quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um conto à quarta-feira

Era noite e as estrelas brilhavam tão intensamente que às vezes pareciam luzinhas da árvore de Natal.
A Anabela tinha acabado de jantar e foi ler um pouco até que ouviu a sua mãe chamar:
- Filha vai lavar os dentes.
Quando ia pegar na escova de dentes abriu-se um buraco debaixo de si e caiu num barco no meio do mar.
Ela chorava, chorava e, passadas algumas horas, pensou em voz alta:
- Para quê chorar, não adianta de nada. Já sei o tenho que fazer. É a única solução, vou remar. Anabela remou e remou Até que chegou a uma ilha chamada Chamakumu.
Depois, foi arranjar alguns frutos para comer. Lá, havia muitos cocos e muitas bananas. Ela queria bananas, mas estavam em bananeiras muito altas, pelo que teve que ir aos coqueiros.
Tinha acabado de tirar o último coco, quando apareceu um grande lobo esfomeado. Quando chegou perto dela, parou a olhar e enroscou-se nas suas pernas como um gato.
Era um milagre! Parecia que os animais de lá gostavam dela. Passado algum tempo, todos os animais se aproximaram fazendo uma vénia. Anabela corou. Que estranho! Até as cobras e os crocodilos, que são tão ferozes estavam lá! O papagaio deu-lhe um mapa do tesouro, então, Anabela lá pôs toda a gente a procurar.
Todos foram ter ao mesmo sítio: o território dos gigantes! Os gigantes eram muito maus para os humanos e para os animais. Anabela lembrou-se das histórias que lia antes de ir dormir.
Quando viu o gigante, veio-lhe logo à cabeça a história do “mata-sete”. Aquele alfaiate que tinha morto sete moscas só de uma vez e o rei pensava que eram sete animais ferozes.
Então, ordenou-lhe que enfrentasse um gigante que andava a aterrorizar a aldeia e assim foi. A Anabela pediu ao pelicano, um caule de uma rosa para servir de fio, mas ele explicou-lhe que o caule serviria muito melhor de agulha. Deveria pedir o fio à aranha. Ela passou por baixo do gigante, subiu-lhe as pernas, espetou-lhe o caule da rosa no rabo e enrolou-o com o fio. Ele caiu no chão como uma bola redonda. Anabela e os animais foram até a casa dos gigantes. A casa, por dentro, parecia um castelo!
Todos seguiram um mapa e foram ter a uma arca. A arca era muito pesada, por isso, tiveram que a empurrar todos ao mesmo tempo. Por baixo tinha uma caixinha. Anabela abriu a caixa e tinha lá dentro um colar com um símbolo de dormir. Ela pôs o colar e, nesse preciso momento, começou a ouvir:
-Anabela, filha, acorda!
Era a sua mãe a chamar. Abriu os olhos muito lentamente e viu que tudo não tinha passado de um sonho. Foi uma grande aventura!
Quando foi lavar os dentes, sentiu um aperto no pescoço. Era o mesmo colar do seu sonho.
Isto é uma prova de que nos sonhos há sempre um bocadinho de realidade.

23 comentários:

Blimunda disse...

Mas que é isto? Ninguém diz nada? Vamos lá, digam em coro: Eu não sei mais que uma criança de 10 anos.

Blimunda disse...

Confesso que teve direito a uma vírgula ou outra a verde, que agora não se usa o vermelho.

Privada, o bacoco disse...

:-))))) Alta viagem, gostei do mata-sete e dos animais a fazer continencia.
Temos ke nos especializar, ou antes, arranjar tempo para começar a pôr estes surrealismos em video.

Mofina disse...

O que é um simbolo de dormir?

Olha lá, esta escrita é tua ou tb te roubaram a password?

Blimunda disse...

zzzzz - não me digas que uma dorminhoca como tu não save qual é o simbolo de dormir. Bem me parecia. Vá diz lá: sei menos que uma criança de 10 anos.

Se é minha? Hummm...acho que me roubaram a passaword também.

Bolas, eh pá! Nem tu consegues ver de quem é?

Blimunda disse...

Nem se atrevam a duvidar que a letra "v" se encontra mesmo ao lado da letra "b". Olhem lá para o teclado para confirmar, vá.

Mofina disse...

O nome Anebela é lindo :-)

Privada, o bacoco disse...

Os cocos eram de chocolate?
Sabes Bli ouvi dizer que a Mofina anda a escrever um conto sobre lambretas

Mofina disse...

POEMA DA AUTO-ESTRADA

Voando vai para a praia
Leonor na estrada preta
Vai na brasa de lambreta.

Leva calções de pirata,
Vermelho de alizarina
modelando a coxa fina
de impaciente nervura.
Como guache lustroso,
amarelo de indantreno
blusinha de terileno
desfraldada na cintura.

Fuge, fuge, Leonoreta.
Vai na brasa de lambreta.
Agarrada ao companheiro
na volu'pia da escapada
pincha no banco traseiro
em cada volta da estrada.
Grita de medo fingido,
que o receio nao e' com ela,
mas por amor e cautela
abraça-o pelo cintura.
Vai ditosa, e bem segura.

Blimunda disse...

Lambretas, Mofina? Agora deste para o negócio das 2 rodas, é? Aquele cenário é todo muito estranho mas não sei se os cocos seriam de chocolate. A autora do texto detesta tudo o que tenha chocolate.

privada disse...

:-)))))))))))))))))))

Ei ta a dar o Saramago.

Va Saphou perdoa-me, please

Blimunda disse...

Eu vi, mas já foi há pedaço. A Saphou hoje tá de turno.

privada disse...

Perdeu este momento estrondoso da Mofina. Espero k nao esteja irritada aki com o puto.
Entao a entrevista?
Andou a ler o blog do Funes, viste akela boca, para os criticos?! :-))))
Eh pa mas nao disse nada acerca de Caim ser muçulmano, mas marcado com uma estrela como os judeus, mas deu lhe inicio, compra o livro, a ver do ke fala Bli, compra

Blimunda disse...

Não vi, pá. Onde é que deu isso? Eu vi uma reportagem no Jrnal da Sic, mais nadaive que adormecer os putos. O que disse o homem de novo, que ainda nãi saibamos? Além de que Deus é mau e que ninguém o cala, esteja onde estiver e com que poderes tiver e isso.

saphou disse...

Gostei mesmo. mas tenho questões. Porque é que a jovem queria bananas e se ficou pelos cocos? Há algo de muito erótico nesta história, aparentemente dedicada às adolescentes. Está quase ao nível erótico do Capuchino vermelho, que é do pior.
Ainda por cima tudo em sonhos. Vou analisar melhor, para não dizer saramaguices. ;). Cheguei agora do turno. Vou fazer um post com o poema da mofina, com a devida licença.

privada disse...

Disse que a Srª Judite fizesse perguntas sobre a Igrja mas nao puesse em causa a sua nacionalidade, zangou-se, k pagava impostos aqui e como tal nao admitia esse tipo de comentario.

Disse ke em Espanha editaram um livro chamado Puta da Babilonia, que era o antigo nome da igreja e ninguem se manifestou, aki manifestam-se antes mesmo de ler o livro.

E isso k disseste

privada disse...

Oh Saphou meu amor, estou tao feliz por rever-te, ufa meu amor, que susto. Amo-te! So na tua ausencia percebi.

saphou disse...

E o erotismo do pelicano a espetar o rabo do gigante?

Blimunda disse...

:-))) Creio que a jovem (criança) imagina que os coqueiros são árvores mais baixas que as bananeiras. Mas Saphou, por quem sóis, eróticas não! Not yet!

Eu não te disse Privada?

privada disse...

Saphou fala comigo meu amor, buaaaaa vou ficar deprimido e depois ja sabes, fico arremelado para o tecto, as lagrimas a jorrarem me da face, buaaaaa, Bli tu bem ke podia intrevir em meu favor. Tu sabes o qt amo a Saphou!

privada disse...

Com um fio, porque o pau era para devolver :-)))))

saphou disse...

Privaaaddda, amore mio, aqueceste o jantar?

privada disse...

Hoje fiz tudo meu amor, a tua salada favorita, o queijo, o vinho, esperava apenas a tua chegada. Tens k trabalhar menos.

Boa noite meu amor, dorme bem.
Boa noite Bli