segunda-feira, 16 de março de 2009
Raros momentos
domingo, 15 de março de 2009
Pérolas de Rui Santos
No dia do consumidor, stock off, 80% de desconto. No dia do consumidor, não deixes de consumir!


Notícia de última hora
sábado, 14 de março de 2009
A aventura do lanche em família
Ou de como não se deve sair de casa numa tarde de sol para lanchar.
Passada a aventura da saída do domicílio com a família reunida, o que demorou uns 30 minutos, mais a aventura de estacionar o carro, que demorou mais uns 20 minutos, chegamos ao local, escolhido de acordo com a lei de Murphy.
Mais uma espera de mesa, de cerca de 10 minutos, finalmente sentados. O ar estava abafado e a empregada já tinha um cheirinho a sovaco.
Tudo acentuou a comichão no nariz, o chorar dos olhos brilhantes e a dor de cabeça que me afectam desde hoje de madrugada e anunciam constipação ou gripe.
Pouco eficiente, a menina demorou a limpar a mesa, deixando migalhas dos anteriores comensais e, finalmente, trouxe o menu. Os scones eram transgénicos, a avaliar pelo tamanho, e a ASAE não aprovaria a compota de segunda em pequenas tacinhas. Só a manteiga, devidamente selada, teria escapado à fiscalização.
A conversa até foi ficando animada, tendo sido abordados temas como o Afeganistão, o Iraque e a entrada dos Nazis em Paris, ou de como Paris se enfeitou com as bandeiras do Reich e Hitler evitou o desaparecimento do Arco do Triunfo e da Torre Eiffel.
Chegada a altura de pagar, esperados mais 15 minutos pela conta, ei-la:
12 euros e 55 cêntimos por seis scones, dois chás e uma coca-cola, sem esquecer a duas pequenas tacinhas de compota não aprovadas pela ASAE. Entrega-se o cartão e a resposta foi rápida: -"Lamento mas não temos multibanco".
Com imensa pachorra, entregam-se vinte euros. Passados 5 minutos, a empregada com o cheirinho a sovaco mais acentuado veio pedir 2 euros e 55 para ter troco. Perante a resposta "não temos", afirmou: - "o troco vai ter que ser em moedinhas pretas". Seria brincadeira? Não. Depois de muito ouvir tilintar e 5 minutos mais tarde, chegaram numa caixa 101 moedas de 1, 2, 5 e 10 cêntimos, incluído um único exemplar de 50 cêntimos. O chefe de família ficou desequilibrado para o lado direito com o peso das moedas no bolso das calças.
Dada a decoração exemplar, em tecidos de chita e quadros de chita, tudo com flores garridas, e uns candeeiros de pé em ferro, com velas a toda a volta e bolas no centro, a armar ao rústico de mau gosto, e a proximidade da mesa de um desses exemplares, em pleno mês de Março atirei com várias bolas de Natal ao chão, que se espalharam rapidamente pela sala, dado o encontrão que o candeeiro sofreu ao levar com o meu ombro. Sorte teve a tia da mesa ao lado por não levar com o candeeiro em cima.
Saímos a rir, porque é o melhor remédio, com a certeza, porém, de que irão ser presenteados com uma visitinha da ASAE em breve e de que fomos roubados no troco em 92 cêntimos, contadas as moedas em casa.
Islândia
sexta-feira, 13 de março de 2009
Have a nice chat with iGod
Respondendo em tempo recorde ao desafio de Funes, o parocata (4)
Adívnia - 1. Arte latina de adivinhação, do latim advinius. Origem: conta-se que a deusa Advínia, febril com as ausências do seu marido Prómiculus, um dia teve uma visão no leite de burra em que se banhava, vendo-o com três escravas numa orgia. Tomou uma adaga e entrou com uma força sobrenatural no aposento marital, cortando a cabeça a Prómiculus e libertando as escravas, desde que fossem habitar longe. Hoje muitos latinos se dedicam à advínia. Eu própria sou mestre nesta arte. Se quiserem o meu contacto é só pedir, basta fornecerem o leite de burra. 2. Nome próprio feminino israelita. Ex: Adívina, para de brincar ao atira rockets aos Nenucos. .....
Imparaplécia -1. Parasita que se aloja nos intestinos, causando cólicas, diarreia e emagrecimento; o mesmo que bicha-solitária ou ténia; 2. Em sentido figurado: homossexual do género masculino sem companheiro 3. Imbecil. Ex1: A imparaplécia foi descoberta através da ecografia; Ex2: O Dick é uma imparaplécia, não arranja ninguém que o satisfaça. Ex3: Esta imparaplécia nem é capaz de marcar um golo, não sei porque lhe chamam ponta-de-lança.
Parocata (ou parócata, como dizem os parolos): 1. Pacata 2. Parada, estagnada. 3. Afónico 4. Em sentido figurado: patarata. Ex1: A Marisela está muito parocata, deste-lhe um xanax muito forte. Ex2: A água do mar está muito parocata, deve estar a preparar-se um tsunami; Ex3: Comprei um papagaio, mas vou devolvê-lo porque fui enganada, em vez de repetir Porto allez, está parocata. Ex4: É preciso ser muio parocata para responder aos desafios de Funes.
.....
Taréfula: Do latim tarefulum. 1. Tipo de begónia com um cheiro fétido, muito comum nos talhos. Se ingerida, é mortal. 2. Mulher dedicada às artes da bruxaria a partir da confecção de mézinhas Origem: conta-se que a deusa celta Arduina, habitante das florestas de Cymru, profundamente carnívora, se alimentava envenando as presas com ervas e fungos que misturava e cozia, atraindo-os com os seus cânticos hipnóticos para manjares deliciosos. Depois de orgasmos que chegavam a durar trinta minutos, os animais morriam felizes, tornando a sua carne mais saborosa. Ex1: Envenenou a sogra com folhas de taréfula esmagadas, convencendo-a de que era esparregado. Ex2: Se lhe queres lançar um mau olhado de que não se livra, indico-te uma taréfula muito boa em Mogofores de Cima.
Diálogos
quinta-feira, 12 de março de 2009
Agenda ambiciosa: foi impingir o Magalhães aos inocentes do Além Mar
Na Escola Básica da Capelinha, no centro da Cidade da Praia, que tem cerca de 1400 alunos, Sócrates esteve acompanhado pelo seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, além dos secretários de Estado Paulo Campos, Valter Lemos e a deputada socialistas Celeste Correia.
"Aqui na escola vamos aprender a amar a nossa terra", cantaram as crianças à chegada do primeiro-ministro português, tendo nas mãos pequenas bandeiras nacionais de Cabo Verde e de Portugal.
No interior da escola, Sócrates entrou numa sala de aula, onde estavam três dezenas de jovens a trabalhar em computadores Magalhães, que fazem parte de um projecto educativo do Governo da Cidade da Praia, denominado "Mundu Novo".
"Dentro de meses todas as crianças [do Ensino Básico] vão ter um computador. Vamos agora somar uma nova ambição, para também todas as crianças cabo-verdianas tenham o seu computador", declarou o chefe do Governo português.
No final da visita, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse que, dentro de dois anos e meio, a rede de Internet estará "completa" no seu país".
Depois, a médio prazo, o objectivo é concluir a entrega de 150 mil computadores aos alunos do "Básico" de Cabo Verde.
José Maria Neves disse que parte desses computadores terá na sua distribuição o auxílio do Estado Português, mas frisou que nem todos esses 150 mil computadores serão "Magalhães".
"Gota de Água" será o nome dos computadores que o executivo da Cidade da Praia vai distribuir aos seus estudantes do Ensino Secundário".