a cabeça pesada, dores no corpo, está prestes a rebentar....reminiscências de vidas passadas, vingança dos meus reais antepassados. Hoje eu seria monarca da linhagem dos Saphous, Dona Saphou III, a Patarata. Porquê, acham que estão melhor com o Presidente deste rectângulo republicano ingovernável regicida e com apêndices?
Retiro-me para a suite do Palácio do Freixo, incógnita. Longe da populaça e dos tipos que insistem em marchar para coisa nenhuma lá na mouraria, no 5 de Outubro.
5 comentários:
Na ultima visita ao Palacio levei o puto a ver o Dali, no dia seguinte foi para escola e desenhou as bruxas, mulheres que eram penis a voar em vassouras, quase lhe valeu uma expulsao, a educadora ficou a pensar que o puto via pornografia ou o raio, quase escandalizada.
Agora so voltarei ao Palacio se tiver 2 de uma sorte, ou da euro, ou a do convite, levas-me contigo Saphou?
Eu também a última vez que lá tinha ido foi para ver o Dali. Fascinada pelas obras, embora a maior parte menores, mas são sempre maiores, e expostas em espaços excessivamente pequenos para a grandeza de muitas peças, nomeadamente esculturas.
Levei o adolescente que protestou o tempo todo contra o Dali e restanntes pintores que fazem uns rabiscos e recebem um dinheirão. Apreteceu-me dar-llhe um murro ou uma paulada. Mas nós, os Saphous, somos gente civilizada que não trata mal nem mesmo tipos na idade do armário. Ficamos antes com úlceras, implodimos.
Hoje estou bem, aqui na suite. A familória ficou em casa. Aparece. Estás convidado.
Podemos beber champanhe e comer trufas. Os brioches acabaram.
Quem me dera, os dois a beber champanhe, um belo som, conversas sobre armarios, mas Saphou se assim fosse seria a ultima das nossas conversas um Adeus, temos que começar nossas tertulias com humildade, tenho que recusar, em nome da duraçao e do percurso. Fico por aqui, mas nao esquecerei tao honrado convite, do qual nao sou digno, minha Deusa.
Era só para uma conversa com a realeza, o convite. Conversa e uns aperitivos. Não me venha com segundas intenções. A linhagem Saphou é muito casta. Saphou I, inclusive, tem o cognome, a Tapadinha.
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