Entro no carro, ligo o rádio e quem me aparece: Odete Santos. Uma criatura do fim do mundo. Começo a achar que a teoria da minha empregada tem fundamento. Entusiamada, Odete Santos conta como foi boa a sua infância no Sabugal, com a sua gata a apanhar cobras de água, enquanto ela lavava as roupas das bonecas no rio, com umas pedras, embora já na altura as melhores pedras lhe fossem sempre tiradas. Ainda não aprendi que o rádio é para estar desligado. Xiça! E hoje nem apareceu o porco-bola.
5 comentários:
Ou mudar de programa....
sorriso divertido
Claras,
o problema é que há um ser estranho que vive comigo e que sempre que pega no meu carro muda para aquele canal miserável onde as pessoas falam pelos cotovelos. Por isso sou surprendida e depois a irritação obriga-me a desligar a geringonça.
Já nem aguento a ideia de mudar para uma música clássica, muito menos romântica, mais ou menos pimba.
leia-se: supreendida
Leia-se surpreendida.
Funes acabou de provar que estou gravemente afectada. Obrigada, querido amigo.
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