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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Le wild catte, le paint, le Marie Antoinette... Ah, l'amour!

Devo confessar, talvez por ser gajo, não entendo nada dessas paixões platónicas que às vezes atingem os seres humanos.

Chego a ter calafrios de cada vez que penso que poderei ficar verde, amarelo, azul, de travar a língua, de fazer telefonemas, visitas a uma pessoa que não tem hipótese de nutrir qualquer espécie de sentimento por mim e, pior do que isso, ficar tipo ceguinho, pasmado.

Vocês imaginem, desde que ando a pé já entortei não sei quantos candeeiros, placas e anúncios. Se me apaixono, com uma paixão dessas de verdade, ainda abalroo um camião e continuo tipo doninha, todo esmagado contra a caixa térmica, mi amor, mi amor.

Um dia apaixonei-me, saltei do sótão para ir com a tipa à discoteca. Ei! É perigoso, ok?! Podia ter-me matado e para nada, a tipa gostava mais de mim que eu dela, no fim, para me livrar da sua presença, até pedi a Deus que me ajudasse. Convenhamos que levei muito tempo a perceber isso, se tivesse percebido antes, tinha-a posto de joelhos no quintal e eu a mandar-lhe rosas de papel.

E daí ate não poria nada, porque é mais fashion, abancar o poeta apaixonado, consumido por duvidas, por sentimentos dilacerantes, a tristeza no olhar ... Ah l' amour.
Desisto, as coisas são o que são e é só isto. (Fim que é para o caso de não terem percebido esta ultima frase ok?)