçou o importante papel da família tradicional na sociedade portuguesa, uma vez que são as crianças que garantem o 'futuro' e, consequentemente, o crescimento económico.
'Um País sem crianças é um País sem futuro', referiu Cavaco Silva.
'A verdade é que não compete ao Presidente da República determinar a agenda do PS nem dos demais partidos. Não é essa a sua função, tem poderes constitucionais muito fortes, que lhe estão confiados, mas a faculdade de se intrometer na agenda dos partidos não é um deles. Se a intenção do Presidente da República, exorbitando aquilo que é a sua legitimidade neste contexto, entende fazer coro com o discurso dos partidos da oposição [de direita], objectivamente está a contribuir para uma dramatização indesejável da nossa vida política e a contribuir para que se ponham em crise as condições de estabilidade política', sustentou Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS (Juventude Socialista).
Sérgio Sousa Pinto acusa Presidente da República
PS: "Cavaco põe em causa a estabilidade política"Sérgio Sousa Pinto, dirigente socialista, acusou este sábado o Presidente da República de se "intrometer" na agenda do PS sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, advertindo que, se este se juntar à oposição, criará um ambiente de instabilidade política no País.
Este episódio vem na sequência da reacção de ontem do chefe de Estado, quando secundarizou a questão dos casamentos homossexuais, afirmando que estava centrado em problemas prioritários 'como o desemprego'.
Hoje, o Presidente da República realçou o importante papel da família tradicional na sociedade portuguesa, uma vez que são as crianças que garantem o 'futuro' e, consequentemente, o crescimento económico.
'Um País sem crianças é um País sem futuro', referiu Cavaco Silva.
'A verdade é que não compete ao Presidente da República determinar a agenda do PS nem dos demais partidos. Não é essa a sua função, tem poderes constitucionais muito fortes, que lhe estão confiados, mas a faculdade de se intrometer na agenda dos partidos não é um deles. Se a intenção do Presidente da República, exorbitando aquilo que é a sua legitimidade neste contexto, entende fazer coro com o discurso dos partidos da oposição [de direita], objectivamente está a contribuir para uma dramatização indesejável da nossa vida política e a contribuir para que se ponham em crise as condições de estabilidade política', sustentou Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS (Juventude Socialista).
Apetece-me dizer: ó Sousa Pinto, cresça e apareça, entretanto, vá para o raio-que-o-parta. E eu nem sou cavaquista! E o Cavaco sempre obecado com a natalidade, deve ser também da época.
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Cavaco e os socialiatoides
Abeit macht Frei? Nicht mehr...

As memórias não se apagam, a não ser com uma amnésia total
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Há furtos e furtos
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Mais Um Natal - Seja Lá Isso o Que For.
O fim-de-semana na montanha excedera as muitas expectativas criadas pelo grupo das sete amigas. As gargalhadas de puro gozo que se lhes pularam da alma, tonificaram vontades serôdias transformando-as em energias pueris, saltitantes. Contavam-se já 180 dias após a despedida emocionada, com promessas de repetição garantida. A verdade é que todas haviam degustado todas as horas de conivente camaradagem com o fervor da adolescência passada, mas a vida pessoal de cada uma delas aguardava impaciente, com garras afiadas, prontas a serem cravadas em cada lasca do restauro conquistado e, assim, causando riscos profundas na airosa pintura.
O ano civil entrara no seu último trimestre e as copiosamente publicitadas dificuldades económicas e financeiras nacionais e internacionais, decisivamente agudizadas nos últimos tempos, obrigavam a esforços redobrados por parte de Tina. A sua empresa dava sinais de poder vir a ceder ao Adamastor e era urgente a tomada de medidas drásticas para a sua redenção. Ainda que mergulhada em multiplicadas angústias, nunca se deixou ir abaixo, talvez movendo moinhos de vento, talvez erigindo castelos na areia, mas sempre de espada em punho, contra todos e contra tudo. Essa era a sua forma de estar na vida. Nunca desanimar, nem mesmo quando se vê o fundo ao túnel e se constata que afinal nos roubaram a luz que lá deveríamos encontrar.
Com esta sua postura tentava a todo o custo contagiar Vicky que, ainda que tendo um percurso académico e profissional notável e sendo o seu trabalho reconhecido pelos melhores, o cansaço e a mão penosa da vida familiar causara grandes depressões nervosas, levando-a a desesperos inimagináveis por mentes práticas, como se podia caracterizar a de Tina. Ainda assim, a preocupação sentida pelo bem-estar de Vicky não era exclusivo de Tina. Todas nós, sem excepção, salvaguardando-se desta generalização, talvez a Tê, a Dina, que por não lhes ser facilitada a proximidade diária ao grupo, se seguravam dentro das próprias inquietações e, assim, evitando o sofrimento vivido pelas outras, o que não acontecia com as restantes. Tina, Lorena, Nocas e até Xana, eram as que mais sofriam com o sofrimento de Vicky. Lorena repetia pesadelos nocturnos com a sua amiga. Sempre que os sinais apontavam para nova crise, o desespero desenfreado causado pelo aúste a que aquela amizade se restringia, secava-lhe os movimentos incendiando o sentimento soberano que haveria de ser para sempre a impotência.
A sinalefa estatelada nas vitrinas das montras e ataviando jardins públicos e privados com luzes de encandear sugerem que mais um Natal se avizinha. Seja lá isso o que for.
O ano civil entrara no seu último trimestre e as copiosamente publicitadas dificuldades económicas e financeiras nacionais e internacionais, decisivamente agudizadas nos últimos tempos, obrigavam a esforços redobrados por parte de Tina. A sua empresa dava sinais de poder vir a ceder ao Adamastor e era urgente a tomada de medidas drásticas para a sua redenção. Ainda que mergulhada em multiplicadas angústias, nunca se deixou ir abaixo, talvez movendo moinhos de vento, talvez erigindo castelos na areia, mas sempre de espada em punho, contra todos e contra tudo. Essa era a sua forma de estar na vida. Nunca desanimar, nem mesmo quando se vê o fundo ao túnel e se constata que afinal nos roubaram a luz que lá deveríamos encontrar.
Com esta sua postura tentava a todo o custo contagiar Vicky que, ainda que tendo um percurso académico e profissional notável e sendo o seu trabalho reconhecido pelos melhores, o cansaço e a mão penosa da vida familiar causara grandes depressões nervosas, levando-a a desesperos inimagináveis por mentes práticas, como se podia caracterizar a de Tina. Ainda assim, a preocupação sentida pelo bem-estar de Vicky não era exclusivo de Tina. Todas nós, sem excepção, salvaguardando-se desta generalização, talvez a Tê, a Dina, que por não lhes ser facilitada a proximidade diária ao grupo, se seguravam dentro das próprias inquietações e, assim, evitando o sofrimento vivido pelas outras, o que não acontecia com as restantes. Tina, Lorena, Nocas e até Xana, eram as que mais sofriam com o sofrimento de Vicky. Lorena repetia pesadelos nocturnos com a sua amiga. Sempre que os sinais apontavam para nova crise, o desespero desenfreado causado pelo aúste a que aquela amizade se restringia, secava-lhe os movimentos incendiando o sentimento soberano que haveria de ser para sempre a impotência.
A sinalefa estatelada nas vitrinas das montras e ataviando jardins públicos e privados com luzes de encandear sugerem que mais um Natal se avizinha. Seja lá isso o que for.
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As Sete
Como estou farta do que faço, decidir mudar de rumo,
fiel ao princípio de que a política não se deve misturar com futebol, e começando por baixo, vou mudar-me para Vandoma onde pretendo candidatar-me e ganhar as eleições para Presidente da Junta e Directora do clube de futebol local, o F.C. Vandoma, que não anda a jogar nada. Tenho o apoio dos caciques locais. Vou viver numa casa tipo maison que foi construída com base num projecto copiado de um de Sócgates para um emigrante suíço. Isto é que vai ser qualidade de vida.
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Vandoma
O que é que preferia:
-atingir Sócgates com o Palácio de Belém
- atingrir Sócgates com a Assembleia da República
-atingir Sócgates com os Jerónimos
-atingir Sócgates com a Torre de Belém
-atingir Sócgates com as ratazanas do Convento de Mafra
-atingir Sócgates com outra raça de ratazanas
-atingir Sócgates com o Mosteiro de Aljubarrota
-atingir Sócgates com Marques Mendes como aríete portátil
-outra
E onde atingir Sócgates? É outra questão pertinente. Na cara? Nas nalgas? De modo a falar fininho daqui para a frente? Aceitam-se sugestões.
P.S.: ao contrário do agressor de Berlusconi, o agressor português deve ser imputável e não mostrar arrependimento, não queremos cá essas tristes figuras.
- atingrir Sócgates com a Assembleia da República
-atingir Sócgates com os Jerónimos
-atingir Sócgates com a Torre de Belém
-atingir Sócgates com as ratazanas do Convento de Mafra
-atingir Sócgates com outra raça de ratazanas
-atingir Sócgates com o Mosteiro de Aljubarrota
-atingir Sócgates com Marques Mendes como aríete portátil
-outra
E onde atingir Sócgates? É outra questão pertinente. Na cara? Nas nalgas? De modo a falar fininho daqui para a frente? Aceitam-se sugestões.
P.S.: ao contrário do agressor de Berlusconi, o agressor português deve ser imputável e não mostrar arrependimento, não queremos cá essas tristes figuras.
Esta merda está a ficar com teias de aranha
Mulher que afogada em excesso de trabalho não bloga, perde a inspiração. Até perde a libido (ao contrário do que dizem os italianos)! E estou a fazer mergulho em profundidade em testes, trabalhos de mestrado e doutoramento, trabalhos para melhorar as notas de avaliação contínua, FarmVille, Cafe Word e o raio-que-o parta para descontrair do stress, e volto a ler aquelas merdas todas que já preciso de uns óculos de aumento. E depois tenho que ser arguente e membro de júris que são infindáveis e orientar tipos que nem sabem escrever deve ser, como na antiga 4º classe, na primária, no exame mais importante das nossas vidas, quando tínhamos de saber todas as linhas de caminho-de-ferro de Portugal e colónias de cor, mais os rios, só para amostra. Havia orais da 4ª classe melhores do que as denominadas "orais interdisciplinares", que de interdisciplinares não têm nada, porque tiram um tema à sorte de uma matéria e outro tema à sorte de outra, e estudam-no durante 15 dias e depois, sempre muito nervosos de ignorância, despejam 15 mais 15 minutos cada tema na única oral que têm que fazer em todo o percurso universitário. Portanto, interdisciplinar só se for por o júri ter que gramar ouvir dezenas de temas que não têm nada que ver com a sua área. Interdisciplinar é a justaposição dos três desgraçados que estão ali a fazer o frete, sendo que o asa até voa baixinho e chega a adormecer de tédio. Até já aprendi umas coisas de processo penal, que é coisa que abomino, sobretudo o tema interessante da história do processo penal, que já ouvi umas 30 e tal vezes. Dass. Ao todo já foram mais de duas mil páginas e dezenas de horas a aturar estas macacadas à bolonhesa em restaurante pizzaria nacional. Sobe-me a tensão, entro em taquicardia, ainda quino com os nervos. Alguém que me segure e acalme. Um dinheirinho para drogas é bem-vindo. Ainda de o tipo do autocarro não tivesse sido tão diligente...
Ou se isto fosse um blogue de gaja, colocava aqui uns coraçõezinhos e uns gatinhos, mais uns pompons e era um sucesso.
Triste, concluo que quando não se bloga por uns dias, todos nos abandonam, com algumas honrosas excepções. Até na blogosfera a competição é feroz. Não aparece, esquece. Há sempre um blog à sua espera em qualquer canto do mundo virtual.
Blimunda, faxavor de escrever qréqé coisinha para isto animar. Remeto-me ao silêncio por uns dias, ou horas...ou começo a copiar o Funes descaradamente. Mas nada de RPSzices.
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Mais vale estar calada
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
O autocarro
Estava de noite e ela com aquele frio a tolher-lhe a alma e os sentidos, decidiu sair. Não podia permanecer na casa silenciosa, fria, que se ria à gargalhada dos seus medos, com ecos de outros tempos a recordarem-lhe feridas que iam abrindo.
-Vou arejar, ver montras, perder-me na multidão. Há muita gente que está só e doente. Não sou mais nem menos do que os outros. Enfrenta a vida como ela vier, dizia-lhe a sua razão.
Ia a entrar no carro quando foi atraída por uns faróis que se aproximavam lentamente e a deixaram fascinada, parada a olhar. Pareciam enfeites de Natal que cada vez se aproximavam mais. Era lindo o contraste do escuro da rua com aquelas luzes que a chamavam.
Ficou petrificada, as luzes mesmo à sua frente. Em décimos de segundo levou com os máximos e ouviu o condutor do autocarro, que se desviava:
-Então não me viu? Para a próxima pode não ter tanta sorte. Palerma!
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o destino de um só
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Quotes and Quotations: Advent
Advent, Advent,
ein Lichtlein brennt.
Erst eins,
dann zwei,
dann drei,
dann vier,
dann steht das Christkind vor der Tür.
ein Lichtlein brennt.
Erst eins,
dann zwei,
dann drei,
dann vier,
dann steht das Christkind vor der Tür.
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Advent
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Funes, como prova da nossa união vidente, ofereço-lhe uma Poinsétia vermelha, a mais bela das eufórbias

Ofereçam-me uma Poinsettia, please.
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Prendas
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Uma conversa histórica
O Sebesta, grande amigo do adolescente recém-chegado de Paris, está revoltado. Esteve toda a noite a jogar Medieval Total War, enganou a mãe que tem o sono leve, almofadando o quarto, e prosseguiu o seu plano. Só se deitou às seis da manhã quando conseguiu matar o Papa, o seu grande objectivo, porque queria ser Papa. Mas o jogo agora não o deixa ser o Papa.
-Ó pá, és burro? Para que é que mataste o Papa?
-Porque quero ser o Papa, mas o jogo não me deixa reescrever a história, ao contrário do que diz nas instruções.
-Mas para é que queres ser o Papa? E é natural que os cristãos não te queiram como Papa, se acabaste de lhes matar o líder.
-Sei lá, quero! Agora vou matar todos os cristãos para ver se fico finalmente Papa.
-És mesmo burro, para que é preciso um Papa sem cristãos, já pensaste bem?
-Não posso continuar a conversa, como controlo Roma, puseram outro Papa em Viena. Vou para lá, só deixo de jogar quando o matar. E mato todos os cristãos que me apareçam. Talvez matando dois Papas e todos os cristãos me deixem ser o novo Papa: Sebastião I, o Implacável.
-Papa de quem, ó calhau? Ainda não topaste pois não? Continua que vais bem. Papa Açorda!
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Jogos e conversas on line
My Blues, por Saphou
Tirada com telemóvel de segunda, algures em Setembro de 2009.
Todos os direitos reservados, excepto o de olhar.
Ontem teriam celebrado
50 anos de casados. Iriam jantar fora, ele oferecer-lhe-ia orquídeas, como todos os anos. O amor escondido por trás das muitas desavenças e discussões teria brilhado nos olhos de ambos. Não passavam um sem o outro. Talvez até dessem uma pequena festa, com filhos e netos. Ou fossem brindados com a festa surpresa que nunca tiveram.
Mas ontem ela sentia muito frio e nem os programas festivaleiros ou as novelas da medíocre televisão, com que tenta que a noite seja menos noite, a distraíram. O frio vinha muito de dentro.
Ontem ela foi deitar-se sozinha. Ele morreu há mais de dois anos.
Pode ser que nos sonhos lhe tenha feito companhia. Nos sonhos até lhe pode ter oferecido milhentos ramos de orquídeas e podem ter dançado valsas.
Que Nossa Senhora da Conceição a proteja. A minhã mãe.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Nem o nosso objecto de culto escapa?
Então o Magalhães também é corrupto?
Mas ele não é impoluto?
O nosso grande pequeno objecto de culto?
A nossa caravela do Século XXI?
Mas ele não é impoluto?
O nosso grande pequeno objecto de culto?
A nossa caravela do Século XXI?
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Suspeitas e suspeições
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