segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Notícia do dia: um negócio de vento em popa
Há cada vez mais portugueses a comprar um veleiro em vez de uma casa de férias. Estamos a ficar chiques, ou quê? Não, má língua, é a nossa vocação de marinheiros a voltar da névoa.
P.S: os parolos insistem na roullote. Merdas francesas, europeistas, casas tipo maison.
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Ó rica tia
sábado, 27 de junho de 2009
Sea.Life: 2ª visita
Da primeira vez que fui ao Sea.Life do Porto, fiquei com fraca impressão. Achei divertido para os miúdos. Para os adultos, uma seca. Talvez porque a visita foi solitária e atribulada. Mesmo num espaço mínimo a imitar um barco de piratas encalhado na Atlântida, consegui perder-me. Não sabia onde era a saída, apesar das dezenas de setas. Tentei sair duas vezes pelas duas portas de segurança, porque diziam saída, mas davam para um espaço vedado. Finalmente, descobri que me tinha perdido no tanque das raias, mesmo ao lado da maxi loja de merchandising e do bar. Onde o fundo do mar acaba e o verdadeiro negócio começa, mesmo ao pé da saída. Foi o senhor da banca das estrelas do mar (que não entendi para que estava ali. Será que fogem? Será que as furtam?) que teve que me explicar tudo. A demência é triste, pensei.
Hoje fui lá outra vez, acompanhada. A impressão é totalmente diferente. Gostei mesmo. Tem imensas espécies e está feito com muito gosto. Descobri a criatura que Funes vai adoptar: o caranguejo ferradura; descobri que qualquer dos tanques é muito mais bonito do que o aquário do PBL;descobri que o senhor das estrelas do mar está lá para tirar algumas para as crianças lhes poderem tocar; descobri que preferia ter nascido cavalo marinho fêmea. Por fim, descobri que não estou demente, eles é que têm a primeira seta do primeiro andar de diz saída ao contrário.
Acrescento que discordo por completo de Funes, porque o objectivo do Sea.Life não tem nada a ver com o objectivo de um grande oceanário. Prevejo que os filhos de Funes o obrigarão a ir lá umas dezenas de vezes e a comprar não sei quantos peluches de cada vez. Funes, coração de manteiga, terá que dizer sim.
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Sea.Life II
Médecins Sans Frontières (Médicos sem Fronteiras): Nobel Peace Prize 1999
Médicos sem Fronteiras, porque há quem sacrifique tudo pelos outros, admiro essa coragem que não tenho, disse ela. Estou tolhida pelo MEDO e pelo DESALENTO. Gostava de ser como eles. Mais do que tudo.
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Médicos sm Fronteiras
Nada Fica de Nada
Nada Fica de Nada
(Por Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa)
Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
...
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas
— Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue,
temos Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.
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Medos,
Muito Medo
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Farrah-Fawcett e Michael Jackson: em comum, o dia da morte
A morte choca sempre. Estas duas, tão mediáticas, no mesmo dia, chocaram-me particularmente:
Farrah-Fawcett , pela luta desigual sem esperança (morte: 25-06-09, 62 anos).
Michael Jackson, pelo imprevisto (morte: 25-06-09, 50 anos)
Aqui fica uma pequena homenagem.
Michael Jackson, pelo imprevisto (morte: 25-06-09, 50 anos)
Aqui fica uma pequena homenagem.
Na minha cabeça acumulam-se os mortos. Nem me consigo mexer, à espera da ser a próxima, como faz parte do egoísmo ou instinto de sobrevivência. Naquele tempo, quando ela era um "Anjo de Charlie", e ele o ícone da música pop dos anos 80, os meus mortos ainda estavam muito longe. Eu era feliz. Desejo, sinceramente, que Michael Jackson seja recordado por ser um artista de excepção que revolucionou a pop na década de 80 e não pela decadência da sua vida pessoal.
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Morte
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Ensinou-me um taxista italiano em Londres
Donne e buoi dei paesi tuoi
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Expressões idiomáticas
terça-feira, 23 de junho de 2009
Para quem não tem São João
Era a festa dele. Organizava tudo ao pormenor. Desde que eu era pequenina. Nessa altura, fazia ele os balões e o fogo de artifício era mais pobre. O jantar era com a grande família em casa dos avós paternos. A festa era no jardim da casa. Mas era grande a animação.
Muitos anos mais tarde, retomou a tradição, agora para os netos.
Comprava uma dúzia de balões, uns maiores, outros mais pequenos, outros gigantes e fogo de artifício até não mais ter fim.
Jantávamos no restaurante e depois íamos para uma praça lançar os balões e iluminá-la com fogo de artifício. Os miúdos divertiam-se imenso. Desde o tempo em que tinham medo de pegar nos pauzinhos mais inocentes de fogo de artifício, ao tempo em que eles próprios, já com a escola do avô, lançavam os balões e organizavam a artilharia. Entravamos em desgarrada com os outros gupos que se juntavam na praça. O São João era a festa em que ele estava sempre bem disposto, animava toda a gente. Mesmo que na maior parte dos dias do ano estivesse sombrio.
Hoje os netos são grandes, têm as suas festas. Ele morreu. Para mim não há São João, apenas a recordação de momentos felizes que juntam a nostalgia à doença. Esta é uma história banal, mas quero partilhá-la com quem também não tem São João. Bom São João, para quem ainda o tem.
Uma expressão idiomática quando Saphou quiser e na lingua em que lhe apetecer
Ich und Du Ist Mühlers Kuh
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Expressões idiomáticas
Notícia de última hora
Funes, conhecido bloguer, acaba de adoptar uma faneca de quilo e meio, do Oporto Sea.Life. Deu-lhe o nome carinhoso de Funinha e irá visitá-la uma vez por semana, tornando-se o primeiro pai de acolhimento de um animal marinho da instituição.
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Funes e a faneca
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