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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Assim, de repente, os três momentos melhores da sua vida, é o desafio

Saphou

Gold: ele entrou no meu quarto, já não namorávamos (por culpa minha que carrego até hoje, ou da educação restrita com que me lavaram os miolos, recriminando-me e recriminando a minha mãe, em vez de sentir compaixão pela ignorância, minha e dela, esquecendo o ensinamento budista de que o passado não existe a não ser nos nossos pensamentos e emoções que o tornam presente vezes sem conta). Conversámos apenas. Tinha ido a Fátima e falou-me do que viu e sentiu. Disse que ali havia qualquer coisa de inexplicável, mas havia. A conversa durou ainda algum tempo. Quando saiu, uma energia única, sobrenatural, acho, ficou no meu quarto, sentia-me leve e com uma alegria indescritível, sem motivo aparente. Nunca voltei a sentir essa plenitude, assim, sem motivo. Deixei de ter dúvidas quanto à imortalidade do Ser.

Silver: Sentada com Lawrence, o filósofo, namorado das férias, nas escadas da Catedral de Schwäbisch Hall a ouvir o som de Bach ensaiado para o concerto do dia seguinte, em plena madrugada, numa noite quente de verão com o céu cheio de estrelas.

Bronze: Aquele beijo no meio de um riacho, que no Verão se atravessava por uma fila de pedras no caminho para casa, em noite de Agosto e lua cheia, depois de termos visto o filme Kaos, dos irmãos Taviani