sexta-feira, 5 de junho de 2009

REN (people's building) Bjarke Ingels Group (BIG), Shanghai Expo 2010


O Edifício do Povo (REN) é um projecto de um conjunto de arquitetos e designers dinamarqueses intitulado BIG (Bjarke Ingels Group). A forma peculiar deste edifício não é gratuita e comporta, na perspectiva da filosofia oriental, um simbolismo que vai para além da semelhança com o sinal caligráfico com o qual se identifica. Assim, o corpo que emerge da água é dedicado a actividades de cultura física, desportos, etc.; o corpo que emerge da terra tem como destino actividades de "enriquecimento espiritual" - centro de conferências e outras. No ponto de encontro, onde o edifício se torna um só, situa-se um hotel de 1000 quartos... 250 000m2 de área construída...

Quem ganhará?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bee Gees

Ela disse:- vamos procurar música do teu tempo. Dos eigthys.
Eu resmunguei que muita música dos anos 80 era boa, e quem lhe dissera que esta era a música do meu tempo e que eu gostava disto.
Ela prosseguiu imparável e escolheu esta música dos Bee Gees, fartando-se de rir ao perguntar para o ar se eles cantavam com as calças apertadinhas ou se tinham sofrido algum traumatismo na infância ou na adolescência em alguma zona sensível. Não adiantou eu dizer que eles tinham músicas safáveis (Massachusetts, Tears) e que até fizeram um filme que eu vi duas vezes na puberdade em que chorei baba e ranho. O divertimento ainda foi maior. Transformou-se numa risada imparável da lavadora de carros. A música é do pior, não podia deixar de a partilhar com aqueles de quem tanto gosto.
 Bee Gees - Fever Saturday Night

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Interact começou a funcionar em pleno

Este ano, no 11º ano estão os órgãos dirigentes, dos quais participa ele (que a Directora considera um excelente mercenário). Têm a seu cargo a administração do grupo, as relações externas, em que se incluem jantares com a comunidade, bem como a criação, apresentação e obtenção de aprovação para projectos como este, além de muitas outras tarefas próprias dos dirigentes. Projecto aprovado pela escola, os restantes alunos do 11º, do 9º e do 8º anos foram divididos em grupos de quatro ou cinco membros. Em cada grupo dos anos inferiores participa um aluno do 11º. A escola empresta a cada grupo dez euros por aluno, sendo o número mínimo de elementos do grupo 4 e o máximo 5. Cada grupo tem que criar o seu negócio e rentabilizar o dinheiro. Nada pode ser doado. Os pais receberam um e-mail delicado pedindo que não cedessem a essa tentação. Têm que ter a ideia do negócio, fazer as compras, calcular os custos, fazer os preços, ser a mão-de-obra, etc. Têm um mês para rentabilizar cada projecto. No final, devolvido o dinheiro emprestado, o lucro vai para uma conta comum, este ano para as escolas de Timor. Só nessa fase se aceitam doações de quem quiser. Três dos organizadores irão a Timor, pagando as respectivas viagens, entregar o dinheiro e, mais tarde, ver como ele foi aplicado. Serão atribuídos dois prémios simbólicos: um, ao grupo com a ideia mais original; outro, ao grupo que conseguir mais dinheiro.
Ela tinha dúvidas sobre qual o negócio a que se dedicar. Ele sugeriu-lhe que o grupo dela lavasse carros.
A partir daí a ideia foi ganhando corpo, inclusive, com descontos e serviços personalizados, como uma flor ou um chocolate...
A perfeição na lavagem foi a preocupação do grupo. Em quatro dias triplicaram o dinheiro, o que implica cobrir todos os custos e o empréstimo e ter lucro. Têm carros em fila de espera. Todos os dias chega a casa feliz porque lavou entre 3 a 4 carros depois das aulas. A escola cobra um montante pela água, electricidade, arrendamento do espaço e fornecimento da mangueira para lavagem. O preço destes fornecimentos foi duramente negociado, dos 3 euros inicialmente propostos pela Direcção, para os 90 cêntimos por lavagem que têm que pagar à escola. Ao fim-de-semana ainda quer lavar os carros da família.
Parece que tem mais jeito para o negócio do que a mãe, ainda por cima um negócio altruísta. Por outro lado, se de algum modo sair à mãe, esperem muita chuva nas próximas semanas. A ver vamos se tem esse dom que fará o negócio entrar de imediato em crise.

Roberto Burle Marx



http://en.wikipedia.org/wiki/Roberto_Burle_Marx

http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Burle_Marx

Eu Saphou, declaro o seguinte:

Tendo em conta que não posso guardar o dinheiro debaixo do colchão,
Porque o leva o ladrão,
Tendo em conta que não o posso deixar no banco,
Porque o leva a administração,
Considerando que a vida são dois dias e este já vai na conta,
Aconselhada por um especialista em finanças que muito prezo,
Decidi:
Gastar todo o meu parco ordenado no que mais me aprouver. Pagas as contas, a merda que sobrar (se sobrar!) , é para gastar. Pequenas poupanças geram pequenos rendimentos, cada vez mais exíguos. É miserabilista e não traz qualquer alegria.
O lema é: gastar, gastar, gastar! Vou começar pelo Monte Velho sugerido pelo Privada, ao preço que for. Se é para a desgraça, é para a desgraça.

Poema de Blimunda

A Blimunda que me perdoe, mas este poema é tão sublime que não o podia deixar escondido. Embora o possam encontrar aqui.

IRMÃ SAUDADE (por Blimunda, 17/Out/2007)

Sete mil sonhos meus se perderam com o teu fenecer.
O vazio em que me deixaste encheu rios de amargo fel.
Nas margens da tua eterna juventude plantei a inexorável dor,
o tormento dessa maldita vacuidade.

Fátua foi a esperança de ver-te chegar e ficar.
As águas do meu rio de fel não te conheceram outra idade,
E por lá fiquei e penei, a dor perdurou e não voltaste irmã saudade.
Dói-me já e sempre a frágil persistência desta memória
que teima em apagar a lembrança do teu sorriso,
que apagou já o teu cheiro,
o leve cantarolar da tua voz chamando por mim.
Sete mil dias sem o teu viver,
sete mil noites sem o teu adormecer para mais um acordar.
Sete mil dias vivi,
sete mil noites dormi com a covarde audácia de o fazer sem ti.
Sete mil mortes senti ao gritar sete mil vezes o teu nome,
que sete mil mortes me roubaram.
Sete mil vezes, devagar morri, irmã saudade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Kandinsky / Канди́нский

Farta de estar a remoer,

ela saiu, para arejar, quiçá comprar alguma coisinha. As compras funcionam como a comida emocional. Escolheu a loja, estacionou o carro. Vestiu e despiu roupas, umas atrás das outras, até se sentir bonita. Acabou por comprar uma T-shirt fabulosa que lhe arrancou um sorriso.
Ao sair, um carro em segunda fila reteve-a. Também não tinha vontade de voltar para casa.
-Peço muita desculpa, disse ele.
-Não há problema, não tenho pressa nenhuma. E cheguei agora mesmo.
Ele sorriu um pouco encabulado.
Ela também. Afinal, não é todos os dias que Brad Pitt nos impede a passagem.

Das ofensas e outros demónios

Ontem ela foi caminhar ao fim da tarde, envolta no nevoeiro. Sentia-se triste, desiludida, ofendida, zangada, mesmo, com uma série de acontecimentos recentes que feriram a sua sensibilidade, trouxeram os seus fantasmas e aumentaram os seus medos. Acompanhada pela maldita dor de cabeça que ameaçava instalar-se, foi procurar o seu Dom Sebastião.
Quando as lágrimas ameaçavam sair, num misto de tristeza e raiva, viu um barco de madeira, envolto na bruma, saído do mar. Nele brincava uma criança pequena, sozinha. Sentou-se a observar enquanto ela subia e descia o escorrega, vinha à proa e corria até à ré. Estava tão divertida, vestida de branco, no meio do nevoeiro ao fim da tarde... Ela descentrou-se e sorriu com a criança. Afinal, tudo o resto não existia, apenas ela, a criança, o nevoeiro e o barco.
Focou-se no presente, olhou a beleza em redor, esqueceu as ofensas, a tristeza, as mortes acumuladas. Por alguns minutos, conseguiu respirar tranquila. Quem diria? Afinal, Dom Sebastião volta mesmo quando o procuramos numa tarde de nevoeiro, nem que seja num barco de brincar, sob a forma de uma criança de vestido branco aparecida do nada.
Hoje, infelizmente, os demónios voltaram bem cedo pela manhã, deixando a cabeça a latejar.

Marinho Pinto não se demite,

tirem o cavalinho da chuva. Pode ser destituído? Posto fora a pontapé? Outra sugestão? Qual?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Picasso: las meninas

Começou o domínio do mundo pelos Funes esquerdelhos

Mauricio Funes, o primo do Vice, tomou posse, para um nuevo El Salvador. É apenas o início do já anunciado domínio do mundo pelos Funes. Temei, são os sinais dos tempos. Mauricio Funes é muito amigo de Hugo Cháves, o tal que ia fazer uma maratona de debates em igualdade com os intelectuais sul americanos, nomeadamente Vargas Lhosa, mas razões técnicas impediram-no. Coitado. Fala 4 a 5 horas por dia na televisão nacional, no mínimo, mas logo agora surgiram os problemas técnicos, uns atrás dos outros, insolúveis. Ora o Vice, como é sabido, já tinha poder na Venezuela através da Vénus de Botero. O poder sai agora reforçado graças ao primo Mauricio. O Vice já domina a blogosfera e, por interpostas pessoas, vários países da América do Sul. Tenhamos presente que Hugo Cháves é íntimo de quase todos os tipos que interessam da Sud America. Mais, Hugo Cháves é o mentor de Sócrates, o vendilhão de magalhães, e amigo de Pino e Lino. Qual será o próximo Funes a subir ao poder? Qual é o plano dos Funes para o mundo? Eis a questão que a todos preocupa.
....
Fonte: Lusa, 1-06-09, 21h

Provérbio Chinês

Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.

Hoje é o dia de Funes, o birrento, proponho enviá-lo para a Zuzubalândia

Devemos proporcionar-lhe um dia inesquecível, porque só volta a ter outro assim daqui por um ano. Aceitam-se sugestões. Claro que é inconstitucional que trabalhe hoje e há que mantê-lo contente.
Proponho enviá-lo para a Zuzubalândia para ficar entretido por umas horas. Pode levar um amiguinho. Creio que o mais indicado é PBL. Só não sugiro RPS porque é dragão e ainda deve estar a dormir. Não se esqueçam de brincar ao "torta na cara" um do outro.

O fruto de Junho


Em Maio, as cerejas uma a uma leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.

sábado, 30 de maio de 2009

Wojtek Siudmak: eternal love project




SLN/BPN

Será que nem Cavaco Silva, nem a filha escapam? É apenas o circo dos media? Comprar acções baratas e vendê-las quando estão caras costuma ser o negócio de quem investe na bolsa. O que é que querem insinuar? Insider information ilícita? Quem, como, quando?