Saphou
Gold: ele entrou no meu quarto, já não namorávamos (por culpa minha que carrego até hoje, ou da educação restrita com que me lavaram os miolos, recriminando-me e recriminando a minha mãe, em vez de sentir compaixão pela ignorância, minha e dela, esquecendo o ensinamento budista de que o passado não existe a não ser nos nossos pensamentos e emoções que o tornam presente vezes sem conta). Conversámos apenas. Tinha ido a Fátima e falou-me do que viu e sentiu. Disse que ali havia qualquer coisa de inexplicável, mas havia. A conversa durou ainda algum tempo. Quando saiu, uma energia única, sobrenatural, acho, ficou no meu quarto, sentia-me leve e com uma alegria indescritível, sem motivo aparente. Nunca voltei a sentir essa plenitude, assim, sem motivo. Deixei de ter dúvidas quanto à imortalidade do Ser.
Gold: ele entrou no meu quarto, já não namorávamos (por culpa minha que carrego até hoje, ou da educação restrita com que me lavaram os miolos, recriminando-me e recriminando a minha mãe, em vez de sentir compaixão pela ignorância, minha e dela, esquecendo o ensinamento budista de que o passado não existe a não ser nos nossos pensamentos e emoções que o tornam presente vezes sem conta). Conversámos apenas. Tinha ido a Fátima e falou-me do que viu e sentiu. Disse que ali havia qualquer coisa de inexplicável, mas havia. A conversa durou ainda algum tempo. Quando saiu, uma energia única, sobrenatural, acho, ficou no meu quarto, sentia-me leve e com uma alegria indescritível, sem motivo aparente. Nunca voltei a sentir essa plenitude, assim, sem motivo. Deixei de ter dúvidas quanto à imortalidade do Ser.
Silver: Sentada com Lawrence, o filósofo, namorado das férias, nas escadas da Catedral de Schwäbisch Hall a ouvir o som de Bach ensaiado para o concerto do dia seguinte, em plena madrugada, numa noite quente de verão com o céu cheio de estrelas.
Bronze: Aquele beijo no meio de um riacho, que no Verão se atravessava por uma fila de pedras no caminho para casa, em noite de Agosto e lua cheia, depois de termos visto o filme Kaos, dos irmãos Taviani
11 comentários:
Entao esse amor que nos dá plenitude, k nunca se eskece, k faz tudo cor de rosa, k a gente sente nao sei o ke de sobrenatural , existe de verdade mesmo? Ou seja será k não é uma cena aprendida nos filmes, é real, a sensação do voar, do alma gemea, existe? E se existe como é k sabemos, como é k o corpo e a mente se manisfestam?
Todos já sentimos isso, acho.
Mas o Gold, não era o amor por ele, era a energia que ele trazia com ele. E que encheu o espaço permanecendo mesmo depois dele sair.
Portanto a boa energia é melhor ke os outros 2 momentos.
Qt ao resto nao sei se toda a gente sentiu, por exemplo pensei k tava a falar de amor, de almas gemeas, kd verificou k ele lhe deixou toda essa vitalidade.
Eh pa tu nem permissao me das para pagar cometarios repetidos, entao apaga estes 2 faz favor
Essa energia tb se pode sentir quando há uma paixão tipo almas gémeas, arrebatadora, mas pode ser provocada por outras situações, pelo menos é a minha experiência reduzida.
Desculpa lá se limpei a casa antes de ti, foi sem querer. Perdona-me!
Fizeste bem, nao conseguia.
Sim. Acho ke sim. Desculpa, mas fico sempre curioso com os relatos :-))))) Nao me contenho.
Vou fazer o tacho é a minha vez hoje :-(
Já que ninguém mais se atravessa:
Gold => O homem disse-me: Gosto de ti.
Silver => ouvido num corredor: A (eu) é muito competente.
Bronze => um dos meus sobrinhos perguntou: - Tia, que achas?
Ora batatas, tenho mesmo de pensar na vida este fds.
Sobre o ouro que o barro transporta:
Talvez não deva haver lugar para culpas nem recriminações.
A mãe tentava fazer o melhor, a filha aceitava os seus ensinamentos da vida, e ele, talvez movido pelo fervilhar da vida que lhe percorria nas veias, não foi capaz de esperar...
Mas, talvez a energia que deixou tenha sido um presente que pôde ser consubstanciado porque, ainda naquela altura, os laços de amor estariam intactos, mesmo que as palavras tivessem dito o contrário e rompido a relação.
Talvez seja por isso mesmo que no catolecismo se diz que nada, nem ninguém, pode separar o que Deus uniu. Na verdade, o que de mais importante existe é o Amor, do qual a cerimónia do casamemto não devia se mais do que uma forma de celebração.
Talvez esse Gold tenha esperado muito tempo para sentir algo semelhante. E o barro que transporta lhe tenha tornado difícil o caminho.
Talvez a lembrança desse momento transcendente, esteja presente também hoje, tão nítido como então, no seu coração sem mágoas, mas com o doce sabor de ter realmente vivido o que é raro um homem e uma mulher experimentarem.
Pá saphou, eras burra ou quê? Porque é que não ficaste com o Gold, porque é que nunca foste atrás dele?
O denominador comum entre o Gold, o Silver e o Bronze é o mesmo: o amor
O amor é sentido como uma energia: a energia do amor. Não é só um estado fisiológico e mental, é também um estado energético.
Como diz o adágio, o amor move montanhas.
Como poderia mover montanhas se não fosse também uma forma de energia?
As montanhas podem também ser vistas como as nossas próprias imperfeições e prisões...
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