Bem hajas Benuron
e teu irmão pobre Paracetamol
Genérico
Bem hajas Zyrtec
e o teu irmão pobre Cetirizina
Genérico
Bem hajam Xanax e Victan,
ou os vossos irmãos miserentos
respectivamente,
Alprazolam e
Loflazepato de etilo
Genéricos
Generalizo,
Bem hajam
os antibióticos,
os antiviróticos,
os antipiréticos,
os analgésicos,
os antihistamínicos,
os antiinflamatórios,
os antidiarreicos,
os antitússicos,
os substitutos das merdas que nos faltam
das que produzimos a menos
os que nos aceleram
ou desaceleram
consoante a necessidade,
desbloqueiam o bloqueado
bloqueiam o desbloqueado
e análogos.
Se acaso, inventaram,
como se conspira,
entre os maldizentes,
este novo vírus em mutação,
e aproveitaram a vacina de merda,
que já existia no cu da galinha,
elogio a genialidade.
Uma participação nos lucros
É o mínimo que desejo,
A titulo de indemnização,
Estou-me nas tintas
Para a pena de prisão.
Mas já não para a acessória
De assistir os CEOs
e demais reponsáveis,
um por um
a meter uma caixa
de Tamiflu
supositório XXL,
ressalvados os maricas,
em que o Tamiflu
entrará mediante picas,
Pode ser o Genérico,
Será que há?
Tem é que ser muito grande,
e em doses industriais,
E provoquem-lhes tosse
muita tosse, que tussam
até lhes sairem as tripas
para lhes darem antitússicos,
também em doses industriais,
tudo para dar mais lucro´
às Companies & Friends
Afinal, só queremos o vosso bem.
E, já agora, metam-me o PDF
noutro isolamento,
é que já não o aguento!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Também aceito o sofá orgânico ou o etéreo de Tord Boontje, ou qualquer peça concebida por ele


Tord Boontje
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Designer Tord Boontje
Moooi - Marcel Wonders

Podem enviar-ma pela web no Dia de Reis, por uns míseros 3.509 euros. Então concretizarei um sonho:
-PDF, acende o cavalo que eu quero ler a biografia de Prince Charles and Camila Parker Bowles, ou o best seller "Dr. Bucéfalo e Funes, encontros do outro mundo", escrita por um tal CC, que agora parece que é tendência.
Se forem forretas, aceito a mesa porco ou, como dizem as pessoas educadas, the Pig Table.
Não me enviem Rabbit Lamps porque tendem a multiplicar-se muito rapidamente e não tenho espaço disponível. Muito agradecida, Saphou.
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Design,
Marcel Wonders,
moooi
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Primeiro Berlusconi, a seguir o Papa (coloco FCP, para os ignorantes identificarem), agora
O Papa Papa e os Cardeais? É o fim do mundo. Estão por todo o lado. Vêm de todos os quadrantes. E a mulher estava com uma fúria, qual gremlin que foi alimentado ou molhado depois da meia noite. Ainda bem que estou de quarentena. É o fim dos tempos. É por isso que o SLB (Iac) está em primeiro (temporariamente), tudo está relacionado no Universo.
HoHoHo!
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Apocalipse now
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Não há almoços grátis
AGUA LEVADA
Isto é só para provar à minha querida Mac que, bem lá no fundo, não há almoços grátis para ninguém. De uma ou outra forma, sempre acabaremos por cobrar seja o que fôr que nos sair de dentro. Ou de fora, tanto faz.
Desejo a todos bons feriados e um ano novo cheio de boas mudanças.
(Pago direitos a AR pelo plágio dos seus votos e recebo os que me são devidos pelos meus)
T-Shirts BOI
A oferta imprescindível este Natal. Surpeenda-o, ainda vai a tempo. T-Shirts BOI, ao alcance de um clique. Um homem BOI é tendência. Uma mulher BOI também fica bem.
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Prendas
Natal com H1N1
Os atacados pela gripe A, cujo Natal foi para a o caraças, desejam a todos os que nos visitam Merry Christmas Hohoho.
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Natal 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Tenho medo, estou com insónias, diz ela,
conta-me uma história que não seja assustadora.
-Está bem, vou contar-te a história da Carochinha.
-Não, da Carochinha não, é muito violenta, a Carochinha lembra-me a minha baixa auto-estima e o João Ratão acaba a esticar o pernil, não sei, sequer, se é suicídio. É uma técnica, atirar-se para dentro de um panelão de sopa, de preferência dos pretos, de três pernas, numa lareira enorme em Trás-os-Montes. Pode até virar moda.
-Está bem, então conto-te a história do Capuchinho Vermelho.
-Está bem, vou contar-te a história da Carochinha.
-Não, da Carochinha não, é muito violenta, a Carochinha lembra-me a minha baixa auto-estima e o João Ratão acaba a esticar o pernil, não sei, sequer, se é suicídio. É uma técnica, atirar-se para dentro de um panelão de sopa, de preferência dos pretos, de três pernas, numa lareira enorme em Trás-os-Montes. Pode até virar moda.
-Está bem, então conto-te a história do Capuchinho Vermelho.
-Não, também é muito violenta e cheia de conotações sexuais que tu nem imaginas. Não estou para aí virada. Tenho o nariz entupido e dói-me a cabeça. Li uma análise profunda nesse sentido quando andava na Faculdade de Letras. Nunca mais encarei o Capuchinho da mesma forma. Um dia conto-te.
-Poupa-me mamã! Então vou-te contar uma anedota completamente estúpida, mas que me faz grizar, e não só a mim. Todos os brolhos na maratona das 24 horas de basquete em Esgueira e nós, não sei se era do frio (ninguém nos avisou que devíamos levar saco cama), bastava começar a anedota para se grizarem. Pode ser que resulte:
-Era uma vez um cão que respirava pelo cu, um dia sentou-se e morreu.
-Poupa-me mamã! Então vou-te contar uma anedota completamente estúpida, mas que me faz grizar, e não só a mim. Todos os brolhos na maratona das 24 horas de basquete em Esgueira e nós, não sei se era do frio (ninguém nos avisou que devíamos levar saco cama), bastava começar a anedota para se grizarem. Pode ser que resulte:
-Era uma vez um cão que respirava pelo cu, um dia sentou-se e morreu.
E desatou a rir, de tal forma, que às tantas nenhuma conseguia parar.
...
A mãe continuou a conversa, recuperada do riso.
-Há bocado passei-me. Um palerma gave me the finger ao provocar-me a atravessar na passadeira, já depois de eu estar em cima dela. O carro de trás até me buzinou.
-E?
-Abri o vidro da janela do carro, retribui-lhe o gesto e gritei-lhe: queres ficar esmagado filho de um cão rafeiro? Atravessa outra vez que eu esmago-te com muito gosto, ficas em picadinho. Ir para a cadeia por uns tempos até me dá muito jeito.
-E a reacção dele?
-Pirou-se. O amigo que, educadamente, não se tinha atirado para cima do meu carro na passadeira, ficou com um ar de respeitinho que me deu vontade de rir. Mostrou até uma certa solidariedade ao dizer, por gestos, que outro era um anormal.
-De qualquer modo essa linguagem, esses gestos e essa atitude não são apropriados. Não baixes ao nível desses tipos.
-Tens razão. Mas deu-me gozo. Bora dormir?
-Não.
-Ok. Tá-se. Vou falar como tu. Tipo, cada uma lê o seu livro, preciso de me grizar. Vou reler os meus preferidos de uma Campanha Alegre.
Ai. E se o papá me pega a Gripe A? Não vai haver Natal...
-Take it easy. Uma coisa de cada vez.
-Tu estás na maior e o teu irmão, que já tiveram a gripe A, mais a empregada, agora eu, que me defendo perante centenas de alunos, tenho hordas de gripe A a entrar-me pela casa há um mês e meio...isto está embruxado.
-Cala-te e relaxa.
-Achas que o Mika também os trilhou numa gaveta quando era mais novo? Terá seguido o ritual dos Bee Gees...
-Cala-te! Só disparatas. E é "entalou-os" a forma mais usada para referir o que pretendes. És uma tola adorável.
Sete Para Sete
Para Xana, que sempre se evidenciara pela firmeza das suas posições, pela rigidez e concretismo com que avaliava as pessoas e a realidade circundante, o Natal era um tempo mágico, perfeito, se perfeição existisse. O tempo por excelência do amor por nada. Não foram poucas as vezes que Xana e Lorena se debateram, uma pelo "Pró" outra pelo "Contra". Xana entendia que no Natal, como que por Magia, o amor brotava sem cobranças. Lorena, talvez por cepticismo, talvez por saber de experiência feito, tendia a não acreditar em altruísmos, fosse em que época fosse, contrapunha argumentando de que não há almoços grátis, nem mesmo no Natal. Nocas, sempre pronta a aliviar tensões, distribuindo gracejos, sentada no topo da mesa rectangular, atira de chufa gaiteira - Protesto, é mentira. O que mais se vêm são almoços e jantares grátis na época de Natal. Mas então, que chamas tu aquilo que nos dão conta os noticiários televisivos? - Reality Shows, responde Lorena. - Não passam de meras encenações da boa-vontade e do puro-fraterno-cristianismo de preferência, bem ventilado aos quatro ventos.
Tina soltava já faíscas frenéticas pelo olhar. A irreverente das irreverentes sempre tivera resposta para qualquer desafio e em qualquer momento. A intrínseca irrequietude pulava-lhe dos olhos para os olhos e como que se libertando das amarras da voz, ironizou: - Ora nem mais! Dêem bacalhau aos pobrezinhos e não os ensinem a pescar. Ponham-lhes as batatas e as couves na boca e escondam as alfaias agrícolas. Este país está á beira da falência e ainda ninguém percebeu que é na terra, que é da terra que virá a solução. Lorena achava que de tanta lucidez incompreendida, um dia Tina acabaria por se entregar, por se abandonar nos braços da loucura. Se é que não seria esse o seu estado natural, a lúcida loucura ou a louca lucidez que facilita o suster do chumbo dos penosos dias nos ombros.
Dina, dolosamente empenhada na sua recente resistência ao único vício que mantivera durante anos – a nicotina - evitava exaltar-se desviando-se de Tina, que mantinha cigarros acesos com cigarros.
Vicky, que até estava em dia "sim", tentando acalmar os ânimos já um tudo-nada fogosos, aproveita a deixa da Tina, e inicia relatos com minúcias telúricas, as suas experiências com as plantações. - Eu já vos contei da minha experiência com a criação de larvas? Foi a gargalhada geral. - Larvas, que nojo! Nocas, que por natureza preferia ouvir e deixar que as outras se soltassem, não resistira. E eu a pensar que te tinhas dedicado à criação de galinhas, coelhos e cabrinhas. Já há tempos que não te visito na quinta. Como te tens saído? Apesar de ter alguma experiência em actividades agrícolas, Lorena nunca se sentira vocacionada para a área, e aproveitara para ridicularizar. - Eu gostava mesmo era de ver-vos a brincar com bichinhos e esterco dentro dos currais mas na versão alive & kicking, e não dentro dos monitores. Vão endrominar outra. Nem para essa agricultura de trazer por casa tenho vocação. Tê, licenciada e pós-graduada em agronomia, faz uma careta. Mas afinal, digam-me lá, a conversa não era sobre o Natal?
Tina soltava já faíscas frenéticas pelo olhar. A irreverente das irreverentes sempre tivera resposta para qualquer desafio e em qualquer momento. A intrínseca irrequietude pulava-lhe dos olhos para os olhos e como que se libertando das amarras da voz, ironizou: - Ora nem mais! Dêem bacalhau aos pobrezinhos e não os ensinem a pescar. Ponham-lhes as batatas e as couves na boca e escondam as alfaias agrícolas. Este país está á beira da falência e ainda ninguém percebeu que é na terra, que é da terra que virá a solução. Lorena achava que de tanta lucidez incompreendida, um dia Tina acabaria por se entregar, por se abandonar nos braços da loucura. Se é que não seria esse o seu estado natural, a lúcida loucura ou a louca lucidez que facilita o suster do chumbo dos penosos dias nos ombros.
Dina, dolosamente empenhada na sua recente resistência ao único vício que mantivera durante anos – a nicotina - evitava exaltar-se desviando-se de Tina, que mantinha cigarros acesos com cigarros.
Vicky, que até estava em dia "sim", tentando acalmar os ânimos já um tudo-nada fogosos, aproveita a deixa da Tina, e inicia relatos com minúcias telúricas, as suas experiências com as plantações. - Eu já vos contei da minha experiência com a criação de larvas? Foi a gargalhada geral. - Larvas, que nojo! Nocas, que por natureza preferia ouvir e deixar que as outras se soltassem, não resistira. E eu a pensar que te tinhas dedicado à criação de galinhas, coelhos e cabrinhas. Já há tempos que não te visito na quinta. Como te tens saído? Apesar de ter alguma experiência em actividades agrícolas, Lorena nunca se sentira vocacionada para a área, e aproveitara para ridicularizar. - Eu gostava mesmo era de ver-vos a brincar com bichinhos e esterco dentro dos currais mas na versão alive & kicking, e não dentro dos monitores. Vão endrominar outra. Nem para essa agricultura de trazer por casa tenho vocação. Tê, licenciada e pós-graduada em agronomia, faz uma careta. Mas afinal, digam-me lá, a conversa não era sobre o Natal?
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As Sete
ÁGUA LEVADA
Ao 100anos e ao Jama
Agora, alguém que se atreva a qualificar esta balada de esquisita.
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
casebres bairros da lata
leva negócios e rendas
que a uns farta e a outros mata
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava avenidas de vícios
vielas de amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
vãs glórias, ocas palmas
leva o poder dos senhores
que compram corpos e almas
Leva nas águas as grades
...
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo
Adriano Correia de Oliveira
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Adriano Correia de Oliveira
domingo, 20 de dezembro de 2009
Se pensam que o Pinto da Costa leva na cara como o Berlusconi

estão muito enganados. Não é Papa quem quer, é Papa quem pode. O Papa está sempre protegido e não se confunde com esse antigo alfaiate, os alfaites que me perdoem. Além dos anjos, da polícia e demais entidades, há sempre os Super Dragões para agir legítima defesa de terceiro! E não é que hoje chove em Marrocos, enquanto está um dia radioso de Inverno na Invicta ? Será que se vão queixar da relva? Aguardamos, com todo o fair play.
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sábado, 19 de dezembro de 2009
Já a formiga tem catarro e desafia o velho decadente
Vítor Mota Sérgio Sousa Pinto, do PS, falou sobre reacção do Presidente da República
( 19 Dezembro 2009 - 20h27 /Correio da Manhã)
Sérgio Sousa Pinto acusa Presidente da República
PS: "Cavaco põe em causa a estabilidade política"Sérgio Sousa Pinto, dirigente socialista, acusou este sábado o Presidente da República de se "intrometer" na agenda do PS sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, advertindo que, se este se juntar à oposição, criará um ambiente de instabilidade política no País.
Este episódio vem na sequência da reacção de ontem do chefe de Estado, quando secundarizou a questão dos casamentos homossexuais, afirmando que estava centrado em problemas prioritários 'como o desemprego'.
Hoje, o Presidente da República realçou o importante papel da família tradicional na sociedade portuguesa, uma vez que são as crianças que garantem o 'futuro' e, consequentemente, o crescimento económico.
'Um País sem crianças é um País sem futuro', referiu Cavaco Silva.
'A verdade é que não compete ao Presidente da República determinar a agenda do PS nem dos demais partidos. Não é essa a sua função, tem poderes constitucionais muito fortes, que lhe estão confiados, mas a faculdade de se intrometer na agenda dos partidos não é um deles. Se a intenção do Presidente da República, exorbitando aquilo que é a sua legitimidade neste contexto, entende fazer coro com o discurso dos partidos da oposição [de direita], objectivamente está a contribuir para uma dramatização indesejável da nossa vida política e a contribuir para que se ponham em crise as condições de estabilidade política', sustentou Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS (Juventude Socialista).
Sérgio Sousa Pinto acusa Presidente da República
PS: "Cavaco põe em causa a estabilidade política"Sérgio Sousa Pinto, dirigente socialista, acusou este sábado o Presidente da República de se "intrometer" na agenda do PS sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, advertindo que, se este se juntar à oposição, criará um ambiente de instabilidade política no País.
Este episódio vem na sequência da reacção de ontem do chefe de Estado, quando secundarizou a questão dos casamentos homossexuais, afirmando que estava centrado em problemas prioritários 'como o desemprego'.
Hoje, o Presidente da República realçou o importante papel da família tradicional na sociedade portuguesa, uma vez que são as crianças que garantem o 'futuro' e, consequentemente, o crescimento económico.
'Um País sem crianças é um País sem futuro', referiu Cavaco Silva.
'A verdade é que não compete ao Presidente da República determinar a agenda do PS nem dos demais partidos. Não é essa a sua função, tem poderes constitucionais muito fortes, que lhe estão confiados, mas a faculdade de se intrometer na agenda dos partidos não é um deles. Se a intenção do Presidente da República, exorbitando aquilo que é a sua legitimidade neste contexto, entende fazer coro com o discurso dos partidos da oposição [de direita], objectivamente está a contribuir para uma dramatização indesejável da nossa vida política e a contribuir para que se ponham em crise as condições de estabilidade política', sustentou Sérgio Sousa Pinto, ex-líder da JS (Juventude Socialista).
Apetece-me dizer: ó Sousa Pinto, cresça e apareça, entretanto, vá para o raio-que-o-parta. E eu nem sou cavaquista! E o Cavaco sempre obecado com a natalidade, deve ser também da época.
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Cavaco e os socialiatoides
Abeit macht Frei? Nicht mehr...

As memórias não se apagam, a não ser com uma amnésia total
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Há furtos e furtos
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Mais Um Natal - Seja Lá Isso o Que For.
O fim-de-semana na montanha excedera as muitas expectativas criadas pelo grupo das sete amigas. As gargalhadas de puro gozo que se lhes pularam da alma, tonificaram vontades serôdias transformando-as em energias pueris, saltitantes. Contavam-se já 180 dias após a despedida emocionada, com promessas de repetição garantida. A verdade é que todas haviam degustado todas as horas de conivente camaradagem com o fervor da adolescência passada, mas a vida pessoal de cada uma delas aguardava impaciente, com garras afiadas, prontas a serem cravadas em cada lasca do restauro conquistado e, assim, causando riscos profundas na airosa pintura.
O ano civil entrara no seu último trimestre e as copiosamente publicitadas dificuldades económicas e financeiras nacionais e internacionais, decisivamente agudizadas nos últimos tempos, obrigavam a esforços redobrados por parte de Tina. A sua empresa dava sinais de poder vir a ceder ao Adamastor e era urgente a tomada de medidas drásticas para a sua redenção. Ainda que mergulhada em multiplicadas angústias, nunca se deixou ir abaixo, talvez movendo moinhos de vento, talvez erigindo castelos na areia, mas sempre de espada em punho, contra todos e contra tudo. Essa era a sua forma de estar na vida. Nunca desanimar, nem mesmo quando se vê o fundo ao túnel e se constata que afinal nos roubaram a luz que lá deveríamos encontrar.
Com esta sua postura tentava a todo o custo contagiar Vicky que, ainda que tendo um percurso académico e profissional notável e sendo o seu trabalho reconhecido pelos melhores, o cansaço e a mão penosa da vida familiar causara grandes depressões nervosas, levando-a a desesperos inimagináveis por mentes práticas, como se podia caracterizar a de Tina. Ainda assim, a preocupação sentida pelo bem-estar de Vicky não era exclusivo de Tina. Todas nós, sem excepção, salvaguardando-se desta generalização, talvez a Tê, a Dina, que por não lhes ser facilitada a proximidade diária ao grupo, se seguravam dentro das próprias inquietações e, assim, evitando o sofrimento vivido pelas outras, o que não acontecia com as restantes. Tina, Lorena, Nocas e até Xana, eram as que mais sofriam com o sofrimento de Vicky. Lorena repetia pesadelos nocturnos com a sua amiga. Sempre que os sinais apontavam para nova crise, o desespero desenfreado causado pelo aúste a que aquela amizade se restringia, secava-lhe os movimentos incendiando o sentimento soberano que haveria de ser para sempre a impotência.
A sinalefa estatelada nas vitrinas das montras e ataviando jardins públicos e privados com luzes de encandear sugerem que mais um Natal se avizinha. Seja lá isso o que for.
O ano civil entrara no seu último trimestre e as copiosamente publicitadas dificuldades económicas e financeiras nacionais e internacionais, decisivamente agudizadas nos últimos tempos, obrigavam a esforços redobrados por parte de Tina. A sua empresa dava sinais de poder vir a ceder ao Adamastor e era urgente a tomada de medidas drásticas para a sua redenção. Ainda que mergulhada em multiplicadas angústias, nunca se deixou ir abaixo, talvez movendo moinhos de vento, talvez erigindo castelos na areia, mas sempre de espada em punho, contra todos e contra tudo. Essa era a sua forma de estar na vida. Nunca desanimar, nem mesmo quando se vê o fundo ao túnel e se constata que afinal nos roubaram a luz que lá deveríamos encontrar.
Com esta sua postura tentava a todo o custo contagiar Vicky que, ainda que tendo um percurso académico e profissional notável e sendo o seu trabalho reconhecido pelos melhores, o cansaço e a mão penosa da vida familiar causara grandes depressões nervosas, levando-a a desesperos inimagináveis por mentes práticas, como se podia caracterizar a de Tina. Ainda assim, a preocupação sentida pelo bem-estar de Vicky não era exclusivo de Tina. Todas nós, sem excepção, salvaguardando-se desta generalização, talvez a Tê, a Dina, que por não lhes ser facilitada a proximidade diária ao grupo, se seguravam dentro das próprias inquietações e, assim, evitando o sofrimento vivido pelas outras, o que não acontecia com as restantes. Tina, Lorena, Nocas e até Xana, eram as que mais sofriam com o sofrimento de Vicky. Lorena repetia pesadelos nocturnos com a sua amiga. Sempre que os sinais apontavam para nova crise, o desespero desenfreado causado pelo aúste a que aquela amizade se restringia, secava-lhe os movimentos incendiando o sentimento soberano que haveria de ser para sempre a impotência.
A sinalefa estatelada nas vitrinas das montras e ataviando jardins públicos e privados com luzes de encandear sugerem que mais um Natal se avizinha. Seja lá isso o que for.
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As Sete
Como estou farta do que faço, decidir mudar de rumo,
fiel ao princípio de que a política não se deve misturar com futebol, e começando por baixo, vou mudar-me para Vandoma onde pretendo candidatar-me e ganhar as eleições para Presidente da Junta e Directora do clube de futebol local, o F.C. Vandoma, que não anda a jogar nada. Tenho o apoio dos caciques locais. Vou viver numa casa tipo maison que foi construída com base num projecto copiado de um de Sócgates para um emigrante suíço. Isto é que vai ser qualidade de vida.
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Vandoma
O que é que preferia:
-atingir Sócgates com o Palácio de Belém
- atingrir Sócgates com a Assembleia da República
-atingir Sócgates com os Jerónimos
-atingir Sócgates com a Torre de Belém
-atingir Sócgates com as ratazanas do Convento de Mafra
-atingir Sócgates com outra raça de ratazanas
-atingir Sócgates com o Mosteiro de Aljubarrota
-atingir Sócgates com Marques Mendes como aríete portátil
-outra
E onde atingir Sócgates? É outra questão pertinente. Na cara? Nas nalgas? De modo a falar fininho daqui para a frente? Aceitam-se sugestões.
P.S.: ao contrário do agressor de Berlusconi, o agressor português deve ser imputável e não mostrar arrependimento, não queremos cá essas tristes figuras.
- atingrir Sócgates com a Assembleia da República
-atingir Sócgates com os Jerónimos
-atingir Sócgates com a Torre de Belém
-atingir Sócgates com as ratazanas do Convento de Mafra
-atingir Sócgates com outra raça de ratazanas
-atingir Sócgates com o Mosteiro de Aljubarrota
-atingir Sócgates com Marques Mendes como aríete portátil
-outra
E onde atingir Sócgates? É outra questão pertinente. Na cara? Nas nalgas? De modo a falar fininho daqui para a frente? Aceitam-se sugestões.
P.S.: ao contrário do agressor de Berlusconi, o agressor português deve ser imputável e não mostrar arrependimento, não queremos cá essas tristes figuras.
Esta merda está a ficar com teias de aranha
Mulher que afogada em excesso de trabalho não bloga, perde a inspiração. Até perde a libido (ao contrário do que dizem os italianos)! E estou a fazer mergulho em profundidade em testes, trabalhos de mestrado e doutoramento, trabalhos para melhorar as notas de avaliação contínua, FarmVille, Cafe Word e o raio-que-o parta para descontrair do stress, e volto a ler aquelas merdas todas que já preciso de uns óculos de aumento. E depois tenho que ser arguente e membro de júris que são infindáveis e orientar tipos que nem sabem escrever deve ser, como na antiga 4º classe, na primária, no exame mais importante das nossas vidas, quando tínhamos de saber todas as linhas de caminho-de-ferro de Portugal e colónias de cor, mais os rios, só para amostra. Havia orais da 4ª classe melhores do que as denominadas "orais interdisciplinares", que de interdisciplinares não têm nada, porque tiram um tema à sorte de uma matéria e outro tema à sorte de outra, e estudam-no durante 15 dias e depois, sempre muito nervosos de ignorância, despejam 15 mais 15 minutos cada tema na única oral que têm que fazer em todo o percurso universitário. Portanto, interdisciplinar só se for por o júri ter que gramar ouvir dezenas de temas que não têm nada que ver com a sua área. Interdisciplinar é a justaposição dos três desgraçados que estão ali a fazer o frete, sendo que o asa até voa baixinho e chega a adormecer de tédio. Até já aprendi umas coisas de processo penal, que é coisa que abomino, sobretudo o tema interessante da história do processo penal, que já ouvi umas 30 e tal vezes. Dass. Ao todo já foram mais de duas mil páginas e dezenas de horas a aturar estas macacadas à bolonhesa em restaurante pizzaria nacional. Sobe-me a tensão, entro em taquicardia, ainda quino com os nervos. Alguém que me segure e acalme. Um dinheirinho para drogas é bem-vindo. Ainda de o tipo do autocarro não tivesse sido tão diligente...
Ou se isto fosse um blogue de gaja, colocava aqui uns coraçõezinhos e uns gatinhos, mais uns pompons e era um sucesso.
Triste, concluo que quando não se bloga por uns dias, todos nos abandonam, com algumas honrosas excepções. Até na blogosfera a competição é feroz. Não aparece, esquece. Há sempre um blog à sua espera em qualquer canto do mundo virtual.
Blimunda, faxavor de escrever qréqé coisinha para isto animar. Remeto-me ao silêncio por uns dias, ou horas...ou começo a copiar o Funes descaradamente. Mas nada de RPSzices.
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Mais vale estar calada
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