quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma constatação e uma interrogação

Constatação:
Saphou, depois de estudos estatísticos validados pelo INE, confirmou que o blogger português tem uma característica única: não bloga aos fins-de-semana, feriados e férias. Nessas alturas coloca música ou fotografias, ou qualquer merdice para encher. Blogger português que se preza também só bloga no horário de trabalho e no computador da entidade patronal. Acaba o trabalho fecha a tasca virtual. Amanhã é outro dia.
Interrogação:
Saphou desejaria saber o que é que leva a humanidade em geral e os amigos, mesmo os mais íntimos, em particular, a nunca devolver um livro que pedem emprestado. É um fenómeno inexplicável porque o comodatário pensa sempre, ouso dizer diariamente até, em devolver o livro cuja restituição já lhe foi pedida dezenas de vezes. Quer mesmo devolver, mas há sempre um impedimento de última hora, um esquecimento permanente que se aloja em algum canto recôndito do cérebro.
Nunca empreste um livro a quem lhe pedir, ofereça-lhe um quando puder, a menos que se queira livrar mesmo do livro em causa, por exemplo, os últimos do Saramago ou os daquela serigaita que se plagia a si própria e tem a mania que é escritora, ou até os do Noddi. Também pode aproveitar a ocasião e oferecer esses livros no Natal ao seu patrão ou outro inimigo de estimação qualquer, ou como partida de Carnaval, lá mais para Fevereiro.

16 comentários:

Blimunda disse...

Vou ali e venha já.

saphou disse...

BLIMUNDA, abre um café, já que vendeste a quinta!

Blimunda disse...

Não me apoquentes, mulher! E logo num post destes! Sua, sua sua...rcástica!

saphou disse...

pois, estás odida hoje!

saphou disse...

Eu estou com aramaguices.

Blimunda disse...

odida e al aga! o ajo ão eixou icar a ota a esinha e abeceira. ande abrão!

amos azer m oncurso de aramaguices? a er uem anha?

saphou disse...

amos. as u anhas.

Blimunda disse...

anho ada! um araças. stamos esmo assadinhas e odo oje! asss! odia ar-nos ara ior. ocorro rivada, ou ndoidar!

saphou disse...

o rivada á é oido, ão é o elhor ara ajudar.

mac disse...

Meninas, meninas... Respeito pela ortografia, mesmo que as teclas e as pressas desajudem.

Temos de remar contra certas marés, batatas, ou voltamos à idade negra.

mac disse...

E o privada não é doido, é só um espírito demasiado livre

mac disse...

In vino veritas, disseram-me. E eu acredito, prontes

mac disse...

Demasiado livre?!? E euzinha é que disse isto?
Privada, estou com os copos, as minhas desculpas!

MAIS VALE PREVENIR... disse...

Há que refrear o empréstimo de seja o que for, através de justificações "socialmente correctas":

AINDA NÃO ACABEI DE LER/OUVIR/VER -DEPOIS EMPRESTO, MAS NÃO É GRANDE COISA (e dão-se exemplos de partes fracas)

NÃO POSSO EMPRESTAR, PORQUE NÃO É MEU E TENHO QUE O DEVOLVER (OU O MEU FILHO TEM QUE DEVOLVER).

NÃO POSSO EMPRESTAR, PORQUE NÃO É MEU E TENHO QUE O DEVOLVER (OU O MEU FILHO TEM QUE DEVOLVER) - MAS OLHA QUE NÃO PRESTA PARA NADA, PELO QUE ESTOU CONSTATANDO.

NÃO POSSO EMPRESTAR, PORQUE NÃO É MEU E TENHO QUE O DEVOLVER (OU O MEU FILHO TEM QUE DEVOLVER) - MAS OLHA QUE NÃO PRESTA PARA NADA, PELO QUE ESTOU CONSTATANDO. Mas se queres ler mesmo, vai á livraria (ou alfarrbistas/bibliotecas públicas: x, y ou z).

Só empresto artefactos culturais a funes, rps, zekez - e a mais ninguém.
E se morrerem - estou metido em despesas, mas como são amigos sãozinhos...

SÓ SE EMPRESTA A BONS AMIGOS, E OS BONS AMIGOS NÃO PEDEM EMPRESTADO.

saphou disse...

Funes tem um livro meu que já é dele por usucapião! Segundo a versão dele, é meio livro. Não confiar em Funes! Quem avisa AR seu amigo é.

JÁ SE CÁ SABIA.. disse...

Funes, o-perde-livros.

Vi-me e desejei-me para reaver, um manual de philiosofia de Mons. Thiago Sibaldi, (que resolve todos os assuntos com definições, tais como Deus, anjos, diabos alma, etc etc).

O empréstimo foi "forçado" por mim.
Funes nada leu dele.
Não fez qualquer expressão esgazeado ao devolver-mo.

Comecei então um assádio semanal, que por vezes era diário.

Tantas vezes lhe chateei o toutiço (mais ou menos, 100 insistências ?), que lá devolveu.

Que eu não era pelo livro - era pela antiguidade e bela capa lombada de carneira (custou 100 escudos no bazar da cripta de cedofeita, onde se encontam móveis antigos, às vezes - estive pra comprar 2 confessionários, mas não me cabiam...)

Funes devolve.
Desesperadamente tarde, mas devolve - o fdp...