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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para ti Saphou

Ontem, quando tudo dormia
E o vento, com suspiros indecisos,
Pelas vielas mal corria,
Nenhum repouso me dava o travesseiro,
Nem a papoula, nem o que de resto
Da sono profundo - a consciência tranquila.

Expulsei por fim da ideia o sono
E corri para a praia. (...)

Uma hora, talvez mesmo duas,
Ou foi um ano? - Então de súbito,
Espírito e pensamentos mergulharam
Numa eterna monotonia,
E um abismo sem limites
Se abriu: - e tudo acabou!

Nada aconteceu! Dormimos, dormimos
Todos, ai, tão bem, tão bem.
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E agora resolvei-me o enigma que esta palavra encobre:
"A mulher inventa, quando o homem descobre"

F.N.