quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Espanha, anexa-nos por favor
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Aprenda polaco/polonês com Saphou
Tenho 27: Mam 27 lat
Onde mora? Gdzie mieszkasz?
Em que trabalha?Jaki masz zawód?
Amo-te: Kocham Cie ~
Gosto de ti: Lubie Cie
Sinto saudades: Tesknie za Toba
Estou casado: Jestem zonaty
Estou casada: Jestem zamezna
Não entendo: Nie rozumiem
Falo polonês: Mówie po polsku ~
Falo inglês: Mówie po angielsku
Da onde você é?: Skad jestes?
Que horas são?: Która godzina?
Estou ocupada: Jestem zajety
Estou contente(a): Jestem szczesliwa
Estou contente(o): Jestem szczesliwy
Desculpa, por chegar tarde: Przepraszam, jestem za pózno
Estou com fome (a): Jestem glodna
Estou com fome (o): Jestem glodna
Entende?: Rozumiesz?
Fala mais alto, por favor: Mów glosniej
Por favor, fala mais devagar: Mów wolniej
Traduz: Przetlumacz to
Não sei: Nie wiem ~
Não me lembro: Nie pamietam
Sou Sandra (ao telefone): To jest Sandra
Posso falar com a Mónica?: Czy moge mówic z Monika?
Por favor repete: Powtórz to, prosze
Agnieszka não está em casa: Nie ma Agnieszki w domu
Ligarei outra vez : Zadzwonie jeszcze
Como foi seu fim de semana?: Jak Ci uplynal weekend?
ótimo, obrigada!: Wspaniale, dzieki!
Tribunal da Boa-Hora, Hotel de Charme
Não está mal, visto não senhor! A "Comissão Pouca Vergonha" não está a ver bem a coisa. Poder-se-ia chegar a um acordo em que os magistrados, advogados e afins, tivessem descontos substanciais nas noites de aniversário, aniverário de 15, 25 e 50 anos de casamento, de união de facto, ou até numa escapadinha de três dias com a amante/o amante. Podiam fazer lá as festas de baptizado, 1ª comunhão, comunhão solene, casamento e divórcio, deles e dos familiares próximos, consoante o caso. Até se podia arranjar um localzinho para os velórios.
-Ó Carlota, foi nesta sala de jantar, em que te ofereço este precisoso anel pelos nossos 25 anos de casados, que condenei um padeiro a 5 anos de cadeia por homicídio doloso na pessoa de seu irmão. Ao fim de 2 anos saiu em liberdade condicional por bom comportamento, até tirou um curso de hotelaria. Olha, sem dares muito nas vistas, é aquele ali que está a servir à mesa do Desembargador Arcádio. Quem diria, Arcádio, o púdico, com um jovem adulto a trocar olhares comprometedores.
Pensando bem, os descontos poder-se-iam estender aos antigos condenados por crimes na Boa Hora. Aos absolvidos já não me parece bem. Não têm uma ligação intensa à instituição. Nem esses, nem os advogados estagiários, que se limitam a pedir justiça.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1148143
Wojtek (Wojciech) Siudmak

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Pinóquio, o Venezuelano

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Saphou
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Macacos III
Qualifica privado
-És uma triste!
Qualific@
De Alberto João Jardim
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Portugal no tempo do MEC "Da Causa das Coisas" & outros

Havia couves galegas em qualquer beira de estrada. Era só apanhar para fazer um caldo verde saboroso. Vendiam-se batatas, cebolas, alhos e tomates a seguir à Póvoa do Varzim, a caminho da Estela. Era indispensável comprar melões e melancias na viagem para o Algarve, a seguir à ponte, em Vila Franca de Xira, onde a paisagem se espraiava com aquela igreja semidestruída no meio de um imenso baldio dourado, de uma beleza inesperada. A Estalagem "Gado Bravo" recebia os comensais. Respirava-se de alívio ao fim de não sei quantas horas ao chegar ao Algarve. Nas férias de dois meses na casa em Vilamoura, deitava-me sem preocupações, de barriga para o ar, ao lado da piscina iluminada, enquanto via um sem número de estrelas cadentes e olhava os insectos desvairados com a luz. Vilamoura ainda consistia num pequeno conjunto de urbanizações aprazível e a praia dos tomates quase não tinha ninguém. Entre a Quarteira e a pitoresca Albufeira havia imensos pinhais.
Foi no Clube de Tiro de Vilamoura que o meu pai me ensinou a atirar aos pratos. Nunca mais perdi a paixão pelo tiro. Por essa altura também comecei a jogar golfe, adorava as caminhadas, o cheiro da relva recém molhada e o prazer de acertar em cheio na bola.
Não se podia fazer uma viagem de mais de 100 quilómetros sem aparecerem, pelo menos, meia dúzia de camiões carregados de fardos de palha.
A criminalidade mais grave, inevitavelmente, resultava do tipo que se passava quando via a mulher na cama com outro, ou se zangava com o vizinho por causa de uma questão de terras. Pegava na caçadeira ou no machado e matava os culpados, a seguir arrependia-se e entregava-se à polícia. Era tudo muito simples, tudo linear. Estava apaixonada, já não sei bem por quem, acho que pela vida, e divertia-me nos fins-de-semana. Estava tudo alinhado no meu universo. Era nova, livre, tinha a vida pela frente. Viajava sózinha pela Europa e pelo mundo, sem medos, pânicos, ou fobias. No último dia de uma dessas viagens, que durou mais de dois meses, tive que dormir no aeroporto de Frankfurt porque já só tinha 20 marcos e o avião partia na manhã seguinte.
Não havia telemóveis e os telefones nem sempre funcionavam de um país para o outro.
Cantaram-me os parabéns, em diversas línguas ao mesmo tempo, uma multidão de amigos, quando fiz 25 anos, em Schwäbisch Hall, desde chilenos até noruegueses. O pub era acolhedor e eu, gozada no início por não beber nada, já emborcava três copos de cerveja e ficava na mesma, ou deliciava-me com o vinho ao copo, uma raridade então entre nós. Na madrugada dos meus 25 anos, sentei-me na escadaria da Catedral a ouvir Bach. Estavam a ensaiar para um concerto no dia seguinte. Foi um tempo mágico.
Agora os crimes são complexos, a criminalidade violenta é organizada. Os fins-de-semana são um turbilhão de conflitos mais ou menos encapuçados. Já não viajo há uma data de tempo. Estou amarrada, presa no medo e na desilusão. Já não há camiões com fardos de palha. As estradas perderam a graça. As auto-estradas e vias rápidas rasgaram o país e são chatas até dizer chega. Passa-se pelos locais com pressa e não se aprecia nada. Já não há casa de Vilamoura. Foi vendida, a terra tornou-se uma metrópole insuportável junto com a miserenta Quarteira.
O meu pai morreu. Já não está cá para me ensinar mais nada. Deixei o tiro, deixei o golfe. Deixei tudo o que me dava prazer. Da vida espero pouco. Agradeço muito se tiver saúde e garra para acompanhar mais um tempo os meus filhos, pelo menos até serem adultos. Todos somos procastinadores. Está na natureza humana o instinto de sobrevivência.
Dass para esta porcaria toda. Mais valia que o lixo atirado para o espaço caisse e acertasse em cheio nos alvos certos, sem se incendiar na entrada da atmosfera.
O dia de hoje, para mim, deixou de ser há muito dia dos namorados. É apenas o dia de aniversário do meu pai que morreu. Parabéns, onde quer que estejas. Adoro-te. Cada dia, mês e ano que passa sinto mais a tua falta. Egoísmo? Talvez. Eu chamar-lhe-ia saudade. O fado e a saudade perseguem-nos, sabes como é esta treta de ser português.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Paulo Rangel vs. Pinóquio Pinto de Sousa

Paulo Rangel tem-se revelado um líder parlamentar notável, trazendo inteligência combativa, vivacidade e brilhantismo ao Parlamento, que até parece um Parlamento Europeu. É sempre um prazer assistir às suas intervenções. Já o Primeiro Ministro, tem-se revelado medíocre nas respostas. O debate de quarta-feira passada foi exemplar a este respeito. Tive o prazer de assistir a algumas partes, nomeadamente às questões que Paulo Rangel colocou sobre o serviços secretos e a justiça e sobre a liberdade para em democracia caricaturar o Primeiro Ministro. Foi perfeito no fundo e na forma. Já o Engenheiro (?) levantou a voz, amuou e mostrou o seu feitiozinho. Como de costume, não conseguiu disfarçar a irritação e a arrogância.
Também acho que é uma hipócrisia miserabilista acreditar que o Primeiro Ministro só ganha e só deve ganhar 5.000 euros por mês. Como é óbvio, com esse dinheiro não pode manter o nível de vida que tem, nem comprar fatos Prada, Armani e afins. Só se fosse apenas aos saldos, viajasse em low costs e fizesse as refeições na tasca do tio Joaquim, e mesmo assim... Só não vê quem não quer.