segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para ti Saphou

Ontem, quando tudo dormia
E o vento, com suspiros indecisos,
Pelas vielas mal corria,
Nenhum repouso me dava o travesseiro,
Nem a papoula, nem o que de resto
Da sono profundo - a consciência tranquila.

Expulsei por fim da ideia o sono
E corri para a praia. (...)

Uma hora, talvez mesmo duas,
Ou foi um ano? - Então de súbito,
Espírito e pensamentos mergulharam
Numa eterna monotonia,
E um abismo sem limites
Se abriu: - e tudo acabou!

Nada aconteceu! Dormimos, dormimos
Todos, ai, tão bem, tão bem.
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E agora resolvei-me o enigma que esta palavra encobre:
"A mulher inventa, quando o homem descobre"

F.N.

5 comentários:

Blimunda disse...

F.N. são iniciais do nome do autor do poema ou da charada?

A mulher inventa quando o homem descobre, é? E o contrário não é verdadeiro?

privada disse...

a mulher é criativa, o homem é practico, mas nao sei, essa nao decifro bem, axo ate k é uma bacorada, kd terminar de ler o "kd Nietzsche chorou", talves possa dar melhor resposta.

só keria mostrar a Saphou k enfim mts filosofos pensam e escreveram coisas k ela escreve, msm os mais incomuns e insurrectos, lembraste dakele texto do mar e da solidao, pois bem este foi escrito nos tempos antigos e nota-se a semelhança, creio eu

privada disse...

Ah e vem dai tbm o vaso das papoilas e outras cenas.

Mas merda porke, porke ke as pessoas pensam k sou estupido e nao entendem os meus 3 e 4º sentidos. ahhhhhhhhhhh

Blimunda disse...

A culpa disto tudo é da insidiosa e pacóvia bebedeira de modernice que anda a confundir-nos o sistema circulatório das ideias e a intoxicar de novos enganos os miolos da Lusitânia!

privada disse...

:-))))))) bahhhh boa!