sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E o burro sou eu? Scolari no Uzbequistão a amealhar ao som da música, o treinador mais bem pago do mundo/Сколари в Узбекистане

Expressões do agrado de Saphou

"De burros ninguém faz cavalos de corrida" (Toni, no seu melhor, Mais Futebol, TVI24)

Manuela Azeda o Leite: exemplificação do exposto no post anterior. Excerto dos Gato Fedorento

Manuela Azeda o Leite

Depois de todas as polémicas e contradições de fundo, a decisiva questão da forma. Após a demolidora sequência de frases exibida pelos Gato Fedorento demonstrando que Manuela Ferreira Leite não é capaz de construir um discurso gramaticalmente aceitável, em que nas afirmações o sujeito concorde com o verbo e o artigo com o sexo do substantivo, já para não falar nas hesitações, gaffes e falta de ritmo, o PSD está lixado. Pim!
Quem vota num partido de que vai sair uma Primeira Ministra que não diz três frases seguidas sem meia dúzia de erros? Que autoridade teria para exigir que os miúdos tivessem boas notas a português, ou mesmo positiva a português? Respeito muito a especialista em Finanças, estou convencida de que é uma pessoa séria, até simpatizo especialmente com o irmão dela, o fabuloso Dias Ferreira (que não sei como atura aquela amiba histérica de nome Sílvio Cerván), mas a verdade é que a Senhora nem o português básico domina. Comparado com ela, Sócgates é um Doutor. E ainda nem a ouvi falr inglês ou castelhano.
Não esqueçam que para ser naturalizado como português é preciso fazer um examezinho preenchendo correctamente frases em que Manuela Ferreira Leite erra grosseiramente.
Se não sabe falar em público, se não tem o dom da oratória, deveria ter feito um curso intensivo que lhe permitisse passar com o mínimo de aproveitamento aceitável, ou não se candidatava. Já é negligência grosseira. Se eu falasse assim, teria sido objecto de um processo disciplinar e despedida há muito tempo. E não me dedico à política.
Uma excelente executiva de gabinete, uma péssima comunicadora, numa época em que a imagem é tudo, ou quase tudo. Como é que ninguém viu algo tão evidente? Depois não venham culpar o Preto (e a outra). Neste partido há um desnorte sem solução à vista.
...
Nem de propósito, acaba de dizer no Jornal da Noite da SIC :..."os portugueses não se esqueceram de qual é que eram as sondagens"..." as instituições que mais de perto estão perto dos necessitados"...

Tabaco & Companhia por causa do Chato

É óbvio que o tabaco mata, mas lentamente. O amigo sabia que 3 anos a comer nessas tascas com pratos do dia é quanto lhe basta para queimar o estômago e a vesícula e o vinho da casa, no mínimo, entope-lhe os rins?
Sabe, o meu amigo, quantas pessoas nos últimos tempos ficaram sem estômago? Sabe? faz uma pequena ideia?

Sting- They dance alone: homenaje a las mujeres de Chile y a sus muertos

Hoy es día de independencia de Chile (1818), país de mi corazón, a que vuelvo siempre que puedo

O que pensa um gajo aos 33

Na escola aprendem-se teorias, esquemas, lições. Quando se sai, verifica-se que a sociedade não andou na escola, ou não aprendeu, ou esqueceu, e nada mais resta senão moldarmo-nos e esquecer também.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

17 de Setembro é o dia da compreensão mundial

Já insultou ou bateu em alguém? Ainda vai a tempo.

Quixeramobim é lindo! Agradeço a Mofina as passagens aéreas. Antônio Conselheiro ainda é parente de Funes

"Quixeramobim, cidade altaneira de passado de glória, presente de progresso e futuro de esperança."(Marum Simão)
Vou fazer Pós-Doutoramento na Universidade Vale do Acaraú. Ainda não sei em quê. Aceitam-se sugestões.

Pensamento Matinal: a de ontem trouxe reforços...


Breve interrupção

Gosto de ler a Senhora Dona Redonda. A sua recente questão é saber quem foi na vida passada, ou quem fomos. Lamento Redonda, mas vejo-me impossibilitado de escolher entre as minhas 2007 personagens. Vivi muito em todas as vidas, até aos 100, tendo no tempo do Abraão chegado aos 200, foram todas interessantes, bastante melhores do que as milhares de vidas antes dessas em que fui diversos animais, e todos eramos animais, e comunicavamos por rugidos.
Ok. Estou mesmo fraquinho, vou-me retirar.

Geracional

Somos ou não somos aquilo que consumimos? E de quem é a culpa, geração dos pré-enlatados!

- Toma filho, um livro da Mafaldinha. Já li.
- Mas mãe só vou entender isto aos 20, só gosto da Mafaldinha pelo cabelo.
- Lê, vais ver com um dia vais valorizar.

Depois admiram-se por tantos Snoopy´s, Linus e Patinhas.




Já que a concorrência não larga os falcões: Ladyhawke com Michelle Pfeiffer

Calvin & Hobbes


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Hello Malawi! Chegou o professor de biologia,

Mr. Gilmore, já aqui e aqui mencionado. Foi sucesso imediato, não apenas pelo seu Ngati Mafunde, mas especialmente por ter decorado a sala com meia dúzia de baboon spiders, das cerca de 400 da sua colecção privada. A propósito, também nenhum candidato as menciona na campanha eleitoral. Funes, não se esqueça delas, a Constituição proíbe actos discriminatórios. São mais emocionantes que o palermoide do peneireiro, já que fazem menos barulho nas aulas e são venenosas, causando a sua mordedura dores lancinantes.

Cinema à quarta-feira como deve de ser, a meio da semana, e não ao Domingo só para encher páginas de blogs

Dúvida existêncial ao estilo Revista Maria

Hoje vi a mesma freira três vezes. Cruzou-se comigo nos corredores labirinticos do meu local de trabalho. Estava paramentada de freira e não à civil, com o hábito até aos pés e cabeça coberta, nada de uma coisita a tapar parte do cabelo e saia até ao joelho. Há muito que não me deparava com uma freira tão aparentemente freira. Devo temer? É que dizem que dá sorte ver um anão, mas dá azar ver uma freira e esta era das poderosas, seguindo o brocardo "Kleider machen Leute".
P.S. Vestia de castanho e não de cinzento e não olhou para mim, não sei se tem relevância para a resposta.

Quero parabenizar o Privada (Carlinho Elói de seu nome baptismal) pelo seus últimos posts, parte de um programa mais vasto, e todos os que o ajudaram

Os velhos

Diziam coisas como “ Viver é sofrer, meu filho” cantavam-nas em fado. Claro que lhes era difícil pronunciar Schopenhauer. Mesmo quando condenavam as condutas marcadas pela sexualidade, não revelavam de onde lhes vinha esse saber. E a nova geração, sedenta de marcas, mais inculta que os velhos do interior, ria, estigmatizava e hoje engole em seco, por reconhecer que pessoas que nunca foram à escola, pessoas que viveram do campo e da natureza, sabiam as bases das principais correntes de filosofia, que eles ignoram e desprezam.

É tarde, não para os velhos, para a geração Socrática, pouco humilde, pouco culta, pouco matemática, comprometida ate aos últimos dias da sua vida na tarefa de moldar os filhos até ao negro das unhas. A geração que não vive se não em função disso, a geração que considera que a sua experiencia é suficiente para evitar as experiencia dos seus descendentes.

A geração que, embora inculta, reles e ambiciosa, deixa nos filhos todo o saber do egoísmo do ser e daí, da centralização do mundo na vontade do homem enquanto ser único, vai nascer o acordo que elevará a filosofia a ciência, e a base fundamental para a progressão da humanidade.